quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Neurobusiness: A neurociência pode ajudar seu negócio a crescer

Com base em estudos sobre o cérebro humano o neurobusiness auxilia na otimização dos processos da sua empresa


O cérebro é a principal ferramenta de um empreendedor, é através dele que decisões importantes para o futuro da empresa são tomadas e inovações são implementadas em um negócio, assim, entender como ele funciona é essencial para saber usá-lo da melhor forma, para, para isso existem um ramo da neurociência voltado especificamente para a compreensão do comportamento do cérebro no meio empresarial, o neurobusiness.


O que é o neurobusiness

O neurobusiness é um campo derivado da neurociência que compreende diversas outras áreas da ciência como neurogestion, neuroeconomia, neuromarketing, dentre outros.

Seu principal objetivo é entender como o cérebro funciona no meio empresarial e como usar a compreensão desses processos para melhorar a produtividade e assertividade do trabalho, auxiliando na otimização e crescimento do negócio.

O uso do neurobusiness por empresas tem se popularizado cada vez mais por estimular a criatividade e ajudar a implementar ações estratégicas na empresa.


Áreas da ciência que compõem o neurobusiness

O neurobusiness utiliza conhecimentos de diversas áreas para entender o cérebro no mundo dos negócios, é o que explica o estudo “Neurobusiness e sua aplicação como forma de otimizar o seu negócio”, liderado pelo PhD neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela, e publicado pela Revista Multidisciplinar de Ciência Latina.

De acordo com o estudo, algumas das áreas que compõem o neurobusiness são: Neuroeconomia, neurocontabilidade, neuromarketing, neurosales, neuromanagement e neuroliderança.


Conheça um pouco mais sobre elas:


Neuroeconomia

É um campo interdisciplinar que busca compreender o processo de tomada de decisões e entender seu funcionamento em situações de risco, preferências pessoais e o impacto de pressões externas nesse processo.


Neurocontabilidade

“Estuda o indivíduo, a tomada de decisões financeiras, como ele recebe informações contábeis e como você decide investi-las", afirma o artigo.


Neuromarketing

Utiliza a neurociência para otimizar estratégias de marketing com base no entendimento do comportamento dos consumidores, podendo definir também os impactos emocionais do produto.


Neurosales

Busca entender como funciona o cérebro dos consumidores e como estimulá-los a comprar.

As neurosales são um campo abrangente e complementar de neuromarketing. É possível mapear o comportamento dos potenciais clientes, descobrir quais produtos eles têm maior capacidade de venda, tendências e até mapear o perfil de cada candidato para vendedor”.


Neuromanagement

Consiste na utilização da neurociência na gestão de negócios e na compreensão do processo de tomada de decisões no ambiente organizacional.


Neuroliderança

Ramo da neurociência que busca auxiliar na gestão de pessoas através do uso de técnicas da neurociência, identificando métodos mais eficazes para um líder utilizar com sua equipe.

É a aplicação de estudos neurocientíficos sobre comportamento de líderes, sua maneira de pensar, seu relacionamento com gestores, parceiros e concorrentes, e sua forma para tomar decisões sob pressão”.


A neurociência veio para mostrar o caminho para o mundo executivo. Ele pode estimular o resultados usando o neurobusiness como fonte de conhecimento, criando novos técnicas e abordagens, delineando a tomada de decisões, apesar de toda a excitação, temos que ter em mente que este é um trabalho diário, não uma fonte de eventos milagrosos" ressalta o artigo.


Com base nos estudos sobre neurobusiness, o Dr. Fabiano de Abreu lançará um curso este ano com conceitos próprios para auxiliar empreendedores na aplicação do neurobusiness, o curso será lançado pela Logos University Internacional nos Estados Unidos e em parceria com universidades da américa latina também será produzido em português e espanhol no Brasil, Bolívia, Espanha e México.

