sábado, 30 de abril de 2016

Senador Cristovam Buarque é hostilizado com gritos de "traidor" em livraria

postado em 30/04/2016 21:04

Paulo de Tarso Lyra, Ataide Almeida Jr.


Ao fim do vídeo, um homem aparece dizendo que o senador foi "demitido por telefone" porque era incompetente

O senador Cristovam Buarque foi hostilizado, neste sábado (30/4), em uma livraria de um shopping da cidade. Aos gritos de "traidor", "tchau querida" e o "povo não aguenta mais o PT", o senador do PPS tentou argumentar com as pessoas, mas não conseguiu ser ouvido.

Ao Correio, o senador disse que "episódios como esse acabam me empurrando em direção ao voto favorável pelo impeachment". “É verdade que ainda não me decidi como votarei no processo. Aprovo a admissibilidade, mas não me defini quanto ao mérito", disse. O senador reclamou que o país está passando por um processo de sectarização, que acabou se materializando na necessidade de se construir um muro na Esplanada dos Ministérios no dia da votação do impeachment na Câmara dos Deputados.

“Essa foi a primeira vez que passei por isso. Em outros momentos, alguns eleitores já tinham me alertado, afirmando que ´estavam de olho em mim´ se votasse contra a Dilma. As abordagens, no entanto, sempre foram educadas”, declarou ele. Para Cristovam, o vice-presidente Michel Temer – com quem esteve reunido na última quinta-feira, também está preocupado com o aumento da radicalização.

“Quando esse processo for finalizado, precisaremos fazer uma campanha ´aperte a mão de seu adversário´. Começamos com os gritos, passamos para os cuspes, daqui a pouco aparece alguém armado e a coisa não vai parar mais”, preocupou-se ele.

Ex-prefeito de Londres lamenta comentários infelizes sobre Hitler

O Tempo

PUBLICADO EM 30/04/16 - 11h26

POLÊMICA

Livingstone foi suspenso de seu partido por dizer que Hitler apoiou o sionismo, tornando-se o segundo militante suspenso em 24 horas por palavras consideradas antissemitas




Ex prefeito de Londres, Ken Livingstone, suspenso na quinta-feira do Partido Trabalhista por suas declarações sobre Hitler, afirmou neste sábado que lamenta o acontecido, mas destacou não se arrepende de dizer a verdade.

"Lamento verdadeiramente ter dito isso porque causou toda essa história", declarou em meio a uma controvérsia que ameaça prejudicar os trabalhistas nas eleições regionais da próxima semana.
Livingstone foi suspenso de seu partido por dizer que Hitler apoiou o sionismo, tornando-se o segundo militante suspenso em 24 horas por palavras consideradas antissemitas.
"Ken Livingstone foi suspenso pelo Partido Trabalhista, enquanto é realizada uma investigação, por desacreditar o partido", disse um porta-voz do grupo liderado por Jeremy Corbyn.
Livingstone disse à rádio BBC: "quando Hitler venceu as eleições em 1932, sua política apontava que era preciso transferir os judeus a Israel. Apoiou o sionismo antes de enlouquecer e matar seis milhões de judeus".
O político estava defendendo a deputada trabalhista Naz Shah, que foi suspensa na quarta-feira por ter escrito, em 2014 no Facebook, que Israel deveria ser transferido aos Estados Unidos.
"Estive no Partido Trabalhista por 40 anos e nunca ouvi ninguém dizer algo antissemita", disse Livingstone.
As declarações levaram um deputado trabalhista a insultar Livingstone em plena rua, um episódio gravado por câmeras que mostra as divisões que existem no partido devido a este assunto.
O deputado John Mann abordou o ex-prefeito na rua e o chamou de "racista repugnante" e "apologista nazista".
O Tempo

Sonia Abrão celebra uma década na atração

O Tempo

“A TARDE É SUA”



