Stilingue revela os principais temas discutidos na internet sobre as Olimpíadas
As mulheres foram mais ativas nas redes sociais, e comentaram principalmente sobre vôlei, skate e futebol;
Quantidade de posts sobre o desempenho das mulheres nas Olimpíadas (mais de 180 mil) foi 57% maior do que a respeito da participação dos homens;
A cerimônia de abertura e as medalhas conquistadas por Rayssa Leal e Ítalo Ferreira resultaram nos maiores picos de publicações;
Surfe e skate tiveram 150 mil posts a mais do que a média diária de publicações;
As disputas realizadas de madrugada foram as que geraram mais publicações;
Saúde mental foi tema de 23 mil publicações - 22% delas citaram Simone Biles.
São Paulo, 17 de agosto de 2021 - As Olimpíadas 2020 foram um dos temas mais comentados durante os meses de julho e agosto e gerou discussões que foram além das medalhas, desde a saúde mental no esporte até histórias de superação. E, para entender melhor essas interações, a Stilingue realizou uma análise integrada de 3,2 milhões de dados coletados via Social Listening sobre o que foi falado entre 1º de julho e 9 de agosto sobre a Tokyo 2020. As publicações, feitas por 924 mil usuários distintos, tiveram um alcance potencial de 1,4 bilhão de pessoas.
A maioria das postagens foi feita por mulheres (50%), seguidas pelos homens (49%) e organizações (1%). O Twitter foi o canal onde mais se discutiu as Olimpíadas (86%), ficando à frente de portais de notícias (5,6%), Facebook (4,9%) e Instagram (1,7%).
Entre as mulheres, as principais modalidades comentadas foram vôlei (49 mil), skate (41 mil) e futebol (15 mil). Os homens também falaram mais sobre esses esportes, mas postaram mais a respeito de skate (47 mil menções), seguido do vôlei (43 mil) e futebol (29 mil). Já as organizações focaram mais no atletismo (37 mil), seguido de futebol e vôlei (28 mil menções cada).
Confira os principais insights do levantamento da Stilingue:
Comentar na madrugada não foi problema
Pode-se dizer que as Olimpíadas tiraram o sono dos internautas, já que as disputas que aconteceram de madrugada resultaram em mais publicações do que aquelas realizadas pela manhã. Inclusive, foi entre a meia noite e 1h que se registrou o pico de 534 mil postagens sobre os Jogos Olímpicos.
A cerimônia de abertura teve um volume 67% maior de menções do que a de encerramento e foi o primeiro pico de publicações. As medalhas conquistadas por Rayssa Leal e Ítalo Ferreira fecharam o pódio dos maiores registros de posts. Não por acaso, skate e surfe tiveram 150 mil postagens a mais do que a média diária.
As mulheres como protagonistas da Tokyo 2020
As publicações sobre a participação feminina nas Olimpíadas de Tóquio foram um dos grandes destaques desta edição. Entre os dias 11 de julho e 9 de agosto foram registradas mais de 180 mil posts sobre o tema, 57% a mais do que a respeito do desempenho dos homens.
O vôlei foi o esporte mais comentado pelas mulheres nas redes sociais (28%), seguido por futebol (21%), skate (14%), vôlei de praia, tênis, judô e boxe (todos com 6%), surfe (5%), handebol e ginástica artística (4%). As modalidades levaram a discussões sobre orgulho, superação, garra e saúde mental.
Saúde mental em foco
As Olimpíadas 2020 foram marcadas pela atenção à saúde mental. Nas redes sociais, 23 mil posts abordaram o tema, sendo 53% feitos por mulheres, 33% por homens e 14% por organizações. “Depressão” (25%) e “ansiedade” (23%) foram os termos mais presentes quando se falou a respeito.
A decisão da ginasta americana Simone Biles de não competir em algumas provas devido à pressão psicológica chamou a atenção dos internautas. Os posts sobre ela foram os que mais repercutiram, representando 22% das publicações sobre o tema “saúde mental”.
E, se na cerimônia de abertura o termo “ansiedade” era comum - até pela associação do tema à tenista japonesa Naomi Osaka-, durante o torneio os usuários lembraram da “depressão” superada pelo nadador Bruno Fratus para treinar e conquistar a medalha de bronze, e também comentaram sobre os relatos de que a jogadora Tandara, da seleção brasileira de vôlei (que testou positivo no exame antidoping), estava superando a depressão.
As marcas mais comentadas e as que mais publicaram
Nas mais de 27 mil publicações sobre marcas durante os Jogos Olímpicos, foram identificados quatro picos de menções. Por ter sido a patrocinadora do uniforme da delegação brasileira durante a cerimônia de abertura, a Havaianas teve lugar de destaque até pelo uso da hashtag #OUniformeDoBrasil (marca representou 33,7% do total de menções). A Nike (20,7% das menções) foi pico em dois momentos: devido ao tênis que Rayssa Leal usou na conquista da prata do skate street - o modelo ainda não está à venda no Brasil e os usuários manifestaram desejo em adquiri-lo; e pela polêmica com a Peak (8,8% de menções entre as marcas), patrocinadora do uniforme do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), durante a celebração da medalha de ouro no futebol masculino. Os jogadores subiram ao pódio sem o casaco da Peak e usaram o uniforme de jogo, produzido pela Nike, o que causou atrito com a Confederação Brasileira de Futebol.