Realizei um estudo com base nos melhores artigos e acrescentei métodos próprios [...] Para o curso não só foram acrescentadas e aprimoradas técnicas, como também todos os módulos do curso são baseados em artigos científicos publicados.” Acrescenta Dr. Fabiano.

Sobre o Prof. Dr. Fabiano de Abreu

Dr. Fabiano de Abreu Agrela, é um PhD em neurociências, mestre em psicologia, licenciado em biologia e história; também tecnólogo em antropologia com várias formações nacionais e internacionais em neurociências. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil, investigador cientista na Universidad Santander de México e membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva.


Isabella Dias
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Troca da Guarda no Palácio de Buckingham

Existem várias trocas de guardas em Londres. Na troca, que ocorre em frente ao Palácio de Buckingham, os guardas da infantaria entregam as chaves do Palácio a outros guardas, ao som da banda, que toca marchas militares e, em algumas ocasiões, músicas pop. Pessoas de diferentes partes do mundo se aglomeram para assistir a esse belo espetáculo.

Essa troca em frente ao Palácio de Buckingham ocorre às 11h30, diariamente de abril a julho e em dias alternados no restante do ano.

Abaixo, registro fotográfico deste Blogueiro a essa maravilhosa cerimônia. 

Literatura Brasileira

Com o objetivo de fazer um levantamento sobre o que de melhor a literatura brasileira produziu e tem produzido ao longo da história, nos campos da poesia e da ficção, o Estado de Minas entrou em contato com 50 intelectuais de vários estados e instituições ligadas à literatura, como universidades, revistas especializadas, cadernos de cultura de grandes jornais, centro de pesquisas e projetos literários e de incentivo à leitura. A eles foi pedido que indicassem, de acordo com suas preferências: a) os cinco melhores escritores vivos da literatura brasileira; b) os cinco melhores escritores da literatura brasileira de todos os tempos; c)os cinco melhores livros da literatura brasileira, ficção e poesia, de todos os tempos.


Melhores escritores brasileiros de todos os tempos:
Machado de Assis (1839-1908)
Guimarães Rosa (1908-1967)
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
Graciliano ramos (1892-1953)
Clarice Lispector (1920-1977)

Melhores escritores brasileiros vivos:
Dalton Trevisan (1925)
Ferreira Gullar (1930)
Ligia Fagundes Telles (1923)
Milton Hatoum (1952)
Rubem Fonseca (1925)

Melhores livros da literatura brasileira:
Grande Sertão: veredas - Guimarães Rosa, 1956
Memórias póstumas de Brás Cubas- Machado de Assis, 1880
Dom Casmurro- Machado de Assis, 1899
Vidas secas- Graciliano Ramos, 1938
São Bernardo- Graciliano Ramos, 1934

