segunda-feira, 31 de maio de 2021

Cuidados ao lavar o cabelo no outono e no inverno

 


Por Jéssica Yansen*

Lavar o cabelo no outono e no inverno, quando a temperatura é baixa, requer alguns cuidados especiais devido ao uso frequente de água muito quente e do secador, que acaba ressecando mais o couro cabeludo e os fios. No entanto, existem algumas dicas para manter o seu cabelo saudável nessa época do ano. Saiba quais são elas:

  1. - Temperatura da água

Nas estações frias, as pessoas costumam lavar o cabelo com água mais quente ressecando muito mais o fio e o couro cabeludo. O couro cabeludo é uma pele e com a temperatura alta da água acaba ressecando, provocando assim mais descamação. Já os fios acabam abrindo as famosas pontas duplas e enrijece o fio. Para evitar, o ideal é deixar a água de quente para morna.

      2 - Redobrar os cuidados no tratamento

Para repor a camada lipídica (óleo) do fio,  o ideal é apostar em óleos que têm a tecnologia de nanopartículas para serem facilmente absorvidos pelo fio. Pode ser aplicado antes de dormir e acordar ou sempre que sentir necessidade. Agora, no inverno, por usarmos mais quente a temperatura da água, o ideal é abusar da máscara de hidratação para haver uma compensação pela alta temperatura usada. Devolvendo água ao fio e minimizando os danos. Se você tem o hábito de aplicar condicionador após a máscara pode proceder. Mas a maioria das máscaras devem ser aplicadas após retirada de 60% da água dos fios, assim ela age no córtex e já fecha a cutícula em 5 a 10 minutos.   Se quiser um cuidado ainda maior pode dormir com o cabelo preso, com um coque frouxo, deixando os fios alinhados e com menos atrito nos fios durante o sono. Assim, o cabelo fica com menos pontas duplas também!   Lembrando que nunca devemos dormir com o cabelo molhado!  

3- Tratamentos caseiros

Eles realmente resolvem? Sim, ajudam, mas lembrando que as grandes marcas investem para que os produtos sejam altamente eficazes e com alta tecnologia! Agora, na falta de algum, pode usar uma babosa, por exemplo Aloé vera, aplicando o gel de dentro da babosa e deixando de 40 minutos a 1 hora antes de lavar como um pré-tratamento, e depois hifenizando o couro e aplicando sua máscara profissional durante a lavagem. O mel também é uma opção, pois é rico em proteína e entra como um restaurador. Aplique nos fios secos e deixe agir de uma a duas horas, depois higienize e aplique máscara durante a lavagem

 

 4 – Período de queda

Assim como as árvores, que trocam de folhas, esta época do ano é conhecida por causar mais queda de cabelo para renovação dos fios. Caso isso aconteça, você pode procurar um salão de beleza para fazer esfoliação, nutrição e detox no couro cabeludo e melhorar essa queda. Também existem produtos mais naturais e dermatológicos vendidos na farmácia para tratar a queda dos fios.

   5 – Número de lavagens

Posso lavar todos os dias? Essa é uma dúvida frequente. Sim pode e não prejudica os fios desde que você cuide com bons produtos.  Se você tem o hábito de fazer exercício todos os dias e transpira muito o couro, o ideal é higienizar ou se você tem a raiz muito oleosa. Pode ser aplicada de duas a três vezes os produtos no couro cabeludo até que sinta o couro limpo. (Shampoo somente no couro, fio não!)

   6 – Secador

Sempre ao secar utilize um ótimo protetor térmico, principalmente no outono e no inverno onde secamos mais os fios.  Para as cacheadas também há acessório para secar mais rápido e para não perder os cachos!

 

*Jéssica Yansen é sócia-proprietária do Espaço J, em Vinhedo. É especialista em tratamento capitar e em formação em terapeuta capilar, que cuida do coro cabeludo e toda a estrutura do fio do cabelo. É cabeleireira formada há 12 anos e tem especializações pela Wella e Keune, em coloração, descoloração e corte.

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Cristiane Pinheiro – cristiane.pinheiro@casecomunicacao.com.br

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Município mineiro adota democracia como recurso contra indisciplina nas escolas

Assembleias e rodas de conversa permitem escuta ativa dos alunos e garantem tranquilidade na convivência

Nada de professores perdendo a cabeça com a bagunça na sala de aula, seja ela física ou virtual. Na pequena Guaxupé, no sudoeste de Minas Gerais, a indisciplina ficou no passado graças à escuta ativa dos estudantes do Ensino Fundamental. Realizando assembleias, rodas de conversa, votações e outras consultas às crianças, o município tem conseguido melhorar a convivência entre alunos, professores e equipe escolar.

Para Érica Gonçalves, coordenadora do Ensino Fundamental da Secretaria de Educação de Guaxupé, aproximar as crianças da rotina de decisões das escolas é uma forma de permitir que elas desenvolvam autonomia moral e intelectual. A ideia vai muito além das assembleias coordenadas pelos professores. “As crianças estão diretamente envolvidas na organização do ambiente escolar. Elas são diariamente incentivadas a tomar pequenas decisões, como por exemplo sobre a sequência de atividades a serem realizadas ou os temas sugeridos para projetos investigativos”, explica. "Dessa forma, deixam de ser meras espectadoras do ensino e se tornam agentes de transformação do processo educativo", completa.

