Pomar cerrado, um solitário pombo
em tarde borrascosa, quase negranuvens espessas, um e outro trombo
o pintor de meus País e a triste tela.
Lágrimas misturavam-se às tintas foscas
ao acentuar o negrume de anseios idos.Seriam capazes alguns radicais de nos lançar às moscas
tornar nossos sonhos de outrora carcomidos?
Mas a vida dos ciclos se transforma como o rio
uma dialética implacável conduz os povos deste mundoe o insuportável de hoje não será mais o escuro e o frio.
Na próxima pintura de nosso artista as lágrimas
não serão mais compostas de gotas de tristezamas de conforto, mera memória de tempos só de escórias.
Amadeu Garrido de Paula, é Advogado, sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados.
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