Foz do Iguaçu. Apesar de o prefeito de São Paulo, João Doria - cada vez mais popular dentro do PSDB, com afagos constantes pela rápida ascensão no cenário político nacional - considerar que o governador de São Paulo Geraldo Alckmin é o candidato dele à Presidência da República, Doria admitiu que que ainda tem bastante tempo para a eleição.
“Eu não quero antecipar nem ser o promotor da antecipação do processo eleitoral até porque acredito que é importante que essa transição seja feita de forma equilibrada e tranquila pelo presidente Temer com o apoio às reformas e a partir de janeiro de 2018 a campanha tem que se consolidar, os nomes têm que ser apresentados e aí se define partidariamente e setorialmente aquilo que é melhor para o Brasil”, disse o prefeito, durante o Décimo Sexto Fórum Empresarial do Lide- Grupo de Líderes Empresariais em Foz do Iguaçu. O Lide foi criado por João Doria há 16 anos.
Questionado se ele aceitaria ser o candidato do PSDB caso seu partido apresentasse o nome dele como a opção da sigla, Doria disse que não quer ficar analisando hipóteses. “Neste momento quero deixar claro que o meu candidato chama-se Geraldo Alckmin. Eu continuo entendendo ele como candidato natural, com expressão política com passado limpo, com a capacidade administrativa testada em quatro vezes como governador de São Paulo, é um homem de bem e o tempo vai dizer também”, disse Doria, mesmo diante do nome de Alckmin ter sido citado nas delações da Lava Jato. “Alckmin fará sua defesa com a convicção de que nada deve”, disse. Doria também fez uma citação do ex-presidente FHC para contextualizar o momento eleitoral: “não é você que escolhe o caminho na política que você vai percorrer, é a população, é o povo”.
Questionado se ele aceitaria ser o candidato do PSDB caso seu partido apresentasse o nome dele como a opção da sigla, Doria disse que não quer ficar analisando hipóteses. “Neste momento quero deixar claro que o meu candidato chama-se Geraldo Alckmin. Eu continuo entendendo ele como candidato natural, com expressão política com passado limpo, com a capacidade administrativa testada em quatro vezes como governador de São Paulo, é um homem de bem e o tempo vai dizer também”, disse Doria, mesmo diante do nome de Alckmin ter sido citado nas delações da Lava Jato. “Alckmin fará sua defesa com a convicção de que nada deve”, disse. Doria também fez uma citação do ex-presidente FHC para contextualizar o momento eleitoral: “não é você que escolhe o caminho na política que você vai percorrer, é a população, é o povo”.
Em relação ao nome do senador Aécio Neves, se é uma alternativa fora da discussão nacional, Doria disse que não vê ninguém fora. “Até porque ainda não é objeto da discussão. Temos que levar a cabo primeiro a operação Lava Jato. Ela precisa ser apoiada e prestigiada para que possa cumprir as funções com toda a liberdade até se concluir, e durante esse trajeto garantir a todos direito pleno de defesa. É cedo para dizer se esse (nome) está dentro, se aquele (nome) está fora, eu acho que até o final deste ano isso se consolida e se cristaliza melhor”, disse Doria.
Doria acrescentou que continua com a opinião de que a maior contribuição que pode oferecer neste momento “é ser um bom prefeito, ser honesto, ser transparente, inovador, corresponder aos votos que recebi e que não recebi”. Doria acrescentou que sendo um bom prefeito da cidade de São Paulo e exercendo esse mandato em nome do PSDB e de partidos coligados, é possível fazer uma gestão “diferente daquela que o PT marcadamente fez com equívocos, com ineficiência, com incompetência e com roubalheira”. Por isso, ele disse que pretende concluir o mandato dele. “Fui eleito para ser prefeito por quatro anos e é isso que vou cumprir”.
