Com quase 80 anos de tradição, a Elmo Calçados corre contra o tempo para evitar a falência e a demissão de quase 1.200 empregados. O grupo, fundado em 1938 pelo espanhol Ignácio Ballesteros, deve R$ 46 milhões a 181 credores entre trabalhistas, micro e pequenas empresas e grandes fornecedores. No dia 20 de setembro, eles se reunirão em uma assembleia geral para votar um plano de recuperação judicial. A aprovação depende do comparecimento da maioria, ou seja, 50% do total de credores de cada classe, mais um. “É muito importante o comparecimento. Se o plano não for aprovado, a Elmo vai decretar falência, o que significa fechar lojas e demitir”, explica a administradora judicial Maria Celeste Morais Guimarães.
Ela explica que a diferença é que, na recuperação judicial, a empresa pode continuar funcionando, enquanto paga as dívidas, a longo prazo. Já na falência, as atividades são encerradas. “O plano apresentado pela Elmo é pagar as dívidas trabalhistas integralmente, em até um ano, como manda a lei. Já os micro e pequenos empresários, receberiam 100% das dívidas, em até 120 meses. Os chamados quirografários (grandes fornecedores) receberão com um deságio de 35%, em até 180 meses”, explica Maria Celeste.
Entre os 181 credores, 129 são quirografários e têm R$ 43,72 milhões a receber. A maioria está concentrada em Minas Gerais (72), mas também estão espalhados em mais 12 Estados. Individualmente, a maior dívida é para a Beira rio, que tem mais de R$ 9,5 milhões a receber. A fabricante de calçados está na lista dos 15 credores que já apresentaram objeções ao plano.
A Elmo Calçados tem hoje 53 lojas, sendo 36 em Minas Gerais, a maioria em Belo Horizonte e região, e 17 no Espírito Santo. São 1.173 empregados diretos e cerca de 550 indiretos “A assembleia será no dia 20 de setembro, no hotel Ouro Minas, às 13h. Quem não puder comparecer, pode mandar representante com procuração enviada com 24 horas de antecedência. Se não houver quórum, convocaremos outra, no dia 27. Caso não haja aprovação, a falência será decretada”, explica Celeste.
Ela explica que a diferença é que, na recuperação judicial, a empresa pode continuar funcionando, enquanto paga as dívidas, a longo prazo. Já na falência, as atividades são encerradas. “O plano apresentado pela Elmo é pagar as dívidas trabalhistas integralmente, em até um ano, como manda a lei. Já os micro e pequenos empresários, receberiam 100% das dívidas, em até 120 meses. Os chamados quirografários (grandes fornecedores) receberão com um deságio de 35%, em até 180 meses”, explica Maria Celeste.
Entre os 181 credores, 129 são quirografários e têm R$ 43,72 milhões a receber. A maioria está concentrada em Minas Gerais (72), mas também estão espalhados em mais 12 Estados. Individualmente, a maior dívida é para a Beira rio, que tem mais de R$ 9,5 milhões a receber. A fabricante de calçados está na lista dos 15 credores que já apresentaram objeções ao plano.
A Elmo Calçados tem hoje 53 lojas, sendo 36 em Minas Gerais, a maioria em Belo Horizonte e região, e 17 no Espírito Santo. São 1.173 empregados diretos e cerca de 550 indiretos “A assembleia será no dia 20 de setembro, no hotel Ouro Minas, às 13h. Quem não puder comparecer, pode mandar representante com procuração enviada com 24 horas de antecedência. Se não houver quórum, convocaremos outra, no dia 27. Caso não haja aprovação, a falência será decretada”, explica Celeste.
Aplicativo. O escritório Nemer & Guimarães, responsável pela de recuperação judicial, lançou o App gratuito Espaço do Credor, com todas as informações sobre o processo.
SOBRE O PROCESSO
Desde quando: A Elmo entrou com pedido de recuperação judicial em 15 de março de 2016
Dívida: R$ 46,24 milhões
Credores por classes:
-Quirografários: São 129 credores, com R$ 43,72 milhões a receber
-Micro e Pequenas Empresas: São 38 credores, com R$ 2,32 milhões a receber
-Trabalhistas: São 14, com R$ 189,85 mil a receber
Onde estão os credores: Minas Gerais, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Sergipe Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo.
Dívida: R$ 46,24 milhões
Credores por classes:
-Quirografários: São 129 credores, com R$ 43,72 milhões a receber
-Micro e Pequenas Empresas: São 38 credores, com R$ 2,32 milhões a receber
-Trabalhistas: São 14, com R$ 189,85 mil a receber
Onde estão os credores: Minas Gerais, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Sergipe Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo.
O Tempo