Aline Galvão, 37, não guarda a melhor lembrança do amigo oculto familiar feito ano passado – é que, acredite, ela acabou esquecendo-se de quem tirou. Na dúvida, resolveu comprar o presente para a sogra. Ocorre que tinha sorteado a cunhada! Não bastasse, Aline errou feio no presente – no fim das contas, nenhuma das duas gostou do pijama que ela havia escolhido. Neste ano, ela resolveu fazer diferente: “Meu marido guardou o papel com o nome do meu amigo”, diverte-se a moça, que, no entanto, não está sozinha quando o assunto é indecisão na hora de escolher o presente.
Aliás, quem nunca deu ou recebeu um presente errado que atire a primeira pedra! Mas, afinal, por que titubeamos – e erramos – tanto?
A resposta pode estar num deslize que poderia ser facilmente evitado se optássemos pelo exercício de nos colocar no lugar do outro. Um exemplo recente foi o da apresentadora Ana Hickmann, que, no amigo oculto de sua emissora, a Record, cismou de dar uma bolsa caríssima da grife italiana Gucci. O cozinheiro Buddy Valastro, seu colega, presenteou Ana com uma grande panela com livros de sua autoria, bem como um rolo de cozinha e outros itens afins. No vídeo que acompanhava o regalo, a explicação: ele queria um presente que fizesse Ana sempre se lembrar dele. “E quando você pensa em Buddy Valastro, a primeira coisa que vem à cabeça acho que é... bolo!”, disse. O detalhe é que Ana não sabe cozinhar, o que faz presumir que o presente tem tudo para ficar encostado num armário.
“Quando algo dá errado, é provável que tenha ocorrido uma falha de comunicação, de não saber ou não pensar sobre o que o outro gosta, o que deseja. Se colocar no lugar do outro”, aponta o psicólogo Gustavo Teixeira, mestre em análise comportamental. Mas sim, se a escolha do presente passa pelo conhecimento do outro, também traz, no seu bojo, outras variáveis, lembra Teixeira. “Há ocasiões nas quais é difícil pensar em algo significativo se você está com um orçamento apertado”, pondera.
É fato, existem pessoas que são mestres em presentear. Que fique claro, porém, que nem sempre o inovador é o mais indicado. A mãe de Graziele Gomes, 30, por exemplo, entende que a filha gosta de roupas “diferentes”. E toda vez que vê uma peça que se encaixa nesta descrição, compra para a jovem. “Sempre tenho que trocar”, ri Graziele, já devidamente conformada. Cansado de errar, um pai (que não quis se identificar) afirmou que já há algum tempo vem optando por dar um vale para a filha e para a mãe. “Assim, não tem erro”, diverte-se.
Aliás, quem nunca deu ou recebeu um presente errado que atire a primeira pedra! Mas, afinal, por que titubeamos – e erramos – tanto?
A resposta pode estar num deslize que poderia ser facilmente evitado se optássemos pelo exercício de nos colocar no lugar do outro. Um exemplo recente foi o da apresentadora Ana Hickmann, que, no amigo oculto de sua emissora, a Record, cismou de dar uma bolsa caríssima da grife italiana Gucci. O cozinheiro Buddy Valastro, seu colega, presenteou Ana com uma grande panela com livros de sua autoria, bem como um rolo de cozinha e outros itens afins. No vídeo que acompanhava o regalo, a explicação: ele queria um presente que fizesse Ana sempre se lembrar dele. “E quando você pensa em Buddy Valastro, a primeira coisa que vem à cabeça acho que é... bolo!”, disse. O detalhe é que Ana não sabe cozinhar, o que faz presumir que o presente tem tudo para ficar encostado num armário.
“Quando algo dá errado, é provável que tenha ocorrido uma falha de comunicação, de não saber ou não pensar sobre o que o outro gosta, o que deseja. Se colocar no lugar do outro”, aponta o psicólogo Gustavo Teixeira, mestre em análise comportamental. Mas sim, se a escolha do presente passa pelo conhecimento do outro, também traz, no seu bojo, outras variáveis, lembra Teixeira. “Há ocasiões nas quais é difícil pensar em algo significativo se você está com um orçamento apertado”, pondera.
É fato, existem pessoas que são mestres em presentear. Que fique claro, porém, que nem sempre o inovador é o mais indicado. A mãe de Graziele Gomes, 30, por exemplo, entende que a filha gosta de roupas “diferentes”. E toda vez que vê uma peça que se encaixa nesta descrição, compra para a jovem. “Sempre tenho que trocar”, ri Graziele, já devidamente conformada. Cansado de errar, um pai (que não quis se identificar) afirmou que já há algum tempo vem optando por dar um vale para a filha e para a mãe. “Assim, não tem erro”, diverte-se.
Uma pesquisa norte-americana indicou que os tios e avós são os que mais erram na hora do presente – talvez pelo fato de não conviverem tanto com o presenteado a ponto de saber identificar o seu gosto.
O Tempo
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