Um homem está circulando pela região da Pampulha e assediando mulheres. Ele já fez pelo menos duas vítimas e está gerando medo nas moradoras da região. Duas vítimas chegaram a registrar boletim de ocorrência. Uma das vítimas ficou acuada e precisou jogar pedras no carro do suspeito para que ele parasse de intimidá-la.
A mulher de 42 anos contou que estava no ponto de ônibus por volta de 6h da manhã no bairro Santa Branca quando foi abordada pelo suspeito em um Renaut Logan. “Ele parou o carro perto de mim e começou a fazer sinal para que eu entrasse no veículo. Eu disse que não ia e ele não parava de insistir. Eu fiquei com medo porque não tinha ninguém na rua e meu ônibus não vinha”, conta a vítima.
Segundo ela, mesmo avisando que ela chamaria a polícia e que tinha anotado a placa dele, o homem não se intimidou e continuou o assédio. “Eu acabei ficando com muito medo, porque ele chegou a abrir a porta do carro. Então eu joguei pedras contra o carro dele e só assim ele saiu”, relata. “Ele é um homem branco, com um bom carro, bem aparentado e forte e ele faz um mal uso dessa força”, diz a vítima
Ainda de acordo com a mulher, ela tirou uma foto do carro dele e acionou a polícia registrando um Boletim de Ocorrência (BO). O caso foi registrado como lascívia (ato libidinoso) e importunação. A ocorrência foi registrada no dia 31 de março, porém no mês de abril o homem fez mais uma vítima.
A mulher estava caminhando pelo bairro Santa Branca, quando o suspeito começou a segui-lá e a “cantá-la”. Câmeras de segurança da região flagraram o homem seguindo a vítima e depois correndo de uma pessoa que tentou defendê-la. Ao ver as imagens das câmeras a primeira vítima reconheceu que era o mesmo suspeito que tinha assediado ela.
Segundo a vítima, o homem começou a falar que era para ela ficar quietinha. "Eu fiquei com muito medo e comecei a gritar e eu acho que ele ficou assustado e começou a gritar. Era por volta de 7h da manhã do dia 21 de abril e não tinha ninguém na rua. Eu senti ele se aproximando de mim", conta a vítima.
A Polícia Militar afirmou que o homem ainda não foi preso e que está sendo feito patrulhamento na região. A reportagem de O TEMPO procurou a Polícia Civil que não deu retorno se há investigação sobre o caso.
O Tempo
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