Amadeu Roberto Garrido de Paula
Como ver-te, arte, em seu estojo dourado,
se meu cérebro derrete-se em fragmentos
de dúvidas traiçoeiras, neste País dobrado
por escórias de repugantes excrementos?
Mas não restarás quebrada, arte do humano,
a despeito dos seres menores, dejeto torpe
que nos conduziram ao território profano
da velha república do talvez ou do quem sabe
Nestes tempos de frio que corta o nervo
da resistência pura de seres que amam a vida
nada se vê, tudo se consome na passeata ida
Memória do futuro de ouro que se fez barro
sentimento do grande País despedaçado
o guerreiro é indobrável e se lança ao mar amordaçado
se meu cérebro derrete-se em fragmentos
de dúvidas traiçoeiras, neste País dobrado
por escórias de repugantes excrementos?
Mas não restarás quebrada, arte do humano,
a despeito dos seres menores, dejeto torpe
que nos conduziram ao território profano
da velha república do talvez ou do quem sabe
Nestes tempos de frio que corta o nervo
da resistência pura de seres que amam a vida
nada se vê, tudo se consome na passeata ida
Memória do futuro de ouro que se fez barro
sentimento do grande País despedaçado
o guerreiro é indobrável e se lança ao mar amordaçado
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Amadeu Roberto Garrido de Paula, é Advogado e sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados.
Esse texto está livre para publicação.
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