Procura ideais que representam sua realização e felicidade.
Há poucos anos atrás as pessoas sofriam imposições.
Herança da revolução industrial, aprenderam a trabalhar até aposentar.
O que contava era trabalhar muito até ao final da vida.
Quem fosse adepto da poesia, teatro, e música era considerado improdutivo.
Como diz o refrão de uma música da época; nem sempre se vê mágica no absurdo.
Hoje isso não acontece mais.
Descobrindo que é o principal elemento da vida, o homem mudou o jogo, e para melhor.
É importante dizer como as mudanças estão impactando a vida das pessoas, e tirar proveito delas.
Hoje as pessoas estão se perguntando: para que trabalhar tanto?
Estão descobrindo que sexo e droga foi uma combinação que não deu certo, visão dos que nasceram nos anos sessenta.
As mulheres não valem apenas pela virgindade.
Estão, cada vez mais, ganhando espaço na sociedade; já não se conformam em ficar em casa, cuidando dos afazeres domésticos.
Disputam palmo a palmo com os homens no mercado de trabalho; querem seu espaço.
Foi-se o tempo que casamento era para a vida toda, hoje, se não deu certo, separa.
A mulher submissa não existe mais.
Com isso os relacionamentos estão se tornando mais verdadeiros.
As pessoas sabem que não devem dirigir bêbadas, menos pela multa e o processo, mas pelo respeito a vida, e a vida do outro.
Podem até fazer um curso por imposição familiar, mas são capazes de desistir no meio do curso.
Enfrentam os pais na escolha da profissão.
Sabem que terão um mundo computadorizado, com informações rápidas e confiáveis, mas que não irão ensinar como lidar com pessoas e liderar equipes.
Vão enfrentar um mundo sem emprego, em que o sucesso ganho com trabalho mudou de lugar.
Pessoa bem sucedida não resultará emprego fácil, tem que apresentar resultados, ser competente, e ter muito comprometimento no que faz.
Cristóvão Martins Torres
As Redes Sociais da Minha Adolescência
Com o advento da Internet que as redes sociais ganharam força.
Na época da minha adolescência não existia ainda a Internet.
As nossas redes sociais não eram facebook, blogs, twitter, Orkut, e-mail etc.
Nossa rede social era outra: os pontos de encontro que frequentávamos, onde discutíamos problemas diversos.
Escola, esporte, política, trabalho, vida particular, mulher, eram os temas mais ouvidos e debatidos nesses encontros.
Às vezes um determinado assunto era debatido por várias horas, com a participação de todos os presentes.
Não tínhamos nenhum interesse especial. Os encontros eram casuais. Muitas vezes chegávamos a um lugar e a turma já estava formada; nada programado.
As reuniões eram formadas por estudantes, professores, fazendeiros, comerciantes, profissionais liberais, funcionários públicos, funcionários de empresas etc, fazendo assim que os encontros tivessem representadas várias classes sociais.
Não tínhamos identidades semelhantes.
Para mim foi uma oportunidade de aprender com pessoas mais experientes e também de fazer valer minhas ideias e opiniões.
Desses encontros trouxe vários ensinamentos que agregaram valor à minha vida.
O interessante era que comentávamos vários fatos mas não nos envolvíamos com nenhum deles.
Compartilhávamos ideias. Os encontros eram nossa fonte de contato.
Toda tarde nos reuníamos, e o público era intenso, com muita participação das pessoas.
A nossa rede social não era online; estávamos conectados com as pessoas e com os donos dos estabelecimentos, que sempre estavam muito bem informados em vários assuntos e sempre nos recebiam muito bem.
Nossa rede social se reunia na sapataria do Zé Coló, na barbearia do Jarbas, na alfaiataria do Edgar, na loja do Evandro, no barzinho Sô Zé...
Como verdadeiros “provedores”, esses comerciantes viabilizavam a rede, mas também fiscalizavam o seu conteúdo, às vezes chamando a atenção de alguém por um comentário fora do contexto.
Cristóvão Martins Torres
Na época da minha adolescência não existia ainda a Internet.
As nossas redes sociais não eram facebook, blogs, twitter, Orkut, e-mail etc.
Nossa rede social era outra: os pontos de encontro que frequentávamos, onde discutíamos problemas diversos.
Escola, esporte, política, trabalho, vida particular, mulher, eram os temas mais ouvidos e debatidos nesses encontros.
Às vezes um determinado assunto era debatido por várias horas, com a participação de todos os presentes.
Não tínhamos nenhum interesse especial. Os encontros eram casuais. Muitas vezes chegávamos a um lugar e a turma já estava formada; nada programado.
As reuniões eram formadas por estudantes, professores, fazendeiros, comerciantes, profissionais liberais, funcionários públicos, funcionários de empresas etc, fazendo assim que os encontros tivessem representadas várias classes sociais.
Não tínhamos identidades semelhantes.
Para mim foi uma oportunidade de aprender com pessoas mais experientes e também de fazer valer minhas ideias e opiniões.
Desses encontros trouxe vários ensinamentos que agregaram valor à minha vida.
O interessante era que comentávamos vários fatos mas não nos envolvíamos com nenhum deles.
Compartilhávamos ideias. Os encontros eram nossa fonte de contato.
Toda tarde nos reuníamos, e o público era intenso, com muita participação das pessoas.
A nossa rede social não era online; estávamos conectados com as pessoas e com os donos dos estabelecimentos, que sempre estavam muito bem informados em vários assuntos e sempre nos recebiam muito bem.
Nossa rede social se reunia na sapataria do Zé Coló, na barbearia do Jarbas, na alfaiataria do Edgar, na loja do Evandro, no barzinho Sô Zé...
Como verdadeiros “provedores”, esses comerciantes viabilizavam a rede, mas também fiscalizavam o seu conteúdo, às vezes chamando a atenção de alguém por um comentário fora do contexto.
Cristóvão Martins Torres
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