Levar os estudantes para mais perto do trabalho dos professores e do restante da equipe é uma forma poderosa de aplicar os princípios básicos da democracia. Graças a essa postura, os pequenos se sentem encorajados e capazes de participar do cotidiano escolar, em vez de apenas cumprir com suas tarefas acadêmicas. “As votações, assembleias e rodas de conversa servem para que os alunos ajudem a estabelecer o conjunto de regras e combinados. Trabalhamos a escuta ativa dessas crianças e procuramos criar um ambiente em que elas têm liberdade para manifestar sentimentos, interesses, valores e ideias. Nas assembleias, por exemplo, elas podem expor seus problemas, suas dificuldades e suas vontades”, conta Érica. O resultado é uma queda vertiginosa nas reclamações sobre comportamento.

Grandes poderes trazem grandes responsabilidades

Ao contrário do que se acreditava há algumas décadas, educadores afirmam que a repressão no ambiente escolar não é uma solução para o problema da indisciplina. Não é de hoje que as práticas pedagógicas pregam que o autoritarismo pode, na verdade, prejudicar a convivência nos ambientes de aprendizagem. O supervisor pedagógico da área pública do Sistema de Ensino Aprende Brasil, Pedro Lino, explica que esse tipo de visão não está de acordo com o que se espera da escola no século XXI. “Autoritarismo não combina com Educação. Hoje, na escola, não cabe mais a imposição de ideias ou de posturas. O que deve ser adotado é o diálogo aberto e o respeito franco, aquele que corre nas duas mãos - do professor para o aluno e do aluno para o professor - e que se constrói todos os dias”, pontua.

Essa redução nas taxas de indisciplina acontece porque, quando crianças e adolescentes compreendem seu papel em determinado espaço, eles tendem a agir com mais responsabilidade e maturidade. Patricia Pirota, professora da área de linguagens para o Ensino Básico e para cursos preparatórios, já tem mais de 40 mil inscritos no YouTube e usa as redes sociais para falar sobre Educação. Ela ressalta que é fundamental colocar os alunos como autônomos no processo de aprendizagem. “Quanto mais noção eles têm de sua responsabilidade no processo, menos indisciplina na sala de aula. Em 2020, com o ensino remoto, eu tive raríssimos episódios de mau comportamento porque eles acabaram entendendo que não era bom que aquilo acontecesse. Muitas vezes, o professor faz sua parte, o pai faz sua parte e todo mundo esquece de mostrar para o aluno que ele também tem que fazer a parte dele”.

Indisciplina também é mudança

Entretanto, é imprescindível lembrar que nem sempre a indisciplina é negativa. Em alguns casos, ela pode ser uma maneira de a criança se expressar, questionar e, ironicamente, participar ativamente da sociedade em que está inserida. O professor Cláudio Marques da Silva Neto, autor do livro “Indisciplina e violência escolar: dilemas e possibilidades", afirma que a indisciplina não deve ser indesejada. “Ela é um fenômeno social altamente relevante nos processos de construção e mudança social. É um fenômeno que está na escola e que só passa a ser um problema quando vira uma forma de contestação. Muitas vezes, ela está associada à forma como o professor impõe sua autoridade”, destaca.

Para ele, é preciso encarar os problemas de cada escola e encontrar soluções que caibam no contexto em que aquela instituição está inserida. “Quando cheguei à escola em que estou hoje, os dois principais problemas eram indisciplina e violência dos alunos. Hoje, depois de dez anos, esses fatores não exigem a preocupação e o trabalho da instituição. Esse cenário se resolveu não apenas lidando com o problema em si, mas prestando atenção às angústias que professores e alunos tinham”, relembra. Segundo ele, para chegar a esse resultado, empatia, respeito e parceria entre os muitos agentes envolvidos no cotidiano escolar foram indispensáveis. 

Todas essas questões devem estar claras no projeto pedagógico da instituição, diz Pedro Lino, do Sistema de Ensino Aprende Brasil. “A escola precisa ter claro, inclusive, quais são as posturas aceitáveis naquele espaço, o que se espera de um professor, o que se espera de um aluno. E, dentro dessa perspectiva, deve articular de forma que os professores todos tenham uma linguagem comum. Que a disciplina seja uma proposta da escola e não apenas de um ou outro professor”, finaliza.

Patricia Pirota e Cláudio Marques da Silva Neto discutem outros aspectos da indisciplina no 22º episódio do  podcast PodAprender, cujo tema é “Indisciplina em sala de aula”. O programa pode ser ouvido no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis no Brasil.

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Central Press

CNPq teve redução do orçamento, mas não está cortando bolsas

Ao contrário do que se está se espalhando por aí, o CNPq não está cortando bolsas de pesquisas científicas no Brasil. Entidade é referência para quem deseja encontrar currículos acadêmicos no Brasil, reforça diretor de centro de pesquisa.

 

A pandemia trouxe diversos impactos para a sociedade brasileira. Do ponto de vista financeiro ao social, é fato que todos os setores tiveram que passar por algumas mudanças para se manterem ativos e com suas funções em dia. As pesquisas científicas também fazem parte destas transições, e isso tem sido alvo de muita conversa pela internet.

