quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Quadro raro de Guignard é leiloado por R$ 5 milhões em BH

O raro quadro "Vaso de Flores" (1955), de Alberto da Veiga Guignard, foi leiloado por R$ 4.850.000,00 durante o Grande Leilão Agosto de 2016, evento que celebra os 40 anos da Vitor Braga Galeria de Arte, em Belo Horizonte. A obra foi arrematada por um colecionador paulista de arte nessa terça-feira (30). 
Sob aplausos após acirrada competição entre três potenciais compradores, Vitor Braga bateu o martelo, destinando a obra a um colecionador paulista, único da disputa que estava presente na Casa. O investidor manteve sua identidade preservada.
O valorizado quadro, assinado no centro inferior, foi capa do catálogo da Exposição e integrou um conjunto de, nada menos que, seis obras do -  cada vez mais valorizado - Guignard, garimpo único.
O lote incluiu um Oratório com pintura central de São Sebastião, assinado, integrante da coleção oriunda da família Carlos Prates.  Também foi a leilão  o famoso painel pintado por Guignard em 1946, na parede de um apartamento de 560 m² no Edifício Randrade – localizado na  Praça Raul Soares, na capital mineira. O apartamento leioloado já está em negociação.
O evento, que apresentou mais de 100 obras de grandes nomes de todos os tempos, aconteceu no  Hotel Caesar Business Belvedere.
O Tempo

Denunciação Caluniosa:O Feitiço Vira Contra o Feiticeiro

Por Marcos Duarte – O crime de denunciação caluniosa está previsto no artigo 339 do Código Penal Brasileiro. Comete quem aciona indevidamente ou movimenta irregularmente a máquina estatal de persecução penal (delegacia, fórum, Ministério Público, CPI, corregedoria, etc.) fazendo surgir contra alguém um inquérito ou processo imerecido.

O criminoso, de forma maldosa, maliciosa e/ou ardilosa, faz nascer contra a vítima, esta que não merecia, uma investigação ou um processo sobre fato não ocorrido ou praticado por outra pessoa.
Essas mentiras acompanhadas de processo judicial ou inquérito, são suficientes para a caracterização do crime. Caso não ocorra o inquérito ou processo, caracteriza-se o artigo anterior, (Comunicação falsa de crime ou contravenção).
ARTIGO 339 CP: “Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:” Pena: Reclusão, de 2 a 8 anos, e multa. § 1º – A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto. § 2º – A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
Observem que este crime tem pena muito mais pesada do que os crimes contra a honra (injúria, calúnia e difamação). Por desconhecimento ou irresponsabilidade, desacreditando na ação da Justiça, alguma pessoas movimentam delegacias (lavrando Boletins de Ocorrência de Forma inconsequente, Juizados Especiais e mesmo as varas cíveis e de Família) atacando indevidamente a honra de alguém sem esta noção de que o “feitiço pode virar contra o feiticeiro”. Tornou-se corriqueiro atacar a honra de alguém como se isto fosse ficar impune. Por outro lado, as pessoas vitimizadas não aplicam o instituto penal da Denunciação Caluniosa e permitem a execração de sua honra e imagem. Muito comum este tipo de delito nas ações de família.

Marcos Duarte 

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Brasil já tem 206 milhões de habitantes

