quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Assédio da ciclista é reflexo de um comportamento incoerente fruto de um transtorno coletivo, revelam especialistas

Uma mulher estava pedalando sossegada quando foi vítima de assédio por um homem desconhecido. O caso foi captado por uma câmera de monitoramento e rapidamente ganhou a internet. Dentre os mais diversos comentários, muita gente acredita que o assediador cometeu este delito na certeza de que não seria punido por isso.

 

No entanto, conforme define a neuropsicóloga Leninha Wagner, “vivemos numa sociedade capitalista e de cultura machista. As mulheres fizeram grandes conquistas, abriram caminhos sociais onde antes era impensada a participação delas. Hoje ocupamos postos de trabalho de nichos absolutamente masculinos anteriormente. Estudamos mais, controlamos a natalidade por meios contraceptivos, temos mais informação e formação de nível superior. Mas, isso não fez das mulheres aliadas dos homens, ainda nos veem como competidoras, uma adversária que agora é protagonista da própria história”.

 

Além disso, o modelo cognitivo masculino por via de regra, é de ser o macho alfa, o grande predador. “Quer, portanto, estabelecer uma relação predatória. Enquanto isso, as mulheres estão ganhando espaço, como atores sociais importantes, e isso acarreta a mente masculina, uma espécie de ameaça para a posição social ou laboral deles”. Para reverter este quadro, Leninha recomenda “modificar o modelo mental, tornar homens e mulheres, aliados, parceiros e sócios para a vida”.

 

A neuropsicóloga recorda ainda que atualmente as mulheres que sofreram assédio podem contar com o suporte da tecnologia: “Quando uma vítima fala e denuncia traz voz a muitas outras que se calaram. Quando ela se cala, perpetua o crime, o desrespeito, silenciando todas as outras que foram desrespeitadas, violadas. Então aproveitem que existe este espaço e não deixem de denunciar casos como este. A situação só poderá mudar quando atitudes como essa forem tomadas pelas mulheres”, completa.

 

Complementando essa visão, o PhD, neurocientista e biólogo Fabiano de Abreu acredita que o caso traz à tona uma outra questão pouco debatida até então: “Fala-se muito em impunidade no Brasil, mas não vejo desta forma. Até porque ninguém quer correr o risco de ser preso ou responder a um processo a não ser que lhe falte coerência e raciocínio lógico. Eu acredito que algumas ações estão relacionadas à falta de percepção das consequências, a um narcisismo exacerbado e cultural, onde a pessoa quer se destacar, pensa ter algum tipo de superioridade, cometendo atos com inconsequência”.

 

Além disso, ele observa que “a má qualidade no processo educacional do Brasil, uma herança antiga que já perdura décadas, vinculado à ansiedade do brasileiro relacionada à violência, economia e política, influencia ao maior consumo de internet, rede social, para a liberação de neurotransmissores da felicidade, como a dopamina, para recompensar e afastar a atmosfera negativa imposta pela ansiedade, que é uma pendência e busca através da amígdala cerebral um mapa de opções de memórias negativas para uma melhor solução. Todo esse processo prejudica a conexão do córtex pré-frontal, região racional do cérebro, com o sistema límbico, região da emoção no cérebro, acarretando em comportamentos incoerentes, como este caso”, completa.



Fabiano de Abreu 
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Gestão geral grupo MF Press Global 



Empresas devem acelerar adequação à LGPD

Advogada Lorrana Gomes destaca que a partir de agosto começam a valer os artigos da Lei Geral de Proteção de Dados que tratam das sanções administrativas pelo descumprimento das novas regras

 

As empresas brasileiras que ainda não se adequaram às novas práticas determinadas pela LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), em vigor desde o ano passado no país, devem providenciar rapidamente a adoção das práticas de tratamento e manejo de dados de pessoas físicas para evitar as sanções administrativas que serão aplicadas a partir de agosto, quando começam a valer os artigos relacionados às sanções administrativas por descumprimento da lei.

 

As multas previstas são severas e consideradas por cada infração, o que pode resultar em multas de até 2% do faturamento, com limite de R$ 50 milhões, bloqueio ou eliminação de dados tratados irregularmente e, até mesmo, a suspensão ou proibição do banco de dados ou da atividade de tratamento.

 

A recomendação é da advogada Lorrana Gomes. De acordo com ela, as empresas que ainda não se prepararam para cumprir às exigências e requisitos impostos pela lei estão sujeitas às penalidades por descumprimento.  “A LGPD tem o propósito de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade, isto é, dar segurança jurídica às pessoas físicas no tratamento de dados”, explica. Salienta que as empresas adequadas à legislação e que cuidam dos dados pessoais do cliente terão um impacto positivo na confiança do consumidor. 

