Parecia que o sonho da inédita medalha dourada ficaria mais uma vez pelo caminho. Dois jogos pavorosos contra África do Sul e Iraque, todos eles finalizados em empate sem gols, fizeram emergir no público nacional a desconfiança. Aquele sentimento de desapego com o selecionado nacional já escancarado desde a Copa do Mundo, quando um 7 a 1 pavoroso no Mineirão terminou de implodir um pouco do fascínio e apreço da torcida com o chamado 'time da CBF'.
Neymar se calou. As críticas constantes lhe trouxeram o ônus. Sua imagem passou a ser vista com antipatia pelos brasileiros e a perseguição nestes dois empates olímpicos foi constante. Não faltaram vaias. Vaias para qualquer um que fosse.
Micale teve até que negociar uma trégua com a torcida para que sua estrela maior saísse ilesa desta guerra declarada. Só que aí veio a Dinamarca, um jogo de vida ou morte para que o Brasil pudesse definir ou não sua classificação à fase final.
E foi na Bahia de todos os santos que a seleção do poderoso trio de ataque formado por Gabriel Jesus, Gabriel Barbosa e Neymar tirou o atraso. Foram quatro gols, com destaque para Gabigol, autor de dois tentos. Artilheiro máximo do Brasileirão, Gabriel Jesus também fez o seu, enquanto Luan, um dos destaques do Grêmio e uma das apostas de Micale, também foi às redes da Arena Fonte Nova. Um 4 a 0 que traria de volta o Brasil para o torneio.
Neymar se calou. As críticas constantes lhe trouxeram o ônus. Sua imagem passou a ser vista com antipatia pelos brasileiros e a perseguição nestes dois empates olímpicos foi constante. Não faltaram vaias. Vaias para qualquer um que fosse.
Micale teve até que negociar uma trégua com a torcida para que sua estrela maior saísse ilesa desta guerra declarada. Só que aí veio a Dinamarca, um jogo de vida ou morte para que o Brasil pudesse definir ou não sua classificação à fase final.
E foi na Bahia de todos os santos que a seleção do poderoso trio de ataque formado por Gabriel Jesus, Gabriel Barbosa e Neymar tirou o atraso. Foram quatro gols, com destaque para Gabigol, autor de dois tentos. Artilheiro máximo do Brasileirão, Gabriel Jesus também fez o seu, enquanto Luan, um dos destaques do Grêmio e uma das apostas de Micale, também foi às redes da Arena Fonte Nova. Um 4 a 0 que traria de volta o Brasil para o torneio.
Nas quartas de final, um rival tradicional cruzou o caminho brasileiro. Tratava-se da Colômbia. Neymar não admitia, mas a ausência de gols lhe incomodava. Porém, o que era do capitão, estava guardado. Dentro da Arena Corinthians, o camisa 10, caçado em campo, abriu o placar para o Brasil, uma vitória por 2 a 0 consolidada por Luan, o talismã que voltou a atacar.
Faltava então um passo rumo à final e Honduras, sem sombra de dúvidas, não foi um rival à altura. A surpreendente seleção caribenha virou presa fácil para os comandados por Micale, que enfiaram logo um 6 a 0 para não deixar dúvidas de que queria o inédito ouro.
Se contra Honduras, o Brasil não teve nenhum tipo de trabalho, a Alemanha faria valer caro o ouro. Rival tradicional e com o carma do inevitável 7 a 1 nas costas, brasileiros e alemães fizeram um jogo bastante igual, igualdade esta que se refletiu no placar de 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação. Neymar fez de falta na primeira etapa, mas Meyer deixou tudo igual na segunda etapa. Somente os pênaltis decidiriam o grande campeão.
No 4 a 4, Weverton catou o pênalti alemão e Neymar, o da camisa 10, fez o gol do título. Acabou carma, Brasil! A seleção é campeã olímpica pela primeira vez na sua história!
O Tempo
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