 Herculano Lopes

Todo parto natural é normal, mas nem todo parto normal é natural

No passado, as parteiras desenvolviam um importante trabalho. Eram elas que cuidavam de auxiliar o trabalho de parto, sobretudo em uma época em que as unidades de cuidados médicos não haviam se disseminado pelo território do Brasil. Havia poucos hospitais e unidades de atendimento médico, não só interior, mas também nas cidades. Uma parte considerável das pessoas que vivem hoje nasceu com auxílio das parteiras.
Sempre atenciosas, com um sorriso no rosto e com grande experiência, "faziam" os partos com tranquilidade e competência.
Com a ampliação da rede hospitalar, a atividade das parteiras foi sendo deixada de lado, passando a ser vista, por muitos, como uma atividade sem estrutura, que gerava riscos para a parturiente e para a criança. Trocou-se o parto natural, considerado doloroso e inseguro, pela suposta segurança e comodidade do parto em hospital. Ocorre que os médicos, de modo geral, não são preparados para o parto "natural", ou sequer para o parto "normal" (parto "normal" é o parto vaginal, enquanto "parto natural" é o parto vaginal que se realiza sem qualquer intervenção médica, como anestesia, analgésicos etc. Assim, todo parto natural é normal, mas nem todo parto normal é natural).
A migração para a rede hospitalar não significou a mera troca do parto natural (parto vaginal sem intervenção médica, que antes era, de modo geral, realizado pelas parteiras) para o parto normal (parto vaginal com intervenção médica, como anestesia), mas antes a adoção, na grande maioria dos casos, da cesariana.
Muitas pessoas de determinada geração vieram ao mundo através desse método. A cesariana parecia ser mais segura e menos dolorosa para a parturiente, e mais cômoda para os médicos. Com isso, o antigo conhecimento consolidado pelas parteiras acabou praticamente se perdendo...
Mas a concepção de que a cesariana é o melhor método, que prevaleceu durante muito tempo, vem sendo reavaliada em tempos recentes. Estudos têm mostrado a importância, tanto para a mãe quanto para a criança, do nascimento através de parto pelo menos "normal". Ocorre que, no Brasil, os médicos e o próprio sistema de saúde não estão, de modo geral, preparados para incentivar o parto pelo menos normal, quanto mais o parto natural.
Há relatos de casos de mulheres que gostariam de realizar o parto normal ou natural, mas que são incentivadas a realizar a cesariana. Prevalece ainda, infelizmente, a visão de que os partos normal e natural não seriam seguros.
Mas isso, como mostram vários estudos, não é necessariamente correto.
Lembro-me de um caso, ocorrido na Fazenda da Vargem, do meu Avô Tineco, que marcou minha infância. Eu passava férias, na Fazenda, com minha mãe. Uma mulher de um empregado da Fazenda entrou em trabalho de parto. Foi então chamada uma parteira, que atendia na região (parteira essa que já era conhecida de todos na fazenda); sua atuação foi providencial e fundamental para o nascimento da criança, uma menina. No momento do parto, havia vários empregados na Fazenda; eles pararam suas atividades laborais para acompanhar o nascimento da criança. Quando foi ouvido o choro da criança, foi uma alegria geral: todos celebraram. Passadas algumas horas do parto, vendo a mulher com sua filha no colo, tive a sensação que ela se sentia bem cuidada, não se sentia como uma paciente.
Hoje, fazendo uma reflexão sobre esse fato, chego à seguinte conclusão: experiência, paciência e competência foram fundamentais naquele dia, já que o parto foi demorado.
As parteiras daquela época eram pessoas abnegadas, abriam mão de muitas coisas para se dedicar a outras pessoas.
É claro que, hoje em dia, as coisas são diferentes. As gestantes não precisam e não devem abrir mão da segurança de um hospital, sobretudo em casos de gravidez e parto de risco. Mas poderia se incentivar pelo menos a adoção geral do parto normal, ou seja, o parto em hospital assistido por médico, eventualmente com intervenções como anestesia, analgesia etc. deixando-se a cesariana para os casos em que o parto normal signifique risco para a gestante ou para a criança. É preciso que o sistema ofereça informação à gestante sobre os benefícios e riscos de cada tipo de parto e, sobretudo, ofereça a ela a liberdade de escolha.
Com a segurança do parto realizado em hospital, sobretudo a cesariana, perdeu-se a espontaneidade do parto natural. Mas é possível conciliar as duas coisas; é possível adotar uma política de saúde que recupere essa dimensão humana e natural do parto. O parto, e consequentemente o trabalho das parteiras, faz-nos lembrar da mãe natureza, já que o parto é uma transformação.

Cristóvão Martins Torres

Professor da UFMG e da PUC Minas Lança Nova tradução da Primeira Edição da Teoria Pura do Direito, Obra Fundamental do Jurista Austríaco Hans Kelsen, e Publica Artigo em Revista Inglesa


A Editora Forense Universitária (Rio de Janeiro) acaba de lançar uma tradução da obra "Teoria Pura do Direito", do jurista austríaco Hans Kelsen ( Praga-1881, Berkeley-1973). 

Kelsen foi uma dos maiores juristas e teóricos do direito do século XX. Sua obra influenciou e influencia a Teoria do Direito, o Direito Constitucional e o Direito Internacional.