 

Entidade responsável pelo investimento na ciência no Brasil, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) não possui a mesma verba que tinha em mãos até os últimos anos, mas isso não quer dizer que a entidade cortou, este ano, bolsas de estudos, mesmo havendo uma queda muito significativa do orçamento.

 

Até os últimos anos, o órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações apresentava dois cronogramas para aqueles que foram contemplados com as bolsas e também quem teve projetos aprovados. Mas, neste ano, houve um ajuste, sendo que um deles foi anunciado no início do ano. “Como ainda há incertezas em relação ao retorno da normalidade das atividades acadêmicas e, principalmente, para a mobilidade dos pesquisadores, em especial para o exterior, não lançamos, em um primeiro momento, os dois cronogramas geralmente previstos. Proporcionalmente, estamos mantendo a média de atendimento dessa chamada”, ressaltou o presidente do CNPq, Evaldo Vilela.

 

Diante deste cenário, o presidente ressalta que este ajuste no cronograma não é algo para se alarmar, pois “há a perspectiva de lançar o outro cronograma a partir do segundo semestre”. Vale lembrar que não houve nenhum corte de bolsas, como foi falado. “O CNPq atua em duas frentes: uma ligada a bolsas, e outra a projetos. E essa última que pode até ser afetada, mas a primeira segue sendo paga normalmente”. Vale lembrar que, com o orçamento mais baixo disponível neste ano, não será possível ter uma perspectiva de reajuste das bolsas, afinal isso significaria diminuir a quantidade delas.

 

Para quem não conhece, o CNPq é responsável pela plataforma Lattes. “É um sistema de currículos virtual que integra as bases de dados curriculares, grupos de pesquisa e instituições em um único sistema de informações, das áreas de Ciência e Tecnologia, atuando no Brasil”, revela o diretor geral do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, cientista Fabiano de Abreu Rodrigues.

 

Ele completa que “esse espaço é o que temos de credível para avaliar se as formações do profissional realmente conferem e um ótimo atalho para buscarmos o currículo. Em Portugal há também uma plataforma similar, assim como em outros países. Isso mostra que o governo brasileiro não iria deixar de lado o incentivo a algo tão crucial para o país, como a ciência”, finaliza.



Fabiano de Abreu 
OBS.: Este email pode ser acessados por outros membros da empresa

Gestão geral grupo MF Press Global 





As auto estradas da Alemanha

As estradas são de ótima qualidade não tem curvas, só retas.
Em alguns trechos não tem limites de velocidades, os carros podem chegar até a 200 km/hora.
Na Alemanha não tem pedágio nas estradas.
Os impostos que os cidadãos pagam são suficientes para manter a excelente qualidade das estradas.
Os impostos dos automóveis são baixos, isto faz com que as marcas BMW, Mercedes Bens e Audi, serem mais acessíveis a população.
Impostos caros na Alemanha são de cigarros e bebidas alcoólicas.
O transito permite e exige alta velocidade nas estradas.
As estradas oferecem esta condição, são duas pistas em cada sentido.
Indo da cidade de Kiel até a cidade de Hamburgo, pude sentir a emoção de dirigir um carro em uma auto estrada a 150 km/hora, sem correr nenhum risco.


"Doação Muda" de livros na Alemanha

Durante o tempo em que morei na Alemanha, tomei conhecimento de uma prática muito interessante: em determinados equipamentos públicos, como praças, parques etc., a prefeitura coloca à disposição da população estantes, nas quais as pessoas podem deixar os livros que já leram, para que outras pessoas peguem...

Fiquei impressionado com essa iniciativa, uma espécie de "doação muda"*, que faz com que a circulação de livros aumente, e, o melhor de tudo, a custo zero...

Perto da residência onde eu morava havia uma dessas estantes, e pensei então em colocar alguns livros que tinha levado para a leitura durante minha permanência. Exitei, pois não sabia se haveria interesse em livros escritos em português. Resolvi porém. arriscar, e coloquei na estante três livros que havia levado, e já terminado de ler...

Para minha surpresa, algumas semanas após ter colocado os livros na estante eles não estavam mais lá...Algum leitor ou alguns leitores de língua portuguesa os haviam levado. Não tenho como saber quem os levou: pode ter sido um ou alguns leitores brasileiros, portugueses, naturais de outro país de língua portuguesa ou mesmo algum alemão ou natural de outro país que tenha português como sua segunda língua...Jamais saberei. O que sei é que essa interessante iniciativa tornou possível que eu compartilhasse, na Alemanha, livros em língua portuguesa.

Abaixo, registro do dia em que coloquei um dos livros na estante.



*utilizo o termo "doação muda" sob inspiração do "comércio mudo" que havia em alguns povos antigos; nessa forma de comércio, um grupo deixava os bens que queria trocar em um local, e então saía. Um segundo grupo vinha e depositava os bens que queria ofertar em troca dos bens ofertados pelo primeiro grupo, depositando-os no mesmo local. Após a saída do segundo grupo, o primeiro grupo voltava e estudava a oferta do segundo grupo; se aceitasse a oferta, pegava os bens ofertados e ia embora; se negasse, pegava os seus bens de volta e ia embora.

