segunda-feira, 29 de abril de 2024

Concurso Nacional Unificado: Como o Yoga pode te ajudar a melhorar seus estudos e concentração para o “Enem dos concursos”

O Yoga é uma prática integral que ajuda a melhorar a capacidade cerebral e a concentração, habilidades que permitem um melhor desempenho nas provas, explica o professor de yoga e naturopata Ravi Kaiut


Kangoozeira Miss Brasil Gislaine Ferreira


Liandra Polinsky - Se não for por amor


"Dias Perfeitos": a Incrível Beleza das Coisas Simples

Marco Antonio Spinelli*

 

Um crítico de cinema do Youtube cita o cineasta Alfred Hitchcock, que dizia que “O cinema é como a vida, sem as partes chatas”, uma espécie de suco dos melhores momentos, ou, pelo menos, uma seleção de aventuras e tramas sem ter que mostrar as rotinas e chatices que compõe expressiva maioria em nosso dia a dia. Até o Big Brother, que supostamente deveria filmar horas infinitas de chatices de “jogadores” igualmente chatos, faz um corte e uma seleção e, muito provavelmente, um script dessas pessoas “comuns” numa casa onde fazem alianças, fofocas e barracos ante a torcida do país inteiro. Ainda assim, eles cortam as tais das partes chatas e fazem uma seleção de brigas, transas, e corpos atléticos à beira da piscina. Dificilmente gastam cinco minutos do programa mostrando alguém fazendo a cama ou limpando o banheiro.

O cinema dito “de Arte” mostra as partes chatas. Wim Wenders, cineasta alemão consagrado, no seu último e maravilhoso filme, “Dias Perfeitos”, é capaz de passar cinco minutos mostrando um senhor japonês arrumando sua cama, escovando os dentes, colocando a roupa de trabalho, pegando uma lata de café na máquina e guiando a sua van pelas ruas de Tóquio. Quando ele coloca suas fitas cassete no inacreditável toca-fitas de sua van, percebemos que essas músicas anos 70 vão compor a narrativa do filme. Esse senhor, nosso protagonista, limpa os banheiros públicos de Tókio, com capricho e ritmo. Esperamos que alguém diga algo, ou ele encontre a droga perdida de um traficante, ou presencie um assassinato lavando a privada, mas não. Ele cata restos de papel e limpa sujeira nas paredes. Quando um bêbado entra no banheiro, para sujar tudo o que ele limpou, ele espera pacientemente fora da cabine, para retomar a limpeza depois. Demoram onze longos minutos para alguém falar. Chega um jovem colega, Takashi, atrasado e falando sobre como o turno da manhã é horrível. Hirayama, o senhor que estamos acompanhando, não responde e não dá confiança para o rapaz falante e preguiçoso, que limpa o banheiro olhando seu celular. Esse é o choque que o filme vai propor: o velho Japão, analógico, e as novas gerações, com os (maus) hábitos ocidentais. Parece que vai descambar para uma fábula melancólica, não é? Não. O filme não vai colocar o cara em alguma cilada digital. Hirayama vai continuar analógico: seus dias, seus hábitos, são sempre os mesmos. Na hora do almoço, come um sanduíche e fotografa a mesma árvore, com a sua câmera antiga. Ele passa na loja que ainda revela e vende rolos de filme. No final do dia, vai aos mesmos restaurantes e fala com as mesmas pessoas. Compra livros num sebo, onde a senhora tenta puxar assunto com ele, sem sucesso. Na seu pequeno e arrumadíssimo apartamento, ele rega suas plantas, lê os seus livros e toca suas fitas no mesmo som antigo. E o que acontece no dia seguinte? Alguma reviravolta de tirar o fôlego? Lamento o spoiler: não. A mágica do filme é a repetição. O dia a dia repetitivo e a forma que Hirayama saboreia essa repetição. E aí é que está o ponto: o prazer de contemplar a vida correndo nas ruas de Tókio sem planos, sem expectativas, sem drama. Só um olhar japonês pode sustentar isso? Parece que Wim Wenders vai buscar no velho Japão uma espécie de antídoto para nossa doença coletiva. A doença do próprio cinema, que parece uma sobreposição de cenas e estímulos de filmes de herói que parecem, sempre, os mesmos. Wim Wenders mostra a vida com suas partes chatas. E as torna maiores do que a chatice.

