sábado, 30 de agosto de 2014

Brasil é líder mundial em agressão a professores

30/08/2014 00:03:30
Em pesquisa que ouviu 100 mil docentes em 34 países, 12,5% dos brasileiros contam que são agredidos ou intimidados uma vez por semana dentro da escola
Francisco Edson Alves

Rio - No dia 12 deste mês, o professor de Biologia Carlos Cristian Gomes, de uma escola estadual de Sergipe, levou cinco tiros de um aluno de 17 anos, que teria ficado revoltado com uma nota baixa. Gomes está internado em estado grave e respira por aparelhos. Esta semana, professores do Ciep Pablo Neruda, no bairro Laranjal, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, ameaçaram parar suas atividades em protesto por causa das constantes agressões verbais desferidas por alunos.
Os dois casos recentes de violência contra docentes ilustram pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que revela que 12,5% dos professores ouvidos no Brasil se disseram vítimas de agressões verbais ou intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana. A enquete foi feita em todo o mundo e abordou mais de 100 mil professores e diretores de escolas do segundo ciclo do Ensino Fundamental e do Ensino Médio (alunos de 11 a 16 anos). O resultado põe o Brasil no topo do ranking de violência em escolas.
“Infelizmente, isso é pura realidade. No Estado do Rio, os professores são vítimas diariamente de vários tipos de agressões físicas e verbais. Tanto que estamos preparando um levantamento sobre o assunto”, diz a professora Beatriz Lugão, diretora do Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ).
De acordo com ela, o clima de violência nas escolas públicas é desencadeado por diversos motivos.
“Sobretudo pela quantidade insuficiente de professores, falta de inspetores, espaços físicos sucateados e insegurança no entorno. No meio disso tudo, como um para-raio, está o professor”, diz ela.
Os índices referentes ao Brasil são os mais altos entre os 34 países pesquisados, onde a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália com 9,7%. Na Coreia do Sul, Malásia e Romênia, o índice é zero.
Além de ataques, professores convivem com ameaças de morte. É o caso de R., 45 anos, que há dois anos teve que sair do Ciep Estadual Raul Seixas, em Costa Barros, depois de retirar um aluno que fazia bagunça na sala de aula e apanhou dele, da mãe e do irmão do estudante. O caso foi registrado na 39ª DP (Pavuna).
No país, só 12,6% consideram que são valorizados
Para Dirk Van Damme, chefe da divisão de inovação e medição de progressos em educação da OCDE, pela escola estar mais aberta à sociedade, os alunos levam para a aula seus problemas cotidianos. “Essa é uma das possíveis razões pelo quadro revelado pela pesquisa”, argumenta Van Damme.
De acordo com ele, o Estudo Internacional sobre Professores, Ensino e Aprendizagem (Talis, na sigla em inglês), também expôs que somente um em cada dez professores (12,6%) no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela sociedade. Nesse quesito, a média global alcançou 31%.
Pela enquete, o Brasil está entre os dez últimos da lista em relação ao assunto. No último lugar aparece a Eslováquia, com 3,9%, seguida de França e Suécia, onde só 4,9% dos professores acham que têm o devido valor perante a sociedade.
A surpresa ficou por conta da Malásia, onde 83,8% dos professores acham que a profissão é valorizada. Cingapura, com 67,6%, e a Coreia do Sul, com 66,5%, também tiveram boas avaliações nesse item. A pesquisa indicou ainda que, apesar dos problemas, a maioria dos professores no mundo se diz satisfeita com a função.

iG

sábado, 23 de agosto de 2014

14 Passos para Reprogramar o Seu Sistema de Crenças

iG

por FABI PREM

Não é uma fórmula pronta que irá resolver todos os seus problemas e, sim, a forma como o seu sistema de crenças está programado!

Tudo aquilo em que você acredita se torna verdade para você. Onde você tem colocado a sua fé, o seu foco e o seu poder? É exatamente aí que estão seus maiores desafios e suas maiores bênçãos, pois a mesma energia que pode lhe proporcionar alegria, quando mal gerenciada, poderá lhe proporcionar sofrimento, pobreza e doença.

O seu sistema de crenças está sempre dando o tom na sua vida: se você é uma pessoa que vive reclamando, lamentando, focando em situações ruins, falando mal dos outros e cultivando pensamentos pesados, com certeza, você não atrairá nada diferente disso em sua vida hoje - você está colocando toda a sua atenção em assuntos que não acrescentam nada à sua vida e, sim, subtraem a sua motivação, a sua força, a sua fé, a sua coragem e a sua energia. Tudo isso denota o quanto o seu sistema de crenças está programado para reparar apenas no que pode dar errado em sua vida.

E, então, você acha que após anos e anos alimentando essa forma densa de olhar, uma simples fórmula pronta vai conseguir desmontar o seu sistema de crenças viciado? Dificilmente.

Para transformar um sistema de crenças, é preciso olhar para si mesmo, com toda a coragem e boa vontade do seu ser e se permitir ver tudo aquilo que você escondeu muito bem de você até então e, assim, identificar o quanto você tem de crenças limitantes que se baseiam em medo, falta de fé e de amor-próprio, menos-valia, raiva, angústia, desespero e maldade - sim, todo mundo tem um pouco disso tudo mal resolvido dentro de si, então, não se sinta desmotivado e deprimido - a diferença está na forma como você vai olhar para isso e na atitude que irá tomar.

Largue o coitado – você não é vítima de nada e nem de ninguém.
Olhe para as situações mal resolvidas em sua vida de cabeça erguida, com dignidade, respeitando você e a sua maturidade espiritual. Aconteceu porque você atraiu a situação, você precisava passar por aquele tipo de aprendizado. Não é culpa de ninguém, nem das circunstâncias.

Não é culpa sua!
Não tem nada de errado com você! Você é um ser perfeito! Não se deprima! Lembra do sistema de crenças? Você atraiu para a sua vida a mesma energia que cultivou - ação e reação! Mude a sua forma de enxergar a vida que a vida vai olhá-la de forma diferente também!

Não é errado errar!
Aconteceu o que aconteceu porque era o que você sabia fazer de melhor naquele momento, você não foi programado para acertar o tempo todo, faz parte da experiência da vida errar - só assim, você acerta o seu passo.

Perdoe-se.
Você só fez o que sabia fazer, com o conhecimento que tinha. Hoje, você consegue enxergar de uma forma diferente porque adquiriu novos conhecimentos, portanto, é hora de perdoar aquilo que você não soube fazer e se libertar da necessidade de ter que dar certo sempre.

Não existe perfeição sem dualidade.
Para perceber a sua perfeição, você precisa vivenciar a imperfeição mesmo que de forma leve; só assim, poderá diferenciar o que lhe faz bem daquilo que não faz. Com a prática, aprendemos a diferenciar sem sofrer tanto.

Se dói é porque você ainda não aprendeu o que devia.
A dor sinaliza que algo não está bem, seja no físico, no emocional ou no mental. Está doendo ainda? Você não aprendeu a lição direito, talvez porque esteja se protegendo ou tenha medo de mudar - tudo bem, só que se está doendo é porque você já sabe fazer diferente e ainda insiste em fazer igual! Faça diferente, você sabe e está pronto para tomar atitudes construtivas em seu favor, coragem!