A reclamação do judoca português Jorge Fonseca após sua medalha de bronze sobre a recusa de patrocínio de Puma e Adidas também repercutiu bastante, estando entre os picos de menções (fazendo com que a Adidas aparecesse entre as 10 marcas mais faladas, com 3,9%). Entre as demais marcas patrocinadoras mais mencionadas estiveram ainda a Netflix (9,8%) - associada aos comerciais na Globo -; XP (7,9%) - pelo patrocínio ao time de judô do Brasil -; Coca-Cola (4,7%) - ligada ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e ao vôlei -; Apple (4,3%) - pelos iPhone e Airpods aparentemente usados pelos skatistas -; Toyota (3,6%) - patrocinadora do COI que desistiu de veicular anúncios durante os Jogos -; e Visa (2,8%) - Rayssa Leal estava entre as atletas que disputaram o Visa Award, prêmio internacional de valores olímpicos.
Com base no ranking AAA da Stilingue, que considera os critérios de atratividade, afinidade com a pesquisa e o alcance do influenciador para mensurar o Grau de Influência do Usuário, também foi possível determinar as marcas que mais influenciaram com suas publicações sobre as Olimpíadas. TIM Brasil, OLX Brasil, TIM, Risqué, Havaianas, Terra, Coca-Cola Brasil, Mercado Livre, Allianz Brasil e Panasonic Brasil foram os perfis que se destacaram. E analisando os perfis pessoais, Neymar foi o de maior alcance, enquanto o perfil de entretenimento Hugo Gloss mostrou maior atratividade e afinidade, ficando em primeiro lugar no ranking de influenciadores.
As modalidades que mais chamaram a atenção
Quando se trata de Olimpíadas, é claro que as modalidades estão entre as principais temáticas discutidas. Foram mais de 711 mil publicações com menção a algum esporte, totalizando 27% das conversas sobre os Jogos Olímpicos. Vôlei, skate, futebol e atletismo foram as mais citadas e representaram 54% de todas as menções aos esportes.
Nas 67 mil publicações sobre o vôlei, as mulheres foram as que mais postaram (49%), à frente dos homens (40%) e organizações (10%). Os temas mais destacados foram a campanha invicta do time feminino na primeira fase da competição e o quarto lugar do time masculino.
Já no futebol, metade das 57 mil publicações foram feitas por homens, enquanto as mulheres foram responsáveis por 33% delas e as organizações por 16%. O gol de Andressa Alves foi um dos destaques do futebol feminino, enquanto o gol do título da seleção masculina marcado por Malcom e o ouro foram os temas que chamaram mais atenção do lado do time dos homens.
Entre os esportes estreantes nas Olimpíadas, o skate foi um dos mais comentados. Foram 154 mil publicações sobre ele, feitas por 83 mil perfis únicos. A maioria foi feita por homens (50%), seguidos por mulheres (45%) e organizações (5%). Rayssa Leal foi responsável por 17% das menções à modalidade, seguida por Kelvin Hoefler (13%) e Pedro Barros (5%). Em termos gerais, 38% das postagens foram consideradas positivas, 33% foram neutras e 29% negativas.
Conquistas e protagonistas
No melhor desempenho da história do Brasil em Olimpíadas, não poderiam deixar de faltar publicações sobre as medalhas conquistadas. Foram 293 mil posts, sendo 204 mil sobre as de ouro, 89 mil a respeito das de prata, e 80 mil sobre as de bronze. As vitórias do surfista Ítalo Ferreira, da nadadora Ana Marcela, da dupla de velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze, e da seleção masculina de futebol, foram responsáveis pelos maiores picos de postagens.
O jogador de vôlei Douglas Souza foi um dos destaques dos Jogos Olímpicos. Além de ter ficado conhecido por publicar a respeito de tudo o que acontecia durante o torneio, seus posts fizeram com que os usuários publicassem 25 mil publicações a respeito do atleta. Os dois principais picos de menções foram sobre a repercussão da cama anti-sexo (1,9 mil) e sobre o seu desempenho no jogo contra a Tunísia, que rendeu 5,9 mil posts. Além disso, a imagem de uma biomédica que foi comparada a Douglas viralizou nas redes sociais, atingindo 36 mil curtidas.
E não foram só os brasileiros que viraram tema de conversa. O nadador britânico Tom Daley teve mil posts sobre ele; o ouro que conquistou em Tóquio ficou em segundo plano em relação ao seu hábito de tricotar. A bolsa de tricô que ele fez para sua medalha motivou um dos picos de publicações sobre o atleta.
Sobre a Stilingue
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