A tradução é do Prof. Alexandre Travessoni Gomes Trivisonno (UFMG e PUC Minas), que também realizou um estudo introdutório que precede a obra. 

Alunos e profissionais do direito e das ciências humanas e sociais encontram na Teoria Pura do Direito de Kelsen inspiração constante para novas reflexões.

Link para a obra:

https://www.grupogen.com.br/teoria-pura-do-direito




O Professor Trivisonno publicou ainda um artigo sobre a norma fundamental, o fundamento de validade do direito na teoria de Kelsen, na Revista inglesa "Jurisrpudence". Nesse artigo, a evolução e continuidade da teoria de Kelsen sobre a norma fundamental são analisadas.


Felipe Drugovich compete em Zandvoort com foco nos pontos na 12ª etapa da Fórmula 2

 

Quarta-feira, 31 de Agosto de 2022

O Campeonato Mundial de Fórmula 2, “porta de entrada” para a Fórmula 1, se aproxima do final de sua temporada e neste final de semana, entre os dias 2 e 4 de setembro, disputa a 12ª de suas 14 etapas programadas. O palco é o Circuito de Zandvoort, na Holanda, “casa” da equipe do brasileiro Felipe Drugovich, líder na tabela de classificação.

“A sede da MP Motorsport é próxima de Zandvoort, a cerca de 100 quilômetros do autódromo, então seria muito legal conquistarmos bons resultados neste final de semana”, disse Felipe Drugovich. “E, logicamente, seria ótimo também para minhas pretensões de ser campeão este ano”, completou.

Felipe Drugovich competiu em Zandvoort em 2016, quando fez sua temporada de estreia no automobilismo disputando a Fórmula 4 Alemã. “Tenho boas recordações de Zandvoort. Conquistei bons resultados naquele ano, mas agora o traçado tem algumas curvas diferentes”, relembra. “Gosto muito da pista, ela é o que se chama hoje de ‘raiz’. É rápida, com pouca área de escape, estreita e é difícil fazer ultrapassagens”, analisa o piloto de Maringá (PR).

Depois de conquistar um quarto e um segundo lugar na 11ª etapa da temporada no último final de semana na Bélgica, Felipe Drugovich soma 205 pontos e lidera o campeonato com 43 a mais que o segundo colocado, o francês Theo Pourchaire. Vencedor de quatro etapas, autor de três pole positions e duas melhores voltas na temporada, o brasileiro aposta em mais um final de semana positivo.

“O foco é somar mais pontos e, se possível, vencer mais uma vez”, aponta Felipe Drugovich, 22 anos. “Zandvoort pode ser uma pista boa para nós”, finalizou o brasileiro, que subiu ao pódio em oito oportunidades na Fórmula 2 em 2022.

Todas as atividades da 12ª etapa do Campeonato Mundial de Fórmula 2 serão transmitidas ao vivo pelo canal BandSports. O treino único e a tomada de tempos serão realizadas na sexta-feira (2), enquanto as duas provas serão disputadas no sábado e no domingo.

Felipe Drugovich tem o apoio de Drugovich Auto Peças, que atua no ramo de peças para caminhões e ônibus; da Jaloto & Drugovich, destaque nacional no segmento de transporte de cargas paletizadas; e da Stilo, fabricante italiana de capacetes.

Confira a programação da 12ª etapa da Fórmula 2 (horários de Brasília):
SEXTA-FEIRA (2)
5h05 – Treino livre
10h00 – Tomada de tempos

SÁBADO (3)
12h00 – Sprint Race

DOMINGO (4)
5h20 – Feature Race



Felipe Drugovich
(Dutch Photo Agency)

 

Empresa indenizará trabalhador que recebeu acidentalmente injeção com medicação veterinária de bloqueio hormonal

O juiz titular da 6ª Vara do Trabalho de Uberlândia, Marco Aurélio Ferreira Clímaco dos Santos, condenou uma empresa de produtos veterinários ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 8 mil, ao ex-empregado que recebeu acidentalmente uma injeção intramuscular de medicação veterinária de bloqueio hormonal. O acidente aconteceu em novembro de 2018 em uma das unidades da empregadora durante o trabalho de vacinação dos animais. O trabalhador escorregou na baia, em uma granja, ocasionando a aplicação acidental da vacina de nome Vivax, destinada a suínos.