Não seja reativo!
Está doendo? Não reaja. Reação gera sofrimento e não resolve a questão. A dor, a irritação ou o incômodo vieram para você porque são seus e você tem total condição de lidar com isso de forma inteligente. Sinta o incômodo e abra-se para enxergar o que ele está querendo dizer – é sempre algo seu que você não está querendo ver e, então, vem de fora como dor/incômodo/irritação para que você preste atenção! As pessoas são ferramentas do Universo para nos fazer perceber aquilo que não estamos conseguindo ver.

Não ignore!
Está doendo? Não ignore. Sinta a dor, a irritação e o incômodo. Quanto mais você estiver lúcido do que sente, mais fácil será localizar a crença em você que atraiu essa situação de fora. Encontre a sua crença e encontrará o antídoto.

Sofrimento é opcional, sim!
Use a sua Inteligência para aprender tudo aquilo que a situação desagradável traz. Você não precisa sofrer para aprender, você só precisa manter-se lúcido para perceber, absorver e entender o que precisa ser aprendido – seja Emocionalmente Inteligente.

Conecte-se com uma força maior.
Seja qual for a sua crença, conecte-se com uma força maior com a intenção de elevar a sua vibração e torná-lo lúcido acerca de suas qualidades, de suas fraquezas e de seu poder.

Mantenha-se lúcido a maior parte do tempo.
Quando você se mantém lúcido, consegue perceber de forma clara as suas crenças que têm o poder de desequilibrá-lo. Assim, quando um desequilíbrio chegar, você será rápido em perceber o porquê dele estar ali, o que em você o atraiu e como você deve lidar com ele de forma inteligente.

Os outros também erram.
Pare de se preocupar com o que os outros vão pensar ou falar de você se demonstrar as suas fraquezas e os seus erros – todo mundo está no mesmo barco, ninguém é superior ou inferior a ninguém – todos estão aqui aprendendo alguma coisa e fazendo o que podem com o que sabem, portanto, a opinião dos outros não pode ser tão relevante assim em sua vida. Ninguém está vivenciando a sua situação no seu lugar, então, ninguém pode saber o que é melhor para você, além de você!

Está tudo certo!
Independente da situação, tenha certeza de que tudo o que está acontecendo está certo – mesmo que neste momento você ainda não consiga entender. Existem motivos maiores para tudo neste seu momento e que, com certeza, levarão você aonde menos espera, sempre para o seu melhor, sempre! A natureza não erra, não regride, por que seria diferente com você? Confie!

Desapegue-se de sofrer!
A vida é uma oportunidade única, você pode criar, recriar, apagar, criar de novo e de novo sempre diferente e melhor - só que para permitir que a vida flua, você precisa desapegar-se da necessidade de estar sempre mal e sofrendo. Desapegue-se da dor, existe muita vida e alegria lá fora, especialmente para você! Foque no que faz você feliz, no que traz contentamento, naquilo que deseja ver realizado em sua vida e largue as correntes que amarram você a essas crenças limitantes! Você pode tudo e vai conquistar muito mais do que jamais imaginou, apenas respire e solte toda a dor sem olhar para trás! Você pode tudo!

Amor e Luz!

iG

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Mulher presta queixa após sua foto rodar em app como portadora de HIV

20/08/2014 16h39 - Atualizado em 20/08/2014 16h41

Mensagens que circularam via Whatsapp têm foto e contato da balconista.
Ela cancelou número e cancelou conta; delegado fala sobre tipo de crime.
 
Maiana Belo e Henrique Mendes                                                                                        

Do G1 BA
Uma mulher de 28 anos registrou queixa na polícia apontando ser vítima de boatos que são espalhados pelo aplicativo Whatsapp, em Salvador. Nesta quarta-feira (20), Juliana das Virgens contou ao G1 que a mensagem, com a sua foto, informa que ela é portadora do vírus HIV e picava pessoas nas ruas com seringa infectada.
A balconista ficou sabendo do caso ao ser informada por um amigo. Juliana disse que os seus contatos telefônicos constam na mensagem e, por disso, precisou cancelar o número. "As pessoas ligavam dizendo 'vou te pegar'. Eu não saio mais, não vou a festa, fico com medo", relatou.
Ela conta que soube do caso no dia 2 de agosto, mas só registrou a queixa no dia 15, porque precisou procurar o grupo especializado da Polícia Civil para esse tipo de crime. "Fui em uma delegacia em Pau da Lima, quando cheguei lá o rapaz disse que eu não podia registar a queixa porque não tinha alguém para culpar e que eu precisava ir na Polinter [Polícia Interestadual], que lá funciona um setor especializado para esse tipo de crime", explicou.
A balconista será ouvida ainda esta semana no Grupo Especializado de Repressão a Crimes por Meios Eletrônicos, localizado na Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter), onde prestou a queixa. De acordo com a polícia, o celular foi encaminhado para perícia com o objetivo encontrar os contatos que repassaram a mensagem.
 
No entanto, ela afirma que apagou os contatos e cancelou a conta no aplicativo devido ao grande número de mensagens que recebia. A polícia explica que a atitude pode atrapalhar a investigação já que os contatos poderiam ser identificados com  quebra do sigilo de dados cadastrais feita por meio de ordem judicial.
O delegado Charles Leão, o coordenador do GME, diz que, nesse tipo de crime, há possibilidade de identificar os autores. Segundo ele, o Marco Civil da Internet garante que providências legais sejam tomadas sobre pessoas que usam as redes sociais como meio de injúria.
Leão pede que a denúncia do crime seja feita logo após identificação da injúria. "O problema é que, quanto mais demora, mas difícil fica [de identificar o autor]. Na política de segurança do WhatsApp, é informado que os dados só são guardados durante oito dias. Por isso, é preciso procurar imediatamente a polícia. A internet é muito volátil. Enquanto a denúncia não é feita, a Justiça fica de mãos atadas", informou.
Responsável pelo grupo desde a inaguração, em agosto de 2012, o delegado Charles Leão diz que o número de denúncias de injúria nas redes sociais tem crescido de modo vertiginoso. "A gente está vendo um aumento estúpido. Esse tipo de denúncia toma quase todo o nosso tempo. Do total de fatos reportados, 60% são de denúncias contra a honra", detalhou.
Leão pede que as pessoas vítimas de injúria nas redes sociais não tenham medo de denunciar. "As vítimas podem nos procurar. Nosso telefone é 3117-6109. Oriento que denunciem, pois tem salvação", esclareceu.

 De acordo com o advogado Gamil Foppel, uma pessoa pode ser processada só por ter repassado informações através da internet que sejam considerados crimes de calúnia e difamação.
"O Código Penal contempla três crimes contra a honra: calúnia, difamação e injúria. Eles são praticados não somente pelo acusador inicial, por quem falou no primeiro momento, mas também pelas pessoas que aderem aquela informação, que concordam e propagam aquela informação", explica.
O advogado destaca que se uma informação espalhada por meio da internet for verídica, mas não de interesse público, e a pessoa que propagou tenha interesse em ofender o próximo, ainda assim o autor está cometendo um crime. "Nesses crimes contra a honra, a calúnia é infração, em que a informação falsa é considerada prática de um crime, mas também existe o crime de difamação que é a imputação até mesmo de um fato verdadeiro que não seja de interesse público. Até mesmo falar uma determinada verdade que seja ofensiva com, a intenção de ofender pode configurar crime contra a honra", retrata.

Globo.com

Fotomontagem é tão Antiga quanto a Própria Fotografia


Hoje, ela é muito usada por aqueles que usam a internet para o mal, forjando situações e imagens, com isso levando constrangimentos as pessoas.
 

