O Tempo
PUBLICADO EM 07/01/16 - 04h00
Arquiteto belga pretende utilizar rejeitos das águas e impressão 3D para criar vilas sustentáveis
Garrafas PET, vasilhames, embalagens e tantos outros lixos plásticos estão se acumulando nos oceanos – chegando a uma estimativa de 8 milhões de toneladas de rejeitos plásticos por ano. Agora imagine uma ideia inovadora que pretende transformar esse material para criar cidades submarinas autossuficientes, sem impacto ambiental e ainda com o Rio de Janeiro como cenário futurístico de apresentação dessa proposta.
A idealização é do arquiteto belga Vicent Callebaut. Segundo informações da rede britânica BBC, as ecovilas teriam o custo estimado de € 2.000 por metro quadrado. Os gastos totais ficariam em cerca de R$ 11 bilhões para que o chamado “Aequorea” vire realidade.
Tecnologia. O arquiteto fez seu projeto inspirado em águas-vivas, dando forma às construções que seriam produzidas com impressão 3D. O material usado para isso seria o “algoplast”, que poderia ser obtido por meio da mistura do plástico encontrado na Grande Porção de Lixo do Pacífico – área de milhares de km² coberta por resíduos – e algas.
Cerca de 20 mil pessoas poderiam ser abrigadas nessas construções, que nem mesmo eletricidade necessitariam, uma vez que usaria a bioluminescência natural de organismos marinhos. A área também poderá contar com laboratórios, escritórios, hotéis, escolas, locais para a prática de esportes, entre outros.
A idealização é do arquiteto belga Vicent Callebaut. Segundo informações da rede britânica BBC, as ecovilas teriam o custo estimado de € 2.000 por metro quadrado. Os gastos totais ficariam em cerca de R$ 11 bilhões para que o chamado “Aequorea” vire realidade.
Tecnologia. O arquiteto fez seu projeto inspirado em águas-vivas, dando forma às construções que seriam produzidas com impressão 3D. O material usado para isso seria o “algoplast”, que poderia ser obtido por meio da mistura do plástico encontrado na Grande Porção de Lixo do Pacífico – área de milhares de km² coberta por resíduos – e algas.
Cerca de 20 mil pessoas poderiam ser abrigadas nessas construções, que nem mesmo eletricidade necessitariam, uma vez que usaria a bioluminescência natural de organismos marinhos. A área também poderá contar com laboratórios, escritórios, hotéis, escolas, locais para a prática de esportes, entre outros.
Estudiosa faz alerta sobre contaminação
Washington, EUA. O volume de dejetos existente em todos os oceanos revela somente uma parte do problema, porque, das 8 milhões de toneladas, só 245 mil flutuam nas águas, afirma um estudo publicado no ano passado.
Para Jenna Jambeck, professora de engenharia ambiental da Universidade da Geórgia, sem uma mudança real, o efeito acumulado dessa contaminação vai encher os oceanos com 115 milhões de toneladas de plástico de hoje até 2025.
Washington, EUA. O volume de dejetos existente em todos os oceanos revela somente uma parte do problema, porque, das 8 milhões de toneladas, só 245 mil flutuam nas águas, afirma um estudo publicado no ano passado.
Para Jenna Jambeck, professora de engenharia ambiental da Universidade da Geórgia, sem uma mudança real, o efeito acumulado dessa contaminação vai encher os oceanos com 115 milhões de toneladas de plástico de hoje até 2025.
O Tempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário