Baba Jung viveu a infância no bairro Serra, localizado na região Centro Sul de Belo Horizonte. Nos últimos dez anos, porém, ele transitou entre França, Alemanha, Espanha e Gâmbia. Quando retornou à cidade natal, percebeu uma diferença na vizinhança onde cresceu. “Eu vi uma mudança radical, movida por esse processo de verticalização, que substituiu as casas que existiam ali. Elas foram derrubadas para a construção de prédios”, conta o artista, que apresenta a mostra “Metamorfose do Abandono”, na Aliança Francesa.
Essa percepção, aliada à pesquisa baseada na reutilização de materiais descartados, o levou à produção das instalações e esculturas que podem ser vistas nesse ambiente expositivo. De acordo com ele, as criações foram confeccionadas com madeira e ferro que seriam destinados ao lixo.
“Eu pegava o que restava das casas demolidas em caçambas e, através da arte, resolvi produzir um resgate da memória da nossa cidade. Acho que isso também tem o objetivo de sensibilizar para a importância da preservação da história do nosso patrimônio, seja ele arquitetônico ou ambiental, pois muitas vezes são destruídas árvores ou parques para permitir que prédios sejam erguidos”, diz.
Conhecido pelas pinturas em formato de mural e distribuídas pelos espaços públicos, Jung observa que essa safra recente de trabalhos compartilha com os anteriores uma conexão estreita e semelhante com o ambiente urbano.
“Algumas dessas obras me remetem ao mapa da cidade. Outras me trazem a imagem de edificações, mas, no final, tudo isso fica como sugestão, porque os trabalhos são bastante abstratos. Eu vejo que minhas criações sempre têm uma relação com o urbano, com o caos e com essa loucura que é a cidade”, afirma.
Serviço. Exposição “Metamorfose do Abandono”, de Baba Jung, na Aliança Francesa (rua Tomé de Souza, 1418, Savassi). Visitação: de 2ª a 5ª, das 8h às 21h; 6ª e sáb., das 8h às 16h30. Entrada gratuita.
Essa percepção, aliada à pesquisa baseada na reutilização de materiais descartados, o levou à produção das instalações e esculturas que podem ser vistas nesse ambiente expositivo. De acordo com ele, as criações foram confeccionadas com madeira e ferro que seriam destinados ao lixo.
“Eu pegava o que restava das casas demolidas em caçambas e, através da arte, resolvi produzir um resgate da memória da nossa cidade. Acho que isso também tem o objetivo de sensibilizar para a importância da preservação da história do nosso patrimônio, seja ele arquitetônico ou ambiental, pois muitas vezes são destruídas árvores ou parques para permitir que prédios sejam erguidos”, diz.
Conhecido pelas pinturas em formato de mural e distribuídas pelos espaços públicos, Jung observa que essa safra recente de trabalhos compartilha com os anteriores uma conexão estreita e semelhante com o ambiente urbano.
“Algumas dessas obras me remetem ao mapa da cidade. Outras me trazem a imagem de edificações, mas, no final, tudo isso fica como sugestão, porque os trabalhos são bastante abstratos. Eu vejo que minhas criações sempre têm uma relação com o urbano, com o caos e com essa loucura que é a cidade”, afirma.
Serviço. Exposição “Metamorfose do Abandono”, de Baba Jung, na Aliança Francesa (rua Tomé de Souza, 1418, Savassi). Visitação: de 2ª a 5ª, das 8h às 21h; 6ª e sáb., das 8h às 16h30. Entrada gratuita.
O Tempo
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