Paulo Roberto Freitas, o Bebeto de Freitas, que faleceu nesta terça-feira (13), aos 68 anos, vítima de uma pardada cardíaca, teve uma das carreiras mais respeitadas do mundo esportivo, com títulos e prestígio no vôlei e no futebol.
Após ser jogador de vôlei, assumiu a seleção brasileira da modalidade, sendo treinador da “geração de prata”, que encantou o mundo nos Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles. Ele também comandou o Brasil na Olimpíada de 1988, em Seul.
Logo após, teve passagem de grande sucesso no voleibol italiano, onde fez o Maxicono Parma ser um dos times dominantes da “Bota”, com cinco títulos entre 1990 e 1995. O bom retrospecto o levou a treinar a seleção italiana entre 1997 e 1998, sendo campeão da Liga Mundial em 1997.
Seus feitos no voleibol o levaram a ser homenageado pelo Hall da Fama da modalidade, em 2015.
No Galo
O sucesso como treinador o levou a ser convidado para ser manager do Atlético em 1999, durante a gestão de Nélio Brant, em parceria com Alexandre Kalil, então presidente do Conselho Deliberativo. Foi ele o responsável por implementar uma gestão mais profissional no clube, voltando pouco depois, em 2001. No período no Galo, ajudou o clube a conquistar o Campeonato Mineiro e ser vice no Brasileirão de 1999. Em 2001, levou o clube alvinegro ao 4º lugar do Nacional.
Seu sucesso no Galo o levou a outro clube alvinegro, o Botafogo, seu clube do coração, que presidiu entre 2003 e 2008. Em General Severiano, foi saldado por devolver o “Time da Estrela Solitária” à elite, em 2003, além de conquistar o Campeonato Carioca de 2006.
Bebeto assumiu a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer na gestão de Alexandre Kalil na prefeitura de Belo Horizonte, no início de 2017. Com a eleição de Sérgio Sette Câmara para presidente do Atlético-MG, no final do ano passado, retornou ao clube, desta vez no cargo de diretor de administração e controle.
O Tempo
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