PUBLICADO EM 30/04/16 - 03h00

Um dos mais duradouros programas da Rede TV! investe em assuntos variados




São Paulo:Uma das atrações mais duradouras da Rede TV!, o “A Tarde É Sua” comemora dez anos sob o comando da jornalista e apresentadora Sonia Abrão, 54. “Acredito que o programa esteja há tanto tempo no ar pois vemos qual é o assunto do momento, o que o público quer saber”, diz Sonia.
Com conteúdo que vai da vida dos famosos até espiritualidade, passando pela cobertura dos crimes que chocaram o país, a atração registra média de 3 pontos, segundo o Ibope. Houve um período em que os casos polêmicos tomaram conta do programa e lhe deram notoriedade. “Começaram a acontecer crimes com histórias pesadas, e as pessoas não queriam mais saber da novela ou das celebridades. Então, apostamos em coberturas jornalísticas de casos como o do goleiro Bruno Fernandes, da Mércia Nakashima e da menina Isabella Nardoni”, lembra.
Com o programa em alta por tantos casos brutais, Sonia teve sua imagem associada às mortes que noticiava e virou piada na internet. “Virei Sonia Caixão, mas esse apelido não é problema. Era muito pesado falar desses crimes, a equipe saía do programa arrastando correntes, eu cheguei a chorar na TV com tanto sofrimento e não gosto de mexer com o coração de quem me assiste desta maneira”, fala. “Por isso, voltamos a apostar nas fofocas, na vida dos artistas e nas novelas para dar esse respiro para o telespectador. Mas continuamos atentos caso seja preciso voltar a assuntos mais polêmicos”.
Para Claudino Mayer, pesquisador de TV da Universidade de São Paulo (USP), a empatia de Sonia com o público é fundamental para o sucesso da atração. “Ela conquistou isso ao longo dos anos. Essa característica de explorar um assunto ao máximo pode ser cansativa para alguns, mas Sonia consegue moldar a notícia de acordo com o que está acontecendo e ainda alimenta quem a assiste”, comenta. “Quando fala de celebridades, desperta o interesse dos outros. Acompanho o trabalho dela desde quando escrevia colunas para jornais e revistas e dá para perceber que ela usa um tom especial para falar de televisão”.
Quando abre sua “Roda de Fofoca”, Sonia põe em prática os anos de experiência na cobertura dos bastidores da TV, o que a fez ganhar amigos e inimigos. “Lidar com o mundo da televisão é uma pressão, mas meu foco é o público. Isso não me dá o direito de falar o que eu quiser de um artista. Muitos deles podem ter pisado na bola em algum momento, mas seu saldo na carreira é positivo”, diz. “Também tenho os meus erros. Há dias em que faço um programa ótimo, e tem outros que são uma droga. Mas quero ser lembrada pelo que fiz de melhor”.
O Tempo

De Mario Quintana

Eu me esqueci no armário. 
Pensei estar vivendo,
estudando, trabalhando, sendo!
Pensei ter amado e odiado,
aprendido e ensinado,
fugido e lutado,
confundido e explicado.
Mas hoje, surpreso,
me vi no armário embutido
calado, sozinho, perdido, parado.
Mario Quintana

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Juiz Sérgio Moro é homenageado pela revista norte-americana Time

O Tempo


AGÊNCIA ESTADO

PUBLICADO EM 26/04/16 - 22h10


O juiz federal foi o único brasileiro citado na relação das cem personalidade mais influentes do mundo e foi homenageado nesta terça-feira (26) em Nova York


O juiz federal Sérgio Moro recebeu na noite desta terça-feira (26) homenagem da ‘Time’, prestigiada revista americana, que o elegeu entre as cem personalidades ‘mais influentes do mundo", em evento realizado em Nova York.
Ao chegar à cerimônia de homenagem, o juiz da Lava Jato declarou ao Jornal Nacional, da Rede Globo, que ter seu nome na seleção "honra muito a instituição, o trabalho institucional". Ele afirmou que ‘é reconhecimento também que o Brasil toma passos importantes na prevenção e no combate à corrupção. Nessa perspectiva acho muito positivo’.
Moro é o único brasileiro citado na relação deste ano, divulgada na quinta-feira, 21. Ele está na categoria "Líderes", ao lado de nomes como Barack Obama, François Hollande, Angela Merkel, Vladimir Putin e Kim Jong Un.
Segundo o texto que descreve o juiz paranaense, no Brasil ele é chamado de "SuperMoro" e tem o nome cantado nas ruas "como se fosse uma estrela de futebol". "Mas Sérgio Moro é apenas um juiz, embora um que trabalhe num escândalo de corrupção tão grande que poderia derrubar uma presidente - e talvez mudar uma cultura de corrupção que há muito tem prejudicado o progresso de seu país", diz a "Time".
"Moro tem sido acusado de ignorar o devido processo legal, e ele tem estado mais do que disposto a avaliar seus casos no tribunal da opinião pública. Mas a maioria dos brasileiros sente que suas táticas de ‘cotovelos afiados’ valem a pena por um país mais limpo", prossegue a descrição da revista.
Recentemente, a revista "Fortune", também dos EUA, apontou Moro como o "13º líder mais influente para transformar o mundo".
A lista da "Time" não tem ordem definida. Além de Moro e dos líderes citados anteriormente, ela inclui figuras internacionais de peso, como Mark Zuckerberg, Usain Bolt, Leonardo DiCaprio e Papa Francisco.
O Tempo