Um Plano Diretor para o futebol brasileiro

O futebol brasileiro se encontra em crise: clubes, com raríssimas exceções, em situação financeira complicada, dirigentes envolvidos em negociatas pouco confiáveis, insegurança nos estádios etc.
Diante disso, é necessária a união dos atores envolvidos na administração desse esporte, para diagnosticar os problemas e apontar soluções.
Essa reunião precisa ser democrática: deve contar, majoritariamente, com dirigentes (os famosos "cartolas"), mas também com representantes de autoridades públicas envolvidas na organização de espetáculos esportivos, representantes das torcidas etc.
Nessa reunião é preciso abordar a realidade do futebol brasileiro na sua totalidade e, após discussão, fazer uma espécie de plano diretor do futebol. 
O plano diretor de um município é uma lei que organiza o convívio no espaço de uma cidade. Por analogia, o plano diretor do futebol seria uma lei contendo o conjunto de diretrizes gerais e regras especiais sobre as várias atividades envolvidas na prática do futebol, destacando-se três: administração e regras de compliance, direitos dos torcedores e, por fim, plano de carreira dos atletas.

Administração e regras de compliance

Atualmente, a grande maioria dos clubes está endividada. Isso se deve, sobretudo, a dois fatores: por um lado, à incompetência e, em alguns casos, infelizmente, à má fé dos dirigentes e, por outro lado, à pressão da torcida por resultados imediatos. Só vejo uma maneira de solucionar esse problema: criar um controle nos moldes da lei de responsabilidade fiscal: o dirigente que gastar mais do que arrecada responde pessoalmente, penal e civilmente, pelo dano causado ao clube. Isso faria que os dirigentes honestos tenham respaldo legal para resistir às pressões da torcida por contratações milionárias, incompatíveis com a realidade do clube. Os desonestos, que infelizmente hoje provocam os clubes brasileiros, nem teriam vontade de entrar...

Plano de carreira dos atletas

O plano de carreira dos atletas deve prever de forma clara as categorias (Infantil, juvenil, juniores e profissional), seus salários, formas de progressão, direitos e benefícios etc. Os salários devem ser proporcionais a cada categoria, aberta a possibilidade porém de o craque do time ter um salário um pouco diferenciado (respeitadas as regras de responsabilidade fiscal).
O plano de carreira deve contar ainda regras de produtividade, estabelecidas com base em critérios técnicos.
Naturalmente, o teto salarial de cada categoria do plano diretor deve ser estabelecido por cada clube, dentro de sua realidade financeira: cada um paga o que pode pagar.
Não deve haver nenhuma padronização nisso, porque a realidade de um clube pode ser, e de fato é, diferente da realidade de outro clube.

Direitos dos torcedores

O estatuto do torcedor já os prevê. O que é necessário agora é sua revisão, buscando o estabelecimento de medidas concretas para garantir a segurança e o bem estar nos estádios.

Mas não adianta apenas criar o Plano Diretor do Futebol Brasileiro. Uma vez criado, ele precisa ser cumprido com rigor. Sem isso, nosso futebol brasileiro caminha a passos largos rumo à decadência.

Cristóvão Martins Torres

Uma vassourada para purificar a vida pública

As pessoas têm diferentes opiniões sobre as coisas, que decorrem de diferenças de personalidade, de cultura e de educação. Cada um tem o direito de se posicionar sobre as questões que o cercam, pois toda e qualquer pessoa pode discernir, pensar, refletir, opinar, criticar, fazer escolhas etc.
Temos que nos manifestar sobre os fatos com prudência, com calma, mas não podemos aceitar coisas erradas que afrontam a nação; não podemos calar a tudo.
Começa a se consolidar junto à opinião publica a impressão de que o grupo de malfeitores da Petrobrás é como um gigante de pés de barro, como na história bíblica.
Segundo a lenda, o imperador Nabucodonosor, da Babilônia, sonhou um dia com uma estátua cuja cabeça era de ouro; o peito e os braços, de prata; o ventre e as coxas, de cobre.
Tinha, porém, pés em parte de barro, em parte de ferro.
Então, uma pedrinha veio rolando da montanha, atingiu-lhe a frágil base e pôs tudo no chão.
Os últimos acontecimentos na Petrobrás, que nos são passados através da imprensa falada, escrita e televisada, nos deixam com um sentimento ruim; chocam a nação brasileira.
A Petrobrás é uma empresa-chave para a economia brasileira.
Em virtude desses acontecimentos lamentáveis, há, na população, um sentimento muito forte de indignação!
Temos que rejeitar a máxima de querer levar vantagem em tudo. Esse fenômeno cultural, que, infelizmente constitui uma prática habitual, precisa ser abandonado. Estamos fartos dessa comédia.
Temos que ter coragem para acabar com isso; é importante que haja uma mudança comportamental geral, no sentido de renovar nosso compromisso com a correção e a seriedade.
Da atitude de expectativa muda, temos que passar à expectativa vigilante e ativa, embora cautelosa.
Cumpre-nos, pois, interpelar quem administra órgãos públicos; a administração pública requer dedicação, interesse e responsabilidade.
Quem administra tem que ter a cultura da eficiência e da honestidade.
Consta no anedotário brasileiro que o politico paraibano João Pessoa teria dito:"só uma vassourada em regra pode purificar a vida pública, rebaixada por figuras sem significação e aproveitadores gulosos".
A experiência tem demonstrado que, em torno das bandeiras, é sempre possível reunir, sem nenhum esforço, um numero grande de descontentes com a classe politica.
Basta alguém sair na rua, com um pedaço de pano amarrado na ponta de um pau, e há de verificar que se ajunta gente em torno de si.
Como cidadão, tenho formado a opinião e a convicção de que a salvação do nosso país não está nas leis, mas na atitude de expulsar da vida pública os vendilhões!
Podemos usar como exemplo o episódio da "expulsão dos vendilhões do Templo", oriundo da tradição cristã.
Essa é a encruzilhada na qual todos nós encontramos: ou começamos a mudar o que está errado nessa nação ou continuaremos vivenciando seu declínio ético e social.
Não há meio termo!