Fotomontagem, termo empregado para designar a associação de duas ou mais imagens, ou fragmentos de imagens, com o propósito de gerar uma nova imagem. São diversos os processos capazes de gerar imagens desta forma. O mais simples deles é a colagem, que consiste na elaboração de uma composição tomando por base imagens positivas sobre papel, que podem ser apresentadas diretamente desta forma, como o fizeram os artistas dadaístas e surrealistas, ou ser reproduzida para gerar um negativo a partir do qual se produzirão ampliações. Uma variante desse sistema, empregando originais em transparência, é o sanduíche de negativos ou de diapositivos, que agrega duas ou mais imagens para produzir uma terceira que pode ser simplesmente projetada, como no caso dos slides, ou empregada para gerar ampliações positivas sobre papel, no caso dos negativos. Outra possibilidade é a de ampliar partes de negativos diferentes sobre um mesmo papel fotográfico, gerando assim uma imagem composta que era reproduzida a seguir para gerar um negativo que possibilitava a obtenção ulterior e mais fácil do mesmo efeito. Existe uma variante do processo de fotomontagem que pode ser executada diretamente na própria câmara: a dupla exposição - ou mesmo múltipla exposição - de um mesmo negativo no momento de tomada da fotografia. Hoje em dia, com a introdução dos computadores e dos scanners, a adição de duas ou mais imagens para a produção de uma imagem final tornou-se muito mais fácil, de fazer.



A Fotomontagem é tão antiga quanto a própria fotografia.
Quatro anos após o francês Daguerre apresentar a primeira máquina fotográfica, o também francês Hippolyte Bauard, em 1839, mandou uma foto, como protesto forjando seu próprio suicídio.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

No Rio, usina vai transformar lixo em gás natural

18/08/2014

por vivo verde

Oito municípios do Rio firmaram um consórcio para a construção do aterro sanitário Dois Arcos localizado em São Pedro da Aldeia. O aterro foi inaugurado no dia 04 de agosto, último dia de prazo para a regularização de lixões de todo o Brasil, conforme estabelecido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
A inauguração do Aterro Dois Arcos veio com uma novidade: A Usina de Tratamento de Biogás. Segundo notícias do Portal EBC a usina vai transformar em gás natural cerca de 600 toneladas de lixo produzidas diariamente pelos municípios consorciados.
Enquanto o gasoduto não estiver pronto, o  gás obtido irá abastecer os caminhões que fazem o recolhimento do lixo e os veículos da própria companhia. Mais tarde, este gás vai ser misturado com gás da CEG-Rio e será distribuído aos consumidores sem custos adicionais, conforme a coordenadora do Programa Rio Capital da Energia, Maria Paula Martins.
Conforme matéria do Biodieselbr o biogás gerado nos aterros sanitários, por contar em sua composição com metano e dióxido de carbono, é um dos gases formadores do fenômeno conhecido efeito estufa e que vem contribuindo para o aquecimento do planeta.
Pode ser classificado como biocombustível por ser uma fonte de energia renovável, sendo uma forma de obter energia que pode auxiliar o ser humano a se emancipar da dependência dos combustíveis fósseis (Wiki).

iG

Trechos de uma carta inédita de Rubem Alves


"Sou grato pela minha vida. Não terei últimas palavras a dizer. As que tinha para dizer, disse durante a minha vida. Recebi Muito. Fui muito amado. Tive muitos amigos. Plantei árvores, fiz jardins. Construí fontes, escrevi livros. Tive filhos, viajei, experimentei a beleza, lutei pelos meus sonhos. Que mais pode um homem desejar? Procurei fazer aquilo que meu coração pedia."

"Não tenho medo da morte, embora tenha medo do morrer. O morrer pode ser doloroso e humilhante, mas à morte, eis uma pergunta. Voltarei para o lugar onde estive sempre, antes de nascer, antes do Big Bang? Durante esses bilhões de anos, não sofri e não fiquei aflito para que o tempo passasse. Voltarei para lá até nascer de novo."
 
Rubem Alves

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Estátua de Sherlock Holmes em Baker Street(Londres)

Estátua do famoso detetive Sherlock Holmes, em Baker Street (Londres), Personagem de ficção da Literatura  Britânica.Sherlock Holmes ainda hoje é um dos mais atraentes personagens dos romances policiais. Carismático e astuto, fez do método científico e da lógica dedutiva suas melhores armas.

 

Com o DNA na cueca

Revista Época/ Reportagem
 
Cada vez mais pessoas recorrem a testes genéticos para casos de infidelidade, com exame de camisinhas, peças íntimas e até sofás
 
Solange Azevedo
Leo Drumond/Nitro
Maridos, esposas e namorados desconfiados ganharam uma nova arma contra a traição. Exames de DNA são cada vez mais acessíveis. No Brasil, os laboratórios já estão habituados a testar calcinhas, camisinhas e até tecido de sofá. Agora, alguns clientes vão mais longe: usam testes genéticos até para tentar descobrir quem arranhou seu carro no estacionamento. De canudos a guardanapos, pontas de cigarros e fios de cabelo, qualquer objeto pode deixar uma pista biológica. Ninguém está a salvo.
'Hoje, tudo é motivo para fazer DNA', diz Denilce Sumita, do Núcleo Forense do Genomic Engenharia Molecular. 'Cada vez mais, estamos sendo procurados por motivos banais.' No início deste ano, uma senhora do Nordeste mandou duas blusas para a sede do laboratório, na capital paulista. Ao suspeitar que a empregada havia usado as peças, não teve dúvidas, pagou R$ 1.600 para tentar provar a audácia da funcionária. A perita Denilce extraiu o DNA da sudorese impregnada nas roupas e comparou com amostras da desconfiada. Os traços de suor nas blusas eram da própria patroa. O único pecado da empregada foi ter deixado de lavar a roupa da madame.

Kit para teste de paternidade caseiro é vendido por R$ 800
Em tese, é possível extrair DNA de qualquer tipo de material, desde que o armazenamento seja adequado e haja quantidade suficiente de amostra biológica, como sangue, urina, sêmen, saliva ou pele. A síndrome de Sherlock Holmes ganha tanto terreno que um universitário paulista desembolsou R$ 4 mil para tentar desmascarar um desafeto. Desconfiado de que o rapaz havia riscado seu carro e grudado um chiclete na lataria do veículo, guardou a goma de mascar e ficou à espreita. Seguiu o suspeito até um bar e surrupiou dois canudos plásticos de sua lata de refrigerante. Só que os testes genéticos mostraram que a pessoa que mascou o chiclete não era a dona da saliva extraída dos canudinhos.

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Se o resultado fosse positivo, não teria valor judicial. Os tribunais brasileiros não aceitam provas obtidas por meios não-oficiais. O problema é que também não há lei que determine a ilegalidade dessas ações. As discussões sobre o tema, ainda muito rasas, se limitam apenas ao campo da ética. 'O DNA é a impressão digital do indivíduo. ä Invadir a privacidade de uma pessoa dessa forma não é correto. Os laboratórios deveriam se recusar a fazer exames desse tipo', diz Marco Segre, professor de Medicina Legal e Bioética da Universidade de São Paulo.

