quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Pesca é uma boa atividade de lazer para pacientes com artrose no quadril, diz especialista

Calçados aderentes e regulagem da altura dos bancos dos barcos são cuidados necessários para evitar a dor durante a prática

 

CURITIBA, 12/08/2021 - Para uns é um esporte. Para outros, um hobby. Para milhões de pessoas pelo litoral brasileiro afora, é fonte de subsistência. A pesca é uma das atividades presentes na vida do ser humano desde os tempos mais remotos e traz inúmeros benefícios a seus praticantes, entre eles, fortalecimento cardiovascular, muscular, flexibilidade, além de melhorar a respiração e a postura.

 

Além da categoria profissional, centenas de brasileiros fazem da atividade um lazer em locais específicos, como pesque-e-pague, açudes e represas. Mas, para poder aproveitar ao máximo, alguns cuidados com a saúde são indispensáveis, já que, em muitos casos, os pescadores são idosos. ‘‘Pacientes que possuem artrose no quadril ou prótese de quadril não podem carregar muito peso, por isso a pesca pode ser uma boa atividade de lazer. Contudo, ainda é preciso tomar alguns cuidados’’, afirma o médico ortopedista José Milton Pelloso Júnior, membro da Sociedade Brasileira do Quadril.

 

Segundo o especialista, descuidos como utilizar calçados sem aderência podem resultar em quedas e possíveis lesões. ‘‘Também é preciso sempre tomar muito cuidado ao descer em barrancos íngremes, verificar se os assentos do barco não estão muito baixos e cuidar com o excesso de peso dos peixes pescados’’, destaca o médico.

 

De acordo com o ortopedista, para realizar a pesca de forma segura, é preciso estar em dia com as atividades físicas. ‘‘Atividades leves como a caminhada são uma boa escolha para manter a saúde em dia. Além disso, a alimentação saudável também auxilia no processo da melhora da saúde’’, diz José Milton.

 

Para quem já foi diagnosticado com artrose no quadril e gosta ou não de pescar, o especialista destaca o acompanhamento por um profissional. ‘‘Não existe cura para a artrose de um modo geral, mas existem tratamentos para casos mais simples e cirurgias para casos mais graves. Para um paciente saber qual é o grau em que ele está e qual é o melhor caminho a seguir, a indicação é procurar um profissional adequado que acompanhe o tratamento’’, conclui.




Lola Dias
P+G Comunicação Integrada

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