Cristóvão Martins Torres

Proposta de Agostinho Patrus para recuperação da economia e assistência às famílias carentes se torna lei no Estado



Seguem abaixo o áudio e a transcrição de entrevista do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Agostinho Patrus (PV), sobre a sanção do Recomeça Minas, bem como release sobre o assunto.

Áudio da entrevista: https://cutt.ly/AudioRecomecaMinas.

Transcrição:

 
“Minas Gerais vai viver um novo momento. Com esse Projeto de Lei que foi todo criado, preparado pela Assembleia, pelos deputados estaduais, ouvindo empreendedores, trabalhadores, os diversos setores econômicos de Minas Gerais, chegamos em um projeto que prepara a retomada do nosso Estado. Prepara Minas para o pós-pandemia. Auxilia também aqueles negócios que foram afetados pela pandemia. Nós sabemos que sofreram muito os hotéis, os bares, os restaurantes, os artistas – e todos esses (setores) estão contemplados. Além disso, não deixamos para trás aqueles mais pobres. Vamos, com o Força Família – uma ajuda em parcela única de R$ 600 – atender as famílias em situação de extrema pobreza no Estado e olha que são mais de um milhão de famílias. Portanto, embora tenhamos ficado na expectativa por vários dias, pela demora da decisão de se sancionar ou não o projeto, Minas agora tem uma boa notícia. Parabéns à Assembleia, parabéns aos deputados que prepararam a retomada do Estado.”


Recomeça Minas é sancionado e, além de apoiar setor produtivo, vai destinar R$ 600 a pessoas em extrema pobreza; “Vitória de Minas Gerais”, diz presidente da ALMG
 

O Recomeça Minas – plano criado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para impulsionar a recuperação econômica do Estado e auxiliar famílias em extrema pobreza – se tornou lei e já passa a entrar em vigor. O conjunto de benefícios à população mineira é fruto do Projeto de Lei (PL) 2.442/21, que tem como primeiro signatário o presidente da Casa, deputado Agostinho Patrus (PV), além de ter contado com autoria coletiva dos demais 76 parlamentares.

O texto já havia sido aprovado em 2º turno no dia 30 de abril, e foi construído através do diálogo dos deputados com a sociedade, que pôde contribuir com várias modificações nos 16 encontros on-line do Recomeça Minas realizados nas diversas regiões do Estado. 

A sanção pelo Governo do Estado foi publicada nesta sexta-feira (21/5), data-limite para análise pelo Executivo. “Minas finalmente vai recomeçar. Este plano é fruto de amplos debates com os mais diversos representantes da sociedade e representa, ainda, um grande anseio da população mineira. É uma medida concreta e eficaz para fazer frente aos impactos econômicos e sociais da pandemia. É, enfim, uma vitória de Minas Gerais”, destacou Agostinho Patrus.

Dentre as medidas estabelecidas na nova lei está a concessão de R$ 600, em parcela única, às famílias em situação de extrema pobreza – o Força Família. O benefício é fruto de uma emenda de iniciativa de Agostinho Patrus. “Vamos ajudar quem mais precisa, amparar as famílias mineiras. É uma ação urgente. Milhares sofrem com a fome e o desemprego. O Força Família será fundamental para reduzir o sofrimento dessas pessoas e dar o mínimo de alento a quem está em situação de vulnerabilidade social”, disse o parlamentar.

O Recomeça Minas cria, ainda, incentivos para a regularização de dívidas com o Estado e o direcionamento dos recursos arrecadados para a desoneração dos setores mais impactados pela crise decorrente da pandemia de covid-19. Além de diversos benefícios fiscais, como reduções de multas e juros para o pagamento de débitos tributários, vencidos até 31 de dezembro de 2020, a nova lei define a criação de linhas de crédito do Banco de Desenvolvimento do Estado (BDMG) em condições especiais, inclusive para pessoas físicas. Essa foi uma das principais demandas apresentadas pela sociedade nos encontros do Recomeça Minas.

