domingo, 28 de dezembro de 2014

Receita de Ano Novo de Carlos Drummond de Andrade

RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
 
Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Palácio de Versalhes nos Arredores da Bela París




"Dentro do Palácio, no Salão dos Espelhos, onde eram realizadas as festas reais"

A Galeria dos Espelhos é um salão de baile, com 72 m de comprimento e 17 espelhos enormes em um de seus lados. As pessoas podiam se admirar nos espelhos enquanto dançavam.   
Os espelhos também eram projetados para refletir a pintura do teto, que ilustrava e homenageava os primeiros anos do reinado de Luís 14. Do outro lado da sala, uma fileira de janelas se abria para os enormes jardins e o pôr do sol.
O Palácio de Versalhes é um castelo real localizado na cidade de Versalhes, atualmente um subúrbio de Paris. Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até a família Real ser forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Visita ao Palácio de Versailles na França.

Antes de se tornar o Berço da Revolução a Cidade de Versailles foi Centro do poder Político na França



Foi criada por Louis XI


" Em frente ao Palácio de Versailles"


domingo, 14 de dezembro de 2014

O Precioso Trabalho das Parteiras

No Passado elas tiveram papel importante no trabalho de parto; ajudavam as parturientes quando do nascimento de seus filhos.
Faziam seu trabalho nas cidades, bem como em distritos e na zona rural.
Sempre atenciosas, com um sorriso no rosto e com grande experiencia, faziam os partos com tranquilidade e competência.
Embora vistas por muitos como uma atividade sem estrutura, ela é uma das mais antigas do mundo, sendo muito segura.
Lembro-me de um caso, ocorrido na fazenda da vargem, do meu Avô Tineco, onde passava férias com minha mãe: uma mulher de um empregado da fazenda entrou em trabalho de parto. Foi então chamada uma parteira, que atendia na região (parteira essa que já era conhecida de todos na fazenda); sua atuação foi providencial e fundamental no nascimento da criança, uma menina. Quando ouvimos o choro da criança foi uma alegria geral. Havia vários empregados na fazenda, que haviam parado suas atividades para acompanhar o nascimento da criança.
Hoje, fazendo uma reflexão sobre esse fato, chego à seguinte conclusão:  experiência, paciência e competência foram fundamentais naquele dia, já que o parto foi demorado.
No dia do nascimento da criança, passadas algumas horas, vendo a mulher com sua filha no colo, tive a sensação que ela se sentia bem cuidada, não se sentia como uma paciente.
As parteiras daquela época eram pessoas abnegadas, abriam mão de muitas coisas para se dedicar a outras pessoas.
O trabalho das parteiras me faz lembrar da mãe natureza, já que o parto é uma transformação.

Cristóvão Martins Torres

São Francisco de Assis



São Francisco de Assis, apesar de ter vivido há 1200 anos atrás, é muito atual, muito moderno.
Um Santo que não sai de moda nunca.
Foi um Santo muito simples e humilde, que olhou muito pelos pobres e os animais.
Todos os dias, ao levantar, faço a oração de São Francisco de Assis.
Meu Santo de devoção, tenho muita fé nele.


Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Visita ao Castelo de Chambord no Vale do Loire

 

Localizado no vale do Loire a 200 Km de Paris.
O castelo de chambord, possui a arquitetura que fez dele o castelo de todos os exageros.
Com 156 metros de comprimentos, 56 metros de altura, 77 escadas, 282 chaminés e 426 divisões.
Contudo, apesar de suas dimensões colossais, o castelo seduz sempre pela sua beleza, graça e pelo seu equilíbrio.
A sua ornamentação é uma das obras-primas da renascença francesa.
Está inscrito na lista do patrimonio mundial da unesco.
O vale do Loire, onde ele está localizado, é uma das regiões mais bonitas da França.









Castelo de Chambord, no Vale do Loire.
Nesse Castelo foram gravados alguns capítulos de uma novela da globo.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Comissão da Verdade confirma 434 mortes e desaparecimentos na ditadura

- Atualizada às

Segundo relatório final do colegiado, 191 foram assassinados, 210 desapareceram e 33 foram considerados desaparecidos

 
Ao final de 2 anos e 7 meses de trabalho, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) listou pelo menos 434 mortes ou desaparecimentos forçados durante a Ditadura Militar no Brasil. Destas 434 mortes, 191 pessoas foram assassinadas; 210 tidas como desaparecidas e 33 foram listadas como desaparecidas, mas depois seus corpos foram encontrados. Um dos corpos foi encontrado durante o trabalho da CNV.

Ditadura: Relatório final da Comissão da Verdade aponta mais de 400 mortes
O número de mortos em virtude do regime militar, no entanto, pode ser maior, conforme a Comissão da Verdade. Na lista de vítimas, a CNV confirmou a execução sumária de ativistas políticos como o ex-deputado federal Rubens Paiva, o militante de esquerda da Aliança Libertadora Nacional (ALN), Carlos Marighella ou Stuart Angel Jones, militante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8).
“Os homicídios eram cometidos pelos órgãos de segurança com uso arbitrário da força em circunstâncias ilegais, mesmo considerado o aparato institucional de exceção criado pelo próprio regime autoritário, iniciado com o golpe de 1964”, descreve o relatório final da CNV. Ainda conforme a CNV, existem indícios de que algumas vítimas da Ditadura foram incineradas ou esquartejadas. Também existem relatos de vítimas que tiveram suas mãos cortadas antes dos corpos serem jogados ao mar para dificultar a sua identificação.

Crimes: Comissão da Verdade identificou 1,8 mil vítimas de tortura durante a ditadura
Em outros países da América Latina, o número de mortos contabilizados pelas respectivas comissões da verdade foi bem superior ao contabilizado pela Comissão Nacional da Verdade brasileira. No Uruguai, a comissão identificou 51 mil execuções; na Guatemala foram contabilizados 6 mil desaparecidos e 626 mortes; na Argentina, se detectaram 9 mil vítimas e no Chile, foram confirmados quase 3 mil assassinatos. Nas outras experiências latino-americanas, houve a proposição de medidas de medidas judiciais contra torturadores e autores de homicídios contra militantes de esquerda.
Inicialmente, a CNV começou a investigar 475 mortos e desaparecidos, lista até então tida como a oficial pela Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos criada pelo Ministério da Justiça (MJ). No entanto,ela foi reduzida para 360 nomes e, aos poucos, a comissão checou dados e chegou ao número de 434 mortos e desaparecidos políticos oficialmente vítimas da ditadura militar.