Nobel da Paz fala em 'golpe' no Senado e revolta oposição

  Argentino Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz de 1980, causou revolta entre senadores da oposição nesta quinta-feira (28).
Esquivel falou em "possível golpe de Estado" sentado em uma cadeira da Mesa Diretora do plenário durante sessão presidida pelo senador petista Paulo Paim (RS). As palavras foram ditas ao lado de Paim e de outros senadores petistas, que cercaram o Nobel da Paz na hora do pronunciamento.
"Venho aqui ao Brasil trazendo a solidariedade e o apoio de muita gente da América Latina e a minha pessoal que se respeite a continuidade da Constituição e do direito do povo a viver em democracia", afirmou Esquivel. "Creio que neste momento há grande dificuldades (oriundas) de um possível golpe de Estado. E já se utilizou esse mecanismo de funcionamento em outros países do continente, como Honduras e Paraguai", ressaltou.
Pouco antes, Esquivel havia visitado a presidente Dilma Rousseff para apoiá-la contra o processo de impeachment que ela sofre no Congresso.
O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), reagiu imediatamente e exigiu a retirada da palavra "golpe" dos registros das notas taquigráficas. "Não podemos ser surpreendido com essas montagens, não foi por acaso que esse senhor veio aqui fazer esse pronunciamento. Isso é uma estratégia que esse plenário não admite. Essa situação é inaceitável. Nunca vi, com 22 anos de Congresso Nacional, as autoridades que nos visitam, sem ter o consentimento de todos os líderes, usarem o microfone para fazer pronunciamento", afirmou Caiado.
Sob pressão, Paim concordou com o pedido para retirar a expressão "golpe".
"Em nenhum instante, o regimento autoriza que a sessão do Senado possa ser interrompida para conceder a palavra a um não-senador", afirmou o líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB).
O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), respondeu: "Entendo que isso cause urticária naqueles que são oposição. Estão ai pesquisas de opinião de que a população não aceita que o conspirador mor assuma", disse o petista, em referência ao vice-presidente, Michel Temer, que assumirá a presidência interinamente no caso de o processo de impeachment de Dilma for aberto pelo Senado.

O Tempo

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Isso Também Passa !

Chico Xavier costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita:

“ISSO TAMBÉM PASSA”.

Aí perguntaram para ele o porquê disso.

E ele disse que era para se lembrar que quando estivesse passando por momentos difíceis, poder se lembrar de que eles iriam embora. Que iriam passar. E que ele teria que passar por aquilo por algum motivo.
Mas essa placa também era para lembrá-lo que quando estivesse muito feliz, não deixar tudo para trás e se deixar levar, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis também viriam de novo.

E é exatamente disso que a vida é feita: “MOMENTOS”. Momentos os quais temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio aprendizado.
Por algum motivo nunca esquecendo do mais importante: NADA É POR ACASO.
Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível.
A vida nem sempre segue o nosso querer, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser.”

Chico Xavier

Diretora da ArcelorMittal Brasil prega a liderança feminina

O Tempo

CAMPANHA

PUBLICADO EM 28/04/16 - 03h00

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Juiz Sérgio Moro é homenageado pela revista norte-americana Time

O Tempo


AGÊNCIA ESTADO

PUBLICADO EM 26/04/16 - 22h10


O juiz federal foi o único brasileiro citado na relação das cem personalidade mais influentes do mundo e foi homenageado nesta terça-feira (26) em Nova York


