terça-feira, 7 de junho de 2016

UFMG apresenta proposta de nova grade curricular nesta quarta-feira

 A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai apresentar nesta quarta-feira (8) a Proposta de Reconfiguração dos Currículos de Graduação. A ideia de mudança na grade será discutida com a comunidade acadêmica às 14h no auditório da Escola de Engenharia, campus UFMG Pampulha. O intuito é que em 2018, a maior universidade do Estado tenha uma grade mais “flexível” em que as matérias tenham uma maior relação entre si.
A proposta elaborada pela Pró-reitoria de Graduação formulada em março permite que os cursos mantenham sua grade original ou reformulem com as mudanças sugeridas. "Estamos propondo a reorganização de algumas fórmulas essencialmente associadas ao modo como o estudante transita dentro da Universidade", explica o pró-reitor de Graduação, Ricardo Takahashi, por meio da assessoria de imprensa.
A ideia é criar uma relação entre a disciplina e o curso inteiro e trazer um perfil profissional. "Essas cadeias pré-formatadas, ainda que sejam estruturas de menor peso que o currículo inteiro, teriam o papel de combinar competências para prover habilidades capazes de delinear perfis que constituam uma determinada formação profissional", analisa o pró-reitor, por meio da assessoria de imprensa.Alguns cursos podem manter o ingresso atual e oferecer aos estudantes ao longo dos estudos oferecer de  10 ou 15 disciplinas comuns com outros cursos, que seriam as "estruturas de tronco comum”. A mudança permite que no caso de vários cursos compartilharem a estrutura curricular de ingresso, ao longo da estrutura acadêmica o aluno pode optar por qual curso seguir. 
"Note-se que aí há uma mudança epistemológica: tira-se a ideia de que há algumas ciências que são básicas e outras aplicadas e de que a construção do conhecimento vai nesse sentido. Então, o que será inserido nessa estrutura introdutória naturalmente vai ser o que se imagina como sendo básico, mas não necessariamente. Pode incluir até mesmo algo que seja mais profissionalizante, se os cursos assim definirem", diz Takahashi, também por meio da assessoria de imprensa.
O objetivo é reduzir vagas ociosas do Sisu quando os alunos optam pela mudança dos cursos. “Segundo o pró-reitor, estudo realizado pela Pró-reitoria de Graduação mostra que a maior parte das mudanças pelos alunos ocorre entre cursos afins, como ocorreu em 2014, em que nove alunos que entraram em Engenharia Mecânica no primeiro semestre fizeram novamente o Sisu e, no semestre seguinte, ingressaram em Engenharia de Controle e Automação. No mesmo período, 11 alunos que entraram em Engenharia de Controle e Automação fizeram o movimento inverso. No total, isso resultou em 20 vagas do Sisu desocupadas”, explica a UFMG por nota.
Serviço:
Data: 08/06/2016 (4ª feira)
Horário: 14 às 17h
Local: Auditório da Escola de Engenharia - campus Pampulha
O Tempo

Nenhum comentário:

Postar um comentário