Os municípios de Ouro Branco, na região Central, Patos de Minas, no Alto Paranaíba, e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, não vão realizar as festividades de carnaval neste ano. As prefeituras das três cidades alegam que passam por dificuldades financeiras e que preferem investir o dinheiro da folia em áreas prioritárias.
“O novo governo municipal busca, neste início de mandato, regularizar as contas da Prefeitura e, para isso, está tomando medidas de cortes de gastos e priorizando a realização dos serviços essenciais à população, como saúde e educação”, diz a nota divulgada pela Prefeitura de Ouro Branco.
A administração municipal alega que a decisão de não realizar a folia foi tomada após análise dos “altos custos que seriam gerados para a realização do evento.
Em Patos de Minas, o prefeito José Eustáquio Alves esclareceu que a decisão de não realizar o carnaval deste ano “se deve à crise financeira que afeita o Município”. Em nota, a administração municipal informou que os recursos utilizados na folia serão destinados para “prioridades elencadas pela gestão”.
A situação de Ouro Branco, Patos de Minas e Uberlândia é semelhante a dos municípios de Passos e Pouso Alegre, no Sul de Minas, que também cancelaram o carnaval por falta de dinheiro em caixa. As prefeituras alegaram que, após reuniões com secretários e carnavalescos, foi acordado que não existia recursos ou tempo hábil para a folia.
Em Patos de Minas, o prefeito José Eustáquio Alves esclareceu que a decisão de não realizar o carnaval deste ano “se deve à crise financeira que afeita o Município”. Em nota, a administração municipal informou que os recursos utilizados na folia serão destinados para “prioridades elencadas pela gestão”.
“A decisão foi tomada mediante definição de prioridades elencadas pela gestão, entre elas a saúde com uma maior oferta de exames para tentar diminuir as filas que encontramos no setor; a educação com a contratação de pessoal para trabalhar nas escolas, reforma de estradas vicinais que realizam o transporte de alunos; a limpeza da cidade com a roçada do mato que cresceu em canteiros e avenidas e realização de operação 'tapa-buracos'”, diz a nota.
Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o prefeito Odelmo Leão decretou situação de calamidade financeira no último dia 6 de janeiro. A medida suspendeu qualquer investimento público em eventos festivos por 180 dias.
“Pela falta de recursos em caixa e um quadro financeiro de dívidas deixadas pela gestão anterior, a suspensão da aplicação de verba pública em festividades é geral”, informou a administração municipal por meio de nota.
No último dia 10, a Secretaria Municipal de Cultura se reuniu com carnavalescos do município. “A Secretaria está à disposição para ajudar no que for necessário, desde que não envolva o uso de recursos públicos”, afirmou Rosa Maria Marra, secretária interina da pasta, durante o encontro.
A situação de Ouro Branco, Patos de Minas e Uberlândia é semelhante a dos municípios de Passos e Pouso Alegre, no Sul de Minas, que também cancelaram o carnaval por falta de dinheiro em caixa. As prefeituras alegaram que, após reuniões com secretários e carnavalescos, foi acordado que não existia recursos ou tempo hábil para a folia.
O Tempo
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