Apoio a quem mais precisa

Com relação ao Força Família, passam a ter direito ao benefício de R$ 600 as pessoas que estejam registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). O auxílio é destinado aos cidadãos que tenham renda per capita familiar mensal de até R$ 89. A data limite para o pagamento por parte do Governo do Estado é 1º de agosto de 2021. Mais de 1 milhão de famílias mineiras serão beneficiadas.

Outra medida em favor da população carente prevista na nova legislação é a isenção total do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre produtos da cesta básica, até 90 dias após o término da vigência do estado de calamidade pública no Estado. “Infelizmente, a pobreza cresceu muito em nosso Estado. Por isso, é fundamental apoiar as famílias carentes neste momento, em que não conseguem comprar sua alimentação, pagar o botijão de gás ou quitar a conta na venda da esquina”, avaliou o presidente da ALMG.

Retomada econômica

De acordo com a nova lei que rege o Recomeça Minas, as dívidas relativas ao ICMS poderão ser pagas à vista com a redução de 90% dos valores das multas e acréscimos legais. No caso do pagamento parcelado, é prevista uma redução escalonada de 50% a 85% das multas e juros de acordo com o número de parcelas escolhidas.

Em relação ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), no caso do pagamento à vista das dívidas, o projeto zera as multas e os juros. Se o contribuinte optar pelo parcelamento, é possível pagar em até seis parcelas iguais e sucessivas, com a redução de 50% das multas e dos juros.

Já as dívidas relativas ao Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD) poderão ser pagas à vista, em até 90 dias após a regulamentação do texto, com a redução de 15% do valor do imposto e de 50% dos juros sobre o imposto, sem incidência das multas e dos juros sobre as multas. No caso do pagamento parcelado, é prevista a redução escalonada de 50% a 100% das multas e juros de acordo com o número de parcelas escolhidas.

A nova lei também prevê vantagens no pagamento atrasado de taxas estaduais. A taxa pela utilização potencial do serviço de extinção de incêndio, a taxa de renovação do licenciamento anual do veículo e a taxa florestal poderão ser pagas à vista, com a redução de 100% das multas e dos juros.

A redução de 50%, até 90 dias após o término de vigência do estado de calamidade pública em Minas, da carga tributária relativa ao ICMS incidente no fornecimento de energia elétrica a vários setores da economia, um dos auxílios trazidos pelo Recomeça Minas, também alcançará as creches e as comunidades terapêuticas conveniadas com o poder público, assim como indústrias e empresas.

O presidente da ALMG, deputado Agostinho Patrus, avaliou que o Recomeça Minas vai possibilitar a retomada do desenvolvimento em Minas. “Com esse projeto de lei que foi todo criado, preparado pela Assembleia, ouvindo empreendedores, trabalhadores, diversos setores econômicos do Estado, Minas Gerais vai viver um novo momento”. 


Foto: Luiz Santana / ALMG


Bicicleta atrai população e vendas disparam

Com o fechamento das academias durante a pandemia, o aumento das ciclovias nas cidades e a procura por esportes ao ar livre, pedalar se tornou uma das opções mais desejadas da população.

 

A venda de bicicletas em 2020 teve um aumento de 50% em relação ao ano anterior, segundo dados da Aliança Bike, associação que reúne 3/4 dos fabricantes, montadores e importadores de bicicletas no Brasil. A explosão de vendas ocorrida no último ano, e que continua em 2021, se deu em razão de diversos fatores somados, incluindo o fechamento das academias e a dificuldade na utilização do transporte público em razão da pandemia.


Segundo Josivan Alencar, da GTSM1, uma das maiores montadoras de bicicletas no país, o brasileiro percebeu que a bicicleta é uma ótima alternativa às academias, que durante a pandemia fecharam suas portas. “A bicicleta proporciona uma experiência única ao ar livre, por isso é uma ótima opção para o lazer, para os exercícios físicos e também como meio de transporte”, comenta.


O empresário também afirma que o aumento do número de ciclovias nas cidades tem incentivado as pessoas a procurarem mais as bicicletas, já que pedalar nos centros urbanos ficou mais seguro. Josivan acredita que este crescimento não é passageiro, afirma que o ano de 2021 continua muito promissor para o mercado de bicicletas e que novos consumidores estão surgindo a cada dia, conquistados pelo prazer de pedalar.


A GTSM1 teve um aumento de 70% nas vendas de bicicletas em 2020 e espera que este crescimento continue pelos próximos anos. A empresa continua investindo no setor e está preparando para os próximos meses a abertura de uma Loja Conceito na Marginal Tietê, em São Paulo, com outlet, lanchonete, área para testes, oficina e showroom.


Sobre a GTSM1

A GTSM1 é uma das maiores montadoras de bicicletas para passeio, estilo urbano, mountain bike e competição do Brasil. Possui e distribuiu, por meio de sua loja online, uma linha com mais de mil produtos destinado a ciclistas e amantes da bicicleta.