O Brasil tem 206,08 milhões de habitantes, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estimativas publicadas no "Diário Oficial da União" indicam que o país tinha, em 1º de julho deste ano, 206.081.432 habitantes. No ano passado, a população era de 204.450.649.
São Paulo, o estado mais populoso do país, tem 44,75 milhões de habitantes. Mais cinco estados têm populações que superam os 10 milhões de habitantes: Minas Gerais (21 milhões), Rio de Janeiro (16,63 milhões), Bahia (15,28 milhões), Rio Grande do Sul (11,29 milhões) e Paraná (11,24 milhões).
População dos Estados
Três estados têm populações menores do que 1 milhão: Roraima (514,2 mil), Amapá (782,3 mil) e Acre (816,7 mil).
As demais unidades da Federação têm as seguintes populações: Pernambuco (9,41 milhões), Ceará (8,96 milhões), Pará (8,27 milhões), Maranhão (6,95 milhões), Santa Catarina (6,91 milhões), Goiás (6,69 milhões), Paraíba (4 milhões), Amazonas (4 milhões), Espírito Santo (3,97 milhões), Rio Grande do Norte (3,47 milhões), Alagoas (3,36 milhões), Mato Grosso (3,3 milhões), Piauí (3,21 milhões), Distrito Federal (2,98 milhões), Mato Grosso do Sul (2,68 milhões), Sergipe (2,26 milhões), Rondônia (1,79 milhão) e Tocantins (1,53 milhão).
Dezessete municípios concentram 22% da população
Apenas 17 municípios brasileiros concentram 21,9% da população do país. Segundo as Estimativas de População de 2016 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), todas essas cidades têm mais de um milhão de habitantes e somam 45,2 milhões de pessoas. De acordo com levantamento do IBGE, o país tem 206 milhões de habitantes, em 5.570 cidades.
Em 2016, mais da metade da população brasileira (56,4%) vive em apenas 309 dos municípios com mais de 100 mil habitantes. Esses locais (5,5% do total de municípios brasileiros) concentram 116,1 milhões de habitantes.
A cidade de São Paulo, a mais populosa do Brasil, tem população de 12,04 milhões (5,8% do total nacional). A capital paulista é seguida por Rio de Janeiro (6,5 milhões), Brasília (2,98 milhões), Salvador (2,94 milhões), Fortaleza (2,61 milhões), Belo Horizonte (2,51 milhões) e Manaus (2,09 milhões).
Três municípios brasileiros têm menos de mil habitantes, segundo as estimativas populacionais do IBGE: Serra da Saudade, em Minas Gerais (815 pessoas), Borá, em São Paulo (com 838 pessoas) e Araguainha, em Mato Grosso (com 953 pessoas).
Estima-se que, de 2015 para 2016, quase 24,8% dos municípios tiveram redução de população.
As estimativas populacionais municipais, divulgadas anualmente, são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Elas são usadas também para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos.
O Tempo

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Itália dá prioridade à reconstrução de escolas após terremoto

Os especialistas começaram nesta segunda-feira (29) a avaliar a viabilidade das escolas na região atingida pelo terremoto que deixou quase 300 mortos no centro da Itália, enquanto o governo busca soluções para realojar rapidamente os desabrigados.
"Devemos dar imediatamente àqueles que sobreviveram a esta tragédia um sinal de esperança e de retorno à normalidade" e a volta à escola, em meados de setembro na Itália, deve ser "o primeiro sinal", declarou a ministra da Educação, Stefania Giannini.
As autoridades italianas consideram que um dos meios de motivar as populações locais a ficar nas zonas atingidas é, justamente, que seus filhos possam continuar indo ao colégio normalmente na região.
Detectar rapidamente as escolas que precisam ser restauradas, transferir os alunos dos centros destruídos ou perigosos a outros que ficaram intactos ou construir salas de aula pré-fabricadas são algumas das opções que o governo analisa.
Na quarta-feira (31) será realizada uma reunião na presença da ministra em Amatrice, a localidade mais atingida, com mais de 230 mortos, para coordenar um retorno às aulas o mais normal possível.
À margem de um funeral celebrado no sábado em Ascoli Piceno (centro), o prefeito da cidade, Guido Castelli, reiterou o compromisso do chefe de governo, Matteo Renzi, de dar respostas concretas aos atingidos reconstruindo o mais rápido possível as escolas, as prefeituras e as igrejas.
Mas, para que as crianças possam ir à escola, é preciso que suas famílias consigam continuar vivendo perto durante os trabalhos de reconstrução.
As grandes tendas azuis que abrigam atualmente 2.500 atingidos representam uma solução provisória, mas não poderão ser usadas por muito tempo, já que o frio chega rapidamente nesta região montanhosa.
Fazer rápido, mas bem 
"É justo que seja feito rápido, mas é ainda mais justo que seja feito bem e, sobretudo, que envolva as populações afetadas", escreveu Matteo Renzi nesta segunda-feira em sua página do Facebook.
"O compromisso do governo é que estes lugares tão ricos, com um passado precioso, possam ter um futuro e, para fazer isso, será preciso que todos trabalhem juntos", acrescentou o chefe de governo.
No domingo, Renzi se reuniu durante quatro horas com o famoso arquiteto italiano Renzo Piano, de 78 anos, prêmio Pritzker de arquitetura em 1998 e autor, junto com sua equipe, de mais de 120 projetos em vários continentes.
"Renzi queria meus conselhos, uma visão, uma ajuda para um grande projeto" de reconstrução e de prevenção, declarou Piano ao jornal La Repubblica.
O arquiteto articula sua visão em duas etapas: em primeiro lugar, pequenas casas de madeira, "construções leves que poderiam ser desmontadas e recicladas posteriormente" e um retorno progressivo a casas mais sólidas a medida que os trabalhos avancem.
Em uma segunda etapa, "um projeto no longo prazo (...), uma intervenção de cinquenta anos" para assegurar, respeitando a natureza e o patrimônio dos Apeninos, a cadeia montanhosa que atravessa a península italiana e que tem fortes riscos sísmicos.
Segundo a imprensa local, o governo pretende que todos os afetados tenham abandonado as barracas em um mês e que todos contem com um alojamento estável um prazo de cinco meses, antes do início, na primavera, dos trabalhos para reconstruir as casas em sua localização original.
Após o terremoto de L'Alquila, que deixou mais de 300 mortos em 2009, a 50 km de Amatrice, os acampamentos permaneceram de pé durante meses.
No entanto, aquele terremoto ocorreu em abril e a Defesa Civil precisou lidar com 65.000 atingidos, muitos dos quais foram realocados em novos bairros na periferia de L'Alquila.
Sete anos depois do tremor, o centro histórico de L'Aquila ainda não foi completamente reconstruído e os danos do terremoto continuam sendo visíveis: há andaimes por toda parte, algumas ruas estão fechadas à circulação e muitos edifícios estão abandonados.
"Sobre a reconstrução, há páginas de eficácia absoluta, mas também outras para esquecer", acrescentou Renzi, destacando que "cada centavo gasto poderá ser verificado".

