Mesmo nos dias atuais, quando a roupa é vista como um canal para expressar quem somos, é preciso ter cautela. É fato: a moda caminha para um estágio cada vez mais democrático, mas ainda é preciso prestar certa atenção, principalmente quando o assunto é o ambiente de trabalho. Sim, um guarda-roupa bem-montado colabora, e muito, para a construção de sua imagem profissional. “Passar a mensagem correta é muito importante no ambiente corporativo, e o vestuário tem o poder de ajudar a expressar o conteúdo do profissional e de fazê-lo alcançar seus objetivos”, acredita o stylist e consultor de moda Rodrigo Cezário.
Até pouco tempo atrás, era regra restringir-se a produções extremamente formais, com peças em alfaiataria e cores sóbrias. Com a correria dos tempos modernos, no entanto, as coisas mudaram um pouco. Usar um único look em várias ocasiões diferentes ao longo do dia foi motivo mais que justo para que as peças, mesmo aquelas com ares de escritório, ganhassem configurações mais modernas e, por que não? – um acento fashion. Mas nem sempre a tentativa dá muito certo.
Recentemente, a apresentadora do “Jornal Nacional” Renata Vasconcellos apareceu vestida com um quimono na cor lavanda durante a chamada do noticiário. E, por lembrar um robe com ares de pijama, a peça virou meme nas redes sociais, principalmente para aqueles que ainda não estavam muito acostumados a um visual tão fashionista da jornalista.
“As pessoas já estavam acostumadas a ver a Renata sempre com looks bem básicos e minimalistas apresentando o telejornal. Como a jornalista estava sentada em uma bancada, ela ‘quebrou’ o look; a composição não apareceu completa, só da cintura para cima, e, por isso, causou estranheza”, analisa a consultora de imagem e personal stylist Iara Leão.
Adequação. Para Rodrigo Cezário, situações como a ocorrida com a jornalista no contexto de trabalho são mais uma prova de que é preciso harmonizar a personalidade com o perfil da empresa, a fim de transmitir profissionalismo.
“Um tatuador consegue transmitir a mensagem ‘correta’ usando camiseta, jeans e tênis. Já um advogado só poderá expressar a seriedade do seu trabalho se estiver portando um terno bem-cortado. O equilíbrio acontece quando conhecemos a nossa personalidade e adequamos o nosso estilo pessoal aos códigos de cada profissão”, exemplifica.
Iara Leão também acredita ser de extrema importância essa adequação entre a imagem pessoal e a profissional, mas sustenta que, na prática, não é preciso dividir, no armário, a seção “roupa de trabalho” da “social”. “O guarda-roupa pode continuar sendo um só. A divisão não é muito funcional nem sustentável. Eu sempre indico investir em peças atemporais e versáteis, que casem com o próprio estilo e que possam ser usadas no ambiente de trabalho e adaptadas aos momentos de lazer”, acredita.
Por outro lado, Cezário sugere organizar o armário de acordo com a necessidade. “O guarda-roupa ideal é composto por cápsulas de produção organizadas de acordo com as necessidades do usuário. Ter peças exclusivas para o trabalho facilita a escolha das produções no corre-corre diário, assim como garante a preservação das peças, ou seja, elas vão durar mais, entre outras vantagens”, sugere. “Um blazer bem-cortado ajuda a dar um toque de elegância na produção em qualquer ambiente, seja usado com jeans e tênis ou calça e sapatos sociais. Isso vale para o homem e para a mulher”, enumera.
Para facilitar, elencamos produções que vão dão frescor e elegância ao guarda-roupa de trabalho, sem cair na mesmice.
Até pouco tempo atrás, era regra restringir-se a produções extremamente formais, com peças em alfaiataria e cores sóbrias. Com a correria dos tempos modernos, no entanto, as coisas mudaram um pouco. Usar um único look em várias ocasiões diferentes ao longo do dia foi motivo mais que justo para que as peças, mesmo aquelas com ares de escritório, ganhassem configurações mais modernas e, por que não? – um acento fashion. Mas nem sempre a tentativa dá muito certo.