Lembro de uma matéria antiga de jornal, jornal analógico, em que entrevistaram uma senhora, faxineira, que se convertera ao Budismo. Ela contou, de uma maneira emocionante, que tinha aprendido que poderia ser feliz sendo uma faxineira. Deixou os sermões que pregavam que Deus queria que ela prosperasse e deveria montar um business no final de semana para alavancar sua renda, e se rendeu à incrível beleza das coisas simples. Encontrou a sua paz entre os esfregões, como o personagem de “Dias Perfeitos”. Espero que ela não abra alguma Rede Social, onde os gurus da Teologia da Prosperidade vão tentar convencê-la que, felicidade é ter maior capacidade de consumo. Felicidade é ter mais e mais dinheiro. Tenho certeza que ela não vai limpar o banheiro olhando o celular.

Temos uma sociedade digital que busca a excitação e a novidade. A ampla maioria não vai aguentar onze minutos de “Dias Perfeitos”. Será descrito como “um filme sobre nada, onde nada acontece”. Muito pouca gente vai perceber que é essa, exatamente a graça: tudo acontece dentro do personagem e dentro de quem assiste.

Talvez a maior perda de um mundo em que tudo acontece apenas dentro de uma tela é que as pessoas perdem o caminho de seu mundo interno. Haja terapia, ou meditação, para trazê-lo de volta. O nosso analógico Mundo Interno.

 

 

 

*Marco Antonio Spinelli é médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiana e autor do livro “Stress o coelho de Alice tem sempre muita pressa”



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Redação Vervi Assessoria
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Vervi Assessoria

domingo, 28 de abril de 2024

Je suis mon soleil - Essa renovação é justiça divina na sua vida






Meu abrigo - Melim



 Música predileta dos netinhos e avô...Quando estão juntos, avô e netinhos cantam e dançam várias vezes ao dia essa música...Uma festa na sala, a frente da Tv...

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre! (Rubem Alves)...Extraído do livro "O amor que acende a lua" de Rubem Alves

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre! 

(Rubem Alves)

Assim acontece com a gente. 
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. 
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. 
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. 
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. 
Mas, de repente, vem o fogo. 
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. 
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. 
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. 
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! 
Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande 
transformação também. 
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca 
dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. 
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. 
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. 
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: 
BUM! 
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela 
mesma nunca havia sonhado. 
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. 
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. 
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. 
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. 
No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. 
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. 
Não vão dar alegria para ninguém. 

Extraído do livro "O amor que acende a lua" de Rubem Alves




Trechos de uma carta inédita de Rubem Alves

"Sou grato pela minha vida. Não terei últimas palavras a dizer. As que tinha para dizer, disse durante a minha vida. Recebi Muito. Fui muito amado. Tive muitos amigos. Plantei árvores, fiz jardins. Construí fontes, escrevi livros. Tive filhos, viajei, experimentei a beleza, lutei pelos meus sonhos. Que mais pode um homem desejar? Procurei fazer aquilo que meu coração pedia."

"Não tenho medo da morte, embora tenha medo do morrer. O morrer pode ser doloroso e humilhante, mas à morte, eis uma pergunta. Voltarei para o lugar onde estive sempre, antes de nascer, antes do Big Bang? Durante esses bilhões de anos, não sofri e não fiquei aflito para que o tempo passasse. Voltarei para lá até nascer de novo."
 Rubem Alves


 Celso Adolfo - Pratiano




Dança cigana - Itália





Wando - Aquele amor




Geleira é uma grande massa de gelo que se forma durante um longo período de tempo
2017 / 2024

Je suis mon soleil - É encrenca! Escute sua intuição





Gonzaguinha - O que é, o que é - TV Globo - 1982



Shakira - Waka Waka (This time for Africa) - Copa do Mundo FIFA de 2010 - África do Sul



Liandra Polinsky - Se não for por amor


 

O Valioso Tempo dos Maduros

De Mário de Andrade

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto - me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto - me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Meu tempo tornou - se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa.
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge da sua mortalidade, quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.

O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!

Mário de Andrade

Museu do Louvre em Paris, Cidade Luz

 Impossível entrar neste Museu sem passar pela Pirâmide, a qual tem 21 metros de altura e duzentas toneladas de vidro e de traves. Este fenômeno da arquitetura é submetido a uma limpeza semanal por um robô, criado justamente para desempenhar esta tarefa. Já no seu interior, quem por ele excursiona se verá entre obras ancestrais e criações contemporâneas, caminhará entre a Mona Lisa, a Vitória de Samotrácia e a Vênus de Milo, bem como terá contato com objetos do Antigo Egito e da civilização greco-romana.