A cerimônia funerária para as vítimas do terremoto prevista para Amatrice será realizada finalmente na tarde de terça-feira no aeroporto de Rieti por razões meteorológicas e de logística.
O Tempo

Em agosto, mas com muita música

A quarta edição do “Festival de Maio”, promovido pela Escola de Música da UFMG, chega atrasada este ano, em agosto. Mas a mudança de data não modificou a estrutura do evento, que mais uma vez trará grandes nomes da música mundial para ministrarem aulas e apresentarem concertos em Belo Horizonte. O evento, que vai até o dia 2 de setembro, terá atrações no Teatro Bradesco, Fundação de Educação Artística e Escola de Música da UFMG.

“É estranho um ‘Festival de Maio’ em agosto, mas o importante para nós é mostrar que o maio floresce em qualquer momento. Tivemos algumas questões de organização que fizeram com que a data mudasse, mas vamos trazer uma programação intensa e especial”, explica Celina Szrvinsk, pianista e professora da Escola de Música da UFMG, responsável pela organização da festa ao lado de Miguel Rosselini.

Entrando em sua quarta edição, o festival surgiu por iniciativa dos alunos de Celina e Miguel, que organizaram um concerto pelo aniversário dos professores, ambos comemorados em maio. Naquele momento, os mestres prometeram que a festa seria realizada anualmente, com a presença de convidados.

Outra tradição é a escolha de um homenageado. Neste ano, quem recebe os louros é o professor de canto Eladio Pérez-González, pela ocasião de seu 90º aniversário. “O Eladio é um grande músico brasileiro, que acabou nascendo no Paraguai”, brinca Celina. “A homenagem é mais que válida porque ele sempre foi um interlocutor incansável entre compositores e intérpretes para a música contemporânea. Nunca morou em Minas, mas sempre foi uma figura presente aqui. Atua intensamente nas programações da cidade, além de ser um reconhecido barítono, um músico de uma cultura invejável, que tem uma energia, uma vitalidade. É um jovem de 90 anos. Uma referência e um estímulo para todas essas gerações que puderam compartilhar e continuam entrando em contato com o conhecimento dele”, elogia.

Uma das atrações do festival será um concerto dedicado a Eladio, no dia 31 de agosto, com a participação de Berenice Menegale, Oiliam Lanna, Rogério Vasconcelos, Rosiane Lemos, Júnia Canton, Duo Alice Belém e Charles Augusto e Luiz Senise. Dedicadas ao professor, serão estreadas obras de Vasconcelos e Lanna e do pianista Paulo Álvares, especialmente encomendadas para o concerto.

