Pela segunda vez na sua história, os céus de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, são invadidos e se colorem com dezenas de parapentes. A cidade do interior mineiro sedia, até o dia 28, sábado que vem, etapa da Copa do Mundo de Paraglider.
A primeira vez que a cidade recebeu a maior competição da modalidade foi em 2014, quando os organizadores tiveram que se virar, de última hora, após Baixo Guandu (ES) desistir de ser a sede em virtude do excesso de chuvas, que provocou enchentes no município.
Com vários estrangeiros voando, Valadares conta com uma legião de franceses na terra e no ar. É do país europeu que chega a maioria dos participantes. Ao todo, são 128 competidores de 21 países. Destes, 46 são franceses. A segunda maior delegação é do país-sede, com 12 pessoas.
Esta é a sexta e última etapa do Mundial, que teve as outras cinco etapas no ano passado nas cidades de Castelo (ES), Gemona Del Friuli (Itália), Serra da Estrela (Portugal), Saint André Les Alpes (França) e Saint Leu (França).
As largadas sempre acontecem de um dos maiores pontos turísticos da cidade, o Pico do Ibituruna, que possui 1.123 metros de altitude. O local é um dos melhores do mundo para a prática do voo livre. Vence a competição quem percorrer a distância exigida no menor tempo possível. O percurso pode variar de acordo com as condições climáticas.
Até este sábado, o suíço Stefan Wyss liderava a competição. Wyss é um dos nomes mais fortes do paraglider mundial. Um dos representantes brasileiros é Moisés Sodré, o Moka, natural de Valadares, que foi convidado para participar da competição, mesmo sem ter estado presente na fase classificatória.
O Tempo
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