domingo, 8 de outubro de 2017

Festas brasileiras ao estilo de culturas europeias

Em março deste ano, Blumenau ganhou o título de capital nacional da cerveja, em função tanto de sua bem-sucedida oktoberfest, realizada desde 1984, como de sua produção de cerveja, que teve início em 1860. Esse reconhecimento do governo federal fortalece, ainda mais, seu megafestival da cerveja, considerado o segundo maior do mundo, que atrai, a cada ano, um maior público. Nesta edição, são aguardados, até o dia 22, cerca 600 mil visitantes – em torno de 12% a mais que em 2016, quando foi computada a presença, na festa, de 534 mil pessoas.
Inspiração
Seu sucesso inspirou mais festividades (do mesmo gênero ou não) em outras cidades do Estado, que exploram variados traços de cada colônia de imigrantes em Santa Catarina, mas sempre com a cerveja e o chope como elementos em comum.
Neste ano, a novidade é a 1ª Oktoberfest de Criciúma, que começou nessa sexta-feira e acaba amanhã.
Enquanto a Oktoberfest de Blumenau, autointitulada a festa mais alemã das Américas, é a mais badalada do gênero no país, a Oktoberfest de Itapiranga, cidade quase na fronteira com a Argentina, define-se como “berço nacional da oktoberfest” – não por acaso, sua primeira edição foi em 1978.
Em todas as oktoberfests, destacam-se, além de cervejas e chopes – distribuídos até em caminhões –, as manifestações culturais alemãs, como dança, folclore e gastronomia típica. A propósito, de maior presença no Estado, a alemã predomina sobre as demais.


Neste ano, o circuito de festas de outubro de Santa Catarina ganhou um reforço: a Oktoberfest de Criciúma. Agora, são 13 opções para o visitante [/entrevista olho]

 

Tradições e costumes dos imigrantes

As festas de Santa Catarina, que tanto agradam aos visitantes, resultam, na verdade, de um esforço de preservação das culturas de origem de várias nacionalidades que colonizaram o Estado: alemã, italiana, austríaca, polonesa, japonesa, portuguesa e açoriana.
Com isso, a Tirolerfest de Treze Tílias (cidade que reproduz da arquitetura dos Alpes aos mínimos costumes da cultura austríaca), de 11 a 15 deste mês, busca resgatar as tradições da região do Tirol. Na Festa do Imigrante, em Timbó, também de 11 a 15, tem bailes, shows, desfiles, gastronomia e danças folclóricas germânicas.
Em sua oitava edição, a festa de Forquilhinha, de 12 a 15, já diz tudo no nome: Heimatfest – Festa das Origens, sendo um culto às tradições das várias nacionalidades radicadas em Santa Catarina.
Já a Oberlandfest, de Rio Negrinho, é uma comemoração exclusivamente germânica, assim como a Festa do Produto Colonial, de 27 a 29, em São Martinho, que terá muita música e gastronomia típicas.


SAIBA MAIS

Origem real. A Oktoberfest teve origem em 12 de outubro de 1810 em Munique, na Alemanha, com uma corrida de cavalos para celebrar o casamento de Luís I com a princesa Tereza da Saxônia. Com o sucesso, a festa passou a acontecer todos os anos.

Curiosidade. A cerveja era proibida nos primeiros anos, sendo servida a partir de 1918.

Lacuna. Por causa das guerras e da epidemia de cólera, a Oktoberfest deixou de se realizar 25 vezes. De 1945 até hoje, aconteceu ininterruptamente.

Sites:

Brusque

www.brusque.sc.gov.br

Florianópolis
www.pmf.sc.gov.br/sites/fenaostra

Forquilhinha
www.forquilhinha.sc.gov.br

Itapiranga
www.oktoberfestitapiranga.com.br

Rio Negrinho
www.oberlandfest.com.br

Timbó
festadoimigrante.com.br

Mais informações: 

http://turismo.sc.gov.br/atividade/festas-de-outubro/

O tempo

Nenhum comentário:

Postar um comentário