Uma das vozes mais marcantes do rádio brasileiro nos deixou. Na manhã desta terça-feira (22), morreu, aos 80 anos, Willy Gonser, ex-narrador que emocionou a torcida alvinegra por mais de 30 anos. "O mais completo do Brasil", como era conhecido, faleceu em decorrência de uma pneumonia.
Segundo a família, o velório do corpo do ex-narrador acontecerá a partir das 17h, no Funeral House. Willy será enterrado às 10h desta quarta-feira (23), no cemitério Bosque da Esperança.
Natural de Curitiba (PR), Willy começou sua trajetória em 1953, na Rádio Marumby, em sua terra natal. À época, ele atuava nas chamadas musicais e noticiários cotidianos. Sua primeira chance na editoria de esportes veio em 1955, quando substituiu um narrador que estava passando mal. Desde então, não abandonou mais os microfones.
Em 1979, ele passou a emocionar os torcedores mineiros com sua voz, pela Rádio Itatiaia. Naquele ano, ele narrava as partidas de todos os clubes. Porém, pouco depois, passou a ser exclusivo do Atlético, clube que criou uma grande identificação, sendo, inclusive, homenageado com o Galo de Prata, maior honraria alvinegra, em 2002.
Além de narrar jogos do clube alvinegro, sua potente voz esteve presente em 11 Copas do Mundo. Do Mundial do Chile, em 1962, até o torneio disputado na Alemanha, em 2006, Willy esteve presente em todas as edições, com a única exceção da Copa do Mundo da Inglaterra, realizada em 1966.
Após pouco mais de 30 anos, Willy deixou a Itatiaia em setembro de 2009. Ele chegou a trabalhar como comentarista esportivo a partir de junho de 2015, desta vez na Rádio Inconfidência. Porém, anunciou sua saída pouco menos de seis meses após sua efetivação.
Além de um dos maiores radialistas da história do Brasil, Willy também foi craque nas letras, sendo um dos colunistas mais prestigiados do Jornal O Tempo. Você pode conferir um de seus textos clicando aqui.
O Tempo
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