O juiz federal Sérgio Moro recebeu na noite desta terça-feira (26) homenagem da ‘Time’, prestigiada revista americana, que o elegeu entre as cem personalidades ‘mais influentes do mundo", em evento realizado em Nova York.
Ao chegar à cerimônia de homenagem, o juiz da Lava Jato declarou ao Jornal Nacional, da Rede Globo, que ter seu nome na seleção "honra muito a instituição, o trabalho institucional". Ele afirmou que ‘é reconhecimento também que o Brasil toma passos importantes na prevenção e no combate à corrupção. Nessa perspectiva acho muito positivo’.
Moro é o único brasileiro citado na relação deste ano, divulgada na quinta-feira, 21. Ele está na categoria "Líderes", ao lado de nomes como Barack Obama, François Hollande, Angela Merkel, Vladimir Putin e Kim Jong Un.
Segundo o texto que descreve o juiz paranaense, no Brasil ele é chamado de "SuperMoro" e tem o nome cantado nas ruas "como se fosse uma estrela de futebol". "Mas Sérgio Moro é apenas um juiz, embora um que trabalhe num escândalo de corrupção tão grande que poderia derrubar uma presidente - e talvez mudar uma cultura de corrupção que há muito tem prejudicado o progresso de seu país", diz a "Time".
"Moro tem sido acusado de ignorar o devido processo legal, e ele tem estado mais do que disposto a avaliar seus casos no tribunal da opinião pública. Mas a maioria dos brasileiros sente que suas táticas de ‘cotovelos afiados’ valem a pena por um país mais limpo", prossegue a descrição da revista.
Recentemente, a revista "Fortune", também dos EUA, apontou Moro como o "13º líder mais influente para transformar o mundo".
A lista da "Time" não tem ordem definida. Além de Moro e dos líderes citados anteriormente, ela inclui figuras internacionais de peso, como Mark Zuckerberg, Usain Bolt, Leonardo DiCaprio e Papa Francisco.
O Tempo

terça-feira, 26 de abril de 2016

Poeira da lama de Mariana causa problemas respiratórios e diarréia

O Tempo


PUBLICADO EM 26/04/16 - 19h56

EFEITOS DA LAMA

JOHNNY CAZETTA


Moradores estão sendo orientados a redobrar a higiene as mãos, a utilizar panos molhados e bacias de água nas casas para amenizar o problema.






Poeira da lama da barragem de Fundão que invadiu Barra Longa, na região Central de Minas, pode estar influenciando no aumento de casos alérgicos, insuficiência respiratória e diarreia em moradores da cidade. “A falta de chuva fez a lama secar, e a poeira se espalhar. O maior problema está relacionado às crises alérgicas em que já registramos mais de 300 atendimentos neste ano, um acréscimo de mais de 100% que no ano passado”, disse a coordenadora municipal de saúde, Vera Lúcia Fernandes.
Moradores estão sendo orientados a redobrar a higiene as mãos, a utilizar panos molhados e bacias de água nas casas para amenizar o problema. “São medidas paliativas. Infelizmente, temos que nos adaptar a um meio muito difícil no qual estamos vivendo”, acrescentou.
Desde o início deste mês, a Samarco instalou equipamentos que medem a quantidade das partículas em suspensão após detectar que a cidade e um trecho de 100 km entre Mariana e Nova Soberbo, na região Central, possui risco de “potenciais alterações na qualidade do ar”. A empresa, porém, garante que o equipamento, que funciona 24h por dia, não detectou nenhuma anormalidade no ar.
Além disso, a mineradora salienta que tem lavado as ruas de Barra Longa diariamente para minimizar a poeira e que contratou oito médicos e enfermeiros para auxiliar o atendimento à saúde. (Veja a nota abaixo).
Fiscalização. O Ibama, também interessado na qualidade do ar da região que pode provocar erosões eólicas, irá fiscalizar o programa de qualidade do ar elaborado pela Samarco a partir do segundo semestre deste ano.  "Iremos acompanhar de perto essa situação. Todo esse processo faz parte do programa de recuperação proposto pela Samarco e que ainda está em análise. Semana passado técnicos do Ibama estiveram na região e um relatório e pontos a ser melhorados no programa serão realizados" , afirmou o Paulo Fontes, diretor de Uso Sustentável da biodiversidade  e Florestas do Ibama.
Atendimentos.  De acordo com a Secretaria de Saúde de Barra Longa, a cidade já possui mais de 80 casos de diarreias; cerca de 300 casos de doenças alérgicas, como coceiras e lesões pelo corpo; e 200 de problemas respiratórios, como resfriados, tosse e bronquite. Segundo o órgão todos tiveram aumento em relação ao passado, mas número os números de 2015 não foram divulgados.
Nota:
A Samarco informa que já iniciou as medidas de controle da qualidade do ar, em Barra Longa.  A empresa reitera que o rejeito não traz riscos à saúde, sendo classificado como inerte e não perigoso pela norma brasileira NBR 10.004.

