A diretora jurídica e de relações institucionais da ArcelorMittal Brasil, Suzana Fagundes, 42, está há 11 anos na empresa e foi a primeira mulher a ser diretora da companhia no Brasil. “Na minha diretoria são cerca de 50% de mulheres. No total são 15 mulheres e na parte de gerencia e gestão são três mulheres e três homens”, conta a advogada. Há quase dois anos no cargo da gigante do setor de siderurgia, não é de hoje que Suzana faz militância para que a mulher ocupe mais cargos de direção na vida executiva das empresas no país.
A vontade de Suzana de mudar o desenho atual dos quadros hierárquicos surgiu a partir do exemplo da mãe, Maria Amália, que comanda o Instituto Acesso há dez anos. A instituição é uma ONG com foco no assentamento Granja de Freitas, em Belo Horizonte. “É para que mulheres carentes e arrimos de família desenvolvam uma renda para elas tratando da autoestima e ajudando a montar o próprio negócio”, explica Suzana, que auxilia na parte jurídica.
Suzana também é conselheira e sócia-fundadora da ONG Will – Women in Leadership in Latin America –, que tem o objetivo de aumentar o número de mulheres em posição de liderança na América Latina. A ONG existe há dois anos, com sede em São Paulo, em Nova York e Londres, onde há colaboradoras. “Estudos mostram que as empresas aumentam em até 30% o lucro anual com mulheres em postos de liderança”, informa.
Cotas.O sistema de cotas para mulheres é um tema defendido pela Will. “A maioria era contra cotas, e, depois de ver que esse assunto não evolui naturalmente, e observando o resultado que outros países tiveram na imposição de cotas, eu acredito que em um momento inicial a cota é importante para quebrar a inércia que existe”.
Suzana aponta que o modelo de liderança que temos no Brasil e em vários países é o de liderança masculina. “A própria mulher ainda acredita que o homem ainda vai representar melhor em uma situação. Temos que quebrar essa ideia, que está arraigada na nossa cultura, com um método mais artificial que seriam as cotas”, defende.
A experiência internacional que Suzana conhece são cotas em conselhos de administração, como na Noruega. “O percentual é de 30% nos conselhos, e teve um tempo para que as empresas preenchessem os cargos. A cota fez com que as pessoas passassem a pensar em nomes de mulheres para a posição de conselheiros”, conta a executiva.
A vontade de Suzana de mudar o desenho atual dos quadros hierárquicos surgiu a partir do exemplo da mãe, Maria Amália, que comanda o Instituto Acesso há dez anos. A instituição é uma ONG com foco no assentamento Granja de Freitas, em Belo Horizonte. “É para que mulheres carentes e arrimos de família desenvolvam uma renda para elas tratando da autoestima e ajudando a montar o próprio negócio”, explica Suzana, que auxilia na parte jurídica.
Suzana também é conselheira e sócia-fundadora da ONG Will – Women in Leadership in Latin America –, que tem o objetivo de aumentar o número de mulheres em posição de liderança na América Latina. A ONG existe há dois anos, com sede em São Paulo, em Nova York e Londres, onde há colaboradoras. “Estudos mostram que as empresas aumentam em até 30% o lucro anual com mulheres em postos de liderança”, informa.
Cotas.O sistema de cotas para mulheres é um tema defendido pela Will. “A maioria era contra cotas, e, depois de ver que esse assunto não evolui naturalmente, e observando o resultado que outros países tiveram na imposição de cotas, eu acredito que em um momento inicial a cota é importante para quebrar a inércia que existe”.
Suzana aponta que o modelo de liderança que temos no Brasil e em vários países é o de liderança masculina. “A própria mulher ainda acredita que o homem ainda vai representar melhor em uma situação. Temos que quebrar essa ideia, que está arraigada na nossa cultura, com um método mais artificial que seriam as cotas”, defende.
A experiência internacional que Suzana conhece são cotas em conselhos de administração, como na Noruega. “O percentual é de 30% nos conselhos, e teve um tempo para que as empresas preenchessem os cargos. A cota fez com que as pessoas passassem a pensar em nomes de mulheres para a posição de conselheiros”, conta a executiva.
Mercado do aço exige diferenciais na situação atual
Na liderança, a diretora jurídica e de relações institucionais da ArcelorMittal Brasil, Suzana Fagundes, conta que a mulher harmoniza melhor os conflitos, tem intuição, maior sensibilidade no trato e visão sistêmica, características que completam a visão do homem. E isso faz diferença no comando da Arcelor? “Sim, faz diferença. Tem que fazer muito com pouco, o lema da atualidade, tem que fazer diferente, de forma criativa, sem perder o valor e a qualidade da entrega”, responde a executiva.
Mercado. Suzana conta que o setor do aço vive um momento desafiador no mundo com excesso de capacidade principalmente originado da China, e um excesso mundial de 700 milhões de toneladas de aço. “No Brasil, o consumo aparente foi de 33 milhões de toneladas em 2015”, compara.
Nos desafios, a executiva da ArcelorMittal diz que é preciso tentar fazer produtos com maior valor agregado, tentar ter mais inovações. “E a Arcelor está mantendo um centro de pesquisa e desenvolvimento na unidade de Tubarão, em Vitória (ES)”, conta.
A Arcelor, segundo Suzana, tem diferencial nos aços longos e planos com um mix completo. “Além disso, é produzir o máximo possível para poder manter-se competitiva. Este momento, a gente acredita que é transitório, mas não vai voltar a ser o que era no passado".diz
Mercado. Suzana conta que o setor do aço vive um momento desafiador no mundo com excesso de capacidade principalmente originado da China, e um excesso mundial de 700 milhões de toneladas de aço. “No Brasil, o consumo aparente foi de 33 milhões de toneladas em 2015”, compara.
Nos desafios, a executiva da ArcelorMittal diz que é preciso tentar fazer produtos com maior valor agregado, tentar ter mais inovações. “E a Arcelor está mantendo um centro de pesquisa e desenvolvimento na unidade de Tubarão, em Vitória (ES)”, conta.
A Arcelor, segundo Suzana, tem diferencial nos aços longos e planos com um mix completo. “Além disso, é produzir o máximo possível para poder manter-se competitiva. Este momento, a gente acredita que é transitório, mas não vai voltar a ser o que era no passado".diz
O Tempo
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