Comissão da Verdade: Ex-presidentes da República determinavam ações de tortura
“Esses números certamente não correspondem ao total de mortos e desaparecidos, mas apenas ao de casos cuja comprovação foi possível em função do trabalho realizado, apesar dos obstáculos encontrados na investigação, em especial a falta de acesso à documentação produzida pelas Forças Armadas, oficialmente dada como destruída”, afirmam os pesquisadores da CNV.
Carlos Marighella, considerado um dos principais inimigos do regime militar, foi executado sumariamente pelos militares. Segundo a CNV, “apesar de sua execução ter sido realizada pelo DOPS/SP, vários outros órgãos participaram da operação”, aponta o relatório. Até então, a versão oficial era que Marighella teria morrido em um confronto com policiais do DOPS em novembro de 1969.

Futuro: Saiba o que acontecerá após relatório final
Segundo a CNV, Relatórios Especiais de Informações do período já apontavam que a execução de Marighella era considerada “indubitavelmente uma desarticulação profunda no esquema subversivo-terrorista”.
“Constatou-se não ter havido troca de tiros, pois todos os disparos observados partiram de fora para dentro do veículo e a arma encontrada com Marighella estava no interior de uma pasta, sem ter expelido nenhum tiro”, descrevem os pesquisadores no relatório da CNV.
Durante as investigações, a CNV descobriu que o militante de esquerda foi torturado até a morte pelos agentes da CISA (Centro de Informações da Aeronáutica), para que ele revelasse o paradeiro de Carlos Lamarca, guerrilheiro, um dos líderes da oposição armada no Brasil. Provavelmente, ele foi executado na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
Segundo a comissão, membros da Aeronáutica “informaram que, quando os presos políticos eram conduzidos para audiências em auditorias militares, existia um procedimento de dissimulação do local onde se encontravam, que consistia em dar voltas com presos encapuzados em lanchas ou aviões, para que se desorientassem e não reconhecessem o local de onde saíram, impedindo que seus familiares e advogados soubessem onde se encontravam presos”
As investigações da CNV apontaram que Paiva foi surpreendido por agentes da CISA na madrugada do dia 20 de janeiro de 1971 e foi transferido para uma unidade do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informação do Centro de Defesa Interna) do Primeiro Exército (Rio de Janeiro), onde foi torturado e morto. Na tortura, Paiva teve hemorragia abdominal entre outros ferimentos.
Oficialmente, o Exército, na época, afirmou que Paiva teria fugido após receptação de seu veículo durante diligência do DOI-Codi. E, conforme a CNV, um dos possíveis responsáveis pela execução de Paiva seria o oficial “Hughes”, identificado posteriormente como Antônio Fernando Hughes de Carvalho, nascido no Rio de Janeiro em 1º de junho de 1942 e que faleceu em 2005. Em vida, em 1971, Hughes recebeu uma homenagem do Exército, conforme a CNV, “pelos assinalados serviços prestados no combate à subversão, colaborando dessa forma, para a manutenção da lei, da ordem e das instituições”.
Conforme os depoimentos, Paiva foi enterrado primeiramente no Alto da Boa Vista e depois os militares tiraram o corpo do local e o enterraram no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. Mas a ordem inicial era jogar o corpo de Paiva ao mar, conforme os depoimentos prestados por testemunhas à CNV. Até então, afirmava-se que Paiva teria desaparecido em uma suposta operação de resgate pela esquerda ou que tinha sido preso e morto por militares da Aeronáutica e não do Exército.

iG

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O ciúme alimenta ou destrói o amor

 Rosana Braga
iG
Há quem diga que o ciúme é o tempero do amor. Outros, porém, afirmam que ele é o veneno do amor! Eu, particularmente, diria que depende da dose! Em excesso, não há amor que resista. Realmente, a relação definha e perde muito quando um dos parceiros (ou os dois) se deixa consumir por este sentimento tão polêmico. Mas, uma pitadinha de ciúme (sempre acompanhado de bom senso) pode trazer mais romance e paixão para os casais.
Por isso, eu não seria ingênua ao ponto de dizer que precisamos acabar com o ciúme. Acredito que isso não seja possível, absolutamente! Quando estamos vivendo uma relação que nos faz feliz, a tendência é que desejemos prorrogar ao máximo essa sensação, fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para manter a pessoa amada ao nosso lado. E, de preferência, que ela só tenha olhos para nós!

Até aí, tudo muito bom! O problema é quando a relação começa a ficar uma chatice por causa do excesso de ciúme (que pode ser melhor entendido por insegurança, medo de perder, falta de autoestima e possessividade). Assim, vejo muitas relações sem qualidade, sem entrega e sem amor verdadeiro e, mesmo sem tudo isso, encharcada de ciúme! A questão que fica é: o casal está com medo de perder o quê, se o que eles têm é uma "brincadeira" de amor?!
Então, já que não dá para eliminá-lo -mesmo porque acredito ser um sentimento humano, compreensível e até justificável- minha sugestão é que aprendamos a controlá-lo; que encontremos o equilíbrio: nem se martirizar por sentir ciúme da pessoa amada, nem perder o pé da situação e começar a alucinar!

Convenhamos: quem já sentiu ciúme alguma vez (cerca de 99% da população mundial) sabe que a imaginação, nessa hora, rola solta! Conseguimos imaginar as situações mais cabeludas, horrorosas e até "impossíveis" de se acreditar. Somos capazes de encontrar justificativas plausíveis para todas as nossas desconfianças e, em questão de segundos, transformamos a pessoa amada em traidora, falsa, mentirosa, entre outros adjetivos desagradabilíssimos.

Quando você se encontrar no meio dessa "loucura mental", lembre-se de recuperar o senso de realidade. Respire fundo e concentre-se em você. Lance mão de sua inteligência e comece a diferenciar o que é fato do que é exagero de sua parte. Tente analisar a questão friamente e espere até que possa conversar com a pessoa.
O ideal é que os parceiros reservem um espaço na relação para falarem sobre o ciúme e a insegurança que muito provavelmente os dois vão sentir uma hora ou outra. Creio que o que mais nos machuca não é o que acontece, mas o que imaginamos que possa acontecer. No entanto, devemos levar em conta que aquilo que fica somente no pensamento, ganha um tamanho muito maior do que tem de verdade! No momento em que verbalizamos nossas fantasias, nossos medos e nossas desconfianças, nós mesmos podemos perceber o quanto tudo estava tão maior dentro da gente.
Quando a fantasia passa para o plano material, quando ela se transforma em palavras, ela retoma seu tamanho real e aí fica bem mais fácil resolver a questão.