Foi instalada uma estação de monitoramento automática na cidade, que analisa a presença de particulado no ar e também aspectos meteorológicos, como velocidade e direção dos ventos. O equipamento é automático e funciona 24 horas por dia. A cada hora, é emitido um relatório com a quantidade média de material encontrado durante o período. Até o momento, todas as análises realizadas mostram que a presença de material particulado está dentro dos parâmetros estabelecidos pela legislação ambiental Conama 03/1990.
 
Outra ação que também contribui para a redução do risco de propagação do particulado é a revegetação das margens dos rios Carmo e Gualaxo. A vegetação evita que o vento atue sobre o material depositado. Até o momento, o plantio de gramíneas e leguminosas já foi realizado em mais de 730 hectares, dos 800 previstos. Nos locais onde há obras e limpeza na cidade de Barra Longa e no distrito de Gesteira, o controle é reforçado com a umectação das vias com caminhão pipa.

A Samarco lembra, ainda, que fechou parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Barra Longa, para o apoio ao atendimento de saúde em Barra Longa. A empresa contratou oito médicos, dois psicólogos, dois enfermeiros, um técnico de enfermagem e dois auxiliares de serviços gerais.  Os médicos, exceto psiquiatra, atuam em plantão 24 hora por dia, incluindo finais de semana. Também foram adquiridos itens indispensáveis para o atendimento de saúde, como medicamentos, materiais hospitalares, de higienização e limpeza. Além disso, a empresa disponibilizou ambulância equipada e tripulada por um condutor e um enfermeiro socorrista para o transporte de pacientes.


O Tempo

Sou apolítico

por Mario Persona


Ok, hoje vou revelar o que você sempre quis saber de mim mas tinha vergonha de perguntar. Sou apolítico. As pessoas se assustam quando digo que sou apolítico, como se fosse palavrão. Não que eu não me interesse por política. Eu até me interessei durante um bom tempo, até descobrir que era ela que não se interessava nem um pouco por mim.
Por acreditar que democracia deveria incluir a liberdade de decidir se voto ou não, fico sem muito entusiasmo em época de eleição. Pode ser trauma dos anos que passei contando papéizinhos, com candidatos e fiscais fungando em minha nuca. Sempre sonho que vão me chamar. Acordo suando.
Por isso considero um grande avanço aquela maquininha lá pra fazer o serviço. Tem até aquele barulhinho engraçado que faz quando a gente termina. Será uma risadinha?
Mas até que contar votos tinha seu lado pitoresco. Eram hilárias as discussões para descobrir se o sujeito que votou no Papai Noel queria mesmo o candidato de apelido homônimo ou estava só de gozação. E quando alguém escrevia "Nulo" e tinha um com aquele nome?
Faz lembrar um episódio -- será lenda urbana? -- ocorrido na véspera da primeira eleição para presidente depois da ditadura militar. Em um vôo Brasília-São Paulo de fim-de-semana numa quinta-feira, um passageiro sugeriu que fizessem uma prévia. A cédula seria o guardanapo e a urna o saquinho de vomitar. Emblemático? Não sei.
Na apuração dos votos o sujeito lá na frente foi cantando os resultados e no final comentou:
-- Ô, gente, era pra votar sério. Tem três votos aqui pro Enéas!
Imediatamente, lá do fundo do avião veio uma voz vibrante:
-- Os votos são o meu, da minha esposa e do meu cunhado. Meu nome é Enéas!
O mais longe que minha memória política consegue chegar é quando o Jânio renunciou. Eu era pequeno, mas grande o suficiente para entender que aquilo não era coisa boa. Eu gostava tanto das vassorinhas que ganhara em um comício! Na época havia outro político chamado Carvalho Pinto que distribuía pintinhos, mas eu preferia as vassorinhas.
Cresci, estudei e me formei arquiteto durante a ditadura. Na faculdade tive alguns espasmos de militância política, mas não duraram muito. A líder de uma greve que promovemos, que ia à escola vestida de Che Guevara de coturno, boininha e estrelinha, ordenou que duas alunas, que insistiam em assistir às aulas, fossem tiradas da classe na marra. O motivo da greve? Protestar contra a ditadura.
Naquela época o povo não sabia de nada do que acontecia no governo, só o presidente. Mudou muito desde então. Fui saber de algumas coisas anos depois, quando conheci um sujeito que foi preso e torturado na época da guerrilha do Araguaia. Ele contou que não era terrorista, só tinha ido lá vender carnês do Baú. Eu também acho que não era motivo para ser torturado.
Não entendo muito de regimes, daí minha falta de jogo de cintura em política. Só sei que os socialistas, que acusavam o capitalismo de ser a exploração do homem pelo homem, hoje fazem o contrário. Creio que a forma de governo original seja a monarquia, mas se você for parente de D. Pedro, não mande e-mails pedindo meu apoio, pois para mim a linhagem não é muito clara. Nos retratos dos livros de história, D. Pedro II, de barba, parece ser pai de D. Pedro I, muito mais jovem.
Minha monárquica opinião é baseada tão somente na observação dos mais de trinta países que ainda têm reis e rainhas enfeitando seus governos. Alguns como Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Japão, Noruega e Suécia não me parecem lugares tão horríveis assim para se viver. Nesses países até quando derrubam o governo, o governo permanece, como aconteceu na Tailândia.
Veja a Inglaterra. Parece até que monarquia faz bem à saúde, porque rainha lá não morre fácil não. Acho que não pode envelhecer e nem mudar o penteado porque seu retrato está no dinheiro. Será que é por isso que gostam tanto dela?
Lá até os jornais adoram a família real, porque se não fossem os escândalos, iriam publicar o quê? Aqui os jornais também gostam muito do governo e não podem reclamar. E alguém lembrou que nem dos impostos devíamos reclamar. Se colocássemos na ponta do lápis, veríamos que ainda é pouco, comparado ao que recebemos de volta na forma de entretenimento.
Para encerrar, devo confessar que também sou meio determinista nessa coisa de governo. Acho que o que tem de ser será, e cada um tem aquilo que merece. Os brasileiros têm o Lula, os americanos têm o Bush, e o Kirchner tem os argentinos.