 

Ao fazer esse comentário, a advogada lembra que, segundo estudo do Instituto Brasileiro do Consumidor – Idec, as reclamações sobre problemas com transparência e uso inadequado dos dados pessoais aumentaram 1134% entre 2015 e 2017. A principal queixa é sobre a consulta e publicação de informações pessoais sem autorização do consumidor (63%). Nesse ponto, a LGPD é muito importante já que exige o consentimento da pessoa para que a empresa possa tratar, manipular e armazenar os dados de forma segura.

 

Sobre Lorrana Gomes – advogada atuante em diversas áreas do Direito. 



Jennifer da Silva 

Suporte MF Press Global 


Seu cabelo está caindo? Especialista aponta as principais causas do problema

A queda de cabelo é um processo natural do ciclo capilar. Em um dia, por exemplo, é normal perder de 60 a 120 fios. Entretanto, a queda capilar passa a ser um problema quando ocorre em excesso ou quando há atraso na reposição natural dos fios. 

Segundo a cientista Jackeline Alecrim, expert em queda capilar, distúrbios do couro cabeludo e especialista em cosmetologia avançada, quando a queda de fios ultrapassa o limite do que é considerado normal, o indivíduo deve ficar atento, uma vez que este é um indicativo de que algo está errado em sua saúde capilar. 

“Existem, sim, fatores genéticos que contribuem para a queda de cabelo e para quadros de alopecias. Contudo, existem outros fatores que também podem desencadear o problema e que se não identificados e tratados podem agravar o problema”, explica. 

Diante de uma diversidade de razões que podem influenciar a queda anormal dos fios, Alecrim destaca as principais: 

Estresse 

O excesso de estresse é prejudicial para a saúde do organismo como um todo, incluindo a saúde capilar.  

“O estresse físico e/ou mental pode alterar o ciclo de desenvolvimento dos fios de cabelo, o que os faz cair. Nesse caso, é essencial reduzir a carga de estresse, que vai beneficiar não somente a saúde capilar, mas toda a qualidade de vida do indivíduo”, aconselha a especialista. 

Anemia 

A anemia possui uma série de sintomas, como a palidez e o cansaço em excesso. Além disso, a queda de cabelo pode indicar um quadro da doença, uma vez que a falta de nutrientes afeta a saúde dos fios. 

“Existem diversos tipos de anemias. Uma das mais frequentes é a anemia chamada ferropriva, que é causada pela falta de ferro. A parte fisiologicamente ativa do fio, que fica na região folicular, consome altas taxas de ferro e nutrientes para a sua diferenciação. Por isso, em quadros de anemia, essa privação faz com que os fios recebam menos sangue e oxigênio. Isso enfraquece o cabelo e deixa os fios fracos e suscetíveis não somente à queda, mas também à quebra”, aponta a especialista. 

Uso de remédios 

Muitas pessoas não sabem, mas algumas classes de medicamentos também contribuem para a queda de cabelo. Esse é o caso, por exemplo, dos antidepressivos e dos anticoagulantes. 

“A queda de cabelo pode ser um efeito colateral do uso de alguns medicamentos. Além disso, existe a possibilidade de ser um agravante caso a queda já fosse um problema. Nesse caso, é essencial reportar os acontecimentos ao médico que receitou o remédio, para que o profissional possa avaliar a melhor solução e jamais abandonar o tratamento por conta própria”, pondera a cientista. 

Atualmente, existem no mercado diversos produtos indicados para o tratamento da queda capilar. Esse é o caso do Caffeine’s Therapy, desenvolvido por Jackeline Alecrim e utilizado em todo o mundo. 

“O Caffeine’s Therapy já teve sua eficácia comprovada e, por isso, é referência no tratamento da alopecia”, finaliza a especialista. 


Jackeline Alecrim é uma renomada pesquisadora, pioneira na criação de uma tecnologia inovadora, patenteada e única no mundo a usar um extrato biotecnológico de café para tratar queda de cabelo. Atualmente, se dedica integralmente ao empreendedorismo, assim como à pesquisa e ao desenvolvimento de produtos de beleza e de cosmética. 


