Um dos assuntos mais discutidos no Brasil, nos últimos meses, tem sido a reforma da Previdência Social. Segundo o Governo, há um rombo de R$ 450 bilhões, que, para ser minimizado, depende da execução de novas regras para aposentadoria. Parte desta dívida, passa pelos clubes do futebol. De acordo com uma lista divulgada pelo SporTV, em um levantamento da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, os clubes somam quase R$ 800 milhões em débito, sendo Flamengo e Atlético os mais devedores, respectivamente.
De acordo com o documento, o Flamengo tem uma dívida ativa de R$83.863.163,36. Na sequência, o Atlético é o maior devedor, acumulando R$ 54.950.505,96 a serem quitados. Outros três clubes do Rio de Janeiro ficam entre os cinco primeiros na lista. O Fluminense é o terceiro, com R$ 49.785.558,38, o Botafogo possui R$ 45.667.430,02 em dívidas, seguido de perto pelo Vasco, que acumula R$41.757.794,41. O Cruzeiro aparece entre os 20 maiores clubes devedores, na 14ª posição, com um valor de R$12.817.265,22.
Uma das soluções encontradas pelos clubes para quitarem as dívidas com a Previdência Social foi a adesão ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro, o (Profut). No entanto, as dívidas só começarão a ser pagas no ano que vem. Caso não haja o pagamento, os clubes podem até sofrer rebaixamento, caso a lei seja aplicada.
Em contato com o SporTV, o diretor jurídico do Atlético disse que o modelo do Profut pode não obter o sucesso esperado.
Em contato com o SporTV, o diretor jurídico do Atlético disse que o modelo do Profut pode não obter o sucesso esperado.
“O teste de fogo vai ser quando os descontos encerrarem. Por 24 meses os clubes pagam parcelas de 50% do que pagariam. Depois de dois anos, o desconto reduz para 25%. E depois de mais um ano reduz para 10. Quando chegar à parcela cheia do Profut, talvez a maioria dos clubes não vai sustentar esse pagamento. Aí vamos provavelmente falar sobre um Profut 2”.
O Tempo
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