Os professores da rede estadual de Educação vão entrar em greve nesta quinta-feira (8). Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) uma nova assembleia será realizada às 14h no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para decidir se a greve será mantida ou não.
“Nos eixos de luta estão: o pagamento do Piso Salarial conforme acordo assinado entre o Sindicato e o governo do Estado, fim do parcelamento dos salários e do 13º , pelo cumprimento dos acordos assinados e atendimento de qualidade pelo convênio do Ipsemg”, informa o Sind-Ute por nota.
A categoria vai continuar as discussões nesta quinta e pretende obter algum retorno do governo sobre as demandas. “Sem propostas e correndo o risco de desmobilizar enquanto aguardam algum retorno e depois de não ter nenhuma negociação, a discussão feita no Conselho Geral e Assembleia aprovaram a deflagração da greve a partir do dia 08 de março, com nova assembleia estadual para avaliar alguma proposta que o governo venha a apresentar”, complementou o Sind-Ute.
Veja nota da secretaria sobre o caso:
A Secretaria de Estado de Educação (SEE) foi notificada oficialmente pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) sobre a convocação para paralisação das atividades da categoria e realização de assembleia estadual nesta quinta-feira, 8 de março. Em relação às reivindicações apresentadas que competem à pasta, a SEE reitera que o Governo de Minas Gerais está empenhado em cumprir o acordo assinado com a categoria em 2015, do qual podemos destacar vários pontos que já foram implementados.
Os reajustes salariais concedidos por esta gestão representam um aumento de 46,75% na remuneração dos professores e demais carreiras da rede estadual. Em janeiro de 2015, quando o governador Fernando Pimentel assumiu, os Professores de Educação Básica recebiam um salário inicial de R$ 1.455,33. Hoje, a remuneração inicial do professor, para uma carga horária semanal de trabalho de 24 horas, é de R$ 2.135,64.
Além disso, o Governo nomeou, atendendo ao acordo, 50.457 novos servidores para a Educação, desde 2015, dos quais 41.353 (82%) são professores. Importante lembrar ainda de outro ponto do acordo que está sendo cumprido: o pagamento do Adicional de Valorização do Servidor (Adveb). Atribuído mensalmente, corresponde a 5% de aumento no vencimento básico do servidor, a cada 5 anos de serviço. O Adveb já está sendo pago a mais de 40 mil servidores que fazem jus ao benefício.
Em relação à correção dos salários segundo o índice de reajuste do Piso Nacional, o Governo está impedido de remeter o projeto de lei à Assembleia Legislativa em virtude da Lei de Responsabilidade Fiscal, por ter ultrapassado o limite prudencial de gasto com pessoal.
O Governo de Minas Gerais reitera que mantém diálogo constante com os servidores da Educação e segue em negociação com o Sindicato.
A rede estadual de ensino possui cerca de 2 milhões de estudantes do ensino regular (Ensinos Fundamental, Médio e da Educação de Jovens e Adultos).
Os reajustes salariais concedidos por esta gestão representam um aumento de 46,75% na remuneração dos professores e demais carreiras da rede estadual. Em janeiro de 2015, quando o governador Fernando Pimentel assumiu, os Professores de Educação Básica recebiam um salário inicial de R$ 1.455,33. Hoje, a remuneração inicial do professor, para uma carga horária semanal de trabalho de 24 horas, é de R$ 2.135,64.
Além disso, o Governo nomeou, atendendo ao acordo, 50.457 novos servidores para a Educação, desde 2015, dos quais 41.353 (82%) são professores. Importante lembrar ainda de outro ponto do acordo que está sendo cumprido: o pagamento do Adicional de Valorização do Servidor (Adveb). Atribuído mensalmente, corresponde a 5% de aumento no vencimento básico do servidor, a cada 5 anos de serviço. O Adveb já está sendo pago a mais de 40 mil servidores que fazem jus ao benefício.
Em relação à correção dos salários segundo o índice de reajuste do Piso Nacional, o Governo está impedido de remeter o projeto de lei à Assembleia Legislativa em virtude da Lei de Responsabilidade Fiscal, por ter ultrapassado o limite prudencial de gasto com pessoal.
O Governo de Minas Gerais reitera que mantém diálogo constante com os servidores da Educação e segue em negociação com o Sindicato.
A rede estadual de ensino possui cerca de 2 milhões de estudantes do ensino regular (Ensinos Fundamental, Médio e da Educação de Jovens e Adultos).
O Tempo
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