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#NÃOSECALE
Mulher responsável por dar nome a lei foi um dos destaques do clássico deste domingo, no Horto
PUBLICADO EM 04/03/18 - 15h40
JOSIAS PEREIRA
Antes da partida entre Atlético e Cruzeiro, jogo que terminou com vitória celeste por 1 a 0, o Independência viveu um momento especial com a presença de Maria da Penha, a mulher que dá nome a lei 11340/06, que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher.
Pouco antes de a bola rolar, Maria da Penha foi homenageada pelo presidente atleticano Sérgio Sette Câmara, como parte dos esforços do clube envolvido diretamente na campanha “Não se cale”, um alerta para a necessidade de denunciar a violência contra as mulheres.
“O futebol é muito importante porque ele move massas, move paixões, move muita emoção. Sua vinda aqui engrandece ainda mais essa campanha e que mais ações como essas aconteçam. Esse país precisa de mais educação, mais segurança, e com campanhas assim vamos mudar muitas coisas. Seja muito bem-vinda. Nós, aqui do Atlético, entendemos que tratar a mulher com carinho e muito respeito, é mais do que um dever, é uma obrigação para todos os homens”, enalteceu Sette Câmara.
Maria da Penha entrou em campo com o elenco do Atlético. Os jogadores utilizaram na camisa o número 180, do Disque-Denúncia. O capitão Leonardo Silva, inclusive, atuou com a camisa 180.
“A gente fica muito feliz quando se tem uma campanha assim, como essa do Galo, que ajudam a incentivar, a cobrar dos gestores políticas públicas que atendam à Lei Maria da Penha, que tem como principal finalidade não punir os homens, mas punir o homem agressor e proteger a mulher”, destacou Maria da Penha.
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