O TEMPO
A.Parte
Sete deputados não comparecem nem a metade das reuniões plenárias da Assembleia
Não foram somente poucas votações que marcaram esse primeiro semestre de trabalhos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Sete deputados não compareceram nem mesmo a metade das reuniões plenárias realizadas pela Casa, que têm como objetivo discutir e votar projetos. É o que mostra levantamento do Aparte da presença dos parlamentares em reuniões plenárias ordinárias e extraordinárias, realizadas entre fevereiro e julho deste ano. A pesquisa foi feita com base em edições do “Diário do Legislativo”, divulgado no site da ALMG.
Foram realizadas até o dia 13 de julho 67 reuniões ordinárias, que são aquelas previamente marcadas e que os deputados sabem desde o início do ano que vão ocorrer, uma vez que sempre acontecem às 14h de terças, quartas e quintas. Nesse número também foram consideradas nove reuniões ordinárias que não foram abertas por não alcançarem o quórum suficiente, mas que estavam previstas. De acordo com o levantamento, quem mais faltou foi o líder de governo, Durval Ângelo (PT), com 44 ausências. Logo depois está Leonídio Bouças (PMDB) que não foi a 43 reuniões. Ele é seguido por Gustavo Corrêa (DEM) e Rosângela Reis (PROS), que acumulam 39 faltas cada.
E nesse semestre foram convocadas outras 14 sessões extraordinárias. Nessas reuniões, que não são marcadas previamente, ocorreu a maioria das votações, principalmente as polêmicas, como a dos fundos de investimento do governo de Minas e a Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado. Nesses encontros, quem mais se ausentou foi o deputado Mário Henrique Caixa (PV), com dez faltas. Logo depois aparecem Iran Barbosa (PMBD) e Leandro Genaro (PSD). O primeiro deixou de ir a nove reuniões, e o segundo, a oito.
No total geral, se considerada a soma dos encontros ordinários e extraordinários do plenário da Casa, que chegam a 81 sessões, quem divide a primeira colocação são Iran Barbosa e Leonídio Bouças, com 47 faltas cada um. Já Durval Ângelo aparece em terceiro lugar, com 45 ausências.
A assessoria de imprensa de Durval contestou os números e disse que são 33 faltas em reuniões ordinárias, e não 44. Segundo a assessoria, cinco reuniões não tiveram quórum, em outras cinco ele estava em missão oficial e em um encontro ele estava na comissão. A assessoria argumenta que Durval esteve presente em 23 sessões e que nas 14 sessões extraordinárias, em que ocorreram votações, ele esteve presente em 13. A assessoria ainda alega que, por exercer o cargo de liderança, ele representa o governo e a ALMG em missões oficiais, participa de reuniões de comissões, do governo e com deputados e sempre está na Casa, cumprindo suas atribuições.
A assessoria de Gustavo Corrêa disse que as faltas não querem dizer necessariamente que ele não está na Assembleia, uma vez que, pelas funções como líder da oposição, ele às vezes se ausenta do plenário para tratar de temas do bloco e participar de comissões, além de atender em seu gabinete. Já a assessoria de Rosângela Reis argumenta que ela sempre está na ALMG, participa de audiências públicas externas e de comissões que exigem viagens. A coluna não conseguiu contato com os outros deputados. (Fransciny Alves)
Foram realizadas até o dia 13 de julho 67 reuniões ordinárias, que são aquelas previamente marcadas e que os deputados sabem desde o início do ano que vão ocorrer, uma vez que sempre acontecem às 14h de terças, quartas e quintas. Nesse número também foram consideradas nove reuniões ordinárias que não foram abertas por não alcançarem o quórum suficiente, mas que estavam previstas. De acordo com o levantamento, quem mais faltou foi o líder de governo, Durval Ângelo (PT), com 44 ausências. Logo depois está Leonídio Bouças (PMDB) que não foi a 43 reuniões. Ele é seguido por Gustavo Corrêa (DEM) e Rosângela Reis (PROS), que acumulam 39 faltas cada.
E nesse semestre foram convocadas outras 14 sessões extraordinárias. Nessas reuniões, que não são marcadas previamente, ocorreu a maioria das votações, principalmente as polêmicas, como a dos fundos de investimento do governo de Minas e a Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado. Nesses encontros, quem mais se ausentou foi o deputado Mário Henrique Caixa (PV), com dez faltas. Logo depois aparecem Iran Barbosa (PMBD) e Leandro Genaro (PSD). O primeiro deixou de ir a nove reuniões, e o segundo, a oito.
No total geral, se considerada a soma dos encontros ordinários e extraordinários do plenário da Casa, que chegam a 81 sessões, quem divide a primeira colocação são Iran Barbosa e Leonídio Bouças, com 47 faltas cada um. Já Durval Ângelo aparece em terceiro lugar, com 45 ausências.
A assessoria de imprensa de Durval contestou os números e disse que são 33 faltas em reuniões ordinárias, e não 44. Segundo a assessoria, cinco reuniões não tiveram quórum, em outras cinco ele estava em missão oficial e em um encontro ele estava na comissão. A assessoria argumenta que Durval esteve presente em 23 sessões e que nas 14 sessões extraordinárias, em que ocorreram votações, ele esteve presente em 13. A assessoria ainda alega que, por exercer o cargo de liderança, ele representa o governo e a ALMG em missões oficiais, participa de reuniões de comissões, do governo e com deputados e sempre está na Casa, cumprindo suas atribuições.
A assessoria de Gustavo Corrêa disse que as faltas não querem dizer necessariamente que ele não está na Assembleia, uma vez que, pelas funções como líder da oposição, ele às vezes se ausenta do plenário para tratar de temas do bloco e participar de comissões, além de atender em seu gabinete. Já a assessoria de Rosângela Reis argumenta que ela sempre está na ALMG, participa de audiências públicas externas e de comissões que exigem viagens. A coluna não conseguiu contato com os outros deputados. (Fransciny Alves)
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