Recentemente, a apresentadora do “Jornal Nacional” Renata Vasconcellos apareceu vestida com um quimono na cor lavanda durante a chamada do noticiário. E, por lembrar um robe com ares de pijama, a peça virou meme nas redes sociais, principalmente para aqueles que ainda não estavam muito acostumados a um visual tão fashionista da jornalista.
“As pessoas já estavam acostumadas a ver a Renata sempre com looks bem básicos e minimalistas apresentando o telejornal. Como a jornalista estava sentada em uma bancada, ela ‘quebrou’ o look; a composição não apareceu completa, só da cintura para cima, e, por isso, causou estranheza”, analisa a consultora de imagem e personal stylist Iara Leão.
Adequação. Para Rodrigo Cezário, situações como a ocorrida com a jornalista no contexto de trabalho são mais uma prova de que é preciso harmonizar a personalidade com o perfil da empresa, a fim de transmitir profissionalismo.
“Um tatuador consegue transmitir a mensagem ‘correta’ usando camiseta, jeans e tênis. Já um advogado só poderá expressar a seriedade do seu trabalho se estiver portando um terno bem-cortado. O equilíbrio acontece quando conhecemos a nossa personalidade e adequamos o nosso estilo pessoal aos códigos de cada profissão”, exemplifica.
Iara Leão também acredita ser de extrema importância essa adequação entre a imagem pessoal e a profissional, mas sustenta que, na prática, não é preciso dividir, no armário, a seção “roupa de trabalho” da “social”. “O guarda-roupa pode continuar sendo um só. A divisão não é muito funcional nem sustentável. Eu sempre indico investir em peças atemporais e versáteis, que casem com o próprio estilo e que possam ser usadas no ambiente de trabalho e adaptadas aos momentos de lazer”, acredita.
Por outro lado, Cezário sugere organizar o armário de acordo com a necessidade. “O guarda-roupa ideal é composto por cápsulas de produção organizadas de acordo com as necessidades do usuário. Ter peças exclusivas para o trabalho facilita a escolha das produções no corre-corre diário, assim como garante a preservação das peças, ou seja, elas vão durar mais, entre outras vantagens”, sugere. “Um blazer bem-cortado ajuda a dar um toque de elegância na produção em qualquer ambiente, seja usado com jeans e tênis ou calça e sapatos sociais. Isso vale para o homem e para a mulher”, enumera.
Para facilitar, elencamos produções que vão dão frescor e elegância ao guarda-roupa de trabalho, sem cair na mesmice.
Orientação: “Ninguém precisa perder a essência na hora de se vestir para o trabalho. A pessoa pode ter o seu estilo, desde que ele se adapte às normas da empresa e ao que ela representa no mercado. Pedir orientação é importante, pois pode nortear o funcionário”, salienta Iara Leão.
Dress code: “Deve-se observar o ambiente: quanto mais formal, mais desaconselhável é o uso de roupas casuais. Se o ambiente permitir, vale compor looks equilibrando peças casuais com outras mais clássicas e elegantes”, diz Rodrigo Cezário.
Peças-chave: “Casacos tipo cardigã, colete de alfaiataria, blazer e calças jeans escuras são peças ótimas para se aproveitar tanto no trabalho quanto em eventos informais”, enumera Iara.
Evite: Tome cuidado com decotes ousados roupas exageradamente justas, saias curtas ou sandálias que mostrem muito os pés e sugiram certa sensualidade. “Lingerie muito à mostra e transparências exageradas também devem ser evitadas”, diz Iara.
Dress code: “Deve-se observar o ambiente: quanto mais formal, mais desaconselhável é o uso de roupas casuais. Se o ambiente permitir, vale compor looks equilibrando peças casuais com outras mais clássicas e elegantes”, diz Rodrigo Cezário.
Peças-chave: “Casacos tipo cardigã, colete de alfaiataria, blazer e calças jeans escuras são peças ótimas para se aproveitar tanto no trabalho quanto em eventos informais”, enumera Iara.
Evite: Tome cuidado com decotes ousados roupas exageradamente justas, saias curtas ou sandálias que mostrem muito os pés e sugiram certa sensualidade. “Lingerie muito à mostra e transparências exageradas também devem ser evitadas”, diz Iara.
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