Ao longo da minha vida, fiz, graças a Deus, muitos amigos, convivi sempre com figuras muito especiais e lamento o fato de muitos já não estarem mais por aqui.
Duvalzinho, era um desses amigos.
Amigos não tem defeitos, tínhamos uma amizade baseada na mútua admiração e na cumplicidade.
A sinceridade era uma das qualidades que mais admirava nele, não mandava recado e, quando estava aborrecido ou não gostava de algo, falava na hora e na cara o seu descontentamento, não falava pelas costas.
Era uma pessoa de muita personalidade, muito carisma e, genial em sua simplicidade, com opiniões sempre claras e objetivas.
Se Elton John “era a voz” da época, Duvalzinho “era a dança".
Gostava de ir a bons bailes e de dançar, era um verdadeiro pé de valsa.
Nos bailes era comum vê-lo numa mesa rodeado de amigos.
Com muito traquejo social, era uma pessoa que comunicava muito bem, sempre solícito e com um bom papo, educado, gentil e sempre disposto a dividir sua experiência com os mais jovens.
De memória privilegiada e facilidade de expressar, tinha um profundo conhecimento na arte de viver bem, o que não nos fazia imaginar, que por trás daquela voz, havia uma pessoa tão especial.
Com toda sua simplicidade, nos ensinava todos os dias; com experiências, gestos, palavras, sorrisos, companheirismo, sabedoria, solidariedade, principalmente com exemplos.
Por ter convivido com o público durante anos, já que era grande comerciante e dono de loja, sempre dizia que conhecia as pessoas no primeiro olhar.
Pressentia quando a pessoa não era de boa índole, pessoa do bem.
Eu tive a sorte de poder conviver com ele e, tirar proveitos desses ensinamentos.
O apelido de "Mestre", dado a ele por mim, lhe caía como uma luva.
Nas festas de aniversário do Prata, era comum vê-lo aproximar de pessoas que não via há muitos anos(pratianos ausentes), desejar boas vindas a cidade e oferecer os préstimos.
Não era pessoa de guardar todo o dinheiro que ganhava, criou a família com muita fartura e conforto, "mão aberta", não podia ver uma pessoa em má situação, rapidamente se prontificava para ajudar.
Duvalzinho, tinha uma maneira franciscana de enxergar e levar a vida.
Foi o que deu o primeiro passo na caminhada do carnaval do Prata, onde fundou o "bloco do sujo batendo na lata", foi o precursor do carnaval.
Em vida, sua trajetória se confunde com a história do carnaval, pois sabia gostar de festas.
Sua cultura geral aliada a uma boa conversa, lhe garantia, ser admirado por todos.
Esse foi o grande e querido amigo da vida toda, esse sim, foi o cara que gostava muito de um bom baile, uma boa festa e uma boa proza.
"Abrir mão da vida para fazer o que gosta", era seu lema.
Pelo grande traquejo social que possuía, deixou um grande legado a sociedade pratiana.
Enquanto viveu, teve uma boa qualidade de vida e soube ser gentleman.
Duvalzinho, foi um exemplo de cavalheirismo no Prata.
Cristóvão Martins Torres
Amigos não tem defeitos, tínhamos uma amizade baseada na mútua admiração e na cumplicidade.
A sinceridade era uma das qualidades que mais admirava nele, não mandava recado e, quando estava aborrecido ou não gostava de algo, falava na hora e na cara o seu descontentamento, não falava pelas costas.
Era uma pessoa de muita personalidade, muito carisma e, genial em sua simplicidade, com opiniões sempre claras e objetivas.
Se Elton John “era a voz” da época, Duvalzinho “era a dança".
Gostava de ir a bons bailes e de dançar, era um verdadeiro pé de valsa.
Nos bailes era comum vê-lo numa mesa rodeado de amigos.
Com muito traquejo social, era uma pessoa que comunicava muito bem, sempre solícito e com um bom papo, educado, gentil e sempre disposto a dividir sua experiência com os mais jovens.
De memória privilegiada e facilidade de expressar, tinha um profundo conhecimento na arte de viver bem, o que não nos fazia imaginar, que por trás daquela voz, havia uma pessoa tão especial.
Com toda sua simplicidade, nos ensinava todos os dias; com experiências, gestos, palavras, sorrisos, companheirismo, sabedoria, solidariedade, principalmente com exemplos.
Por ter convivido com o público durante anos, já que era grande comerciante e dono de loja, sempre dizia que conhecia as pessoas no primeiro olhar.
Pressentia quando a pessoa não era de boa índole, pessoa do bem.
Eu tive a sorte de poder conviver com ele e, tirar proveitos desses ensinamentos.
O apelido de "Mestre", dado a ele por mim, lhe caía como uma luva.
Nas festas de aniversário do Prata, era comum vê-lo aproximar de pessoas que não via há muitos anos(pratianos ausentes), desejar boas vindas a cidade e oferecer os préstimos.
Não era pessoa de guardar todo o dinheiro que ganhava, criou a família com muita fartura e conforto, "mão aberta", não podia ver uma pessoa em má situação, rapidamente se prontificava para ajudar.
Duvalzinho, tinha uma maneira franciscana de enxergar e levar a vida.
Foi o que deu o primeiro passo na caminhada do carnaval do Prata, onde fundou o "bloco do sujo batendo na lata", foi o precursor do carnaval.
Em vida, sua trajetória se confunde com a história do carnaval, pois sabia gostar de festas.
Sua cultura geral aliada a uma boa conversa, lhe garantia, ser admirado por todos.
Esse foi o grande e querido amigo da vida toda, esse sim, foi o cara que gostava muito de um bom baile, uma boa festa e uma boa proza.
"Abrir mão da vida para fazer o que gosta", era seu lema.
Pelo grande traquejo social que possuía, deixou um grande legado a sociedade pratiana.
Enquanto viveu, teve uma boa qualidade de vida e soube ser gentleman.
Duvalzinho, foi um exemplo de cavalheirismo no Prata.
Cristóvão Martins Torres
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