Segundo o profissional, o acidente de trabalho acarretou danos de ordem moral e material. Por isso, pleiteou as indenizações correspondentes. Em defesa, a empregadora contestou as alegações, afirmando não haver ilícito para atrair o dever de reparação. Acrescentou que o acidente ocorreu por culpa exclusiva da vítima, razão pela qual não há que ser responsabilizada.

Existência do dano

Perícia médica concluiu que o acidente ocorrido com a medicação veterinária causou ao autor uma disfunção hormonal/metabólica temporária. No entanto, os resultados de exames laboratoriais e a avaliação do médico endocrinologista apontaram que as funções hormonais do trabalhador já estão nos padrões de normalidade. Para o juiz, o conjunto probatório constante dos autos, em especial a CAT (comunicação de acidente de trabalho) e o laudo pericial, deixa evidente a ocorrência do acidente narrado, além da existência de relevante dano sofrido, ainda que temporário, bem como o nexo de causalidade.

Em depoimento, o trabalhador reconheceu que não recebeu treinamento para a função exercida. “Fui informado de que não precisaria realizar o treinamento, eles precisavam de um trabalhador com urgência na granja”, disse. Segundo o profissional, ele sempre aplicou vacinas quando trabalhava para a empregadora e a autoaplicação ocorreu em virtude do acidente. Contou que a caneleira fornecida não foi suficiente para evitar a perfuração da agulha, “que aconteceu após ele ter escorregado”.

Risco

Outra testemunha confirmou que nem todas as granjas da empregadora têm a mesma estrutura. “Onde foi realizada a perícia, o piso era ripado e, onde ocorreu o acidente, o piso era laminado e mais escorregadio e, após o ocorrido, houve uma intensificação de cursos e de reuniões”, disse.

Na visão do julgador, a prova dos autos é contundente quanto às condições inseguras a que foi exposto o profissional. “É evidente a inadequação do local de trabalho, com piso escorregadio, tendo a testemunha afirmado haver notícias de outros acidentes idênticos em outras granjas da empresa”.

Segundo o juiz, a empresa tem a responsabilidade de fornecer ambiente de trabalho seguro e sadio, adequado à condição do trabalhador, não podendo imputar ao profissional a culpa pelo ocorrido. “Ora, ciente do risco, o empregador deveria envidar esforços para, tendo em vista as condições excepcionais de trabalho de alguns colaboradores, em especial aqueles expostos a riscos, acompanhar rotineiramente as atividades, para não permitir o labor em condições agravantes, o que não fez”, ressaltou.

Indenização

No entendimento do julgador, não existe dúvida nesse caso quanto ao dever de indenizar, já que ficou evidenciada a conduta antijurídica do agente, o dano e o nexo de concausalidade. O magistrado julgou então procedente o pedido de indenização por danos morais, nos termos do disposto nos artigos 7º, inciso XXVIII, da CR/88, e 927, e 945 e 186, do Código Civil.

“Considerando a dor vivenciada, a gravidade do evento danoso, a situação econômica das partes envolvidas e a necessidade de reparar o dano sofrido e, simultaneamente, de prevenir futuras situações como a presente, arbitro uma indenização por danos morais no valor de R$ 8 mil”, concluiu. O juiz indeferiu, porém, o pedido de indenização por danos materiais, já que não ficou provada a perda da capacidade laborativa do trabalhador.

Houve recurso, mas os julgadores da Nona Turma do TRT-MG mantiveram o valor da indenização por danos morais. O processo foi enviado ao TST para análise do recurso de revista.