 


Contato para Imprensa

Rodrigo Tomba – 11 99954 1884

comunicacao@gtsm1.com.br

 
 

Médica cearense lança livro infantil

 O menino que dormia na banheira: uma história sobre xixi na cama

Lançamento da médica Silvana Deodato, o livro infantil auxilia pais, educadores e profissionais da área da saúde a ajudarem crianças que sofrem de enurese noturna

Ele acontece na calada da noite e sem perceber movimenta toda a casa. Troca a roupa de cama, coloca tudo na máquina e muda o pijama da criança. A saga das famílias que passam pelo famoso “xixi na cama” parece não ter fim. Para auxiliar os pais, educadores e profissionais da saúde nessa rotina estressante, a médica e escritora Silvana Deodato, lançou o livro infantil O menino que dormia na banheira – Uma história sobre xixi na cama.

Com uma escrita repleta de rimas divertidas, o personagem principal é apresentado como “o menino” – uma criança comum, que brinca, corre, come e se diverte. À noite se prepara para dormir e sempre tem o mesmo relaxante sonho: que está tomando banho em uma banheira. Quando acorda, vem o pesadelo, e em seguida as águas rolam pelo colchão. Sua mãe sem saber mais o que fazer lhe deu um novo “brinquedo”, um relógio “diferentão”, que só poderia ser usado à noite.

O brinquedo, na verdade é um alarme para ser colocado no braço e lembrar o menino de acordar no meio da noite, quando o xixi começa a surgir e entra em contato com o dispositivo na roupa da criança, evitando os incidentes noturnos, mas também a exaustiva maratona para deixar tudo em ordem. Apesar de ser uma história lúdica para os pequenos, a intenção da autora foi repassar o seu conhecimento como médica de família e comunidade às pessoas que sofrem com esse dilema.

"Enquanto o menino dormia
Quase sempre acontecia:
Ele sonhava
Que se banhava

E era tão legal
Não tinha nada igual
Ficar deitado na banheira
A noite inteira"

(O Menino que Dormia na Banheira, pág. 04 e 05)

Silvana Deodato antes de se formar médica trabalhou como cuidadora de crianças em creche o que lhe confere bagagem teórica e prática sobre o assunto. Sempre teve interesse em unir a medicina e a escrita por meio de narrativas e poesia, e assim lançar luz sobre temas da saúde de forma leve e descontraída.

Ficha Técnica:
Título
: O Menino que Dormia na Banheira “Uma história sobre xixi na cama"
Autor: Silvana Benjamin Deodato
Editora: Ed do Autor
ISBN: 9786500154696
Páginas: 20
Ilustradora: Mariana Ribeiro
Link de venda: 
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Sinopse: Um menino como quase todos os meninos: brinca, corre, come e se diverte. À noite bota o pijama e se esparrama na cama. Mas lá pelas tantas, o inesperado acontece, ele sonha que está tomando banho na banheira. Um sonho bem legal, se não fosse o pesadelo de acordar todo molhado e ainda levar bronca da mãe. O menino então vive entre a felicidade de sonhar e a tristeza de saber que na realidade não é tão divertido dormir na banheira. Depois de certo tempo, ele é surpreendido com um presente que aos poucos vai transformar sua vida e seus sonhos.

Sobra a autora: Silvana Benjamin Deodato é médica de família e comunidade e ama escrever, especialmente poemas.  Antes de ser médica, trabalha como cuidadora de crianças em creche, secretária de escola e técnica de enfermagem.  Enquanto isso a poesia ia sendo um passatempo.  Em 2019 escreveu uma cartilha sobre o Programa Saúde na Escola, em forma de poemas.  Publica sua poesia no Instagram e deseja levar educação em saúde através da literatura, não só para crianças, mas para toda a família.



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Terminal Portuário de São Luís recebe certificado da norma ISO 14.001


A iniciativa demonstra o compromisso da VLI com o meio ambiente


O Terminal Portuário de São Luís (TPSL), administrado pela VLI - empresa de soluções logísticas que integram terminais, ferrovias e portos – e localizado no Maranhão, recebeu a recomendação para certificação da norma ISO 14.001/2015.


A ação demonstra o compromisso da companhia com o meio ambiente. A certificação na referida ISO tem como principal objetivo a implementação de um sistema de gestão ambiental possibilitando que a organização, independentemente do seu porte, desenvolva práticas sustentáveis em seus negócios, produtos e serviços.

 A unidade passou por uma auditoria realizada por uma empresa externa, acreditada junto ao INMETRO que determinou que a Companhia estava pronta certificar na ISO 14.001/2015. Segundo o analista ambiental do TPSL, Rafael Meireles Pinto, a certificação é importante para que o sistema de gestão ambiental se desenvolva em uma estrutura de proteção ao meio ambiente, respeitando, assim, as futuras gerações.

 De acordo com a supervisora de Meio Ambiente da VLI, Fernanda Evangelista, a certificação no TPSL fortalece o conceito de sustentabilidade na companhia, demonstra o comportamento da empresa na gestão dos impactos ambientais, promovendo mudanças de cultura frente aos empregados e sociedade.

 A analista de Meio Ambiente da VLI, Roberta Andrade, ressalta que o recebimento do certificado afirma o compromisso, ética e credibilidade com os stakeholders da empresa, resultando em uma gestão ambiental mais eficiente e sustentável para o negócio. “Por ser uma norma reconhecida internacionalmente, pode nos tornar mais competitivos no mercado, uma vez que a companhia demonstra a gestão dos impactos no meio ambiente e sociedade”.

