quarta-feira, 28 de março de 2018

Amor e chuva


Agrupam-se nuvens de borrasca
em meu peito alojam-se trovões
em sua alma crescem só amores
amor sob a chuva é imortal e basta.

Regam-nos filetes de águas virgens
como a regar flores brancas eternas
jamais deixarão nossas primaveras
e livrarão nossas dores das vertigens.

Enquanto eu estiver a lapidar poemas
você entoará  leves sonatas do Reno
seus azuis matizados pelos fonemas

O encanto poético podem ir ao ápice;
se chove sob um amor predestinado
os encantos são dignos de Goethe.

Amadeu Garrido de Paulaé Advogado, sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados.

Esse texto está livre para publicação.

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