Mario Persona

domingo, 24 de abril de 2016

Mesmo após ordem da Justiça, lama da Samarco segue poluindo rios

sábado, 23 de abril de 2016

Comissão da Verdade confirma 434 mortes e desaparecimentos na ditadura

 - Atualizada às 
Segundo relatório final do colegiado, 191 foram assassinados, 210 desapareceram e 33 foram considerados desaparecidos

Ao final de 2 anos e 7 meses de trabalho, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) listou pelo menos 434 mortes ou desaparecimentos forçados durante a Ditadura Militar no Brasil. Destas 434 mortes, 191 pessoas foram assassinadas; 210 tidas como desaparecidas e 33 foram listadas como desaparecidas, mas depois seus corpos foram encontrados. Um dos corpos foi encontrado durante o trabalho da CNV.
Ditadura: Relatório final da Comissão da Verdade aponta mais de 400 mortes
O número de mortos em virtude do regime militar, no entanto, pode ser maior, conforme a Comissão da Verdade. Na lista de vítimas, a CNV confirmou a execução sumária de ativistas políticos como o ex-deputado federal Rubens Paiva, o militante de esquerda da Aliança Libertadora Nacional (ALN), Carlos Marighella ou Stuart Angel Jones, militante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8).
“Os homicídios eram cometidos pelos órgãos de segurança com uso arbitrário da força em circunstâncias ilegais, mesmo considerado o aparato institucional de exceção criado pelo próprio regime autoritário, iniciado com o golpe de 1964”, descreve o relatório final da CNV. Ainda conforme a CNV, existem indícios de que algumas vítimas da Ditadura foram incineradas ou esquartejadas. Também existem relatos de vítimas que tiveram suas mãos cortadas antes dos corpos serem jogados ao mar para dificultar a sua identificação.
Crimes: Comissão da Verdade identificou 1,8 mil vítimas de tortura durante a ditadura
Em outros países da América Latina, o número de mortos contabilizados pelas respectivas comissões da verdade foi bem superior ao contabilizado pela Comissão Nacional da Verdade brasileira. No Uruguai, a comissão identificou 51 mil execuções; na Guatemala foram contabilizados 6 mil desaparecidos e 626 mortes; na Argentina, se detectaram 9 mil vítimas e no Chile, foram confirmados quase 3 mil assassinatos. Nas outras experiências latino-americanas, houve a proposição de medidas de medidas judiciais contra torturadores e autores de homicídios contra militantes de esquerda.
Inicialmente, a CNV começou a investigar 475 mortos e desaparecidos, lista até então tida como a oficial pela Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos criada pelo Ministério da Justiça (MJ). No entanto,ela foi reduzida para 360 nomes e, aos poucos, a comissão checou dados e chegou ao número de 434 mortos e desaparecidos políticos oficialmente vítimas da ditadura militar.
Comissão da Verdade: Ex-presidentes da República determinavam ações de tortura
“Esses números certamente não correspondem ao total de mortos e desaparecidos, mas apenas ao de casos cuja comprovação foi possível em função do trabalho realizado, apesar dos obstáculos encontrados na investigação, em especial a falta de acesso à documentação produzida pelas Forças Armadas, oficialmente dada como destruída”, afirmam os pesquisadores da CNV.