A produção de provas através do DNA, sem o consentimento dos envolvidos, é polêmica - mesmo em investigações policiais. No início de 2002, o Supremo Tribunal Federal (STF) mandou recolher a placenta da cantora mexicana Gloria Trevi. Ela engravidou enquanto estava presa na Polícia Federal, em Brasília. Recusou-se a revelar quem era o pai do bebê e lançou suspeitas sobre um delegado. Seus advogados foram mais longe e disseram que ela havia sido estuprada na carceragem. Diante do imbróglio, o STF decidiu que prevalecia o direito público de esclarecer as circunstâncias da gravidez. Naquela ocasião, o ministro Néri da Silveira alegou que, depois do parto, a placenta já não fazia parte do corpo de Glória e que, por isso, não haveria constrangimento para a realização do teste. Laudo do Instituto Nacional de Criminalística mostrou que o pai era o namorado da cantora.

Especialistas discutem o uso de material genético descartado
Meses depois, policiais de Goiânia usaram a mesma tese - a do material biológico descartado - para desvendar a real identidade de Roberta Jamilly Martins. Havia suspeitas de que a moça havia sido seqüestrada 24 anos antes pela empresária Vilma Martins. Roberta, chamada à delegacia, recusou fazer exame de DNA. Mas os agentes recolheram sorrateiramente uma bituca de cigarro que ela havia deixado no cinzeiro e conseguiram comprovar que, na verdade, ela era Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, a menina seqüestrada numa maternidade de Goiânia.
A possibilidade do uso indiscriminado da Ciência para casos não-criminais ou de identificação de paternidade preocupa especialistas. 'Precisamos regulamentar a realização de testes de DNA e a utilização de material genético descartável', acredita César Grisólia, professor do Departamento de Genética da Universidade de Brasília (UnB). 'As pessoas não confiam mais nas outras. Diversas situações poderiam ser resolvidas na conversa, mas há indivíduos que preferem invadir a privacidade do outro para produzir provas a dialogar', avalia Áderson Luiz Costa Júnior, do Instituto de Psicologia da UnB. Isso fica ainda mais evidente em casos de desconfiança conjugal. 'Recebemos muitas solicitações estranhas. O mais comum são maridos que querem checar se há sêmen de outro homem na calcinha da mulher', diz o médico Victor Pardini, do Instituto Hermes Pardini, de Belo Horizonte. Nesse caso, o material biológico colhido na calcinha é comparado com o do marido desconfiado. Se for diferente, é sinal de traição.
O médico conta que uma mulher chegou a arrancar um pedaço do sofá e levar para exame. Queria saber se uma mancha no tecido era sêmen do marido. Caso o resultado desse positivo, teria certeza de que estava sendo traída com a vizinha, já que um dia, ao chegar mais cedo, pegou a moça saindo apressada da casa. Outra cliente do instituto guardou na geladeira 60 camisinhas usadas para provar concubinato. O magistrado que tocava o processo judicial pediu DNA dos preservativos e ela conseguiu comprovar que mantinha relação estável com o dono do sêmen congelado.

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Maurilo Clareto/ÉPOCA
O médico paranaense Salmo Raskin, do laboratório Genetika, também coleciona diversas histórias bizarras, desde solicitações para extrair DNA de fios de cabelo encontrados em travesseiros até pedidos de exames de calcinhas. Em casos de paternidade, ele tem até clientes cativos. Certa vez, Raskin reconheceu um empresário catarinense na sala de espera do laboratório e perguntou: 'Osenhor não esteve aqui no ano passado para fazer um teste de DNA? Houve algum problema?'. O empresário respondeu que o problema era que, como ele viajava muito e no retorno sempre encontrava a mulher grávida, decidira comprovar também a paternidade da segunda filha. Tempos depois, o catarinense voltou ao Genetika para examinar a terceira filha. 'Os três resultados foram positivos. Oempresário costumava brincar que, em vez do teste do pezinho, preferia fazer o do DNA. Mas tudo isso com o consentimento da mulher, que ia ao consultório junto com o marido, e parecia não se importar com os testes', conta o médico.
Em alguns casos, a própria mãe se antecipa. O laboratório André Rey, de Goiânia, recebeu a visita de uma gestante que queria saber se o feto era filho do marido dela. 'Recusei-me a realizar o procedimento, invasivo para o feto', diz o médico Anor Oliveira Neto.'Sugeri que ela fizesse depois do parto', conta. A mulher argumentou que não podia esperar. Levando o médico até a sala de espera, mostrou seu motorista particular, que era negro. 'Ela disse que, se o filho não fosse legítimo, o marido descobriria na hora. E que preferia fazer um aborto', conta. Meses depois, a mulher voltou para tranqüilizar o médico, dizendo que a criança era filha do marido. E que estava bem.
A área é tão promissora que, há dois anos, o Instituto Hermes Pardini lançou o kit DNA em Casa. Com o material, adquirido pela internet, o pai colhe facilmente células da mucosa da boca do filho que desconfia não ser seu. E as encaminha, pelo correio, ao laboratório. Custa R$ 800. O resultado também pode ser consultado pela rede. Tudo isso com o mais absoluto sigilo. Esse processo de investigação é tão secreto que nem a mãe, que indiretamente está sendo testada, fica sabendo. A polêmica do DNA está apenas começando.

Revista Época/ Reportagem

6 perguntas para Janguiê Diniz, ex-engraxate e atual bilionário da Forbes

Por Bárbara Ladeia - iG São Paulo |
 
À frente da Ser Educacional, o ex-engraxate Janguiê Diniz fala sobre a importância do senso de oportunidade e da persistência para a construção de empresas de sucesso

Em 2014, a famosa lista de bilionários da revista norte-americana "Forbes" incorporou um nome brasileiro. Com pouca vocação para os holofotes, Janguiê Diniz foi descoberto recentemente pela publicação por ter sua fortuna pessoal estimada em US$ 1,1 bilhão, dado o surpreendente resultado da Ser Educacional, empresa gestora de universidades no Nordeste do País. 

Apesar de a fortuna do brasileiro ter virado notícia em uma das principais publicações de negócios do mundo, Diniz tenta se manter discreto. Sua história de vida o torna uma figura ainda mais curiosa – filho de família humilde, foi engraxate, vendeu laranjas e trabalhou como office-boy. 

Leia mais: De boia-fria aos R$ 600 milhões: “Não tinha dinheiro para almoçar”

Hoje desfruta da privilegiada cadeira de um dos principais empreendedores do Brasil, em um setor muito sensível: a educação. Apaixonado pela atividade de professor, ele aconselha: "Seja ousado corajoso".

1 - Como foi sua infância e adolescência?

Minha infância e adolescência foi de muito trabalho e estudo. Meu pai trabalhava como peão em fazenda e minha mãe era dona de casa. Desde muito pequeno trabalhei para poder ter um pouco mais e ajudar meus pais. Comecei como engraxate, mas também fui vendedor de laranjas, picolés, vendedor de loja, locutor de rádio e office-boy. Quando vim morar no Recife, para continuar os estudos, trabalhava durante o dia e estudava à noite. Com o dinheiro que ganhava, eu me sustentava , já que minha família havia ficado em Pimenta Bueno, em Rondônia.

2 - Quando você percebeu que tinha a veia empreendedora?

Desde pequeno eu gostava de trabalhar e o empreendedorismo como uma forma de independência. Eu conseguia enxergar no mercado as oportunidades e é isso que faço até hoje. Quando vejo uma oportunidade, analiso os prós e contras de empreender naquela área e é isso que me faz decidir.

3 - Como começou o seu negócio?