 Ela destaca que o intuito da VLI é expandir a implantação da ISO para outras unidades, “a fim de fortalecer a gestão ambiental e a sustentabilidade das nossas operações”. O gerente operacional do TPSL, Fabrício Scarpatti, diz que a norma fortalece e reforça a importância dos empregados nos indicadores de custos, redução de riscos e melhoria no desempenho da organização.

 O Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam) – também administrado pela VLI e localizado na baixada santista – foi o primeiro da companhia a ser certificado.

 O TPSL

 Com quatro silos e dois armazéns com capacidade estatística total para 200 mil toneladas, um píer de atracação com 280 metros de comprimento e 18 metros de profundidade, o Terminal Portuário de São Luís faz operações com soja, milho, manganês, ferro gusa e farelo de soja.

Sobre a VLI

A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Escolhida como uma das 150 melhores empresas para trabalhar pela revista Você S/A, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

 

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A bicicleta de Einstein e o cavalo de Bezos

 

Gino Murta, diretor de Mercado do Grupo Partners

No dia 15 de abril de 2021, Jeff Bezos, o homem de US$198 bilhões e fundador da Amazon, publicou a última carta, enquanto CEO do e-commerce, de uma série de correspondências enviadas a seus acionistas e compartilhou o seguinte pensamento: “Se você quer ter sucesso nos negócios e na vida, precisa criar mais do que consome. Seu objetivo deve ser criar. Qualquer negócio que não crie valor para aqueles com quem interage, mesmo que pareça bem sucedido na superfície, não fica por muito tempo neste mundo. Está de passagem”.

A primeira carta foi disparada em 1997. Bezos já havia falado sobre sua expectativa de criar uma franquia duradoura, ressignificando os serviços prestados aos clientes e potencializando a capacidade da internet para desenvolver mercados e negócios. Ele afirmou que a Amazon havia crescido de 158 funcionários para 614 já nos primeiros movimentos, e a empresa já estava ultrapassando a marca de 1,5 milhão de clientes naquele momento.

Desde 1994, Bezos e seus executivos produziram uma espécie de manual próprio, estabelecendo princípios para gerar cada vez mais valor e fazer do atendimento ao cliente uma verdadeira “obsessão”. Com essas convicções, a empresa agiu estrategicamente.

Em 2020, a Amazon, responsável pelo sistema logístico mais sofisticado que a humanidade já conheceu, chegou a 1,3 milhões de funcionários no mundo, 200 milhões de clientes com assinaturas de fidelidade prime e mais de 1,9 milhão de pequenas e médias empresas que comercializam produtos em sua plataforma.

Os números invejáveis são baseados em princípios próprios, desenvolvidos e praticados ao longo do tempo, e didaticamente descritos por Steve Anderson, no livro “As Cartas de Bezos”, onde o autor sintetizou os conceitos responsáveis pelo sucesso da empresa.

Ao ler a obra é possível deduzir que esses princípios são inspiração para toda e qualquer organização, no entanto, não são uma receita de bolo. Não basta ler o livro para se tornar o dono do negócio mais próspero do mundo ou fazer com que sua empresa tenha valor de mercado maior que o PIB do Brasil.

As empresas e seus dirigentes devem construir o seu “manual dinâmico de crescimento” e o seu “tratado de perpetuação e sobrevivência”. Algo parecido com o que aprendemos ao andar de bicicleta pela primeira vez. Com certeza, cada qual teve uma história e mindset próprios para criar sua metodologia de equilíbrio em duas rodas, baseada na realidade, no contexto e naquelas circunstâncias.

É essencial, ao analisarmos o sucesso da Amazon, ter sempre em mente que não existem fórmulas prontas. Jeff Bezos, por exemplo, recebeu US$300 mil de empréstimo dos pais para iniciar seu negócio em 1994, mas teve méritos indiscutíveis ao “cavalgar em um garanhão que passou já arreado”, mas que só ele o enxergou dessa forma, naquele momento. Além do mais “as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu”, lembrando Shakespeare.

Bezos fez a distinção precisa entre modismo, tendência e megatendência, pois se manteve conectado à essência do marketing, conceituado inicialmente por Peter Drucker e depois consolidado por Philip Kotler. Para eles, o marketing é um processo de gestão pelo qual as pessoas obtêm o que desejam e necessitam, por meio da oferta e da geração de valor pelas empresas.

Tão simples, tão complexo e, ao mesmo tempo, tão particular, pois cada empresa tem o seu próprio DNA, mas é regulada, no mundo dos negócios, por uma lei inexorável, onde a única constante é a mudança. Imperecível, até mesmo para Amazon. Ela deve manter os olhos abertos, o Google e nós também, pobres mortais do mundo dos negócios e do marketing.

Tenhamos Einstein como inspiração, ele diz que “a vida é como andar de bicicleta. Para manter o equilíbrio é preciso se manter em movimento”. E não deixemos de considerar também a reflexão do jornalista Caio Fenando Abreu, que abrasileirou o conceito: “a vida é como andar de bicicleta: quando você perde o medo, aprende e está indo bem, Deus diz: ok, agora sem rodinhas”.

Gino Murta, diretor de Mercado do Grupo Partners (Foto: Divulgação).

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