 
"Museu do Louvre"

Orgulho dos franceses, símbolo da Cultura Mundial, o Museu do Louvre, localizado em Paris, contém coleções de arte que vão desde a Cultura Antiga até a Moderna.

Parte externa do Museu com a famosa Pirâmide ao fundo

Galeria interna do Museu (área de Telas)

Galeria das Estátuas Antigas

O espaço mais disputado pelos visitantes do museu do Louvre é o quadro "La Gioconda" ou simplesmente "Mona Lisa", 
de Leonardo da Vinci

Je suis mon soleil - Essa renovação é justiça divina na sua vida

 


Meu abrigo - Melim



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Flamengo 0 x 2 Botafogo - Melhores momentos - Globo Esporte

"Essa vitória valeu o campeonato"

 

Je suis mon soleil - Chamas gêmeas



 

Je suis mon soleil - É encrenca! Escute sua intuição

Um amigo inesquecível

Ao longo da minha vida, fiz, graças a Deus, muitos amigos, convivi sempre com figuras muito especiais e lamento o fato de muitos já não estarem mais por aqui.

Omar, era um desses amigos.
Amigos não tem defeitos, tínhamos uma amizade baseada na mútua admiração e na cumplicidade.
Sempre dizia a ele; que seguindo os seus passos, não erro o caminho.
A sinceridade era uma das qualidades que mais admirava nele, não mandava recado e, quando estava aborrecido ou não gostava de algo, falava na hora e na cara o seu descontentamento, não falava pelas costas.
Era uma pessoa de muita personalidade, muito carisma e, genial em sua simplicidade, com opiniões sempre claras e objetivas.
Se "Elvis Presley" era a voz” da época, Omar “era a dança".
Gostava de ir a bons bailes e de dançar, era um verdadeiro pé de valsa.
Nos bailes era comum vê-lo numa mesa rodeado de amigas e amigos.
Com muito traquejo social e muito influente na região, era uma pessoa que comunicava muito bem, sempre solícito e com um bom papo, educado, gentil e sempre disposto a dividir sua experiência com os amigos.
De memória privilegiada e facilidade de expressar, tinha um profundo conhecimento na arte de viver bem, o que não nos fazia imaginar, que por trás daquela voz, havia uma pessoa tão especial.
Com toda sua simplicidade, nos ensinava todos os dias; com experiências, gestos, palavras, sorrisos, companheirismo, sabedoria, solidariedade, principalmente com bons exemplos.
Por ter convivido com o público durante anos, já que era empresário, sempre dizia que conhecia as pessoas no primeiro olhar.
Pressentia quando a pessoa não era de boa índole, pessoa do bem.
Eu tive a sorte de poder conviver com ele e, tirar proveitos desses ensinamentos.
O apelido de "Professor", dado a ele por mim, lhe caía como uma luva.
Nas festas de aniversário da cidade, era comum vê-lo aproximar de pessoas que não via há muitos anos(pratianos ausentes), desejar boas vindas a cidade.
Não era pessoa de guardar todo o dinheiro que ganhava, gastava em bons carros e em viagens.
Omar, tinha uma maneira de enxergar e levar a vida.
Em vida, sua trajetória se confunde com a história de uma boa proza e bons bailes.
Sua cultura de festas e alegria, aliada a uma boa conversa, lhe garantia, ser admirado pelos amigos.
Era um verdadeiro gentleman, conheceu inúmeras mulheres, fez a opção de não se prender a nenhuma delas.
Gostava de falar que a vida só dá uma safra, que saber viver é a maior de todas as artes, Por ser uma pessoa muito correta, foi chamado por várias vezes para fazer parte de grupos políticos, nunca aceitou, tinha verdadeira aversão a política e políticos cassados por corrupção.
Nos dizia; essa não é a minha praia, arrumar sarna para coçar, quero tranquilidade na vida.
Esse foi o grande amigo da vida toda, esse sim, foi o cara que gostava muito de um bom baile, uma boa festa e uma boa proza.
"Abrir mão da vida para fazer o que gosta", era seu lema!
Pelo grande traquejo social que possuía, deixou um grande legado a sociedade pratiana.
Enquanto viveu, teve uma boa qualidade de vida e soube ser gente boa...

 Cristóvão Martins Torres

Kangoozeira Miss Brasil Gislaine Ferreira