“Essa homenagem é um dos selos do festival. E, merecidamente, este ano tocamos para esse célebre cantor, que fez muito pela música brasileira. Outra coisa que o evento faz muito bem é difundir a música contemporânea, especialmente por meio dessas obras que são estreadas na programação”, diz o pianista Luiz Senise. Celina adianta que o plano é juntar todas as composições que tiveram suas estreias mundiais no “Festival de Maio”, desde sua primeira edição, em um disco. “É um patrimônio que vamos criando para as gerações futuras”, afirma a pianista.

Tendo como foco o piano e as cordas, o evento ainda terá recitais de músicos como a harpista argentina Maria Luisa Rayan, o violonista Aliéksey Vianna e o pianista Paulo Álvares. Além desses artistas, o “IV Festival de Maio” terá concertos de Antonio Meneses, em apresentação solo e junto ao Quarteto Carlos Gomes, além do já tradicional Recital de Alunos.

Outra aguardada visita é a do pianista Arnaldo Cohen. O músico, que ministra sua primeira masterclass em Belo Horizonte, dentro da programação, tem recital marcado para esta terça-feira (30), no Teatro Bradesco. 
AGENDA

O QUÊ. IV Festival de Maio

QUANDO. Até 2 de setembro

ONDE. Teatro Bradesco (rua da Bahia, 2244, Lourdes), Fundação de Educação Artística (rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários) e Escola de Música da UFMG (av. Antônio Carlos, 6627, Pampulha)

PROGRAMAÇÃO. festivaldemaio.wordpress.com
O Tempo

Grande Teórico do Direito e Constitucionalista Alemão visita Itabirito

A caminho de Ouro Preto, Robert Alexy, considerado hoje um dos maiores teóricos do Direito Constitucionalista do mundo, visitou Itabirito, tendo almoçado na casa deste Blogueiro.

 
 
Robert Alexy e Cristóvão Torres, na residência do blogueiro, após almoço oferecido por este ao eminente Jurista alemão. Ao fundo uma tela da terra natal do blogueiro, a querida São Domingos do Prata