Fabiano de Abreu 
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Gestão geral grupo MF Press Global 



LGPD: privacidade de dados também pode representar um diferencial competitivo

A cada dia que passa as pessoas buscam relações com organizações éticas e responsáveis

 

Há pouco mais de um ano em vigência, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, tem o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade. A importância desta legislação está exatamente no seu caráter protetivo. Para a VLI – companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos –, a proteção aos dados pessoais vai além do cumprimento da LGPD, trata-se de um respeito às pessoas.

 A privacidade de dados também pode representar um diferencial competitivo, considerando que a cada dia que passa as pessoas buscam relações com organizações éticas e responsáveis. “Se por muitos anos os dados pessoais e os dados pessoais sensíveis foram utilizados sem barreiras ou critérios, hoje há uma lei que regulamenta o uso dados pessoais e visa proteger os direitos fundamentais de liberdade e privacidade de cada titular”, ressalta a diretora de Ética e Conformidade da VLI, Joyce Andrews.

 Joyce Andrews explica que a VLI não tem o processamento de dados pessoais como atividade fim, mas para alcançar seus objetivos de negócio, a companhia precisa tratar dados de seus empregados e parceiros sempre considerando uma finalidade específica e transparente, além de buscar meios técnicos e administrativos que garantam a utilização e a eliminação segura destes dados.

Segundo ela, em um primeiro contato com a LGPD, é comum as pessoas acharem que é proibido tratar dados pessoais e que a lei veio para dificultar os negócios. “Contudo, se buscarmos entender a origem das legislações de privacidade de dados em todo o mundo, constatamos que elas surgiram com o objetivo de aliar o desenvolvimento econômico e social ao tratamento de dados pessoais”.

 Relações trabalhistas

 Vale lembrar que existe uma relação de confiança entre empregado e empregador. Cuidar bem dos dados pessoais dos empregados é essencial para manutenção de um ambiente saudável.

“Devemos ficar atentos em nossas rotinas mantendo medidas técnicas e administrativas para não tratar dados em excesso, resguardá-los sempre em ambientes (físicos ou digitais) seguros, evitando compartilhamentos desnecessários e promovendo a eliminação correta após atingir a finalidade e utilização. Por exemplo, sabemos que a rotina do departamento de Recursos Humanos requer enorme atenção quando falamos em privacidade de dados, pois trata-se de um setor que envolve tratamento de grande volume de dados”, comenta.

 Penalidades

As penalidades para quem descumprir a segurança de dados estão valendo desde agosto deste ano e não se restringem a advertências ou à aplicação de multas, que podem variar em até 2% do faturamento, com limite de R$ 50 milhões. Conforme a diretora de Ética e Conformidade da VLI, as organizações devem ficar atentas, pois podem existir impactos mais significativos que a multa, como a perda de credibilidade da marca, aliada à cultura de “cancelamento”, na qual as pessoas deixam de consumir um produto ou serviço de uma hora para outra, sem direito a defesa.

 “Este é um grande impacto aos negócios e, na VLI, também estamos atentos a este ponto. Dedicamos tempo e atuamos em medidas técnicas e administrativas que resguardem os processos. Como boa prática de mercado, podemos citar a criação de um documento normativo e acordos de tratamento de dados pessoais que norteiam a forma de uso, compartilhamento e eliminação dos dados. Também foram reforçados alguns conceitos de segurança da informação como o não compartilhamento de senhas”, pontua.

 Há ainda investimento em treinamentos e campanhas de conscientização e sensibilização do nosso público interno, bem como a criação do canal de comunicação direto entre o Data Protection Officer (DPO) e empregado, titular do dado. Joyce Andrews afirma que a companhia orienta os gestores a observarem os objetivos organizacionais e estabelecer rotinas de privacidade compatíveis com os objetivos e as expectativas dos titulares dos dados. “Investimos na transparência no tratamento do dado, pois consideramos ser essa a ‘chave’ do sucesso”, observa.

 Ela frisa que o respeito às pessoas é um valor para a VLI e isso se reflete nas práticas como o cuidado com saúde, segurança, inclusão e diversidade. Desta maneira, com segurança dos dados pessoais isso não seria diferente. O processo de adequação da empresa foi bem natural e teve início antes da vigência da LGPD.

“Grande parte das adequações não precisam de investimentos relevantes, pois envolvem mudanças de processos e fomentação de cultura organizacional em prol deste objetivo. Naturalmente os investimentos são importantes, mas não trabalhar a cultura pode levar a perda de valores investidos”, pondera.

