A Associação dos Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte (BH em Ciclo) entregou um plano de mobilidade voltado para as bicicletas para o prefeito Alexandre Kalil no último dia 2 de fevereiro. “Durante o período eleitoral, o candidato assumiu compromissos junto à Campanha #D1Passo e usou a mobilidade urbana como um dos pilares da campanha eleitoral. Mas, com 45 dias como chefe do executivo, ainda não se preocupou com essas promessas”, informou a associação por meio de nota.
Uma das medidas que pode ser executada com muita rapidez e baixo custo para os cofres municipais, segundo os ciclistas, é o tratamento de vinte interseções de ciclofaixas e ciclovias, que colocam em risco a segurança de quem pedala. As obras consistem em melhorar a sinalização e o revestimento do asfalto nesses locais. Além disso, de acordo com a associação, reformar os trechos já existentes de ciclovias é essencial para incentivar o uso da bicicleta na cidade.
Outra sugestão é a liberação da verba de R$ 70 mil para a realização de uma campanha educativa sobre o respeito aos ciclistas no trânsito. O dinheiro está previsto no orçamento da prefeitura, mas nunca foi utilizado.
A longo prazo, as propostas incluem a conclusão do projeto cicloviário de 411 quilômetros, conectados em rede, a integração completa do uso da bicicleta com o transporte público e a criação de Zonas 30 (onde o limite de velocidade é de 30 quilômetros por hora) no entorno de, pelo menos, 27 escolas espalhadas pelas regionais.
“Nós precisamos nos recuperar da defasagem de projetos que favoreçam o uso da bicicleta como meio de transporte. Quase nada foi feito nos últimos oito anos, então precisamos colocar Belo Horizonte no ritmo novamente”, conta Carlos Edward Campos, membro da BH em Ciclo. “Tudo que está no plano é exequível e prioritário. É o mínimo que nós precisamos”, completa.
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O Tempo
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