Diferentemente de seus concorrentes, o pré-candidato ao comando do Estado pelo PSDB, o senador Antonio Anastasia, ainda deve demorar a começar suas viagens por Minas Gerais em ritmo pré-campanha. As articulações do tucano têm se concentrado em encontros com dirigentes partidários e em ligações a lideranças regionais e membros da sociedade civil. Essa tranquilidade do senador tem instigado interlocutores de adversários dele no pleito.
Membros de equipes adversárias analisam que Anastasia não está “de corpo e alma” nas eleições e que ele somente aceitou o desafio de concorrer à preferência dos mineiros nas urnas por imposição do grupo político dele. Isso porque o PSDB poderia perder vários deputados federais e estaduais durante o período da janela de troca partidária. “Se vê nele uma falta de energia enorme. É até um pouco estranho isso”, disse um concorrente.
Pessoas próximas de Anastasia contaram que esse é o ritmo do tucano e que ele sempre vai lidar com as atividades referentes à pré-candidatura com serenidade, sem se precipitar. Ainda foi informado que nem mesmo durante o período oficial de campanha o tucano deve viajar “freneticamente” por todo o Estado.
“A campanha dele vai ser propositiva. E não dá para viajar tanto, como foi em 2010. Primeiro, porque vai ser uma campanha sem muito dinheiro, já que a doação de empresas está proibida. Outro fator é que ele não vai deixar a campanha atrapalhar o trabalho dele no Senado. Então, de terça-feira a quinta-feira ele não deve viajar”, contou a fonte.
Na última semana, Anastasia voltou do Japão, onde participou de uma missão parlamentar. Desde então retomou as conversas com um grupo político que o tem ajudado na interlocução e formação de alianças. E, em maio, o PSDB deve lançar oficialmente o senador para a disputa, em um megaevento.
O Tempo
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