Observar suas fezes no vaso sanitário pode evitar que a saúde desça esgoto abaixo, levando embora a chance de identificar algo que vai mal no organismo ou até mesmo uma doença grave, como o câncer do intestino, o terceiro tipo que mais atinge os brasileiros.
O padrão, dizem os especialistas, é que as fezes sejam da cor marrom (nem muito clara, nem muito escura), de consistência pastosa (nem muito mole, nem muito dura), com formato cilíndrico em um diâmetro de 3 cm, além de não ter rachaduras, que indicam falta de ingestão adequada de líquidos necessários ao corpo.
Além dessas recomendações sobre cor, textura e forma, existe ainda outra questão que merece atenção médica urgente: a presença de sangue, chamado de “sintoma final”, pois é considerado o alerta máximo de que há algo gravemente errado com o organismo. O sangue nas fezes pode ser um sinal da presença de tumores malignos, pólipos colorretais (grupos de células que se formam na mucosa do cólon ou do reto) e inflamações intestinais graves, segundo o presidente da Sociedade Mineira de Coloproctologia, Antônio Hilário.
Outro importante fator é a presença de muco, que pode indicar uma inflamação ou mau funcionamento do intestino. Nesses casos, a procura por um médico deve ser imediata.
Prevenção. Para ajudar a prevenir doenças e inflamações e garantir o bom funcionamento do organismo, um tripé de ações pode ser seguido: alimentação variada e equilibrada, com proteínas, carboidratos (fonte de energia) e fibras (frutas, verduras e legumes, que, além de serem fontes de vitaminas, tornam o hábito intestinal regular); a ingestão de 2 L de água e outros líquidos por dia; e a prática de atividades físicas.
Outra orientação indispensável é respeitar as vontades do organismo. Muitas pessoas sentem-se constrangidas de se aliviarem em banheiros públicos ou em qualquer outro vaso que não seja o da própria casa. “O nosso cérebro manda um comando chamado ‘reflexo evacuatório’, ou a famosa ‘vontade de ir ao banheiro’, que deve ser obedecido. Caso não seja, o cérebro para de determinar, e você perde o ritmo natural e passa a ter que utilizar outros meios artificiais, como laxantes e remédios”, afirma Hilário.
Em relação à frequência de idas ao banheiro, o coloproctologista ressalta que o ideal seja entre três vezes na semana, no mínimo, e duas vezes ao dia, no máximo. Qualquer quantidade diferente pode ser um sinal de atenção.
Segundo ele, o preconceito precisa ser vencido. “O mais importante é as pessoas perderem o preconceito, pois a excreção é algo natural, não só do homem, mas de todo ser vivo. Da mesma forma que a alimentação é a porta de entrada da fonte de energia, tem a parte da saída. O descarte dos resíduos não utilizados pelo corpo é fundamental para a saúde”, afirma.
O padrão, dizem os especialistas, é que as fezes sejam da cor marrom (nem muito clara, nem muito escura), de consistência pastosa (nem muito mole, nem muito dura), com formato cilíndrico em um diâmetro de 3 cm, além de não ter rachaduras, que indicam falta de ingestão adequada de líquidos necessários ao corpo.
Além dessas recomendações sobre cor, textura e forma, existe ainda outra questão que merece atenção médica urgente: a presença de sangue, chamado de “sintoma final”, pois é considerado o alerta máximo de que há algo gravemente errado com o organismo. O sangue nas fezes pode ser um sinal da presença de tumores malignos, pólipos colorretais (grupos de células que se formam na mucosa do cólon ou do reto) e inflamações intestinais graves, segundo o presidente da Sociedade Mineira de Coloproctologia, Antônio Hilário.
Outro importante fator é a presença de muco, que pode indicar uma inflamação ou mau funcionamento do intestino. Nesses casos, a procura por um médico deve ser imediata.
Prevenção. Para ajudar a prevenir doenças e inflamações e garantir o bom funcionamento do organismo, um tripé de ações pode ser seguido: alimentação variada e equilibrada, com proteínas, carboidratos (fonte de energia) e fibras (frutas, verduras e legumes, que, além de serem fontes de vitaminas, tornam o hábito intestinal regular); a ingestão de 2 L de água e outros líquidos por dia; e a prática de atividades físicas.
Outra orientação indispensável é respeitar as vontades do organismo. Muitas pessoas sentem-se constrangidas de se aliviarem em banheiros públicos ou em qualquer outro vaso que não seja o da própria casa. “O nosso cérebro manda um comando chamado ‘reflexo evacuatório’, ou a famosa ‘vontade de ir ao banheiro’, que deve ser obedecido. Caso não seja, o cérebro para de determinar, e você perde o ritmo natural e passa a ter que utilizar outros meios artificiais, como laxantes e remédios”, afirma Hilário.
Em relação à frequência de idas ao banheiro, o coloproctologista ressalta que o ideal seja entre três vezes na semana, no mínimo, e duas vezes ao dia, no máximo. Qualquer quantidade diferente pode ser um sinal de atenção.
Segundo ele, o preconceito precisa ser vencido. “O mais importante é as pessoas perderem o preconceito, pois a excreção é algo natural, não só do homem, mas de todo ser vivo. Da mesma forma que a alimentação é a porta de entrada da fonte de energia, tem a parte da saída. O descarte dos resíduos não utilizados pelo corpo é fundamental para a saúde”, afirma.
RISCO
Atenção deve ser maior acima dos 50
A observação daquilo que eliminamos no banheiro se torna ainda mais importante para aquelas pessoas que fazem parte de dois grupos com maior risco de desenvolver doenças intestinais: adultos acima de 50 anos e aqueles com histórico de familiares que apresentaram enfermidades no trato intestinal.
Segundo o proctologista Hélio Antônio Silva, além do simples ato de conferir se está tudo nos padrões normais, um aliado fundamental no diagnóstico precoce de doenças é o exame de prevenção intestinal, conhecido como “colonoscopia”.
“Ele deve ser realizado de cinco em cinco anos por pessoas de qualquer idade, sendo indicado ainda mais àquelas que têm mais de 50 anos ou que tenham histórico de câncer intestinal na família. É de extrema importância que as pessoas se preocupem em fazê-lo, pois o câncer de intestino é o terceiro mais comum na população brasileira. A prevenção, sem dúvida, ajudará a diminuir esses números”, afirma o especialista.
Segundo o proctologista Hélio Antônio Silva, além do simples ato de conferir se está tudo nos padrões normais, um aliado fundamental no diagnóstico precoce de doenças é o exame de prevenção intestinal, conhecido como “colonoscopia”.
“Ele deve ser realizado de cinco em cinco anos por pessoas de qualquer idade, sendo indicado ainda mais àquelas que têm mais de 50 anos ou que tenham histórico de câncer intestinal na família. É de extrema importância que as pessoas se preocupem em fazê-lo, pois o câncer de intestino é o terceiro mais comum na população brasileira. A prevenção, sem dúvida, ajudará a diminuir esses números”, afirma o especialista.
O Tempo
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