SÃO PAULO – “Nesta primavera mais de 2 milhões de estudantes em todo os Estados Unidos estão fazendo algo que eu nunca fiz. Eles estão se formando na faculdade”, escreveu Bill Gates em seu blog.
Com uma fortuna de US$ 84,8 bilhões, de acordo com o ranking da Bloomberg, o homem mais rico do mundo deixou os cursos de Matemática e Direito de Harvard, em 1973, para fundar a Microsoft. No entanto, ele não recomenda que as pessoas sigam os seus passos. “Apesar de eu ter saído da faculdade e ter sorte de prosseguir uma carreira em software, obter um diploma é um caminho muito mais seguro para o sucesso”, afirma.Segundo o executivo, os graduados são mais propensos a encontrar um trabalho gratificante, ganhar maiores salários e até mesmo viver vidas mais saudáveis do que aqueles que não têm um diploma.
Ele ainda destaca que os Estados Unidos estão passando por uma falta de universitários, sendo que em 2025, dois terços de todos os postos de trabalho necessitarão de educação além do ensino médio. No entanto, o país deverá enfrentar um déficit de 11 milhões de trabalhadores qualificados para preencher esses postos nos próximos 10 anos. “O problema não é que as pessoas não estão entrando na faculdade. O problema é que elas não estão se formando”.
Apesar de Gates tentar incentivar os estudos, os exemplos não são bons, já que ele não foi o único bilionário que largou a faculdade. O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e o da Apple, Steve Jobs, são outros exemplos de pessoas que deixaram de lado cursos em universidades renomadas para ganhar dinheiro.
O co-fundador do PayPal, Peter Thiel, até defende que os estudantes larguem os estudos, afirmando que o ensino superior deforma a maneira como as pessoas pensam e são apenas uma perda de tempo para estudantes que poderiam estar ganhando dinheiro construindo grandes empresas.
Por outro lado, também existem exemplos de empreendedores que viram as portas do sucesso se abrirem na faculdade. Os fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, criaram a empresa enquanto estavam fazendo Doutorado na Universidade de Stanford.
InfoMoney
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