O embrião do Grupo Ser Educacional começou com a fundação do Bureau Jurídico. Quando prestei concurso para a magistratura, tive de ser autodidata, pois no Recife não havia cursinho especializado na área.

Montei cronograma de estudos, comprei os livros especializados, livros de questões, controlava horários e estudava cerca de 6 horas a 8 horas por dia. Nos dias que não atingia essa carga horária de estudos, “pagava” as horas nos outros dias. Foi dessa forma que fui aprovado para o cargo de juiz do trabalho.
No entanto, mais do que a aprovação no concurso, percebi que existia uma demanda de alunos que queriam prestar concurso para a magistratura e assim fundei o Bureau Jurídico, um preparatório para concursos. O cursinho foi um sucesso imediato e a cada nova turma, crescia o número de alunos.

Durante a trajetória do Bureau, havia apenas três faculdades de Direito em Recife, quatro em Pernambuco, duas particulares e uma pública. E, mais uma vez, percebi que havia deficiência de vagas para o número de alunos que almejavam o curso. Entretanto, a deficiência das vagas acontecia em vários cursos, não apenas no de Direito e daí surgiu a ideia de fundar uma faculdade e dar oportunidade de jovens e adultos cursarem o ensino superior.

4 - Quando aconteceu a mudança para um empreendedorismo de maior porte?

Sem dúvida foi com a fundação do Bureau Jurídico. Eu visualizava a oportunidade de mercado com a carência de cursinhos especializados, no entanto, não pensava que o curso cresceria tão rapidamente, expandindo para outros estados. Foi essa experiência aliada com a paixão que eu tenho pela docência, fui professor concursado na Universidade Federal de Pernambuco por mais de 20 anos, que me fizeram querer investir em educação.

5 - Qual o momento mais difícil como empreendedor que você já viveu? Já pensou em desistir?

Nunca pensei em desistir em nenhum de meus empreendimentos. Cada erro cometido se tornou uma experiência e aprendizado para não errar novamente. Acredito que o momento mais difícil que já passei com meus empreendimentos foi com a empresa de cobranças que tive enquanto ainda era estudante universitário. Apesar das dificuldades vividas com mercado naquela época, insisti com a empresa até o fim, mesmo que isso significasse gastar forças físicas e financeiras.

6 - Quais são os conselhos que você dá para quem deseja abrir um negócio próprio?

Em primeiro lugar é preciso sonhar e tentar realizar o sonho. Ser ousado e corajoso. Ter foco, determinação e persistência, além de conhecimento na área que se pretende atuar. Além disso, é preciso saber que cometer um erro nos negócios é inevitável. Devemos ter em mente que um erro e a persistência são a garantia de que não cometeremos o mesmo erro novamente e o acerto fica mais fácil de ser atingido

iG

Registro de violação de meu e-mail e do blog

Esclarecimento / 19/08/2014

Comunico a todos aqueles que compartilham comigo de troca de mensagens através de e-mail, que lamentavelmente, alguém, numa atitude irresponsável, com objetivo de má-fé; violou minha privacidade e, fez inadvertidamente mal uso de minha senha.
Passou a enviar e-mail, como se eu fosse, inclusive com mensagens descabidas que não coadunam com meus princípios éticos e morais.
Faço um apelo a quem os recebeu, desconsidera-los.
Ora, de modo algum, jamais foram enviados por mim.

Cristóvão Martins Torres

domingo, 10 de agosto de 2014

Aposentadoria: como lidar com a transição para a vida além do trabalho

 
Incertezas levam profissionais a procurar consultores especializados na nova fase; paciência é a regra número 1

The New York times

Por NYT- |

Quando Guy Johnson se aposentou do cargo de gerência tributária na Unilever, estava certo de que estava preparado. Mas estava se enganando.
"Eu me perdi quando minha mulher, Barbara, e eu nos mudamos para Sarasota, Florida, de Bergen County, em Nova Jersey", disse Johnson. "Eu planejei minha aposentadoria no aspecto financeiro, mas não nos demais."
Neste verão [do hemisfério norte], através de sesões semanais com a consultora de aposentadoria Debbie Drinkard Grovum, de 68 anos, Johnson está dando duro para "alcançar os objetivos na vida que eu tenho adiado desde que me aposentei há dez anos. Ela me mantém motivada."

Consultores de aposentadoria como Debbie são populares hoje em dia. O cenário emergiu no – povoado – mercado de consultores para lidar com um grupo crescente de nascidos em meados do século passado que estão lutando com o porvir.

"Aposentar-se claramente não é mais o destino que costumava ser", diz Dorian Mintzer, consultora de aposentadoria e coautora de “The Couple’s Retirement Puzzle: 10 Must-Have Conversations for Creating an Amazing New Life Together" (O Quebra-Cabeça da Aposentadoria: 10 Conversas Indispensáveis para Criar uma Maravilhosa Nova Vida Juntos, em tradução livre). "Agora, o provável é que você tenha 20, 30 e talvez 40 anos à frente, o que é um tempo bastante grande para não você saber o que quer fazer."

Quem se aposenta está levitando com produtividade, diz consultor

A New Directions, uma empresa de consultoria baseada em Boston, aliás, é dedicada sobretudo a orientar executivos seniores durante seus anos de ativa. Mas, nos últimos cinco anos, o número de pessoas que recebem consultoria para aposentadoria na companhia provavelmente triplicou, diz Samuel C. Pease, um diretor e consultor da firma.

"Quando alguém se aposenta, tende a literalmente estar levitando com excesso de produtividade que não pode ser direcionado", diz Pease. "Nós os ajudamos a, lentamente, construir uma cesta de atividades."

Essas novas responsabilidades podem incluir um trabalho de meio período, serviços humanitários, aventuras de empreendedorismo e buscas artísticas. Além disso, geralmente há uma busca por construir um legado e significância, diz Pease.

"A vasta maioria dos nossos clientes têm algum tipo de gene da retribuição. Eles querem se envolver com um órgão de caridade, ou encontrar formas de ser um professor ou tutor."

Veja também: Calculadora da aposentadoria: quanto poupar para conseguir a renda dos sonhos

O processo de consultoria de aposentadoria geralmente começa com uma análise que examina valores e forças e clarifica objetivos, esperanças e sonhos para o futuro.

Aposentados respondem a questões difíceis como "você precisa que o trabalho seja uma parte disso?", afirma Dorian. "Se você faz parte de um casal, vocês estão afinados em termos de aposentadoria ou do fato de não trabalhar?" Não é incomum que, para as mulheres, que podem ser mais novas que seus maridos ou que deixaram o mercado de trabalho por um período, estar no pico da carreira quando o parceiro está desacelerando, segundo a consultora.

Pessoas em situação de pré-aposentadoria são estimuladas a fazer as contas para ter certeza de que terão dinheiro suficiente até o fim da vida. Mas é muito mais difícil definir qual é a melhor forma de lidar com intangíveis como a construção de uma nova rede social e com a busca de valor na forma como você gasta seu tempo de aposentado.

(De uma forma geral, consultores de aposentadoria não lidam com planejamento financeiro, mas ajudam os clientes a identificar seus valores referentes ao dinheiro.)

"Eu definitivamente percebi uma alta no pré-planejamento para pessoas que querem pensar à frente e descobrir o que elas querem fazer, como querem viver a vida, como estarão se não estiverem trabalhando", afirma Dorian.

