A cada ano, a capital mineira tem atraído mais foliões interessados em curtir o Carnaval nas ruas da cidade. Em 2018, segundo a Belotur, são esperadas 3,5 milhões de pessoas – cerca de 20% a mais em relação ao ano passado. E, para lidar com tanta gente, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) já conta com patrocínio de mais de R$ 3,5 milhões, além de apoio estrutural para realizar a festa. Em 2017, o apoio vindo de patrocínio foi de R$ 1,5 milhão.
Com o aporte da empresa Do Brasil Projetos e Eventos S.A., que venceu a licitação e apresentou uma proposta de R$ 3.599 milhões para o custeio do evento, a PBH acredita que a folia deste ano terá uma estrutura melhor do que as de anos anteriores. A empresa vai ativar duas marcas clientes durante o Carnaval, a cervejaria Skol e a Uber. Além desse investimento patrocinado, a prefeitura acredita que outros milhões cubram os gastos com iluminação banheiros químicos, som e profissionais, entre outros.
A empresa Uber, que está há três anos em Belo Horizonte, está patrocinando pela primeira vez o Carnaval da cidade. De acordo com ela, a ideia é proporcionar aos foliões mais comodidade durante a festa momesca, oferecendo pontos de identificação que facilitem o serviço. Atualmente, em todo o Estado, existem 35 mil motoristas ativos no sistema, atendendo aproximadamente um milhão de usuários cadastrados no aplicativo. Além da parceria com a produtora, a empresa de transportes vai patrocinar o bloco carnavalesco Baianas Ozadas. A empresa não divulgou o valor investido nesse caso.
O setor gastronômico da capital também está se preparando para o grande evento. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel), Ricardo Rodrigues, no mesmo período de 2017, o movimento dos estabelecimentos aumentou cerca de 60% em relação aos outros anos, quando a cidade esvaziava e grande parte do comércio baixava as portas. Para este ano, a associação conta com o apoio da PBH para atender toda a população. “Estamos preparando um festival que vai movimentar o circuito gastronômico da cidade, no qual os foliões vão poder contar com bares e restaurantes. Além disso, para turistas que vierem à cidade poderem conhecer a culinária local” conta.
Outras propostas. Para quem deseja fugir da bagunça, a Abrasel está projetando também um quarteirão gastronômico, na Savassi, na região Centro-sul de BH, que vai funcionar de forma desassociada do Carnaval. A ideia é oferecer a esse público um refúgio em meio a marchinhas e desfiles. “Nesse quarteirão, as pessoas vão encontrar cervejas artesanais e comida, e poderão assistir apresentações de músicas de estilos diferentes da festa. Será uma opção para que não quer curtir o carnaval”, explica.
E para receber os turistas que virão de outras regiões do país, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (Abih-MG) espera um aumento de 10% a 15% na ocupação média na rede hoteleira da cidade em relação ao mesmo período de 2017, quando a média foi de 40%. Segundo o presidente da Abih-MG, Diogo Alves da Paixão, em determinadas regiões, como a Central e Centro-sul, alguns hotéis registraram ocupação média de 70% no período do Carnaval em 2017.
Com o aporte da empresa Do Brasil Projetos e Eventos S.A., que venceu a licitação e apresentou uma proposta de R$ 3.599 milhões para o custeio do evento, a PBH acredita que a folia deste ano terá uma estrutura melhor do que as de anos anteriores. A empresa vai ativar duas marcas clientes durante o Carnaval, a cervejaria Skol e a Uber. Além desse investimento patrocinado, a prefeitura acredita que outros milhões cubram os gastos com iluminação banheiros químicos, som e profissionais, entre outros.
A empresa Uber, que está há três anos em Belo Horizonte, está patrocinando pela primeira vez o Carnaval da cidade. De acordo com ela, a ideia é proporcionar aos foliões mais comodidade durante a festa momesca, oferecendo pontos de identificação que facilitem o serviço. Atualmente, em todo o Estado, existem 35 mil motoristas ativos no sistema, atendendo aproximadamente um milhão de usuários cadastrados no aplicativo. Além da parceria com a produtora, a empresa de transportes vai patrocinar o bloco carnavalesco Baianas Ozadas. A empresa não divulgou o valor investido nesse caso.