Processo
  • PJe: 0010986-09.2019.5.03.0173


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Brasileiro decora mais de 10 mil dígitos e bate recorde: Uma boa memória está ligada a uma alta inteligência?

A memorização é muito importante para o nosso dia a dia, mas você sabia que esquecer é tão importante para o cérebro quando lembrar.



O estudante eletrotécnica de 17 anos que vive em Minas Gerais, Maike Antony dos Santos Silva entrou para o Guinness Book após conseguir memorizar mais 10 mil dígitos do número de Euler (Número matemático semelhante ao Pi, com infinitas casas decimais) em 2 horas e 20 minutos.


Essa capacidade de memorização fora do comum pode fazer com que diversas pessoas o considerem um gênio, uma pessoa com muita inteligência, no entanto, apenas a memória não implica em uma personalidade inteligente.


Apesar de existir uma relação da inteligência com a capacidade de memorização devido à maior eficiência das sinapses, existem diversos outros fatores que colaboram para a inteligência de um indivíduo.


De acordo com o Pós PhD neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela, especialista em estudos sobre a inteligência humana e responsável pelo descobrimento da inteligência DWRI (Inteligência Global), pessoas de alto QI possuem maior capacidade de memorização em assuntos que lhe despertam interesse.


Nós não podemos afirmar que o recorde atingido pelo garoto é prova de alta inteligência, só podemos definir essa habilidade através de testes específicos. A memorização pode usar técnicas para ser estimulada, o que não significa necessariamente um aumento no QI”.


O esquecimento também é importante

Por mais que uma boa memória seja perseguida como sinônimo de inteligência, esquecer lembranças também é uma função importante.


Existe uma condição bastante rara chamada HSAM - Síndrome da Memória Autobiográfica Altamente Superior - que impede seus portadores de esquecer, com ela os indivíduos mantêm lembranças claras de qualquer acontecimento em qualquer data e independentemente da idade.


O que pode parecer um benefício na verdade traz diversos problemas, o acúmulo excessivo de memórias causa disfunções no sono, dores de cabeça constantes, problemas emocionais, ansiedade e depressão.


Na realidade, o nosso cérebro também está condicionado para esquecer, o esquecimento também está relacionado à inteligência, já foi cientificamente comprovado que pessoas mais inteligentes esquecem com maior facilidade, pois esquecer coisas menos relevantes ajuda o cérebro a canalizar melhor sua energia para funções mais importantes,lembrar de tudo não é necessariamente ser inteligente”, afirma Dr. Fabiano de Abreu.


Sobre o Prof. Dr. Fabiano de Abreu

  

Dr. Fabiano de Abreu Agrela, é um PhD em neurociências, mestre em psicologia, licenciado em biologia e história; também tecnólogo em antropologia com várias formações nacionais e internacionais em neurociências. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil, investigador cientista na Universidad Santander de México e membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva.



Isabella Dias

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O Valioso Tempo dos Maduros

De Mário de Andrade


Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto - me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto - me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Meu tempo tornou - se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa.
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge da sua mortalidade, quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.

O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!

Mário de Andrade

Para nós que já temos mais passado que futuro!!!!

Depressão... A dor da vida não vivida

Por Adriana Garibaldi

Depressão é a doença do século que, sem dúvida, provoca extremo sofrimento, em todas as idades, principalmente na terceira idade. Uma terrível praga da alma. Intensa dor do coração.

Não sou psicóloga, mas sei, por experiência própria, o significado desse triste adoecimento, chamado depressão.
É necessário refletir, fazendo um autoanálise, para tentarmos entender e contornar um mal como este. Que, sem uma causa aparente, instala-se no corpo e na psique, levando-nos a uma falta permanente de motivação e de entusiasmo. Um sentimento de desvalia profundamente destrutivo.

Depressão... A dor da vida não vivida. Esta é a minha visão particular a respeito deste drama da mente humana.