Esther H. Bay, uma professora-associada  na Escola de Enfermagem da Universidade de Michigan,  começou a trabalhar com Dorian há cerca de quatro anos quando precisou de um consultor de carreira. Hoje, aos 61 anos, não está exatamente pronta para se aposentar, mas pensa sobre isso todos os dias.

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Esther e Mintzer discutem o futuro da professora durante sessões mensais por telefone. Por exemplo: como ela poderia trabalhar em diferentes direções de organizações de cuidados de saude e usar sua especialização em enfermagem profissional voluntariando-se em clínicas de atendimento médico gratuito.

No meio tempo, Esther e o marido, Bruce, que já se aposentou, têm uma lista de lugares onde podem querer viver. Dorian os encorajou a começar a visitá-los já. Assim, quando a professora de fato pendurar as chuteiras, o casal vai estar pronto para dar o próximo passo.

Outro segmento para pessoas que buscam um consultor de aposentadoria são pessoas como Johnson, que se aposentou sem ter muitos planos e, depois de um ano, ou dois, ou dez, chegou à conclusão de que a situação não estava boa, diz Debbie. 

"Eles queriam repensar a vida."

Ter propósito, e não apenas ocupar espaço

Esses aposentados perceberam que algo estava faltando, e entraram numa espiral de depressão ou ansiedade, diz Dorian. É o que aconteceu com Wendy Fox, de 66 anos, quando ela se aposentou após 25 anos de carreira como jornalista e assessora de imprensa.

"A coisa da aposentadoria pareceu ótima antes de ocorrer", diz Wendy, que vive em Milton, Masssachussetts, e cujo marido, Al Larkin, já havia se aposentado. "O primeiro ano foi maravilhoso. Aí eu percebi que estava sentindo falta da comunidade da redação. Eu sou uma pessoa extrovertida."

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Em junho, Wendy começou a trabalhar com Dorian.

"Eu estava basicamente reconhecendo que eu não era capaz de pensar o resto da minha vida", diz Fox. "Uma das primeiras coisas que ela me contou é 'você não está sozinha'. Isso foi imenso. Eu não estou louca."

Os objetivos de Wendy são encontrar novas e continuadas conexões sociais "para ter algum propósio na vida e não apenas ocupar espaço pelos próximos 20 anos", disse. "Eu não pecisava de um terapeuta. Eu só queria conversar com alguém sobre o que fazer."

O custo e a duração das sessões variam. No topo, muitos dos executivos que são clientes da New Directions começam a consultoria 18 meses antes de se aposentar. O pacote custa de US$ 30 mil a US$ 50 mil (R$ 68,7 mil a R$ 114,5 mil), dependendo do número de encontros com um consultor pessoal num determinado período.

O pacote inclui um questionário para analizar a personalidade do cliente, encontros com consultores adicionais  – para ter diferentes pontos de vista – e um psicólogo, mais acesso a aulas de construção de habilidades, oportunidades de fazer contatos e outras.

Consultores independentes, como Debbie e Dorian, tipicamente falam com os clientes por 30 a 45 minutos, uma ou duas vezes por semana, por telefone, Skype ou em pessoa. As tarifas custam de US$ 50 (R$ 114,50) a mais de US$ 250 por hora (R$ 572,50). Muitos consultores oferecem uma sessão inicial grátis para definir se a relação entre os dois dá certo.

A consultoria de carreira é uma indústria autorregulada. Muitos consultores têm feito o trabalho há anos sem ter designações profissionais. A Federação Internacional de Consultores dá uma credencial global a alguns profissionais, que têm de atender a alguns critérios de educação, receber treinamentos específicos e ter um determinado número de horas de experiência.

Muitas pessoas encontram os consultores pelo boca a boca com colegas e amigos, ou encontrou algum por meio de cursos oferecidos em escolas. A Life Planning Network também ofecere uma lista de consultores de aposentadoria.

Para alguém que trabalha com um consultor de aposentadoria, a regra número 1 é ter a cabeça aberta.

"É uma aventura num caminho desconhecido", diz Pease, da New Directions. "Seja paciente. Pela primeira vez em sua vida, você precisa lidar com espaço em branco. Pessoas se viciam em estar ocupadas. Espaço em branco é uma fonte de pensamento criativo e estratégico, então não preencha sua lista de afazeres tão rápido."

iG

sábado, 9 de agosto de 2014

No Dia Dos Pais, Uma Reflexão Sobre A Simplicidade


Por Christina Nunes

Noutro dia vi na tv o que considero talvez um dos mais belos anúncios levados ao ar por ocasião da proximidade do Dia dos Pais. Nem me recordo qual o produto anunciado, mas a cena é belíssima. Um menininho pequeno - mas bem pequenininho mesmo! - ouve o ruído da chegada tardia de seu pai em casa, de seu quarto, onde, metido no seu pijaminha, já dormia. Tonto de sono, ao som de música clássica belíssima, levanta esfregando os olhinhos, calça seus chinelinhos de pato. Sai do quarto e, nos seus passinhos bêbados, chega na sala, onde o pai acaba de fechar atrás de si a porta, retornando do trabalho, e admirando-se de ver ali, àquelas horas, o pequeno, certamente se indagando a razão daquilo.

O menininho vai até ele. Estende os dois bracinhos e o pai, intrigado, se inclina. E se emociona.

O menininho lhe dá um abraço e um beijo de boa noite e, bocejando, volta para o seu quarto e para o aconchego da sua caminha.

Simplicidade!
Não é de hoje que me pergunto. Onde foi parar a impagável simplicidade - em tudo? Todavia, principalmente nestas datas, nestas ocasiões nas quais convencionou-se que se comemorar devidamente o Dia dos Pais, Dia das Mães, Páscoa, Natal, e outros... só se reveste de significado digno diante de uma pujança compulsiva de gastos, de alarde, de barulho, durante os quais o que se observa, sobretudo, são pessoas estressadas, apáticas, quando muito condicionadas ao ritual imposto pelas exigências ardilosas outorgadas pelas táticas hábeis do capitalismo com o decorrer das décadas, em substituição à jóia autêntica - e esta sim, o alimento do espírito! - do calor humano, do afeto, da amorosidade que, a meu ver, é tudo, é a viga mestra não dos "Dia disso" ou "Dia daquilo"... mas do que de fato é o cerne de todas estas ocasiões: o amor e a fraternidade entre os seres humanos, entre os entes queridos!?

Lembro-me de que na minha infância, nestas datas, eu tinha por hábito fazer cartões, eu mesma. Gostando desde cedo de desenhar e escrever, tomava de uma folhinha A4, dobrava, e me deleitava: desenhava ali cenas familiares que só nós mesmos, da família, entendíamos e das quais apreciávamos a significação; pintava o desenho, escrevia frases carinhosas dirigidas aos meus pais. Um ou outro certamente comprava uma lembrança que o cartãozinho de próprio punho acompanharia; mas o certo é que entregava-lhes fielmente aquele cartãozinho triunfante, porque lia nos seus olhos: certamente era o que eles mais valorizavam e apreciavam, de conjunto com o meu amor, beijo e abraço carinhosos de filha... que, aliás, distribuía aos montes durante o ano, porque nunca entendi que amor e homenagem aos pais eram restritos a uma data estipulada arbitrariamente, assim como também eles me ofereciam um digno "Dia das Crianças" todos os dias, infalivelmente!