O setor gastronômico da capital também está se preparando para o grande evento. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel), Ricardo Rodrigues, no mesmo período de 2017, o movimento dos estabelecimentos aumentou cerca de 60% em relação aos outros anos, quando a cidade esvaziava e grande parte do comércio baixava as portas. Para este ano, a associação conta com o apoio da PBH para atender toda a população. “Estamos preparando um festival que vai movimentar o circuito gastronômico da cidade, no qual os foliões vão poder contar com bares e restaurantes. Além disso, para turistas que vierem à cidade poderem conhecer a culinária local” conta.
Outras propostas. Para quem deseja fugir da bagunça, a Abrasel está projetando também um quarteirão gastronômico, na Savassi, na região Centro-sul de BH, que vai funcionar de forma desassociada do Carnaval. A ideia é oferecer a esse público um refúgio em meio a marchinhas e desfiles. “Nesse quarteirão, as pessoas vão encontrar cervejas artesanais e comida, e poderão assistir apresentações de músicas de estilos diferentes da festa. Será uma opção para que não quer curtir o carnaval”, explica.
E para receber os turistas que virão de outras regiões do país, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (Abih-MG) espera um aumento de 10% a 15% na ocupação média na rede hoteleira da cidade em relação ao mesmo período de 2017, quando a média foi de 40%. Segundo o presidente da Abih-MG, Diogo Alves da Paixão, em determinadas regiões, como a Central e Centro-sul, alguns hotéis registraram ocupação média de 70% no período do Carnaval em 2017.
Nas ruas. Vendedores cadastrados poderão oferecer todas as marcas de bebidas durante o Carnaval. A exigência da PBH é a não comercialização de garrafas de vidro e venda de doses.
Apoio de patrocinadores alivia cofres públicos municipais
Com o apoio de patrocinadores, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) acredita em uma menor carga sobre os cofres públicos para a realização da festa, que vai custar, em média, R$ 20 milhões, somando recursos públicos, patrocínios, parcerias e serviços. O maior investimento já feito na festa de Carnaval, segundo o presidente da Belotur, Aluizer Malab.
Parte desse dinheiro será investido nos tradicionais desfiles de blocos caricatos, que acontecem desde a década de 20, na avenida Afonso Pena, no Centro da capital. A PBH prevê um aumento de 50% na verba de apoio aos grupos. Para os blocos do grupo A, a previsão orçamentária é de R$ 75 mil. Já para cada bloco do grupo B e para os caricatos, o investimento será de R$ 37,5 mil. A verba também será empregada no apoio à sonorização de alguns blocos que sairão este ano às ruas. O edital foi aberto no portal da PBH ofereceu até R$ 10 mil aos blocos, destinados à estrutura sonora, como músicos, equipamentos etc.
Para Malab, o patrocínio aumenta as proporções do evento e também ajuda a administração a melhorar a infraestrutura. “O Carnaval de Belo Horizonte vem crescendo a cada ano. Com o patrocínio, conseguimos melhorar a infraestrutura, gerando mais segurança e conforto. Assim como também percebemos um reconhecimento do potencial econômico do Carnaval de Belo Horizonte, que vem gerando cada vez mais negócios e receitas para o município e movimentando toda a cadeia do turismo”, comenta.
Parte desse dinheiro será investido nos tradicionais desfiles de blocos caricatos, que acontecem desde a década de 20, na avenida Afonso Pena, no Centro da capital. A PBH prevê um aumento de 50% na verba de apoio aos grupos. Para os blocos do grupo A, a previsão orçamentária é de R$ 75 mil. Já para cada bloco do grupo B e para os caricatos, o investimento será de R$ 37,5 mil. A verba também será empregada no apoio à sonorização de alguns blocos que sairão este ano às ruas. O edital foi aberto no portal da PBH ofereceu até R$ 10 mil aos blocos, destinados à estrutura sonora, como músicos, equipamentos etc.
Para Malab, o patrocínio aumenta as proporções do evento e também ajuda a administração a melhorar a infraestrutura. “O Carnaval de Belo Horizonte vem crescendo a cada ano. Com o patrocínio, conseguimos melhorar a infraestrutura, gerando mais segurança e conforto. Assim como também percebemos um reconhecimento do potencial econômico do Carnaval de Belo Horizonte, que vem gerando cada vez mais negócios e receitas para o município e movimentando toda a cadeia do turismo”, comenta.
O Tempo
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