Muitos sofrimentos, perdas, amores frustrados e tantos outros que nos levaram às raias da loucura. Compõem um amontoado de dor e mais dor a povoar as prateleiras empoeiradas de nossa historia pessoal.

A vida se basta a si mesma, quando é vivida na intensidade e no tempo devido.
Viver a infância, como ela precisa ser vivida. Viver a adolescência, ou a vida adulta no diapasão correto, intensamente. Representa aquilo que nos pode garantir uma velhice saudável, sem o fantasma da depressão.

Aquilo que não nos permitimos viver nem ser acaba se transformando num fardo por demais pesado para ser carregado, um sentimento de urgência por querer recuperar o tempo perdido que, infelizmente, não volta, perturba-nos a mente.

Por causa disso, vemos muitas pessoas na casa dos cinqüenta ou sessenta querendo parar o tempo, por meio de recursos artificiais, construindo somente uma falsa perpetuação de juventude que mais se assemelha à mascara grotesca. Uma imagem distorcida daquilo que foram algum dia.

Nada contra a cirurgia plástica, quando necessária e realizada com critério e responsabilidade.

Quando não nos permitimos viver a nossa existência com alegria e na intensidade de vida, ao chegar o tempo de envelhecer, carrega-se no coração o peso morto de um ciclo que não teve a sua conclusão natural. Não podemos fechar esse ciclo que nem sequer fora aberto algum dia.

Muitos daqueles da geração dos anos cinqüenta ou quarenta, casaram cedo, provavelmente, com o primeiro ou a primeira namorada, arrastando pela vida afora um casamento sem diálogo, sem cumplicidade, onde as mentiras e as traições permaneceram abafadas na surdina de um fazer de contas, sufocante.

Muitos deles estão aqui e agora, sofrendo as dores daquilo que poderia ter sido, mas não foi, por mil e uma razões, internas ou sociais.

A chegada da terceira idade poderia ser, contudo, um tempo de finalizações amenas.

O final da vida está quase aí, à volta da esquina, e a solidão representa uma condição muito comum, quando os filhos partiram para viverem suas próprias histórias, quando, muitas vezes, um dos cônjuges mudara-se para um outro plano.

Hora em que se faz imprescindível avaliar a própria história e, nessa avaliação, muitos esbarram na dor de constatarem não terem vivido aquilo que um dia sonharam. Uma história cheia de... e se? Ou... Se eu tivesse feito de forma diferente...
Aqueles sonhos que ficaram perdidos no tempo não podem ser recuperados, mas podem com certeza, serem revistos.

Seria maravilhoso se um dia nos fosse possível nos transformarmos em Deuses ou Deusas do tempo, para ressuscitar as nossas histórias e fazer diferente dessa vez.
Quem não sonha ou sonhou vestir uma capa vermelha, ao estilo "Super Homem" e ter o poder de voltar ao passado. Não horas, mas anos. Não dias, mas décadas. Quanta frustração poderia ser revista e transformada.

É preciso amar... as pessoas como se não tivesse amanhã... Canta Legião Urbana.

Amar, sim, amar com a intensidade necessária e até com a paixão devida... Por que não?
Quem rotulou a paixão como algo quase... digamos: Sinistro?
Viver!!!
Ah!! Quanto é belo, quando é apaixonante, quanto é intenso.

Quem disse que a vida pode ser vivida sem paixão?

Contudo, às vezes imaginamos ser tarde demais e a gente se acostuma a sobreviver arrastando-se pelo tempo, como um zumbi.
A velhice e a morte nos pegam desprevenidos, num piscar de olhos. Nem lembramos quando a primeira ruga, ou o primeiro fio branco de cabelo nos deu um sinal incontestável de que a roda da vida começava a imprimir um movimento descendente.
Sinais do corpo como a gritar em nossos ouvidos: acorda!!! Viva, enquanto é tempo, enquanto é hora, de ser aquilo que se deseja.
De se amar, com a acuidade necessária, para sermos capazes de amar da mesma maneira aqueles que viajam a nosso lado, no comboio do ser e do existir.