Sobre a VLI

A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Escolhida como uma das 150 melhores empresas para trabalhar pela revista Você S/A, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

 

daniela galvão | public relations 
máquinacw | grupo bcw brasil



Advogado comenta a inconstitucionalidade da nova Política Nacional de Educação Especial

Neste ano, foi promulgado o Decreto 10.502/2020, que estabelece uma nova PNEE (Política Nacional de Educação Especial). O texto foi assinado pelo presidente da República Jair Bolsonaro e, desde então, tem gerado discussões entre aqueles que apoiam e aqueles que discordam das mudanças. 

De acordo com o Dr. Sergio Vieira, advogado e sócio-diretor do Nelson Wilians Advogados, essa nova Política Nacional de Educação Especial determina que o Governo Federal, bem como estados e municípios, deve oferecer instituições de ensino planejadas aos estudantes da educação especial que não se beneficiam quando estão inseridos em escolas inclusivas. 

“Segundo essa nova política, pessoas com deficiência, estudantes com autismo e alunos superdotados vão ter um atendimento por meio de instituições específicas, com classes especializadas”, explica. 

O Governo Federal declarou que o decreto tem o objetivo de auxiliar a justiça e a igualdade de oportunidades, bem como de fortalecer o direito de escolha das famílias dos estudantes. Contudo, a promulgação foi tema de debates nas redes sociais. 

“O que muitos têm discutido sobre a nova política é que o decreto pode incentivar a segregação dos alunos especiais e, também, pode abrir margem para que as escolas convencionais não aceitem mais a matrícula de alunos com deficiência em razão da existência dessas instituições e classes especializadas”, pontua o advogado. 

De acordo com Vieira, a nova Política Nacional de Educação Especial fere a Constituição Federal, ou seja, é inconstitucional. “A Carta Magna assegura às pessoas com deficiência o direito à educação, preferencialmente, em instituições regulares de ensino”, apresenta. 

O tema ganhou tamanha proporção que motivou a apresentação de um Projeto Legislativo que tem o objetivo de suspender as medidas trazidas pelo decreto da nova Política Nacional de Educação Especial Além disso, há uma ação direta de inconstitucionalidade contra o novo decreto em tramitação. 

“Os autores da ação de inconstitucionalidade apontam que a ação de incentivar a criação de instituições e classes específicas para alunos com deficiência, ao invés de promover a inclusão nas escolas, vai contribuir para um desmonte das políticas de inclusão e, também, viola direitos que estão previstos na Constituição”, finaliza Vieira. 

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Sergio Vieira é formado em Direito e assumiu o cargo de sócio-diretor do escritório Nelson Willians Advogados, em Manaus, que é, atualmente, o maior escritório do Brasil e que conta com filiais em todos os estados da federação, empregando cerca de duas mil pessoas. 


Fabiano de Abreu 
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Gestão geral grupo MF Press Global 

Psicanalista avisa: Responsabilidade afetiva deveria ser disciplina do currículo escolar

Se existe uma lição de vida que muita gente não conhece sua devida importância é o tal do amor-próprio. Fabiano de Abreu revela o quanto ele é essencial para as relações humanas em várias vertentes diferentes.
 
 “Qualidade daquele que aprendeu a se amar verdadeiramente”. Esta definição de responsabilidade afetiva não está presente nos dicionários tradicionais, mas pode ser perfeitamente aplicada no “livro da vida”, revela o PhD, neurocientista, mestre psicanalista e biólogo Fabiano de Abreu. Porém, é importante considerar que o amor-próprio não é algo tão simples como parece, daí sua extrema importância para as relações sociais.
 
Exemplo disso pode ser observado no conselho do psicanalista: “Antes de se entregar a alguém ou a algo, é preciso se doar e se apropriar de si mesmo. Quem se perde de si, não encontra amor em ninguém”, destaca. A importância disso, observa o psicanalista, é que “através do autoconhecimento percebemos características positivas e negativas em nós, e a partir daí, precisamos fazer as reformas devidas para que possamos melhorar o que identificamos como ‘defeitos’ e colocar as nossas ‘qualidades’ a serviço, todos os dias”.
 
Conforme explica Abreu, desenvolver este sentimento ajuda a lidar com as outras pessoas: “Diante do autoconhecimento você desenvolve a responsabilidade afetiva, e se abra para perceber quais são os seus desafios internos, e passa a respeitar os desafios do outro”. Mas, como fazer isso? Para o neurocientista, esta expressão é sinônimo de “compromisso”, ou seja, cada um deve fazer bem para o outro, apesar de quem nem sempre isso acontece. “Esse transbordamento da nossa humanidade deve afetar o outro positivamente, se utilizo da minha imensidão para causar ondas emocionais negativas, provocando sofrimento, posso ter certeza de que há algo de errado comigo”, sintetiza.
 
