Imagens, somente espectros, vistos da caverna
nosso abrigo ante a implacabilidade do realquem as desvenda e nos revela é o poeta
o homem que deixa fluir em versos o sol.
Agulha o poeta o ponto e arranca o invisível
que vem à luz como a alegria do amanhecer
Gira, contorna, procura e imagina o insensível
o amante das entranhas da linguagem do ser.
É o método de ver dos cegos o platônico
filosofia do belo, belo é o real que não se vêe nos versos o mundo se apresenta atônito.
Caminhamos entre as imagens, a procissão
dos seres da terra a entoar diversas cançõesUmas de amores, outras de ódio, na reta da ilusão.
Amadeu Garrido de Paula, é Advogado, sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados.
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