Colaboradores do Hospital de Clínicas do Ingá aprendem Libras para melhorar atendimento a surdos Iniciativa faz parte do projeto PlaneTree de responsabilidade e inclusão social
Os obstáculos para as pessoas surdas vão desde ouvir o painel da recepção até a descrição dos sintomas e comunicação com o médico. Pensando nisso, o Hospital de Clínicas do Ingá acaba de implementar o curso de libras para seus colaboradores como parte do Projeto de Aceleração do Projeto PlaneTree, que coloca o atendimento humanizado em primeiro lugar e a inclusão e responsabilidade social perante seus pacientes.
"Esse cuidado do HCI com as pessoas surdas é de suma importância, pois a libras é o principal recurso de comunicação com eles, do contrário, o atendimento se torna difícil e muitas vezes os surdos, não conseguem os diagnósticos e as orientações necessárias", comenta a assistente social Suellen Guimarães, pós-Graduada e bilíngue em libras que vai ministrar o curso para os colaboradores.
As equipes serão preparadas durante seis meses com o principal objetivo de aproximar pessoas surdas e ouvintes e conectá-las à sociedade como um todo. Dessa forma, os colaboradores irão aprender o vocabulário e a contextualização em libras obtendo assim total capacidade de interpretar, compreender e reproduzir a língua de sinais.
“Acreditando na inclusão e na adversidade, principalmente dentro das unidades de saúde eu percebo a necessidade de qualificar os colaboradores na Língua Brasileira de Sinais (Libras) para obter uma comunicação eficaz com seus pacientes, familiares e funcionários”, explica Suellen, complementando que as libras representam uma modalidade linguística que visa à interação intercultural entre surdos e ouvintes.
Metodologia do curso de Libras do HCI O curso de libras dentro do Hospital de Clínicas do Ingá será abordado através de uma pedagogia visual, cujo foco está no aprendizado da comunicação humanizada para o paciente e/ou profissional surdo. Suellen explica que a cada encontro será realizada uma avaliação como forma de proporcionar um feedback aos alunos para que possam expor seus sentimentos e resoluções práticas sobre as atividades propostas.
Entre o extenso conteúdo programático destaque para: apresentação, lei de libras, pronomes pessoais e saudação; alfabeto manual, números e classificador; cores, alimentação e sentimentos; meios de comunicação e redes sociais; profissão, ambientes de trabalho e sinais hospitalares; verbos variados, intensificador e classificador de mãos entre outros temas pertinentes.
“Ao incluirmos esse quesito dentro do currículo do colaborador, desenvolvemos competências e habilidades dentro de um projeto que evidencia saberes interligados à realidade da comunicação entre surdos e ouvintes na sociedade. Essa organização curricular prima ainda pelo respeito mútuo, quesito indispensável quando se pensa na inclusão social”, finaliza Suellen.
Sobre o Hospital de Clínicas do Ingá O Hospital de Clínicas do Ingá foi fundado em 1968 e representa uma potência na área médica no Estado do Rio de Janeiro e desde o último ano vem expandindo as suas áreas de atuação em tecnologia, inovação, capacitação e humanização. Possui um total de 180 leitos, com 24 leitos novos de acomodação, recém-inaugurados e luxuosos, 80 leitos de Unidade de Terapia Intensiva, sendo 10 leitos de unidade coronariana.
Com infraestrutura de ponta, o HCI é um grande complexo hospitalar contando com um prédio de sete andares e anexos dentro de uma área total que abrange 4.866,15 m². Dispõe de duas emergências distintas, uma delas voltada para o atendimento de pacientes com síndromes respiratórias (suspeita da Covid-19), com 22 leitos de UTI. A outra é direcionada a pacientes sem suspeita da Covid-19, com cinco leitos de UTI, sendo um desses leitos, adaptado para casos de politraumatizados. Ambas as emergências oferecem acessibilidade total e de fácil acesso aos pacientes. E ainda emergências clínica e cardiológica que funcionam 24h.
Todos os serviços do hospital são próprios, com o objetivo de oferecer atendimento de qualidade e humanizado em primeiro lugar. Alguns deles são: endoscopia, exames laboratoriais e exames de imagem (tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom, ecocardiogramas, radiografia digital em alta resolução e ecodoppler). O espaço hospitalar conta ainda com seis salas cirúrgicas amplas, recém-reformadas e ambulatório com oito salas exclusivas para atendimento a diversas especialidades clínicas e cirúrgicas.
Sobre o modelo Planetree O modelo consiste em apoiar instituições a empregar todo seu potencial na estratégia com pessoas, independente da extensão da estrutura operacional para atingir a excelência, a qualidade e a segurança no cuidado.
Ainda que tenha sido criada há mais de 40 anos, só existem 23 hospitais no mundo que conseguem contemplar as 10 especificações para a certificação Planetree. São elas: interação humana; apoio da família, amigos e grupo social; acesso a informações como forma de aumentar a participação dos pacientes; alimentação e nutrição; artes e diversão; ambientes de cura através da arquitetura; terapias complementares; toque humano; espiritualidade - a importância dos Recursos Internos e comunidades saudáveis - como expandir as fronteiras dos serviços de saúde.
Contato para a imprensa: Lilian Christine |
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