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Ouro Preto
23 de setembro de 2021O escritor e dramaturgo Julliano Mendes lança textos dramáticos e reivindica a leitura como forma de democratizar a dramaturgia contemporânea brasileira. O lançamento acontece no dia 28 de setembro e estará disponível para download gratuito. Textos percorrem vinte anos de trabalho dedicados às artes cênicas.
O escritor e dramaturgo Julliano Mendes lança, no próximo dia 28 de setembro, dez textos dramáticos de sua autoria. A publicação das obras foi viabilizada por meio da Lei Aldir Blanc, através da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo de Minas Gerais, e podem ser acessadas gratuitamente pelo endereço eletrônico jullianomendes.com
Não é fácil rotular o trabalho de um autor que publica, de uma só vez, dez textos dramáticos, parte deles nunca encenado. O que resumiria a obra de Julliano Mendes é, de um lado, a necessidade de produzir um pensamento complexo, sem modismos, sobre a dramaturgia brasileira contemporânea, e, do outro, a obsessão pela escrita, a partir da crença em um teatro que foi feito para ser lido, ou, como diz o dramaturgo, “um teatro que aposta na dramaturgia como literatura”.
As obras transitam por distintas temporalidades, já que, para além da ideia de incorporar temáticas influenciadas por atmosferas sociais, políticas e estéticas do presente, elas têm também a ambição de revisitar temas consolidados pela cultura mundial pelas lentes do contemporâneo, ajudando a compreender as sociedades atuais e fornecendo pontos de vista para as futuras gerações.
Julliano Mendes
É um escritor e dramaturgo ouro-pretano. Até em suas outras áreas de atuação - teatro, produção audiovisual, música, performance - a escrita se afirma como norte, como guia. É Bacharel em Direção Teatral pelo departamento de artes cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto, e Mestre em Estudos da Linguagem, pelo departamento de letras da mesma instituição. Fundador do Grupo Resid(ê)ncia, de Ouro Preto, escreveu e dirigiu eventos e oito espetáculos de teatro que primavam pelo desenvolvimento de novas dramaturgias e pela fusão do teatro com outras linguagens artísticas. Dentre os quais destacam-se “Rato do Subsolo ou o ódio impotente”, de 2009, inspirado em “Memórias do Subsolo”, de Fiodor Dostoeivski, “Amores e Dores no País das Flores”, de 2015, “O Queijo - Uma Comédia Sórdida” e “O Grande Governador da Ilha dos Largatos”, 2019, montada pela Orquestra Ouro Preto. Idealizou e produziu o Festival Para Gostar de Teatro, que neste ano realizou sua primeira edição on-line, com a participação de grandes nomes da dramaturgia mineira e nacional, como Rita Clemente, Larissa Bracher e Lirinha.
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