A juventude é uma dádiva. Pena que somente se percebe isso quando já o tempo está prestes a concluir a sua história, na maioria das vezes, uma longa história de esquecimento de si mesmo.

Muitos denominam a terceira idade como: melhor idade... Desculpa, mas, parece piada.
Sem querer fazer a apologia da juventude, acredito que quem inventou essa frase deve ter sido algum jovem desavisado.
Desavisado, sim!!! Dos ismos do tempo da velhice...

Aqui uma outra frase brilhante que acho o fim:
"Sempre existe um chinelo velho para um pé cansado"... Patético!!
Quem é capaz de desejar um chinelo velho?... Nem de forma objetiva, nem tampouco figurada...
E isso de pé cansado... Não existe isso de pé cansado.
Os pés foram feitos para a dança!!! Para a celebração!!!(como diria o Mestre Osho)
Para se movimentar no compasso da vida.
Falar de chinelo velho?... Socorro!! Tenha dó!!!
Prefiro um sapato de verniz, como usavam nossos avós!!!
Poder dançar juntinhos, de rosto colado, uma dança para celebrar o fato de estarmos vivos... Ainda estarmos vivos!!!

Sem dúvida, não é possível vivermos num corpo eternamente jovem, seria absurdo imaginar tamanha proeza da Engenharia Genética. A não ser para algum Highlander do cinema americano. Mas, podemos, sim, aprender a celebrar a vida, em qualquer tempo.

A nossa alma não tem idade, infelizmente o corpo não é capaz de concordar com essa realidade essencial.
Mas... pé cansado?! Chinelo velho? Ninguém merece!!

Aí aparece alguém, com boas intenções, nos recomendando procurar um grupo de terceira idade .. para aprender tricô...
Sem dúvida, para algumas pessoas isso pode ser benéfico e até empolgante, mas para outras?... A antessala do Inferno!!!

Então aí, chega o tempo da depressão. Da dor daquilo que já não pode ser vivido ou daquilo que nem sequer fora vivido um dia.

Sem dúvida, não podemos cair na loucura de intentarmos viver aos sessenta anos aquilo que somente é possível aos vinte ou trinta.
Mas não precisamos com isso nos conformar em vestir a personagem que as outras pessoas imaginam adequada para nós. Isso não seria saudável, em nenhuma idade. Aqui podemos compreender porque é tão comum a depressão nessa face da vida.

Considero esta forma de depressão como "um grito da alma". Um pedido de socorro do coração que tem sede de viver com intensidade, amor, luz e alegria, o tempo que lhe resta. Para assim, quando as portas da vida se fecharem, seja-lhes possível mergulhar, sem medo, para fora do veículo carnal, que acabou de completar seu ciclo.
Mergulhar na morte precisa ser um movimento de libertação e de expansão, uma história que necessita ser fechada com chave de ouro. Não arrastando conosco, para um outro plano, as amarguras e depressões, por aquilo tudo que não nos permitimos viver, levando para uma outra existência, as mesmas mazelas e frustrações acumuladas nesta, ou em existências passadas.

Limpemos, enquanto é tempo, a estante empoeirada de recordações dolorosas, de amores não vividos, de sentimentos recalcados e emoções falsificadas. E, se não nos for possível, por circunstâncias óbvias, vivermos a vida com a intensidade que gostaríamos, vivamos, pelo menos, o tanto que nos for possível viver e desfrutar dessa dádiva do existir, num tempo chamado agora.

O nosso corpo pode estar desgastado pela passagem dos anos, o nosso rosto sem o viço dos vinte anos, mas o nosso coração ainda é capaz de pulsar, com a mesma intensidade de sempre...
Dancemos esta dança, vivendo intensamente antes que as cortinas do palco se fechem e devamos aguardar que um novo espetáculo volte a ser encenado, quem sabe quando...

Adriana Garibaldi