domingo, 5 de setembro de 2021

Programa de intercâmbio voluntário da Faseh permite troca de vivências profissionais, pessoais e agrega valor ao currículo

Experiência no exterior desenvolve competências como empatia, sensibilidade e humanização, amplamente valorizadas em profissionais da medicina

 

Programa de estágio voluntário leva estudantes para Eslovênia

Foto: Divulgação

 

Os benefícios de fazer um intercâmbio são conhecidos – a fluência em um idioma estrangeiro, a conscientização cultural e a experiência de morar em outro país. No entanto, há um aspecto que se destaca em quem desempenha um trabalho voluntário no exterior: o currículo. Além da vivência prática dos principais desafios da profissão, as competências pessoais desenvolvidas por um aluno voluntário são bem vistas por empregadores.

“Quando nos doamos em prol de uma causa, não só deixamos algo no local, mas também trazemos de volta inúmeras vantagens imateriais que cada troca proporciona. Os aspectos socioemocionais, por exemplo, tornam o futuro profissional mais maduro, flexível, humano e empático.”, explica a coordenadora do curso de medicina da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (Faseh) – que integra o ecossistema Ânima Educação – Flávia Ribeiro.

A estudante Paula Braga teve a oportunidade de viver um período voluntário de imersão na Universidade Federal de Liubliana, na Eslovênia. Ela está cursando o nono período de medicina e é integrante da Coordenação Local de Estágios e Vivências da Faseh (Clev Faseh), projeto ligado à Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina – IFMSA. A entidade sem fins lucrativos atualmente congrega cerca de 120 países e é oficialmente reconhecida pelas Nações Unidas como a voz de estudantes internacionais de medicina.  

“Eu acho que só vou enxergar o real impacto dessa experiência no futuro, quando eu tiver na residência e atuando profissionalmente. Pensando no presente, continuando como estudante, esse intercâmbio mudou a minha postura diante do curso. Primeiro, pude fazer networking com profissionais da saúde e com colegas futuros médicos, o que proporcionou uma troca cultural e ampliou minha percepção de saúde global. Pude sair da minha ‘caixinha’ nesse aspecto, criar pensamentos diferentes e desenvolver, como o mais importante, a autoconfiança na profissão”, diz.

Participar de um intercâmbio social tem objetivos diferentes de uma experiência cultural no exterior, já que o foco não é o turismo, e sim ajudar os outros. O estudante consegue melhorar a capacidade de escutar as dores das pessoas e se colocar no lugar delas. “O indivíduo nesta condição começa a reparar o entorno e aprimorar sua sensibilidade para entender os problemas sociais, o que o tornará um médico mais completo e competente. Já recebemos intercambistas que aprenderam maneiras diferentes de suturar ou que se chocaram com a estrutura da nossa faculdade. Da mesma forma, alunos nossos participaram de pesquisas e experiências inesquecíveis lá fora”, conclui Flávia. 

Clev Faseh

A CLEV é uma representação local da Coordenação de Estágios e Vivências (CEV), que possibilita o intercâmbio de alunos, às condições de cada local e como poderão participar de experiências internacionais por meio de projetos e pesquisas. Ela ajuda os alunos sob sua responsabilidade a organizarem documentos, avaliar sua pontuação, descobrir qual modalidade de estágio e para qual país ir. A Clev está diretamente ligada à Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (DENEM), uma entidade representativa oficial de todos os estudantes de medicina do Brasil e inserida na Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina – IFMSA.

 

Fernanda Teixeira

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