São 138 gols em 11 Campeonatos Brasileiros, números que fazem de Fred o quarto maior artilheiro da principal competição de futebol do país, considerando-se os torneios disputados a partir de 1971. Com os 11 gols anotados na edição 2017, o atacante atleticano deixou para trás Serginho Chulapa, Túlio Maravilha e Zico na lista dos maiores artilheiros do Brasileirão.
Aos 34 anos, o centroavante entra em fase final de carreira, mas, se mantiver a média de 12,5 gols por disputa, poderá ultrapassar Edmundo e Romário daqui a dois anos. “Eu vou agora ano a ano. Se meu corpo estiver bem como estou me sentindo agora, me cuidando, forte, pretendo jogar mais e fazer o maior número de gols possíveis”, disse Fred. O ex-atacante Edmundo, hoje comentarista de TV dos canais Fox Sports, já se vê com a marca superada.
“Quero parabenizar o Fred pelos gols que tem feito e por estar entrando em um rol seletivo de grandes artilheiros do futebol brasileiro. Sem dúvida nenhuma, acredito que ele vai me passar e (passar) o Romário também. O mais importante, aos 34 anos, é que ele consiga estar em um grande time e esse grande time dispute os títulos, que assim facilita as coisas para ele fazer os gols”, destacou Edmundo.
Se Fred estender a carreira para os 38 ou 39 anos, mantendo sua média, pode até chegar ao topo desse seleto rol, alcançando, assim, Roberto Dinamite, que tem 190 gols. Mas o jogador tem conseguido subir sua média nesse um ano e meio de Atlético.
O atacante disputou os Brasileiros de 2004 e 2005 pelo Cruzeiro, não esteve de 2006 a 2008, quando atuou pelo Lyon-FRA, voltando a disputar o torneio pelo Fluminense, entre 2009 e 2016, e, do meio do ano passado até hoje, com a camisa alvinegra. São 232 jogos, média de 0,59 gol por partida. Com as cores alvinegras no Nacional, no entanto, sobe para 0,63. Na carreira, é 0,55. (Com Aline Diniz e Bruno Trindade)
Aos 34 anos, o centroavante entra em fase final de carreira, mas, se mantiver a média de 12,5 gols por disputa, poderá ultrapassar Edmundo e Romário daqui a dois anos. “Eu vou agora ano a ano. Se meu corpo estiver bem como estou me sentindo agora, me cuidando, forte, pretendo jogar mais e fazer o maior número de gols possíveis”, disse Fred. O ex-atacante Edmundo, hoje comentarista de TV dos canais Fox Sports, já se vê com a marca superada.
“Quero parabenizar o Fred pelos gols que tem feito e por estar entrando em um rol seletivo de grandes artilheiros do futebol brasileiro. Sem dúvida nenhuma, acredito que ele vai me passar e (passar) o Romário também. O mais importante, aos 34 anos, é que ele consiga estar em um grande time e esse grande time dispute os títulos, que assim facilita as coisas para ele fazer os gols”, destacou Edmundo.
Se Fred estender a carreira para os 38 ou 39 anos, mantendo sua média, pode até chegar ao topo desse seleto rol, alcançando, assim, Roberto Dinamite, que tem 190 gols. Mas o jogador tem conseguido subir sua média nesse um ano e meio de Atlético.
O atacante disputou os Brasileiros de 2004 e 2005 pelo Cruzeiro, não esteve de 2006 a 2008, quando atuou pelo Lyon-FRA, voltando a disputar o torneio pelo Fluminense, entre 2009 e 2016, e, do meio do ano passado até hoje, com a camisa alvinegra. São 232 jogos, média de 0,59 gol por partida. Com as cores alvinegras no Nacional, no entanto, sobe para 0,63. Na carreira, é 0,55. (Com Aline Diniz e Bruno Trindade)
O melhor após oito anos
A culpa pela campanha ruim e pelas atuações instáveis do Atlético em 2017 acabou caindo nas costas dos principais nomes do elenco, como Fred. Mas contra números não há argumentos, e o camisa 9 fez o que se espera de um goleador. Mesmo oscilação, o centroavante é o segundo jogador que mais fez gols no Brasil neste ano e já estabeleceu o maior número de gols do Galo numa temporada nos últimos sete anos. Em 2017, Fred marcou, até este domingo – último jogo do ano –, 29 gols. Ele deve ficar atrás apenas de Henrique Dourado, do Fluminense, que balançou as redes adversárias em 32 oportunidades. Esta é a maior quantidade de gols anotados por um atleticano desde 2009. Naquele ano, Diego Tardelli fez incríveis 42 gols. Em 2016, Robinho anotou 25.