domingo, 28 de agosto de 2016

Há 50 anos, Beatles deixavam os palcos

29 de agosto de 1966. Às 21h27, John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison subiam ao palco para o último concerto público dos Beatles com ingressos. Foram 33 minutos de show para 25 mil pessoas no estádio Candlestick Park, em São Francisco, Califórnia. Pouco depois, Lennon disparou o seguinte comentário sobre a beatlemania: “Em nossa última turnê, nos traziam cegos, deficientes físicos e crianças disformes em nossos quartos. E a mãe da criança dizia: ‘vamos, dê-lhe um beijo, possivelmente isto lhe trará a visão de volta’. Não somos cruéis. Porém, quando uma mãe gritava: ‘somente toque nele, que possivelmente ele volte a andar’, queríamos correr, chorar, esvaziar os nossos bolsos.”
Nesta segunda (28) faz meio século que os fab four se despediram dos shows e ouviram George Harrison desabafar no avião a caminho de Liverpool, provavelmente aliviado: “Acabou, já não sou mais um Beatle”. De fato, a beatlemania sentida corpo a corpo foi estancada com o fim dos shows, mas os Beatles estavam apenas começando a ser a maior banda do mundo.
No início deste mês, em entrevista concedida à revista inglesa “Mojo”, Paul e Ringo admitiram que poderiam ter continuado nos palcos pós-1966. Para Ringo, a simbólica apresentação da banda no telhado da Apple Corps, em 30 de janeiro de 1969 – três anos após o último show oficial para o público – “mostrou que a gente podia ainda fazer isso”. Já Paul lembrou que fez várias investidas para que uma nova turnê se concretizasse e cutucou Ringo: “Mas vocês não me ouviram”, disse o beatle.
Fato é que em 1966 o quarteto inglês não surfava mais no iê-iê-iê ou mesmo se contentava com o fenômeno de maior banda do planeta. Desde 1962, eles estavam imersos em turnês que contabilizaram mais de 1.400 apresentações a nível de grandes concertos. Sem contar que nessa época os fab four haviam conquistado as paradas da América, ultrapassado Elvis Presley como fenômeno cinematográfico, atingido a marca de dez indicações ao Grammy, e, claro, feito fortunas. Mesmo assim, a principal preocupação em relação aos shows era não conseguir reproduzir os arranjos cada vez mais elaborados dos discos nas apresentações ao vivo.
“Revolver”, disco finalizado dois meses antes do último show de 1966 e que celebra 50 anos em 2016, não teve músicas incluídas nas apresentações pela dificuldade de reproduzir as canções ao vivo. No estúdio da Abbey Road, os Beatles levaram cinco caixas gigantescas de equipamentos e conseguiram uma mistura de rock psicodélico, balada, R&B, soul e world music, fazendo experiências inéditas como a aproximação de microfones aos instrumentos, criação de solos invertidos na mesa de som e orquestrações.
O professor Rafael Rusak, do Departamento de Comunicação da PUC-Rio e um dos tutores do curso de extensão “Beatles: História, Arte e Legado”, observa que o fim dos shows foi a abertura para a total liberdade criativa dos fab four. “Até 1965, os Beatles ainda cumpriam agendas de marketing, eram obrigados a ouvir gravadoras, honrar compromissos em shows, entrevistas. A partir do ‘Revolver’, eles extrapolam com as ideias, fazem várias descobertas e mandam a burocracia para o espaço. Eles estão experimentando drogas, maconha e LSD, não há qualquer vestígio da fase iê-iê-iê. Como a música faz muito sucesso, a liberdade criativa passa a ser infinita, apesar de a EMI ter resistido a tantas novidades”, diz Rafael.
DESCANSO e revolução. A intensa rotina de shows fez com que os Beatles tirassem sete semanas de férias no início de 1966 – período fundamental para a formatação do aclamado “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band” (1967), considerado o álbum do século e o primeiro disco conceitual de rock da história.
O inglês Garry Gibson, o principal cover de John Lennon e um estudioso da obra dos Beatles, avalia que esse foi o momento em que cada beatle reuniu influências diversas. “O George viajou para a Índia e ficou por mais de um mês tendo aulas de sitar com Ravi Shankar. Paul McCartney e o produtor George Martin colaboraram para a trilha sonora do filme ‘The Family Way’. Lennon estava envolvido com mostras de arte e direitos humanos, quando conheceu Yoko Ono na Indica Gallery. E Ringo queria se dedicar à família. No ano seguinte, 1968, os Beatles ainda fariam uma viagem juntos à Índia, que mudaria o conceito espiritual da banda, a forma de ver o mundo”, diz o músico.
O resultado é um disco que mescla música indiana, orquestrações impecáveis, jazz, sons invertidos, baladas e barulhos de animais, apresentando músicas como “Lucy in the Sky with Diamonds”, “A Day In The Life” e “With a Little Help from My Friends” .
A carioca Elisabeth Villas Boas Bravo, a Lizzie Bravo, ganhou fama após desembarcar em Londres no dia 14 de julho de 1967, em plena gravação de “Sgt,. Pepper’s”. Após passar quase um ano frequentando diariamente os estúdios Abbey Road, ela foi convidada a gravar na faixa “Across The Universe”, que só seria lançada no álbum “Let It Be” (1979), o último dos Beatles.
Para ela, a maior recordação do período era a intensa rotina de trabalho da banda. “Encontrei diversas vezes com os quatro. E o que mais me impressionou foi que eles passavam horas numa mesma música, às vezes dez, 11 horas em um só trecho”, conta Lizz.
O professor do Departamento de Música da Universidade de Brasília (UNB), Sérgio Nogueira, ressalta que “Sgt. Pepper’s” foi o primeiro álbum dos Beatles lançado simultaneamente em 1º de junho de 1967, sem diferenciação entre as versões das faixas. “Isso contribuiu para que os Beatles efetivassem o chamado fenômeno pop. Antes, se eles tinham lançamentos diferentes de acordo com o gosto dos ouvintes dos EUA, Japão e até na Rússia, onde foram proibidos depois, agora a ideia era atingir o mundo inteiro, já que o som dos Beatles conseguia isso”, diz Sérgio.
Marco Antônio Mallagoli, que possui um dos maiores acervos dos Beatles no Brasil, incluindo o único exemplar do disco de ouro do compacto simples “She Loves You” (1963), sublinha que os Beatles traduziram em suas músicas, não só pela sonoridade, mudanças importantes no mundo inteiro. “O mundo estava mudando e, com eles, os Beatles também teriam que mudar. Na segunda fase da banda, considerada rock e psicodélica, você ouve críticas ao Vietnã, a contracultura traduzida na música deles. E todo o sucesso mundial que inventou uma indústria pop acontecia sem que eles fizessem shows”, diz Marco.
Porém, mesmo depois de todos os desentendimentos entre os quatro, incluindo os problemas de Paul McCartney com Yoko Ono, as inclinações solo de John Lennon, e o abandono temporário de Ringo Starr da banda no meio da gravação do “The White Album” (1968), Marco Antônio diz que existiu a chance de a banda voltar a excursionar, segundo o que ouviu do próprio Lennon, em um encontro com o beatle em outubro de 1980, em Nova York.
“Encontrei todos os quatro em momentos distintos, entre 1974 e 1980. Encontrei o John dois meses antes de seu assassinato, na porta do edifício Dakota. Me apresentei como representando do fã-clube Revolution, conversamos um pouco, e ele mencionou a vontade de sair em turnê do disco que estava fazendo com a Yoko, ‘Double Fantasy’. Depois, ele falou a seguinte frase que me marcou para sempre: ‘Quando eu terminar essa excursão, vou ligar para os outros três e ver o que eles vão fazer. Quem sabe?”,conta Marco.