O problema é que a maioria das pessoas ou nem admite que está com ciúme ou não fala sobre o que está sentindo e pensando. E, assim, consumida por esses pensamentos que vão crescendo e tomando conta de todos os demais sentimentos que existiam antes, passa a agir de forma agressiva e irônica, fazendo acusações que mascaram o seu medo de perder a pessoa amada.
Portanto, sugiro que o ciúme não seja um bicho-papão correndo atrás do amor. Mas que ele seja o que é: um sentimento que deve ser cuidado, sobre o qual deve ser conversado. Assim, juntos, um poderá esclarecer as desconfianças do outro sem julga-lo como louco ou qualquer "coisa" do gênero.

E lembremos: quem está sentindo ciúme, está literalmente sofrendo. Um mínimo de carinho e acolhimento são necessários num momento como esse. Ainda mais porque estamos falando da pessoa amada...
 
iG

Apenas 54% dos jovens concluem o ensino médio até 19 anos, diz estudo

08/12/2014 00h00 - Atualizado em 08/12/2014 00h00
Paulo Guilherme Do G1, em São Paulo

Índice tem crescimento abaixo do esperado, segundo Todos pela Educação.
Presidente do Inep diz que educação básica no Brasil 'está melhorando'.


Considerado o grande "gargalo" da educação brasileira, o ensino médio é cursado até o seu final por apenas 54,3% dos jovens até 19 anos, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira (8) pela ONG Todos pela Educação. O levantamento foi feito com base nos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2013, divulgada em setembro.

Apesar de apresentar uma melhora em relação aos últimos anos, quando o índice observado para os jovens no ensino médio foi de 46,6% em 2007, 51,6% em 2009 e 53,4% em 2011, os números revelam as dificuldades que o país encontra para fazer com que os jovens concluam o ensino médio na idade certa.

Segundo o Todos pela Educação, o indicador é calculado anualmente com base nos dados da Pnad. Em 2010, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou o Censo Demográfico, a Pnad não foi realizada. Por causa da diferença metodológica (os dados do Censo são censitários, e a Pnad é amostral), o levantamento do Todos pela Educação não divulga os resultados refentes ao ano de 2010.

O levantamento divulgado nesta segunda mostra que taxa atual ainda está longe do plano de metas estabelecido pelo Todos pela Educação para 2022. Para cumprir a meta, nos próximos nove anos, a taxa de jovens de 19 anos com ensino médio completo suba para 90%. Já a meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação (PNE) é chegar a 2022 com 85% dos alunos de 15 a 17 anos matriculados no ensino médio.

Alejandra Meraz Velasco, coordenadora-geral do Todos pela Educação, diz que depois de 2009 esperava-se um crescimento mais acelerado, o que não vem ocorrendo. "Nesse ritmo de crescimento do ensino fundamental e na estagnação do ensino médio, não vamos alcançar a meta do PNE. A situação é procupante."

José Francisco Soares, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), afirmou ao G1 que "a educação básica não está parada, está melhorando". "O Brasil teve despertar tardio para a educação. A tarefa que temos pela frente é muito grande. Estamos caminhando, mas temos muito o que caminhar. Vamos caminhar no ritmo do Plano Nacional da Educação."

Ele lembra que, em 2007, este índice era de 46,6%, e que os números de 2013 representam uma melhora considerável. "O ensino médio tem atualmente 8 milhões de alunos. O sistema de educação teve um fluxo enorme, está se adaptando para atender a esses alunos."

O estudo mostra ainda que 19,6% dos jovens de 15 a 17 anos estão ainda no ensino fundamental, 15,7% não estudam e não concluíram o ensino médio, e 5,9% não estudam mas já terminaram o ensino médio.

No ensino fundamental, a taxa de conclusão até os 16 anos foi de 71,7%. O estudo apontou ainda diferença de aproximadamente 20 pontos percentuais entre as taxas de jovens declarados brancos que concluíram o ensino fundamental aos 16 anos (81%) e o ensino médio aos 19 anos (65,2%), e aqueles que se declaram negros (60% e 45%, respectivamente).

Em relação à renda, entre os 25% mais ricos, 83,3% terminam o ensino médio. Já entre os 25% mais pobres, este índice cai para 32,4%.

"As desigualdades na educação são apenas uma das feições da desigualdade da sociedade", diz Soares. "Algumas desigualdades tiveram uma queda enorme. Hoje não temos mais desigualdades de gênero e de acesso à escola."

Globo.com

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Uma vassourada para purificar a vida pública

As pessoas têm diferentes opiniões sobre as coisas, que decorrem de diferenças de personalidade, de cultura e de educação. Cada um tem o direito de se posicionar sobre as questões que o cercam, pois toda e qualquer pessoa pode discernir, pensar, refletir, opinar, criticar, fazer escolhas etc.
Temos que nos manifestar sobre os fatos com prudência, com calma, mas não podemos aceitar coisas erradas que afrontam a nação; não podemos calar a tudo.
Começa a se consolidar junto à opinião publica a impressão de que o grupo de malfeitores da Petrobrás é como um gigante de pés de barro, como na história bíblica.
Segundo a lenda, o imperador Nabucodonosor, da Babilônia, sonhou um dia com uma estátua cuja cabeça era de ouro; o peito e os braços, de prata; o ventre e as coxas, de cobre.
Tinha, porém, pés em parte de barro, em parte de ferro.
Então, uma pedrinha veio rolando da montanha, atingiu-lhe a frágil base e pôs tudo no chão.
Os últimos acontecimentos na Petrobrás, que nos são passados através da imprensa falada, escrita e televisada, nos deixam com um sentimento ruim; chocam a nação brasileira.
A Petrobrás é uma empresa-chave para a economia brasileira.
Em virtude desses acontecimentos lamentáveis, há, na população, um sentimento muito forte de indignação!
Temos que rejeitar a máxima de querer levar vantagem em tudo. Esse fenômeno cultural, que, infelizmente constitui uma prática habitual, precisa ser abandonado. Estamos fartos dessa comédia.
Temos que ter coragem para acabar com isso; é importante que haja uma mudança comportamental geral, no sentido de renovar nosso compromisso com a correção e a seriedade.
Da atitude de expectativa muda, temos que passar à expectativa vigilante e ativa, embora cautelosa.
Cumpre-nos, pois, interpelar quem administra órgãos públicos; a administração pública requer dedicação, interesse e responsabilidade.
Quem administra tem que ter a cultura da eficiência e da honestidade.
Consta no anedotário brasileiro que o politico paraibano João Pessoa teria dito:"só uma vassourada em regra pode purificar a vida pública, rebaixada por figuras sem significação e aproveitadores gulosos".
A experiência tem demonstrado que, em torno das bandeiras, é sempre possível reunir, sem nenhum esforço, um numero grande de descontentes com a classe politica.
Basta alguém sair na rua, com um pedaço de pano amarrado na ponta de um pau, e há de verificar que se ajunta gente em torno de si.
Como cidadão, tenho formado a opinião e a convicção de que a salvação do nosso país não está nas leis, mas na atitude de expulsar da vida pública os vendilhões!
Podemos usar como exemplo o episódio da "expulsão dos vendilhões do Templo", oriundo da tradição cristã.
Essa é a encruzilhada na qual todos nós encontramos: ou começamos a mudar o que está errado nessa nação ou continuaremos vivenciando seu declínio ético e social.
Não há meio termo!