Mas hoje, não. Observo que as escolas, em sua totalidade, e alegando as exigências didático-pedagógicas dos dias de hoje, se esmeram em celebrações retumbantes. Anunciam-nas já no princípio do ano letivo, convocando a todos. Festas com missas, apresentações teatrais e danças das várias classes em homenagem a pais ou mães; gincanas, guloseimas, sorteios, bingos... e, unanimemente, e sempre sob os pretextos do mundo globalizado e sua exigência draconiana de interação frenética entre as pessoas, fizeram crer aos estudantes de todas as idades, com o passar das décadas e das mudanças, que isto é importante, é vital, é indispensável...

Queiram me desculpar se vou aqui contra a maré... Mas resta-me a sensação de que o pai, a mãe, diante de todo este aparato, "se diluem"!... O ser humano, e como sempre, perde em importância perante a mente e o coração da criança ou adolescente para a necessidade imperiosa de se embriagar dançando, representando, comendo, festejando com brilhos e música ruidosa... um simples e belo Dia dos Pais, que talvez, e principalmente, pedisse antes intimidade familiar, carinho, química amorosa; e na privacidade do lar, alegria entre filhos e seus pais!

Mas, e o Pai?!..

O pai está ali, em meio àquele tumulto de centenas de parentes, de outros pais, professores, equipes pedagógicas, diretores, fotógrafos... no mais das vezes emocionados, é fato! Mas que se note, e deixemos de hipocrisia: ainda e sempre, emocionados com seu (s) filho (s), única e exclusivamente! Aqueles filhos que ali estão adiante, menores ou maiores, dançando, representando, cantando com os olhares ora perdidos ora assustados, ora indiferentes, em muitas das vezes - observo já não é de hoje! - com expressão ausente, olhando em torno... fazendo bem o "trabalho de casa".

Então acaba a dança e o barulho, após a espera de muitas outras turmas anteriores à do seu filho que também ensaiaram e fizeram o mesmo. Entrega-se a lembrancinha feita pela própria criança - talvez que o de maior valor em meio a tanto barulho e movimento! - que o pai ou a mãe recebem de suas mãos ainda emocionados, sorridentes. E a criança, já distraída, pergunta o que farão em seguida; irão para casa?! A uma pizzaria?! Ao cinema à tarde?!

Não sei... tenho uma rejeição irrefreável, natural por esta compulsão quase neurótica de se ter que fazer algo a respeito de coisas que pediriam, única e simplesmente, o que de maior valor se reveste: amor e afeto, na intimidade de um lar. Fico me recordando insistentemente do tal "tesouro que a traça não corrói e o tempo não desgasta" - lição de tanta simplicidade, milenar, a respeito do alimento verdadeiro, gerador da autêntica felicidade... alimento do espírito! E, inevitavelmente, considero tudo isso uma idiotice!...

Mas é importante para as crianças, fizeram com que acreditassem nisso... e todo ano lá vamos nós de novo!

Ah! E os - muitos! - que não têm pais ou mães numa data dessas?! Os pais e mães falecidos, ou desertores do lar, e tantas outras situações que naturalmente excluem muitos estudantes destas festanças artificiais de sentimentos, de real sentido?!

- Ah! - alguém há de dizer - Estes não são maioria! Não podemos sacrificar o resto por causa desses! ... argumentará, com a voz inconsciente do egoísmo.

Será que não são maioria?! Nos tempos em que vivemos nos quais, por esta linha mesma de mentalidade, os seres humanos tornaram-se descartáveis?!...

E aí prevalece, ainda e sempre, a legenda da exclusão egoística, do preconceito... a mesma que até os dias de hoje, em pleno século XXI, considera inviável a inclusão de "minorias" como as crianças especiais, as órfãs, as menos favorecidas economicamente...

Não vamos parar de festejar em grande estilo... porque afinal, estes são minoria!...

Sabem... às vezes me vem o pensamento: como Jesus homenagearia seus pais?...

Fica a reflexão...

iG

Novo exame de sangue pode prever Alzheimer

 Por BBC/


Teste que avalia proteínas no sangue pode indicar com um ano de antecedência chances de pacientes manifestarem a doença

Sintomas do Alzheimer aparecem apenas 10 anos após surgimento da doença

Cientistas britânicos acreditam ter dado um passo importante nas pesquisas sobre o Alzheimer ao criarem um novo exame de sangue que pode prever as chances de uma pessoa desenvolver a doença.

O estudo realizado com mais de mil pessoas identificou um conjunto de proteínas no sangue que pode antever o surgimento da demência com 87% de precisão.

Leia Mais:

Os resultados do trabalho, publicado na revista científica Alzheimer's & Dementia, serão usados para aprimorar os testes com novos medicamentos para a doença, que afeta 44 milhões de pessoas em todo o mundo.

O Alzheimer é uma doença degenerativa cujo primeiro sintoma é a perda da memória. Com o avançar do problema, pacientes também podem manifestar comportamento agressivo, irritabilidade, confusão mental, entre outros.

Os especialistas alertam que ainda não há previsão para que o exame esteja disponível em clínicas ou hospitais da Grã-Bretanha.

As pesquisas sobre tratamentos para o Alzheimer têm sido marcadas por fracassos. Entre 2002 e 2012, 99,6% dos experimentos feitos com objetivo de prevenir ou reverter a doença não levaram a nada.

Os médicos acreditam que as tentativas mal sucedidas se devem ao fato de que os pacientes começam a ser tratados tarde demais, já que os primeiros sintomas só aparecem uma década depois do início da doença.

Por isso, o maior objetivo das pesquisas atuais deste campo é identificar a demência em seu estágio inicial.

Exame de Sangue:

Os pesquisadores investigaram diferenças no sangue de 452 pessoas saudáveis, 220 com danos cognitivos moderados e 476 com Alzheimer.

Eles puderam confirmar com 87% de precisão quantos pacientes com danos cerebrais moderados desenvolveriam Alzheimer no ano seguinte.

"Nós queremos poder identificar o quanto antes as pessoas que vão precisar de fazer exames mais aprofundados num futuro próximo," disse líder da pesquisa, Simon Lovestone, da Universidade de of Oxford.

"Como não há tratamento, muitas pessoas podem questionar o valor de um exame de sangue. Mas as pessoas vêm ao consultório saber o que está acontecendo com elas e atualmente eu não posso dizer", afirmou Lovestone.

Ian Pike, médico da Proteome Sciences, companhia que faz pesquisas na área farmacêutica, considera que o exame de sangue é "um grande passo" nas pesquisas sobre a demência.

"Ainda vai levar tempo e mais testes com pacientes para termos certeza de que esses exames podem ser usados rotineiramente. Mas este processo pode ser iniciado agora", afirmou.

É improvável que o teste possa ser feito isoladamente no caso de estar disponível em clínicas no futuro. Um resultado positivo teria de ser corroborado com tomografias cerebrais e testes de fluidos da coluna vertebral.