E este autoconhecimento, acrescenta o neurocientista, deveria ser trabalhado ao longo da infância e adolescência: “Para aprendermos com quem e onde depositamos nossa energia mais construtiva, nossos melhores afetos, precisamos primeiro saber de nós, e isso, definitivamente, deveria ser uma disciplina escolar”, finaliza.


Fabiano de Abreu 
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Gestão geral grupo MF Press Global 



Agostinho Patrus presta homenagem às vítimas da tragédia em Brumadinho

Presidente da ALMG também recebeu reivindicações de atingidos por barragens sobre a recuperação das bacias do Paraopeba e do Rio Doce
 

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Agostinho Patrus (PV), prestou uma homenagem, nesta segunda-feira (27/9), às vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho, em solenidade na sede do Parlamento mineiro, em Belo Horizonte (MG). Durante a cerimônia, o presidente da ALMG depositou uma coroa de flores ao lado do Memorial às Vítimas, onde constam os nomes das 272 pessoas mortas na tragédia-crime, ocorrida em 2019.

“A Assembleia faz questão de continuar as homenagens, não só por aqueles que perderam os seus familiares na tragédia em Brumadinho, mas também por aqueles que permanecem enlutados, sem a oportunidade de velar seus entes queridos”, reforçou Agostinho Patrus. 

A honra fúnebre foi seguida do lançamento do livro “Opção pelo risco: causas e consequências do rompimento da barragem de Brumadinho. A CPI da ALMG”, organizado pelo deputado estadual André Quintão (PT), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou os responsáveis pelo crime da mineradora Vale. A obra marca os dois anos da conclusão dos trabalhos da CPI.

Em entrevista, Agostinho Patrus ressaltou que desde o primeiro momento os deputados estaduais atuaram para mitigar os danos sociais e ambientais da tragédia e, principalmente, para aprimorar a legislação estadual sobre barragens. Ele salientou, ainda, que o Parlamento estadual permanece trabalhando preventivamente para que tragédias como a ocorrida em Brumadinho não se repitam no Estado. “O Legislativo mineiro continua vigilante em prol de uma atividade mineradora social e ambientalmente responsável”, afirmou.

Reunião com MAB

Nesta segunda (27), o presidente da ALMG também se reuniu com representantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), quando recebeu uma pauta de reivindicações populares sobre o acordo da Vale e as políticas voltadas à recuperação das bacias do Paraopeba e do Rio Doce. “O diálogo é o único caminho para uma reparação justa às pessoas e comunidades atingidas pelas tragédias criminosas nessas regiões”, defendeu o parlamentar. Além de representantes dos atingidos, participaram do encontro a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), membro da CPI da ALMG, e o deputado federal Rogério Correia (PT), relator da Comissão Externa da Câmara dos Deputados que acompanhou os desdobramentos do desastre.

Crédito (fotos): Victor Oliveira/ALMG

 

Sentença é anulada após autor da ação não conseguir acessar a audiência por meio virtual

Os julgadores da Quarta Turma do TRT-MG anularam sentença proferida pelo juízo da 4ª Vara do Trabalho de Betim após o trabalhador não conseguir acessar a audiência de instrução por meio virtual. A juíza convocada Maria Cristina Diniz Caixeta, relatora no processo, reconheceu que houve cerceamento de defesa, determinando realização de nova audiência.

O autor trabalhou para a empregadora, que é do ramo de fundição de autopeças, com sede em Betim, de 3/2/2014 a 3/10/2018, exercendo os cargos de auxiliar industrial, operador industrial I e operador industrial II. Com o fim do contrato, o profissional ajuizou ação trabalhista e contou que, “no dia e hora designados para a audiência trabalhista, acompanhado de seu procurador, iniciou tentativa para acessar a sala de audiência a partir das 10 horas e, assim, permaneceram até as 11h30min, sem sucesso”.

Por isso, alegou que houve cerceamento de prova, diante do indeferimento pelo juízo do pedido de redesignação da audiência de instrução virtual. A audiência foi realizada no dia 4 de novembro de 2020, das 10h28min às 10h35min.

Para a relatora, ainda que os documentos anexados à manifestação apresentem apenas indícios das tentativas de acesso à audiência no horário designado, deve ser observado o princípio da boa-fé objetiva. Segundo a julgadora, a alegação de dificuldade de conexão é crível, pela observação do que ordinariamente acontece.