Doria acrescentou que continua com a opinião de que a maior contribuição que pode oferecer neste momento “é ser um bom prefeito, ser honesto, ser transparente, inovador, corresponder aos votos que recebi e que não recebi”. Doria acrescentou que sendo um bom prefeito da cidade de São Paulo e exercendo esse mandato em nome do PSDB e de partidos coligados, é possível fazer uma gestão “diferente daquela que o PT marcadamente fez com equívocos, com ineficiência, com incompetência e com roubalheira”. Por isso, ele disse que pretende concluir o mandato dele. “Fui eleito para ser prefeito por quatro anos e é isso que vou cumprir”.
Para lidar com a pressão interna do partido - que já tem apoiadores ao seu nome -, Doria disse que “é como a gestão municipalista, cada dia com sua agonia”.
Em relação às pesquisas Ibope, ele considerou como lisonjeiras porque mostram um índice de aprovação elevado em relação ao seu nome. “Ninguém frequenta pesquisas nacionais se estivesse fazendo uma má gestão à frente da cidade de São Paulo. Eu não sou político orgânico não tenho vida partidária, então, a única avaliação que as pessoas podem fazer a meu respeito é do que estou fazendo como prefeito então isso me enaltece mas aumenta bastante a nossa responsabilidade, não podemos errar, temos que continuar fazendo uma boa gestão. Lisonjeiro por um lado, mas aumenta a responsabilidade”, disse.
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), disse que seu partido, diferente de outros, têm vários nomes para disputar a Presidência. “Tanto Alckimin quanto João Doria, que está fazendo uma revolução em São Paulo”. Richa disse que o PSDB está unido, mas acha que é cedo para a definição de um nome a um ano e meio . No momento, ele acha que Alckimin saiu fortalecido pelo resultado das últimas eleições municipais. Richa - outro citado na Lava Jato - disse que se na Lava Jato Alckimin tem complicações e Doria estão sem esse tipo de problema, mesmo assim, ele ainda acredita que o governador de São Paulo terá oportunidade de se defender e dar explicações.
Doria chama Lula de facínora
Doria chama Lula de facínora
O prefeito de São Paulo João Doria, voltou a atacar o ex-presidente Lula, diante da pesquisa Ibope colocando o petista em vantagem. “Considero um retrocesso para o Brasil a possibilidade de um facínora que é Luiz Inácio Lula da Silva, o homem que planejou o maior assalto ao dinheiro público da história do país, que assaltou inclusive o direito dos trabalhadores a quem ele prometia emprego e oportunidade, revitalização de vida, promoveu 13 milhões de desempregados no Brasil, a maior recessão da história e milhares de empresas fechadas, a imagem do Brasil no chão internacionalmente, a desconfiança do mercado investidor, e agora quer se apresentar como salvador? Alguém que rouba dinheiro público para comprar um triplex, que manda por elevador no seu triplex, que manda colocar cisnes no seu sítio, que recebeu de presente de uma empreiteira para ter a coragem de desejar disputar a Presidência da Republica, o povo vai responder no voto com a negativa a isso”, criticou.
Maratonista
Ao chegar pela manhã enquanto era muito aplaudido pelos participantes do fórum Empresarial do Lide, João Doria foi chamado pelo ex-ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, de maratonista. “Nesta semana, percorreu Oriente Médio, Coreia, Brasil, Roma Lisboa, São Paulo e Foz do Iguaçu e agora trouxe um médico particular dele que é o presidente da United Health, Cláudio Lotenberg, que até o final do ano passado era presidente do (hospital) Einstein. Um cuida do outro”, disse Furlan, em tom de brincadeira.
Embocadura
Embocadura
Num discurso de 15 minutos, João Doria gastou 5 minutos para nominar os participantes e autoridades principais, cinco minutos para atacar Lula e outros cinco para falar da necessidade de reformas no país com vistas a 2018. A impressão da plateia foi que Doria falou como candidato. “Ele está pegando embocadura”, disse Luiz Fernando Furlan, que é presidente do Lide, no microfone, depois do discurso de Doria no Forum Empresarial do Lide, em Foz do Iguaçu.
O Tempo
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