No início do ano, pesquisadores americanos anunciaram um exame de sangue capaz de prever o aparecimento de Alzheimer em pessoas saudáveis com até três anos de antecedência.

iG

domingo, 3 de agosto de 2014

Líderes não são criados, eles nascem assim

David Nordon  2 de agosto 2014

Um estudo feito com peixes sugere que a habilidade para liderar é inata do indivíduo.

líderança
Não adianta brigar contra a sua natureza, sugere a pesquisa
 
Que atire a primeira pedra aquele que nunca teve um chefe que julgou totalmente inapto para o cargo que exercia.
E que atire ainda outra pedra aquele que nunca ficou inconformado que, ao longo dos anos, o chefe simplesmente não aprendeu a liderar de uma forma mais adequada — mas continuou lá, azucrinando, apesar de tudo.
Um estudo comportamental de peixes pode explicar por quê.
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Conduzido pelo especialista em vida marinha Shinnosuke Nakayama, do Leibniz Institute of Freshwater Ecology, ele trouxe informações interessantes: quando os peixes necessitam buscar alimentos ou explorar novas áreas, um deles, o mais “corajoso” ou “extrovertido”, toma a liderança, enquanto os “tímidos” o seguem, o que geralmente funciona muito bem para o cardume.
A proposta de Nakayama foi trocar a função dos peixes: ele “treinou” o tímido para se tornar o líder, e o extrovertido para se tornar um seguidor.
Depois, comparou a eficiência do par treinado com pares comuns. Ele imaginava que seria mais fácil alguém aprender a se tornar um líder, do que um líder aprender a seguir, mas o que encontrou foi justamente o oposto: enquanto o extrovertido aprendeu a seguir o seu líder compulsório, este simplesmente não conseguiu aprender a liderar.
E a dupla se saiu muito pior do que aqueles que seguiram a ordem natural das coisas.
O que isso quer dizer? Provavelmente, que os líderes nascem assim, especulam os pesquisadores. Nos seres humanos, a carga de estresse para uma pessoa liderar uma equipe é muito grande.
Sendo assim, a capacidade de liderar não depende apenas de conhecimentos e habilidades – depende de uma preparação psicológica que, muitas vezes, deriva diretamente do caráter e da personalidade da pessoa.
Bons líderes são naturalmente mais extrovertidos, com um maior senso de responsabilidade, organização e, acima de tudo, resiliência e capacidade de lidar com estresse.
Por isso, muitas pessoas alçadas ao cargo de chefia por seus currículos ou realizações muitas vezes são totalmente incapazes de liderar.
Aceitar que na espécie humana a capacidade de liderança é inata ainda é temerário, especialmente porque estamos nos baseando em peixes.
Mas, talvez, a seleção de líderes devesse considerar um pouco mais estes dados e as características do indivíduo, do que o seu currículo. Aí, toda a equipe se sairia melhor.

iG

sábado, 2 de agosto de 2014

A Mula Palmeira volta para casa

 
Na década de 50, meu avô Tineco tinha uma mula pêga, animal resistente, adequado para longas viagens. Nela viajou por toda a região do Prata, Nova Era e de Itabira.
Após a morte de meu avô, o animal, que o serviu por longo tempo, teve tratamento especial por parte da família: tio Feliciano, que morava na Fazenda da Vargem, reconhecendo os serviços que Palmeira tinha prestado a meu avô, deu a ela tratamento especial, concedendo-lhe um dos melhores pastos da fazenda. Palmeira havia se tornado um animal de estimação da família.
A atividade leiteira era uma tradição na Fazenda da Vargem, passando de geração para geração. Na década de 50 a fazenda se tornou uma referência na produção de leite e, além disso, produzia arroz, feijão, café, milho e gado de corte de boa raça.
Desde a sua inauguração, a Fazenda da Vargem passou por três gerações da família, tendo sido meu avô Tineco seu último dono. Após seu falecimento, a fazenda encerrou suas atividades produtivas.
Na década de 60, em uma de minhas idas à Fazenda da Vargem, meu tio Feliciano me ofereceu a Mula Palmeira. Por ter sido ela um animal de estimação de meu avô, aceitei, com muito gosto, aquele presente do tio Feliciano. Acompanhado do amigo José Helvécio, segui para o Prata no lombo da mula, que, por já estar muito velha e ter uma deficiência no casco da pata esquerda, mancava muito. Além disso, Palmeira parava a todo instante, olhava para trás, em direção à fazenda, demonstrando querer ficar na casa onde tanto tempo tinha vivido. Por isso demoramos muito para chegar ao Prata.
A viagem foi longa e divertida. Saímos da fazenda após o almoço e chegamos ao Prata quando já estava escurecendo.
Quando chegamos ao Prata, meu pai ficou emocionado ao ver Palmeira, pois sabia que ela era o animal de estimação de Tineco. Em tom de espanto, disse: “- está ficando louco? Volta com essa mula para a Vargem! Ela não vai se adaptar aqui! O quintal é pequeno para ela, ela está acostumada com pastos grandes.”
Soltamos Palmeira no quintal da nossa casa. No meio da madrugada, acordamos todos com muito barulho: Palmeira estava batendo suas patas no portão, até que ele arrebentou. A barreira que impedia Palmeira de voltar para sua casa, a Fazenda da Vargem, caiu.   
O motivo que fez Palmeira voltar para a Fazenda da Vargem foi a saudade de seu verdadeiro lar. Mas, no Prata, a versão que ficou, e que passou a integrar o folclore da cidade, foi a seguinte: como Palmeira tinha uma falha grande na dentição superior, eu teria pedido a meu pai para fazer uma dentadura para a mula. Ele teria se negado a fazer a dentadura, e Palmeira, chateada com isso, teria nos deixado.

Cristóvão Martins Torres

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Aprenda a Receita de Bolinho de Bacalhau


Bolinho de Bacalhau Mais Você

Aprenda a receita do Mais Você

ingredientes

  • 1 cebola picadinha

  • 1 colher (sopa) de azeite

  • 1 kg de batata cozida e amassada

  • ½ kg de bacalhau cozido e desfiado

  • 3 gemas

  • sal, pimenta-do-reino e salsinha picada a gosto


Modo de preparo
 
1°- Numa frigideira refogue 1 cebola picadinha em 1 colher (sopa) de azeite.
2°- Misture em uma tigela 1 Kg de batata cozida e amassada, ½ kg de bacalhau cozido e desfiado, 3 gemas, sal, pimenta-do-reino e salsinha picada a gosto e a cebola refogada.
3°- Modele os bolinhos, em formato de croquete (9 cm de comprimento) e frite em óleo quente.

Globo.com

Prefeitura de Esmeraldas realiza demissão em massa após ordem judicial

 
Escola já anuncia suspensão de aulas por pelo menos dois dias; prefeitura ainda não se posicionou oficialmente e nem informou quantos perderam os cargos
 
iG Minas Gerais | Fernanda Viegas |


Todos os funcionários contratados da Prefeitura Municipal de Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, foram demitidos nessa quinta-feira (31). De acordo com um funcionário do gabinete do prefeito, a decisão foi tomada a partir de uma ordem judicial, que exigia o desligamento imediato em massa, para admissão apenas de concursados. A prefeitura ainda não informou a quantidade de pessoas que saíram da folha de pagamento.
Como reflexo da determinação, o serviço público já começa a ficar comprometido. Uma escola do bairro Recreio já informou aos pais que não haverá aula nesta sexta-feira (1) e nem na próxima segunda-feira (4) pela falta de funcionários.
“Na escola, 90% dos funcionários eram contratados e lá funciona três turnos. Incluindo administrativo e professores, 90% foram demitidos”, revelou uma professora, que pediu para não ter o nome divulgado.
Segundo um funcionário da prefeitura, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pela administração anterior com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) já previa a demissão dos contratados para dar vaga apenas aos concursados.
A frustração dos empregados seria pela falta de um comunicado prévio. Além disso, o salário, que geralmente é pago no último dia de cada mês ainda não foi pago, nem para os efetivos.


iG