Cristóvão Martins Torres

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A capacidade de se auto-sustentar

 Bel Cesar

 
A paz interior é um estado de equilíbrio que surge quando nossas forças ativadoras e nossa capacidade de relaxar estão em harmonia. Isto é, quando estamos sintonizados tanto com a nossa força de combate, como com a nossa capacidade de entrega.
Mas, em geral, permanecemos alertas até mesmo quando já podemos relaxar. É como se, ao afrouxarmos o controle sobre nós mesmos, alguma coisa ruim pudesse ocorrer.

Intuitivamente, buscamos sempre saídas que nos levam a uma qualidade de vida melhor. Isto é, com menos pressão e mais abertura, pois sabemos que ficar presos por nossa própria atitude interior é um modo de vida limitador.
No entanto, se não estivermos familiarizados com a capacidade de nos sustentarmos, estaremos constantemente buscando nos amparar fora de nós.

Mas, o que nos proporciona essa sensação de poder relaxar em nosso solo interior com confiança e soltura?
A capacidade de auto-sustentação surge à medida que nos sentimos disponíveis para nós mesmos: estamos à vontade exatamente com quem somos.

Quando paramos de nos defender de nós mesmos, naturalmente nos tornamos boa companhia.
Esta amizade interior não ocorre apenas no nível do pensamento, como se pudéssemos simplesmente dar uma ordem interna: "seja amigo de você mesmo, aprenda a se bastar!".

A auto-sustentação não surge porque nos demos uma ordem, mas sim porque nos abrimos para nós nos recebermos tal qual como somos.
Auto-sustentação não quer dizer estar desconectado de qualquer fonte de nutrição e contar apenas com seus recursos.
È exatamente ao contrário!

Ela surge quando superamos o condicionamento de que somos seres solitários. Em outras palavras, auto-sustentar-se não quer dizer "ser só eu", "por mim mesmo", mas sim, em "ser si mesmo no todo".
Este é um processo profundo, que requer um treinamento mental capaz de nos ajudar a desconstruir nossos hábitos mentais negativos.

No budismo, esse treinamento ocorre por meio dos ensinamentos (do Dharma) e da meditação: ambos nos ajudam a abandonar uma falsa visão sobre nós mesmos e a nos familiarizarmos com nossa natureza inata de uma mente saudável.

Independente do método que você possa encontrar, o que eu quero é alertar para a nossa necessidade de nos oferecer um modo de vida mais próspero e abundante.
Observo que muitas vezes já não lançamos mão de recursos externos porque estamos exageradamente presos à idéia de nos tornarmos emocionalmente autônomos. Não queremos ajuda!

Por isso, gostaria de ressaltar a diferença entre nos ampararmos nos outros e nos deixarmos ser por eles nutridos e inspirados.

Por exemplo, quando usamos uma bengala. Ela nos serve de apoio ou de estímulo? A força está na bengala em que nos apoiamos ou na nossa capacidade de usá-la?

Quando nos amparamos na força alheia, temos a intenção de que o outro faça esforço por nós, mas quando vemos os outros como fonte de nutrição e estímulo, temos plena consciência de que o esforço é nosso.

Por isso, apesar de ninguém poder de fato nos poupar da parte que nos toca, podemos receber toda a ajuda necessária sempre que ela estiver disponível!

Pequenas atitudes que estimulem positivamente nossos cinco sentidos também são sempre bem-vindas: boa música, um aroma agradável no ar, algo de saboroso para comer, um banho quente ou um creme para nos massagear e contemplar imagens que nos dão prazer pode ser de grande valia. Quando estamos desanimados ou tristes, nosso corpo precisa ser bem tratado, pois, afinal de contas, é ele que nos dá a base para nossa mente relaxar!
 
iG

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Pedra da Baleia em São Domingos do Prata

 

Pedra da Baleia, no morro da sela em Santana do Alfié, município de São Domingos do Prata.
A natureza proporciona um grande espetáculo para quem a visita.
Belas paisagens lá de cima.
Uma opção turística para quem visita São Domingos do Prata.

domingo, 30 de novembro de 2014

Alemanha o paraíso das cervejas

 

A Alemanha tem o título do país das cervejas.
Na Alemanha tem mais de cinco mil marcas de cervejas, contando as bebidas não-alcoólicas.
A cerveja é a terceira mais consumida depois da água e café.
As cervejas se classificam não só pelas cores sabores, aromas, mas também pelo teor alcoólicos.
Na hora do brinde, os alemães costumam se olhar no fundo dos olhos e chamar ”Prost”, a saúde ou tim - tim no Brasil.
Das cervejas que tomei gostei do sabor de três, sendo que a paulaner produzida em Munique, a melhor.



domingo, 23 de novembro de 2014

Arco do Triunfo em Paris

 

 
"Arco do Triunfo"
Esse monumento foi planejado por Napoleão, para celebrar suas vitórias militares.
Muito visitado por turistas do mundo inteiro que vão a Paris, foi inaugurado em 1836.
No seu interior existe um museu, em homenagem ao soldado desconhecido.
Fica no coração de Paris, situa-se na praça Charles de Goulle, numa das estremidades no alto da avenida mais famosa; Champs Elysées.
Um símbolo patriótico.
Para homenagear todos os soldados mortos no combate, tem por tradição desde o ano de 1923, uma chama é reacesa diáriamente às18:30hs

sábado, 22 de novembro de 2014

Você leva tudo pro lado pessoal


 Rosana Braga

Já conheceu alguém que, diante de qualquer comentário, rapidamente se sente ofendida e fica brava? Pessoas assim, em geral, são intolerantes e irritadiças, mantendo um semblante severo e um clima tenso ao seu redor. Levam as situações para o lado pessoal e apostam que estão, o tempo todo, tentando provoca-las, como se fossem alvo de perseguição do mundo!

Ufa! Assim as relações se transformam facilmente em guerras e disputas, principalmente se o outro "aceitar" o convite para esta dinâmica onde o único objetivo é provar quem está certo e quem está errado. E o triste é que, muitos casais, sem se darem conta deste vício que se instaura na relação, vão se ofendendo e se desgastando mutuamente, até que reste entre eles somente ressentimentos e dores.

Penso que um outro jeito de funcionar, bem mais leve e saudável, seria começar a enxergar as situações como se elas fossem exatamente o que são: apenas situações passageiras. E que podem até estar relacionadas com você, mas nunca somente com você! Tem a ver também com o outro e com as circunstâncias efêmeras e, na maioria das vezes, sem grande importância.

Sim, comece a relevar um pouco mais se realmente quer ser feliz. Comece a rir de si mesmo e a compreender, de uma vez por todas, que não vale a pena levar tudo a "ferro e fogo" ou "ao pé da letra", porque quase nada é o que parece ser. Ou seja, a vida é aquilo que acreditamos que ela seja, em última análise.

Que tal imaginar-se como protagonista de um filme. Se ele for do gênero comédia, então, as situações são piadas. Se for romântico, então, são dificuldades que levarão você a um amor maior. Se for aventura, então, trata-se de diversão, prazer e novas experiências. Se for uma ficção científica, você pode entender cada dia como um mistério a ser descoberto. Você também pode escolher viver um drama. Se for com final feliz, as situações poderão ser grandes lições para que você se torne cada vez mais forte.

No entanto, se decidir viver sua vida como um filme com final desolador ou ainda como um filme de terror ou de guerra, então, apenas lembre-se que não só a sua história será afetada por isso, mas também a das pessoas que você mais ama e daquelas com quem você mais convive. Porque você nunca viverá o seu filme sozinho, embora possa termina-lo assim, sem ninguém por perto.

Pense nisso e amplie seus horizontes. Abra a mente e veja além do que seus olhos podem alcançar. Não se defenda tanto. Não tenha tanto medo de ser atacado ou de sofrer. Grande parte de nossas preocupações nunca se tornam reais. E no mais, o amor pode estar à espreita, apenas esperando que você relaxe, aquiete-se e permita-se!



Portal Bem estar e autoconhecimento

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Quase um terço já sofreu bullying no trabalho, diz estudo

14-11-2014      

por Universo Jatobá


Muito se engana quem pensa que o bullying é um drama só de crianças e adolescentes na escola ou universidades.
Esse problema também atinge os adultos e não é raro ver casos no ambiente de trabalho e escritórios.
Um estudo feito pelo site “CareerBuilder” entrevistou 3.372 profissionais nos Estados Unidos e descobriu que 28% já foram vítimas de agressões no trabalho. Desses, 19% optaram por deixar o emprego por causa do mal-estar criado pelo bullying.

Porém, vale lembrar que não é de hoje que esse problema deixou a sala de aula e invadiu os escritórios.
A diferença é que só recentemente as pessoas resolveram começar a denunciar e reconhecer o bullying como uma prática também empresarial.
Funcionários que sofrem esse tipo de agressão perdem a eficiência e passam a produzir menos e cometer mais erros, tornando isso uma verdadeira bola de neve.

Os entrevistados da pesquisa ainda responderam sobre quais os tipos de bullying que sofreram. 43% disseram ter sofrido acusações por algum erro que não cometeram, 41% não tinham seus comentários reconhecidos e, na maioria do tempo, eram ignorados no ambiente de trabalho, e 37% afirmaram que eram submetidos a uma política diferente da praticada com os demais colegas de trabalho.
O bullying pode assumir diversas formas, algumas muito sutis.
Porém, em alguns casos, chegam a violência verbal, piadas de mau gosto ou até mesmo brincadeiras com algumas fragilidades da pessoa.
Tal problema exige uma atitude por parte do agredido, e deve conversar com uma conversa sincera com o agressor.
Caso o papo não tenha efeitos, o ideal é comunicar o gestor ou o RH da empresa.
Nos casos mais sutis, como “todos vão almoçar, mas ninguém me chama”, o agredido passa por uma situação ainda mais cruel, mas deve tentar conversar com algum dos colegas, o que tem um pouco mais de afinidade, para solucionar o problema.
Por outro lado, profissionais com amigos no ambiente de trabalho, de acordo com um outro estudo, tendem a ser mais produtivos e muitas vezes até mesmo recusam outras propostas de emprego.

Fotos: Thinkstock

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Visita do Blogueiro ao Novo Estádio Independência, palco do primeiro jogo da decisão da Copa Brasil, entre Atlético x Cruzeiro


O Estádio Raimundo Sampaio, mais conhecido como Estádio Independência, já foi palco de jogos históricos, não só de times mineiros, mas também de jogos de Copa do Mundo. Construído para a copa de 1950, nele foram realizados três jogos daquele campeonato mundial: Iugoslávia 3 x 0 Suíça (dia 25 de junho de 1950),  Estados Unidos 1 x 0 Inglaterra (29 de junho de 1950) e Uruguai 8 x 0 Bolívia (2 de julho de 1950). Dentre os três jogos, chama atenção não só a goleada do Uruguai sobre a Bolívia, mas sobretudo a vitória dos Estados Unidos sobre a Inglaterra, considerada uma das maiores zebras da história do futebol.

O novo Estádio ficou muito bom: arquitetura moderna, cabines de imprensa adequadas, sanitários de excelente qualidade e bares internos com bom  atendimento. Pena que existem alguns problemas que maculam o Estádio: falta de estacionamento e alguns pontos cegos que impedem a visão dos torcedores.

Na foto acima, vista panorâmica interna do novo Estádio Independência.

Este Blogueiro com o primeiro mandatário do Clube Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, na Tribuna do Estádio.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O Muro de Berlim, faz 25 anos que ocorreu a queda do muro


 Em 1961, durante a guerra fria foi erguido o muro de Berlim para separar a parte que ficou sob a administração da União Soviética, das partes que ficaram sob a administração dos Estados Unidos, Inglaterra e França.
De um lado ficou a Alemanha Oriental do outro lado a Alemanha Ocidental.
O muro de Berlin era protegido por cães, policiais e cercas eletrificadas, tinha 156 km de extensão e cerca de trezentas torres militares, para observação nos seus arredores.
Tal estrutura não separou somente o território alemão, mas dividiu famílias. Além do aspecto ideológico da construção, havia o objetivo de impedir a fuga de cidadãos para a Alemanha Ocidental.
Das pessoas que tentaram atravessar o muro, 80 delas morreram.
Assim nasceu o muro de Berlin, que separou o povo de um país por 28 anos.
De 13-08-1961 à 09-11-1989
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"Pé esquerdo na parte da ex-Berlin Oriental e pé direito na parte da ex-Berlin Ocidental.
Em toda Berlin, onde existia o Muro, tem uma marca no chão. De um lado era Berlin Oriental e do outro lado era Berlin Ocidental".
 
 
Na manhã bem cedo do dia 13 de agosto de 1961, a população de Berlim, próxima à linha que separava a cidade em duas partes, foi despertada por barulhos estranhos, exagerados. Ao abrirem suas janelas, depararam-se com um inusitado movimento nas ruas a sua frente. Vários Vopos, os milicianos da RDA (República Democrática da Alemanha), a Alemanha comunista, com seus uniformes verde-ruço, acompanhados por patrulhas armadas, estendiam de um poste a outro um interminável arame farpado que alongou-se, nos meses seguintes, por 37 quilômetros adentro da zona residencial da cidade. Enquanto isso, atrás deles, trabalhadores desembarcavam dos caminhões descarregando tijolos, blocos de concreto e sacos de cimento. Ao tempo em que algum deles feriam o duro solo com picaretas e britadeiras, outros começavam a preparar a argamassa. Assim, do nada, começou a brotar um muro, o pavoroso Mauer, como o chamavam os alemães.
 

 

 

Em 9 de novembro de 1989, com a crise do sistema socialista no leste da Europa e o fim deste sistema na Alemanha Oriental, ocorreu a queda do muro. Cidadãos da Alemanha foram para as ruas comemorar o momento histórico e ajudaram a derrubar o muro. O ato simbólico representou também o fim da Guerra Fria e o primeiro passo no processo de reintegração da Alemanha.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Museu de Cera em Londres


 
O "mito Kennedy" - eternamente jovem, bonito e vanguardista - continua intacto no coração dos norte-americanos mesmo após um século.
Os Estados Unidos celebram nesta sexta-feira os 50 anos do assassinato de um dos maiores líderes da história do país, o ex-presidente John F. Kennedy. O episódio chocou o mundo naquele 22 de novembro de 1963, em Dallas, no estado do Texas, onde o político fazia um desfile em carro aberto e foi alvejado por um atirador.



 
A cultura na europa é tão rica que nos proporciona ficar próximo as personalidades e tirar fotos ao lado delas, mesmo sabendo que elas são de cera.
O fato de não podermos falar com elas, é irrelevante.
Na europa nada desaparece, tudo fica guardado no tempo, onde está arquivado.



terça-feira, 28 de outubro de 2014

Estátua de Sherlock Holmes em Baker Street(Londres)

 
Estátua do famoso detetive Sherlock Holmes, em Baker Street (Londres), Personagem de ficção da Literatura  Britânica.Sherlock Holmes ainda hoje é um dos mais atraentes personagens dos romances policiais. Carismático e astuto, fez do método científico e da lógica dedutiva suas melhores armas.
 

Com o DNA na cueca

Revista Época/ Reportagem
 
Cada vez mais pessoas recorrem a testes genéticos para casos de infidelidade, com exame de camisinhas, peças íntimas e até sofás
 
Solange Azevedo
Leo Drumond/Nitro
Maridos, esposas e namorados desconfiados ganharam uma nova arma contra a traição. Exames de DNA são cada vez mais acessíveis. No Brasil, os laboratórios já estão habituados a testar calcinhas, camisinhas e até tecido de sofá. Agora, alguns clientes vão mais longe: usam testes genéticos até para tentar descobrir quem arranhou seu carro no estacionamento. De canudos a guardanapos, pontas de cigarros e fios de cabelo, qualquer objeto pode deixar uma pista biológica. Ninguém está a salvo.
'Hoje, tudo é motivo para fazer DNA', diz Denilce Sumita, do Núcleo Forense do Genomic Engenharia Molecular. 'Cada vez mais, estamos sendo procurados por motivos banais.' No início deste ano, uma senhora do Nordeste mandou duas blusas para a sede do laboratório, na capital paulista. Ao suspeitar que a empregada havia usado as peças, não teve dúvidas, pagou R$ 1.600 para tentar provar a audácia da funcionária. A perita Denilce extraiu o DNA da sudorese impregnada nas roupas e comparou com amostras da desconfiada. Os traços de suor nas blusas eram da própria patroa. O único pecado da empregada foi ter deixado de lavar a roupa da madame.

Kit para teste de paternidade caseiro é vendido por R$ 800
Em tese, é possível extrair DNA de qualquer tipo de material, desde que o armazenamento seja adequado e haja quantidade suficiente de amostra biológica, como sangue, urina, sêmen, saliva ou pele. A síndrome de Sherlock Holmes ganha tanto terreno que um universitário paulista desembolsou R$ 4 mil para tentar desmascarar um desafeto. Desconfiado de que o rapaz havia riscado seu carro e grudado um chiclete na lataria do veículo, guardou a goma de mascar e ficou à espreita. Seguiu o suspeito até um bar e surrupiou dois canudos plásticos de sua lata de refrigerante. Só que os testes genéticos mostraram que a pessoa que mascou o chiclete não era a dona da saliva extraída dos canudinhos.

#Q#
Se o resultado fosse positivo, não teria valor judicial. Os tribunais brasileiros não aceitam provas obtidas por meios não-oficiais. O problema é que também não há lei que determine a ilegalidade dessas ações. As discussões sobre o tema, ainda muito rasas, se limitam apenas ao campo da ética. 'O DNA é a impressão digital do indivíduo. ä Invadir a privacidade de uma pessoa dessa forma não é correto. Os laboratórios deveriam se recusar a fazer exames desse tipo', diz Marco Segre, professor de Medicina Legal e Bioética da Universidade de São Paulo.