Carlos Marighella, considerado um dos principais inimigos do regime militar, foi executado sumariamente pelos militares. Segundo a CNV, “apesar de sua execução ter sido realizada pelo DOPS/SP, vários outros órgãos participaram da operação”, aponta o relatório. Até então, a versão oficial era que Marighella teria morrido em um confronto com policiais do DOPS em novembro de 1969.
Futuro: Saiba o que acontecerá após relatório final
Segundo a CNV, Relatórios Especiais de Informações do período já apontavam que a execução de Marighella era considerada “indubitavelmente uma desarticulação profunda no esquema subversivo-terrorista”.
“Constatou-se não ter havido troca de tiros, pois todos os disparos observados partiram de fora para dentro do veículo e a arma encontrada com Marighella estava no interior de uma pasta, sem ter expelido nenhum tiro”, descrevem os pesquisadores no relatório da CNV.
Durante as investigações, a CNV descobriu que o militante de esquerda foi torturado até a morte pelos agentes da CISA (Centro de Informações da Aeronáutica), para que ele revelasse o paradeiro de Carlos Lamarca, guerrilheiro, um dos líderes da oposição armada no Brasil. Provavelmente, ele foi executado na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
Segundo a comissão, membros da Aeronáutica “informaram que, quando os presos políticos eram conduzidos para audiências em auditorias militares, existia um procedimento de dissimulação do local onde se encontravam, que consistia em dar voltas com presos encapuzados em lanchas ou aviões, para que se desorientassem e não reconhecessem o local de onde saíram, impedindo que seus familiares e advogados soubessem onde se encontravam presos”
As investigações da CNV apontaram que Paiva foi surpreendido por agentes da CISA na madrugada do dia 20 de janeiro de 1971 e foi transferido para uma unidade do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informação do Centro de Defesa Interna) do Primeiro Exército (Rio de Janeiro), onde foi torturado e morto. Na tortura, Paiva teve hemorragia abdominal entre outros ferimentos.
Oficialmente, o Exército, na época, afirmou que Paiva teria fugido após receptação de seu veículo durante diligência do DOI-Codi. E, conforme a CNV, um dos possíveis responsáveis pela execução de Paiva seria o oficial “Hughes”, identificado posteriormente como Antônio Fernando Hughes de Carvalho, nascido no Rio de Janeiro em 1º de junho de 1942 e que faleceu em 2005. Em vida, em 1971, Hughes recebeu uma homenagem do Exército, conforme a CNV, “pelos assinalados serviços prestados no combate à subversão, colaborando dessa forma, para a manutenção da lei, da ordem e das instituições”.
Conforme os depoimentos, Paiva foi enterrado primeiramente no Alto da Boa Vista e depois os militares tiraram o corpo do local e o enterraram no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. Mas a ordem inicial era jogar o corpo de Paiva ao mar, conforme os depoimentos prestados por testemunhas à CNV. Até então, afirmava-se que Paiva teria desaparecido em uma suposta operação de resgate pela esquerda ou que tinha sido preso e morto por militares da Aeronáutica e não do Exército.
iG

sexta-feira, 22 de abril de 2016

São Francisco de Assis



São Francisco de Assis, apesar de ter vivido há 1200 anos atrás, é muito atual, muito moderno.
Um Santo que não sai de moda nunca.
Foi um Santo muito simples e humilde, que olhou muito pelos pobres e os animais.
Todos os dias, ao levantar, faço a oração de São Francisco de Assis.
Meu Santo de devoção, tenho muita fé nele.


Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna...