O território de São domingos do Prata era constituído de densas florestas habitadas pelos índios botocudos. O primeiro desbravador foi Domingos Marques Afonso que obteve sesmaria de terra fértil e convidativa para a atividade agrícola. Após a ocupação e iniciada a exploração do terreno, o desbravador se viu perdido em plena floresta, onde permaneceu vários dias, alimentando-se de frutas e raízes. Sem esperança de se salvar, esperava ser morto pelos índios e animais ferozes. imbuído do espírito religioso, gravou seu pensamento em uma raiz de sapoquema, fazendo uma promessa pela intercessão do seu homônimo, São Domingos de Gusmão, que doaria um patrimônio no lugar onde se achava plantada a sua roça de milho. pelo seu esforço e ajudado pela fé, conseguiu chegar são e salvo a sua casa. Este fato se deu em 1.758 e, em 1.870, a inscrição na raiz de sapoquema foi encontrada por Severiano Costa Lima e confirmada pelas narrações de pessoas que conviveram com Domingos Marques Afonso. "Aqui passei uma noite às claras, esperando o momento de ser atacado pelos Bugres e pelas onças ou ser picado por uma cobra venenosa". 23 de março de 1.758, Domingos Marques Afonso. Em 1.760, Domingos Marques Afonso e Antônio Alves Passos deram início a construção da capela dedicada a São Domingos Gusmão, onde hoje se ergue a Igreja Matriz de São Domingos do Prata, topônimo formado pelo Santo Padroeiro e completado pela alusão ao Rio da Prata que banha a cidade, denominação esta já existente desde a formação do arraial por pessoas que acorreram à região em busca de terras férteis para cultivar. Assim, quem nasce em São Domingos do Prata, denomina-se "Prateano".
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