A produção de provas através do DNA, sem o consentimento dos envolvidos, é polêmica - mesmo em investigações policiais. No início de 2002, o Supremo Tribunal Federal (STF) mandou recolher a placenta da cantora mexicana Gloria Trevi. Ela engravidou enquanto estava presa na Polícia Federal, em Brasília. Recusou-se a revelar quem era o pai do bebê e lançou suspeitas sobre um delegado. Seus advogados foram mais longe e disseram que ela havia sido estuprada na carceragem. Diante do imbróglio, o STF decidiu que prevalecia o direito público de esclarecer as circunstâncias da gravidez. Naquela ocasião, o ministro Néri da Silveira alegou que, depois do parto, a placenta já não fazia parte do corpo de Glória e que, por isso, não haveria constrangimento para a realização do teste. Laudo do Instituto Nacional de Criminalística mostrou que o pai era o namorado da cantora.

Especialistas discutem o uso de material genético descartado
Meses depois, policiais de Goiânia usaram a mesma tese - a do material biológico descartado - para desvendar a real identidade de Roberta Jamilly Martins. Havia suspeitas de que a moça havia sido seqüestrada 24 anos antes pela empresária Vilma Martins. Roberta, chamada à delegacia, recusou fazer exame de DNA. Mas os agentes recolheram sorrateiramente uma bituca de cigarro que ela havia deixado no cinzeiro e conseguiram comprovar que, na verdade, ela era Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, a menina seqüestrada numa maternidade de Goiânia.
A possibilidade do uso indiscriminado da Ciência para casos não-criminais ou de identificação de paternidade preocupa especialistas. 'Precisamos regulamentar a realização de testes de DNA e a utilização de material genético descartável', acredita César Grisólia, professor do Departamento de Genética da Universidade de Brasília (UnB). 'As pessoas não confiam mais nas outras. Diversas situações poderiam ser resolvidas na conversa, mas há indivíduos que preferem invadir a privacidade do outro para produzir provas a dialogar', avalia Áderson Luiz Costa Júnior, do Instituto de Psicologia da UnB. Isso fica ainda mais evidente em casos de desconfiança conjugal. 'Recebemos muitas solicitações estranhas. O mais comum são maridos que querem checar se há sêmen de outro homem na calcinha da mulher', diz o médico Victor Pardini, do Instituto Hermes Pardini, de Belo Horizonte. Nesse caso, o material biológico colhido na calcinha é comparado com o do marido desconfiado. Se for diferente, é sinal de traição.
O médico conta que uma mulher chegou a arrancar um pedaço do sofá e levar para exame. Queria saber se uma mancha no tecido era sêmen do marido. Caso o resultado desse positivo, teria certeza de que estava sendo traída com a vizinha, já que um dia, ao chegar mais cedo, pegou a moça saindo apressada da casa. Outra cliente do instituto guardou na geladeira 60 camisinhas usadas para provar concubinato. O magistrado que tocava o processo judicial pediu DNA dos preservativos e ela conseguiu comprovar que mantinha relação estável com o dono do sêmen congelado.

#Q#

Maurilo Clareto/ÉPOCA
O médico paranaense Salmo Raskin, do laboratório Genetika, também coleciona diversas histórias bizarras, desde solicitações para extrair DNA de fios de cabelo encontrados em travesseiros até pedidos de exames de calcinhas. Em casos de paternidade, ele tem até clientes cativos. Certa vez, Raskin reconheceu um empresário catarinense na sala de espera do laboratório e perguntou: 'Osenhor não esteve aqui no ano passado para fazer um teste de DNA? Houve algum problema?'. O empresário respondeu que o problema era que, como ele viajava muito e no retorno sempre encontrava a mulher grávida, decidira comprovar também a paternidade da segunda filha. Tempos depois, o catarinense voltou ao Genetika para examinar a terceira filha. 'Os três resultados foram positivos. Oempresário costumava brincar que, em vez do teste do pezinho, preferia fazer o do DNA. Mas tudo isso com o consentimento da mulher, que ia ao consultório junto com o marido, e parecia não se importar com os testes', conta o médico.
Em alguns casos, a própria mãe se antecipa. O laboratório André Rey, de Goiânia, recebeu a visita de uma gestante que queria saber se o feto era filho do marido dela. 'Recusei-me a realizar o procedimento, invasivo para o feto', diz o médico Anor Oliveira Neto.'Sugeri que ela fizesse depois do parto', conta. A mulher argumentou que não podia esperar. Levando o médico até a sala de espera, mostrou seu motorista particular, que era negro. 'Ela disse que, se o filho não fosse legítimo, o marido descobriria na hora. E que preferia fazer um aborto', conta. Meses depois, a mulher voltou para tranqüilizar o médico, dizendo que a criança era filha do marido. E que estava bem.
A área é tão promissora que, há dois anos, o Instituto Hermes Pardini lançou o kit DNA em Casa. Com o material, adquirido pela internet, o pai colhe facilmente células da mucosa da boca do filho que desconfia não ser seu. E as encaminha, pelo correio, ao laboratório. Custa R$ 800. O resultado também pode ser consultado pela rede. Tudo isso com o mais absoluto sigilo. Esse processo de investigação é tão secreto que nem a mãe, que indiretamente está sendo testada, fica sabendo. A polêmica do DNA está apenas começando.

Revista Época/ Reportagem

Fotomontagem é tão Antiga quanto a Própria Fotografia

Hoje, ela é muito usada por aqueles que usam a internet para o mal, forjando situações e imagens, com isso levando constrangimentos as pessoas.
 

Fotomontagem, termo empregado para designar a associação de duas ou mais imagens, ou fragmentos de imagens, com o propósito de gerar uma nova imagem. São diversos os processos capazes de gerar imagens desta forma. O mais simples deles é a colagem, que consiste na elaboração de uma composição tomando por base imagens positivas sobre papel, que podem ser apresentadas diretamente desta forma, como o fizeram os artistas dadaístas e surrealistas, ou ser reproduzida para gerar um negativo a partir do qual se produzirão ampliações. Uma variante desse sistema, empregando originais em transparência, é o sanduíche de negativos ou de diapositivos, que agrega duas ou mais imagens para produzir uma terceira que pode ser simplesmente projetada, como no caso dos slides, ou empregada para gerar ampliações positivas sobre papel, no caso dos negativos. Outra possibilidade é a de ampliar partes de negativos diferentes sobre um mesmo papel fotográfico, gerando assim uma imagem composta que era reproduzida a seguir para gerar um negativo que possibilitava a obtenção ulterior e mais fácil do mesmo efeito. Existe uma variante do processo de fotomontagem que pode ser executada diretamente na própria câmara: a dupla exposição - ou mesmo múltipla exposição - de um mesmo negativo no momento de tomada da fotografia. Hoje em dia, com a introdução dos computadores e dos scanners, a adição de duas ou mais imagens para a produção de uma imagem final tornou-se muito mais fácil, de fazer.




