O PSB quer "interiorizar" a imagem do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, potencial candidato à Presidência da República pelo partido. A estratégia tem como base os resultados da pesquisa Datafolha divulgada no domingo (15), na qual ele apareceu em terceiro ou quarto lugar na disputa, oscilando entre 8% e 10% da média de intenções de voto.
Integrantes da cúpula do PSB observaram que Barbosa registrou bons índices nas capitais e regionais metropolitanas do País, desempenho que diminui em municípios do interior. Em cidades com mais de 500 mil habitantes, o ex-ministro chegou a alcançar 13% em alguns cenários, porcentual que cai para 5% em municípios com população de até 50 mil pessoas.
A avaliação no partido é de que moradores do interior se lembram da atuação do ex-ministro no Supremo, mas não conseguem associar isso ao nome e imagem do ex-ministro. "O pessoal do interior não acompanha a trajetória como nos grandes centros urbanos. Esse pessoal sabe quem ele é, mas não liga à imagem dele", disse o líder do PSB na Câmara, deputado Júlio Delgado (MG).
Nessa fase de pré-campanha, em que Barbosa sequer anunciou oficialmente se será candidato, o partido quer fazer o nome e imagem dele chegarem às cidades de interior por meio das redes sociais. Alguns integrantes da legenda já começaram essa estratégia no domingo mesmo, quando divulgaram vídeo pelas redes sociais e WhatsApp contando a história pessoal e trajetória profissional do ex-ministro.
Posteriormente, quando Barbosa assumir publicamente a candidatura, o PSB quer organizar uma agenda de viagens para ele em cidades chaves do interior do País e entrevistas a rádios locais, que possuem grande alcance na população local. "Pessoal do interior não acompanha os grandes jornais, ouve mais a "Voz do Brasil" e as rádios locais", avaliou Delgado.
O partido vai discutir um calendário de viagens de Barbosa em reunião da direção nacional na próxima quinta-feira (19) da qual o presidenciável deve participar. Segundo o presidente da legenda, Carlos Siqueira, a ideia é começar a acertar os atos de pré-campanha. "Não é só isso (viagens). Vamos tratar de outros temas para preparação da campanha", disse o dirigente ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Abaixo do potencial
Siqueira avaliou que Barbosa teve desempenho no Datafolha abaixo do potencial que o PSB espera para ele na disputa presidencial. "Foi aquém do potencial que, de fato, ele tem. O que acontece com o ministro Joaquim é que muitas pessoas não lembram o nome dele. Quando você mostra a fotografia, a pessoa lembra", afirmou o presidente da sigla.
O dirigente partidário ponderou, contudo, que o resultado foi "excelente" quando se leva em conta que o ex-ministro sequer anunciou oficialmente a candidatura e teve desempenho acima de outros pré-candidatos mais conhecidos. "Veja que ele ultrapassou alguns que estão há meses e há anos. Ficamos satisfeitos, embora o resultado ainda não reflita o potencial", disse.
Barbosa foi incluído na pesquisa em todos os cenários testados. Ele oscilou entre 8% e 10% das intenções de voto, desempenho acima do apresentado pelo ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), que apareceu com 6% e até 8%, no melhor dos cenários. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) só chegaram a 1%.
Integrantes da cúpula do PSB observaram que Barbosa registrou bons índices nas capitais e regionais metropolitanas do País, desempenho que diminui em municípios do interior. Em cidades com mais de 500 mil habitantes, o ex-ministro chegou a alcançar 13% em alguns cenários, porcentual que cai para 5% em municípios com população de até 50 mil pessoas.
A avaliação no partido é de que moradores do interior se lembram da atuação do ex-ministro no Supremo, mas não conseguem associar isso ao nome e imagem do ex-ministro. "O pessoal do interior não acompanha a trajetória como nos grandes centros urbanos. Esse pessoal sabe quem ele é, mas não liga à imagem dele", disse o líder do PSB na Câmara, deputado Júlio Delgado (MG).
Nessa fase de pré-campanha, em que Barbosa sequer anunciou oficialmente se será candidato, o partido quer fazer o nome e imagem dele chegarem às cidades de interior por meio das redes sociais. Alguns integrantes da legenda já começaram essa estratégia no domingo mesmo, quando divulgaram vídeo pelas redes sociais e WhatsApp contando a história pessoal e trajetória profissional do ex-ministro.
Posteriormente, quando Barbosa assumir publicamente a candidatura, o PSB quer organizar uma agenda de viagens para ele em cidades chaves do interior do País e entrevistas a rádios locais, que possuem grande alcance na população local. "Pessoal do interior não acompanha os grandes jornais, ouve mais a "Voz do Brasil" e as rádios locais", avaliou Delgado.
O partido vai discutir um calendário de viagens de Barbosa em reunião da direção nacional na próxima quinta-feira (19) da qual o presidenciável deve participar. Segundo o presidente da legenda, Carlos Siqueira, a ideia é começar a acertar os atos de pré-campanha. "Não é só isso (viagens). Vamos tratar de outros temas para preparação da campanha", disse o dirigente ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Abaixo do potencial
Siqueira avaliou que Barbosa teve desempenho no Datafolha abaixo do potencial que o PSB espera para ele na disputa presidencial. "Foi aquém do potencial que, de fato, ele tem. O que acontece com o ministro Joaquim é que muitas pessoas não lembram o nome dele. Quando você mostra a fotografia, a pessoa lembra", afirmou o presidente da sigla.
O dirigente partidário ponderou, contudo, que o resultado foi "excelente" quando se leva em conta que o ex-ministro sequer anunciou oficialmente a candidatura e teve desempenho acima de outros pré-candidatos mais conhecidos. "Veja que ele ultrapassou alguns que estão há meses e há anos. Ficamos satisfeitos, embora o resultado ainda não reflita o potencial", disse.
Barbosa foi incluído na pesquisa em todos os cenários testados. Ele oscilou entre 8% e 10% das intenções de voto, desempenho acima do apresentado pelo ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), que apareceu com 6% e até 8%, no melhor dos cenários. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) só chegaram a 1%.
O Tempo
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