“Ademais, deve ser observada a dificuldade de comprovação de alegações dessa natureza, sendo, ainda, inverossímil que o procurador simplesmente mentisse acerca dos motivos de não comparecimento à audiência, assumindo risco desnecessário de sanções processuais para o cliente ou até mesmo de sanções profissionais para si, perante a OAB”, ponderou a julgadora.

Para a julgadora, o prejuízo sofrido pelo autor é patente, uma vez que, além de ter sido inviabilizada a colheita da prova oral por ele pretendida, houve reconhecimento de confissão ficta. A magistrada registrou que, para essa nova metodologia de realização de audiências, deve haver uma flexibilização para evitar prejuízos às partes, “quando evidenciada a boa-fé processual”.

Assim, os julgadores deram provimento ao recurso interposto pelo trabalhador para reconhecer a nulidade por cerceamento de defesa e, por conseguinte, determinar a realização de nova audiência de instrução, com o regular prosseguimento do feito, até novo julgamento.

Processo
  • PJe: 0010141-41.2019.5.03.0087 (RO)


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Assédio da ciclista é reflexo de um comportamento incoerente fruto de um transtorno coletivo, revelam especialistas

Uma mulher estava pedalando sossegada quando foi vítima de assédio por um homem desconhecido. O caso foi captado por uma câmera de monitoramento e rapidamente ganhou a internet. Dentre os mais diversos comentários, muita gente acredita que o assediador cometeu este delito na certeza de que não seria punido por isso.

 

No entanto, conforme define a neuropsicóloga Leninha Wagner, “vivemos numa sociedade capitalista e de cultura machista. As mulheres fizeram grandes conquistas, abriram caminhos sociais onde antes era impensada a participação delas. Hoje ocupamos postos de trabalho de nichos absolutamente masculinos anteriormente. Estudamos mais, controlamos a natalidade por meios contraceptivos, temos mais informação e formação de nível superior. Mas, isso não fez das mulheres aliadas dos homens, ainda nos veem como competidoras, uma adversária que agora é protagonista da própria história”.

 

Além disso, o modelo cognitivo masculino por via de regra, é de ser o macho alfa, o grande predador. “Quer, portanto, estabelecer uma relação predatória. Enquanto isso, as mulheres estão ganhando espaço, como atores sociais importantes, e isso acarreta a mente masculina, uma espécie de ameaça para a posição social ou laboral deles”. Para reverter este quadro, Leninha recomenda “modificar o modelo mental, tornar homens e mulheres, aliados, parceiros e sócios para a vida”.

 

A neuropsicóloga recorda ainda que atualmente as mulheres que sofreram assédio podem contar com o suporte da tecnologia: “Quando uma vítima fala e denuncia traz voz a muitas outras que se calaram. Quando ela se cala, perpetua o crime, o desrespeito, silenciando todas as outras que foram desrespeitadas, violadas. Então aproveitem que existe este espaço e não deixem de denunciar casos como este. A situação só poderá mudar quando atitudes como essa forem tomadas pelas mulheres”, completa.

 

Complementando essa visão, o PhD, neurocientista e biólogo Fabiano de Abreu acredita que o caso traz à tona uma outra questão pouco debatida até então: “Fala-se muito em impunidade no Brasil, mas não vejo desta forma. Até porque ninguém quer correr o risco de ser preso ou responder a um processo a não ser que lhe falte coerência e raciocínio lógico. Eu acredito que algumas ações estão relacionadas à falta de percepção das consequências, a um narcisismo exacerbado e cultural, onde a pessoa quer se destacar, pensa ter algum tipo de superioridade, cometendo atos com inconsequência”.

 

Além disso, ele observa que “a má qualidade no processo educacional do Brasil, uma herança antiga que já perdura décadas, vinculado à ansiedade do brasileiro relacionada à violência, economia e política, influencia ao maior consumo de internet, rede social, para a liberação de neurotransmissores da felicidade, como a dopamina, para recompensar e afastar a atmosfera negativa imposta pela ansiedade, que é uma pendência e busca através da amígdala cerebral um mapa de opções de memórias negativas para uma melhor solução. Todo esse processo prejudica a conexão do córtex pré-frontal, região racional do cérebro, com o sistema límbico, região da emoção no cérebro, acarretando em comportamentos incoerentes, como este caso”, completa.



Fabiano de Abreu 
OBS.: Este email pode ser acessados por outros membros da empresa

Gestão geral grupo MF Press Global