Amadeu Roberto Garrido de Paula
Nasce com suas cores azuis leves e a angelicalquinta-feira paulistana mais um dia de por
combustível no movimento da nação que ontem viu
outro episódio de votos comprados por metal.
Longe vêm-se luzes de automóveis vindos pela estrada
logo as lojas, os escritórios, as oficinas, os fórunscomeçarão a ser ocupados por gente jamais desfibrada
nem pela melancolia de ver a classe política e os garanhuns.
Amanhã é sexta-feira e como ninguém é de ferro
aqueles que ainda namoram nas matas ao entardecerdeixarão as naus que sustentam dos mares todas as praias
para aplacar em dois dias cheios de tédio a compulsão de fazer.
Terra desvairada, descaminhada, misteriosa e bela
as finas garoas que ainda restam e seus ventos imprevisíveismostram que sua gente anda, muda, transforma, tagarela,
é nossa gente, que também mata, chora, mas atingiremos céus invisíveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário