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Ouro Preto
22 de novembro de 2021
Por Karina Peres
Aconteceu, na última sexta-feira (19), o lançamento do livro sobre o jurista Lafayette Rodrigues Pereira. O evento contou com a presença de representantes do poder executivo, dos coordenadores do livro e também de professores e diretores de escolas municipais, que receberam, cada uma, um exemplar do livro para compor as bibliotecas das instituições.
Déborah Etrusco, secretária adjunta de educação, falou em nome das escolas. “Eu quero agradecer a oportunidade de estar aqui em nome de todas as diretoras das escolas municipais que vão receber o livro. E agradecer também a oportunidade de oferecer esse conhecimento, de história, de memória e de realização de um sonho para os estudantes da nossa rede de ensino. Gostaria que cada um de vocês (diretores) levem para as escolas a crença de que se a gente sonhar em ter um livro, em contar uma história, isso é possível”, disse Déborah.
A biblioteca pública do município também receberá um exemplar do livro. O prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, falou sobre a importância de oferecer esse tipo de conhecimento a população. “O Conselheiro Lafayette é uma personalidade muito importante, ele tinha muitos títulos, foi conselheiro do Império, foi presidente da província do Ceará, presidente da Academia de Letras, sucessor de Machado de Assis. É um homem que deixou muitas marcas na memória do nosso país e estado. Por isso, esse livro é tão importante, porque ele democratiza o acesso a essas informações”, afirmou Angelo.
Osmir Camilo Gomes, um dos coordenadores da obra, explicou que o projeto se iniciou em 2009, e que para ser concluído, foram feitas diversas pesquisas sobre a vida de Lafayette. “Começamos a nossa pesquisa indo in loco nos lugares onde ele travou sua carreira. Estivemos no Ceará, Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo e em diversas cidades de Minas. Com a ajuda de parceiros, conseguimos consolidar esse projeto, somos seis pesquisadores, quatro historiadores, que fomos desdobrando essa obra. Minas Gerais precisa disso, de uma historiografia forte, séria e regional”.
Mauriceia Ferreira Maia, uma das historiadoras do livro, explicou como foi o processo de escrita da obra. “O nosso trabalho foi feito a múltiplas mãos e com um olhar focado em aprender. O texto é de fácil compreensão, para que esse conhecimento alcance todos os públicos, a linguagem foi colocada de forma mais leve. Os capítulos foram divididos em cores: o amarelo, que traz a parte colonial; o verde é o período imperial; o azul é o Brasil República e o branco representa a atualidade”, informou.
Ela também explicou a ligação do jurista com Ouro Preto. “Foi Ouro Preto que ofereceu o primeiro emprego ao Lafayette. Ele era recém-formado em Direito, de São Paulo, e veio para cá para exercer a função de promotor de justiça”, contou Mauriceia.
O evento de lançamento também foi marcado por atrações culturais, como a apresentação de uma música feita pela cantora Eva e a recitação de poemas feita por membros do Grupo Lesma.
Jornal O Liberal
Região dos inconfidentes
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