O fim do mundo tem mais uma data marcada – esta quinta-feira (16) – , pelo menos para quem confia nas informações que circulam nas redes sociais. Nos últimos dias, foram muito compartilhadas afirmações de de que um poderoso asteroide iria colidir com a Terra provocando tsunamis suficientes para acabar com a vida na Terra.
Os boatos se espalharam tão rapidamente, que a Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) emitiu uma nota para explicar o fenômeno e desmentir o risco ao planeta.
“Não há fundamento científico para a notícia sobre o fim do mundo em 16 de fevereiro devido à colisão do asteroide 2016 WF9 com a Terra”, diz o texto.
O asteroide
O WF9 foi descoberto em novembro do ano passado, mede entre 500 m e 1 km de diâmetro e passará a cerca de 51 milhões de quilômetros da Terra, o equivalente a um terço da distância entre o planeta e o Sol. A distância é considerada segura. O WF9 completa uma volta ao redor do Sol a cada 4,8 anos.
De acordo com a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), pelo menos 65 asteroides passarão perto da Terra em 2017 e nenhum deles oferece risco.
Origem do boato. O boato sobre a periculosidade do WF9 surgiu no fim de janeiro, quando o tabloide inglês “Daily Mail” publicou uma entrevista com um suposto astrônomo russo chamado Dyomin Damir Zakharovich. Ele contesta informações da Nasa sobre o tamanho e a rota do asteroide e afirma que ele pode gerar ondas gigantes que irão acabar com o planeta.
O Tempo
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