Munição é arma
Depois da chegada do técnico Oswaldo de Oliveira, em setembro, o próprio treinador e o atacante Fred chegaram a dizer que o centroavante precisa ser mais municiado para corresponder. “Temos que trabalhar mais para a bola chegar ao Fred em condição de finalização. Mas ele tentou participar das jogadas e criar situações para outros jogadores, porque estava muito marcado e impossibilitado de se posicionar para a finalização”, disse o treinador alvinegro após o empate em 0 a 0 com o Botafogo, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. “A gente está sofrendo um pouco com isso (o fato de não receber bolas em condições de finalizar). Eu tenho conversado bastante com o pessoal para olhar um pouco mais para mim, para a gente voltar a incomodar os adversários”, afirmou Fred após o embate contra os cariocas. De lá para cá, parece que as reclamações surtiram efeito. Nos seis jogos seguintes, ele balançou as redes quatro vezes. No ano passado, mesmo estreando no Galo apenas em junho, o atacante foi artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 14 gols, dividindo o posto com Wiliam Pottker, da Ponte Preta, e Diego Souza, do Sport. Na edição deste ano, são 11 gols, sete a menos que os artilheiros Jô e Henrique Dourado.
Balanço. Mesmo com o time em um ano instável, Fred se destacou pela quantidade e gols. Compare com outros artilheiros ano a ano:
2009. Diego Tardelli – 42 gols
2010. Obina – 27 gols
2011. Magno Alves – 18 gols
2012. Bernard – 15 gols
2013. Jô – 19 gols
2014. Diego Tardelli – 19 gols
2015. Lucas Pratto – 20 gols
2016. Robinho – 25 gols
2017. Fred – 29 gols
2009. Diego Tardelli – 42 gols
2010. Obina – 27 gols
2011. Magno Alves – 18 gols
2012. Bernard – 15 gols
2013. Jô – 19 gols
2014. Diego Tardelli – 19 gols
2015. Lucas Pratto – 20 gols
2016. Robinho – 25 gols
2017. Fred – 29 gols
Contestados no início do ano, Jô e Dourado travam artilharia
Quando a bola rolar neste domingo (3), às 17h, pela última rodada do Campeonato Brasileiro, boa parte das atenções estará voltada para os atacantes Jô, do Corinthians, e Henrique Dourado, do Fluminense. Empatados com 18 gols, eles travarão o último duelo para ver quem vai encerrar a temporada como o goleador da competição.
Campeão brasileiro, o Timão entra em campo contra o Sport. Já o Fluminense enfrenta o Atlético-GO e tenta o último suspiro para garantir uma vaga na Copa Sul-Americana do ano que vem.
Curiosamente, Jô e Dourado dificilmente seriam apontados como candidatos a artilheiros no início do ano. O corintiano estava no Jiangsu Suning-CHI e não jogava havia quase seis meses. Dourado chegou ao Flu no meio da temporada passada com a missão de substituir Fred, que tinha se transferido para o Galo. No início, foi olhado com desconfiança, mas o decorrer de 2017 mostrou que o jogador levou a sério a missão.
Jô e Dourado tiveram passagem pelo futebol mineiro, mas viveram situações distintas. Após período conturbado no Internacional, Jô recuperou o prestígio no Atlético e terminou a Libertadores de 2013 como artilheiro, com sete gols. Já Henrique Dourado, em 2015, ficou apenas seis meses no Cruzeiro, onde atuou em 11 partidas e marcou apenas um gol. Acabou emprestado ao Vitória de Guimarães-POR. (Gláucio Castro)
Campeão brasileiro, o Timão entra em campo contra o Sport. Já o Fluminense enfrenta o Atlético-GO e tenta o último suspiro para garantir uma vaga na Copa Sul-Americana do ano que vem.
