O meia são-paulino Paulo Henrique Ganso era o jogador mais feliz do elenco nesta quinta-feira, no dia seguinte à derrota por 1 a 0 para o Figueirense, pelo Campeonato Brasileiro. A convocação para a seleção brasileira para a disputa da Copa América Centenário, nos Estados Unidos, o deixou satisfeito pelo retorno à equipe nacional após quatro anos e com a ambição de fazê-la recuperar o prestígio da torcida.
"Espero que nossa seleção volte a jogar bonito. O título da Copa América é importante e que possa trazer o torcedor brasileiro de volta", afirmou. A última oportunidade dada ao meia na seleção foi em 2012, nos Jogos Olímpicos de Londres. Agora, ele retorna depois das lesões de Rafinha e de Kaká. "Neste ano falei comigo mesmo que queria voltar a fazer gols. Tive muito trabalho, muito foco para voltar a ser jogador da seleção brasileira", contou o meia nesta quinta-feira, em entrevista coletiva no CT da Barra Funda.
Ganso pode ser desfalque do São Paulo por até seis rodadas do Campeonato Brasileiro caso a seleção chegue até a decisão ou a disputa do terceiro lugar da Copa América Centenário. O meia afirmou não saber qual papel terá na equipe e lamentou ter recebido a chance apenas pela lesão do amigo Kaká, com quem jogou junto no São Paulo no segundo semestre de 2014.
Nesta temporada, Ganso tem sete gols marcados e é o vice-artilheiro do time, atrás apenas de Calleri. O camisa 10 voltou a ressaltar que a volta à seleção tem como responsável direto o técnico Edgardo Bauza, o Patón. O argentino chegou ao clube no começo do ano e disse logo no começo do trabalho que tinha como objetivo desenvolver o futebol do meia para que voltasse a ser chamado por Dunga.
O trabalho, segundo Ganso, foi construído com êxito graças a conversas individuais e uma organização mais eficaz do time em campo. "Patón ajustou nossa equipe, conversou muito comigo. Também tenho feito o meu trabalho. Bauza tem grande parcela nisso. Ele é um cara sensacional fora de campo também", afirmou. O meia tem cinco assistências no ano e dos 33 jogos do São Paulo, atuou em 29.
O protagonismo dele no time ajudou o São Paulo a chegar até as semifinais da Copa Libertadores, contra o Atlético Nacional, da Colômbia, marcadas para julho. Segundo o jogador, a boa campanha o ajudou a ser lembrado por Dunga. "O São Paulo mudou em 2016. Quando começa a disputar títulos, começa a ser olhado de forma diferente. Nossa equipe teve um salto de qualidade. Quando se disputa títulos, chama a atenção", comentou.
O Tempo
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