A Fotomontagem é tão antiga quanto a própria fotografia.
Quatro anos após o francês Daguerre apresentar a primeira máquina fotográfica, o também francês Hippolyte Bauard, em 1839, mandou uma foto, como protesto forjando seu próprio suicídio

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Visita ao Palácio de Versailles na França.

 

 Antes de se tornar o Berço da Revolução a Cidade de Versailles foi Centro do poder Político na França
Foi criada por Louis XI
 
" Em frente ao Palácio de Versailles"

domingo, 26 de outubro de 2014

Visita à cidade de Tours, no vale do Loire na França

 Vale do Loire;(Vallée de la Loire) é conhecido como o Jardim da França e o Berço da Língua Francesa. É também de realçar a qualidade do seu património arquitectónico, nas suas cidades históricas, com muitas casas de fachadas medievais. A cidade de Tours é o maior exemplo de casas com fachadas medievais.
 

"Fachada de casas medievais no centro de Tours"


"O Rio Loire


"No centro histórico de Tours"
 
 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Visita do Blogueiro ao Museu do Louvre em Paris

 

Orgulho dos franceses, símbolo da Cultura Mundial, o Museu do Louvre, localizado em Paris, contém coleções de arte que vão desde a Cultura Antiga até a Moderna.

Parte externa do Museu com a famosa Pirâmide ao fundo


Galeria interna do Museu (área de Telas)

Galeria das Estátuas Antigas

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Na Porta do Museu de Luvre em Paris

Instalado no Palácio do Louvre, em Paris, é um dos maiores e mais famosos museus do mundo.

"Museu do Louvre"

O espaço mais disputado do museu do Louvre

 

O espaço mais disputado pelos visitantes do museu do Louvre é o quadro "La Gioconda" ou simplesmente "Mona Lisa", de Leonardo da Vinci.

Sou apolítico

12/10/2006
por Mario Persona

Ok, hoje vou revelar o que você sempre quis saber de mim mas tinha vergonha de perguntar. Sou apolítico. As pessoas se assustam quando digo que sou apolítico, como se fosse palavrão. Não que eu não me interesse por política. Eu até me interessei durante um bom tempo, até descobrir que era ela que não se interessava nem um pouco por mim.
Por acreditar que democracia deveria incluir a liberdade de decidir se voto ou não, fico sem muito entusiasmo em época de eleição. Pode ser trauma dos anos que passei contando papéizinhos, com candidatos e fiscais fungando em minha nuca. Sempre sonho que vão me chamar. Acordo suando.
Por isso considero um grande avanço aquela maquininha lá pra fazer o serviço. Tem até aquele barulhinho engraçado que faz quando a gente termina. Será uma risadinha?
Mas até que contar votos tinha seu lado pitoresco. Eram hilárias as discussões para descobrir se o sujeito que votou no Papai Noel queria mesmo o candidato de apelido homônimo ou estava só de gozação. E quando alguém escrevia "Nulo" e tinha um com aquele nome?
Faz lembrar um episódio -- será lenda urbana? -- ocorrido na véspera da primeira eleição para presidente depois da ditadura militar. Em um vôo Brasília-São Paulo de fim-de-semana numa quinta-feira, um passageiro sugeriu que fizessem uma prévia. A cédula seria o guardanapo e a urna o saquinho de vomitar. Emblemático? Não sei.
Na apuração dos votos o sujeito lá na frente foi cantando os resultados e no final comentou:
-- Ô, gente, era pra votar sério. Tem três votos aqui pro Enéas!
Imediatamente, lá do fundo do avião veio uma voz vibrante:
-- Os votos são o meu, da minha esposa e do meu cunhado. Meu nome é Enéas!
O mais longe que minha memória política consegue chegar é quando o Jânio renunciou. Eu era pequeno, mas grande o suficiente para entender que aquilo não era coisa boa. Eu gostava tanto das vassorinhas que ganhara em um comício! Na época havia outro político chamado Carvalho Pinto que distribuía pintinhos, mas eu preferia as vassorinhas.
Cresci, estudei e me formei arquiteto durante a ditadura. Na faculdade tive alguns espasmos de militância política, mas não duraram muito. A líder de uma greve que promovemos, que ia à escola vestida de Che Guevara de coturno, boininha e estrelinha, ordenou que duas alunas, que insistiam em assistir às aulas, fossem tiradas da classe na marra. O motivo da greve? Protestar contra a ditadura.
Naquela época o povo não sabia de nada do que acontecia no governo, só o presidente. Mudou muito desde então. Fui saber de algumas coisas anos depois, quando conheci um sujeito que foi preso e torturado na época da guerrilha do Araguaia. Ele contou que não era terrorista, só tinha ido lá vender carnês do Baú. Eu também acho que não era motivo para ser torturado.
Não entendo muito de regimes, daí minha falta de jogo de cintura em política. Só sei que os socialistas, que acusavam o capitalismo de ser a exploração do homem pelo homem, hoje fazem o contrário. Creio que a forma de governo original seja a monarquia, mas se você for parente de D. Pedro, não mande e-mails pedindo meu apoio, pois para mim a linhagem não é muito clara. Nos retratos dos livros de história, D. Pedro II, de barba, parece ser pai de D. Pedro I, muito mais jovem.
Minha monárquica opinião é baseada tão somente na observação dos mais de trinta países que ainda têm reis e rainhas enfeitando seus governos. Alguns como Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Japão, Noruega e Suécia não me parecem lugares tão horríveis assim para se viver. Nesses países até quando derrubam o governo, o governo permanece, como aconteceu na Tailândia.
Veja a Inglaterra. Parece até que monarquia faz bem à saúde, porque rainha lá não morre fácil não. Acho que não pode envelhecer e nem mudar o penteado porque seu retrato está no dinheiro. Será que é por isso que gostam tanto dela?
Lá até os jornais adoram a família real, porque se não fossem os escândalos, iriam publicar o quê? Aqui os jornais também gostam muito do governo e não podem reclamar. E alguém lembrou que nem dos impostos devíamos reclamar. Se colocássemos na ponta do lápis, veríamos que ainda é pouco, comparado ao que recebemos de volta na forma de entretenimento.
Para encerrar, devo confessar que também sou meio determinista nessa coisa de governo. Acho que o que tem de ser será, e cada um tem aquilo que merece. Os brasileiros têm o Lula, os americanos têm o Bush, e o Kirchner tem os argentinos.
 
Mario Persona