Curiosamente, Jô e Dourado dificilmente seriam apontados como candidatos a artilheiros no início do ano. O corintiano estava no Jiangsu Suning-CHI e não jogava havia quase seis meses. Dourado chegou ao Flu no meio da temporada passada com a missão de substituir Fred, que tinha se transferido para o Galo. No início, foi olhado com desconfiança, mas o decorrer de 2017 mostrou que o jogador levou a sério a missão.
Jô e Dourado tiveram passagem pelo futebol mineiro, mas viveram situações distintas. Após período conturbado no Internacional, Jô recuperou o prestígio no Atlético e terminou a Libertadores de 2013 como artilheiro, com sete gols. Já Henrique Dourado, em 2015, ficou apenas seis meses no Cruzeiro, onde atuou em 11 partidas e marcou apenas um gol. Acabou emprestado ao Vitória de Guimarães-POR. (Gláucio Castro)
Goleador nunca se repetiu em anos seguidos
O Campeonato Brasileiro é tido como um dos mais difíceis do mundo. Uma olhada na lista dos artilheiros da competição mostra de fato que se manter entre os primeiros não é tarefa fácil. Desde que o sistema de pontos corridos foi implantado em 2003, nunca o goleador de uma temporada conseguiu repetir o feito no ano seguinte.
Fred foi quem mais terminou o Nacional como artilheiro, em três oportunidades, mas nunca em temporadas consecutivas. O camisa 9 do Galo foi o jogador que mais estufou as redes adversárias em 2012 e 2014, pelo Fluminense, e 2016, com a camisa do Atlético. Pelo tricolor carioca, Fred foi artilheiro isolado da competição, com 20 e 18 gols, respectivamente. Já na última temporada pela equipe mineira, o centroavante dividiu o posto com Diego Souza, do Sport, e William Pottker, da Ponte Preta, com 14 gols.
A marca foi a pior da era dos pontos corridos. Quem mais balançou as redes em uma edição do Brasileirão por pontos corridos foi o atacante Washington (34), pelo Atlético-PR, em 2004. Na ocasião, a competição tinha 24 clubes e 46 rodadas. Logo em seguida vem Timba, do Goiás, em 2003, com 31 gols.
Em 2011, Borges sagrou-se artilheiro do Brasileirão, com 23 gols. No ano seguinte, o Cruzeiro apostou na contratação do jogador do Santos, que teve passagem apagada pela Toca da Raposa. Foram 28 gols em 75 partidas pelo clube estrelado. (GC)
Fred foi quem mais terminou o Nacional como artilheiro, em três oportunidades, mas nunca em temporadas consecutivas. O camisa 9 do Galo foi o jogador que mais estufou as redes adversárias em 2012 e 2014, pelo Fluminense, e 2016, com a camisa do Atlético. Pelo tricolor carioca, Fred foi artilheiro isolado da competição, com 20 e 18 gols, respectivamente. Já na última temporada pela equipe mineira, o centroavante dividiu o posto com Diego Souza, do Sport, e William Pottker, da Ponte Preta, com 14 gols.
A marca foi a pior da era dos pontos corridos. Quem mais balançou as redes em uma edição do Brasileirão por pontos corridos foi o atacante Washington (34), pelo Atlético-PR, em 2004. Na ocasião, a competição tinha 24 clubes e 46 rodadas. Logo em seguida vem Timba, do Goiás, em 2003, com 31 gols.
Em 2011, Borges sagrou-se artilheiro do Brasileirão, com 23 gols. No ano seguinte, o Cruzeiro apostou na contratação do jogador do Santos, que teve passagem apagada pela Toca da Raposa. Foram 28 gols em 75 partidas pelo clube estrelado. (GC)
O Tempo
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