O Tempo

Festival no olho do furacão

O Tempo

CINEMA

PUBLICADO EM 26/08/16 - 03h00

Tradicional mostra de Gramado começa hoje em meio à disputa política entre o governo interino e a classe artística






 

SaoPaulo. O tradicional Festival de Cinema de Gramado começa hoje em meio a uma queda de braço entre o governo e a classe artística.
A mostra gaúcha abre justamente com a pré-estreia do filme “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho. Desde que foi exibido no Festival de Cannes, em maio, o filme do diretor pernambucano está no centro do ringue. No tapete vermelho da mostra francesa, Mendonça Filho, a equipe de “Aquarius” e outros cineastas ali presentes fizeram um protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff. “Um golpe de Estado está acontecendo no Brasil”, diziam seus cartazes.
O filme, que entra em circuito na próxima quinta-feira (1º), passou a sofrer revezes, e o meio cinematográfico começou a associá-los a uma retaliação do governo interino. O protesto foi criticado pelo ministro da Cultura, Marcelo Calero, e o longa ganhou do Ministério da Justiça classificação de impróprio para menores de 18 anos.
“Aquarius” também protagoniza impasse na comissão que escolherá qual filme irá disputar a vaga brasileira no Oscar. Um dos nove membros do grupo, o crítico Marcos Petrucelli, já usou redes sociais para atacar Kleber e seu ato anti-impeachment. “Vergonha é mínimo que se pode dizer”, escreveu ele.
A comissão é instituída pela Secretaria do Audiovisual, ligada ao MinC. Outros dois diretores, Anna Muylaert (“Mãe Só Há Uma”) e Gabriel Mascaro (“Boi Neon”) desistiram de inscrever seus filmes em solidariedade a “Aquarius”. Mascaro alegou que o processo tem demonstrado “imparcialidade questionável”.
Na madrugada de ontem, o cineasta mineiro Guilherme Fiúza Zenha afirmou que não mais participará da comissão “por questões pessoais” (leia mais na página 8).
Demais membros dizem que a escolha do longa não será partidarizada. “Será que uma pessoa tem condição de condicionar todo o júri?”, indaga o produtor Beto Rodrigues, um dos nove membros do grupo, que se mantém na comissão.
Inscrições abertas. O ministro Calero não irá a Gramado, mas a pasta será representada no evento gaúcho pelo secretário do Audiovisual, Alfredo Bertini, responsável por chancelar a composição da comissão do Oscar.
Procurado na manhã e no começo da tarde de ontem, Bertini não atendeu ao pedido da reportagem, alegando que estava em reunião. O Ministério da Cultura informou que também não se manifestará sobre as polêmicas e que só divulgará a lista completa de filmes inscritos na próxima quarta (31), quando terminam as inscrições. A escolha do longa será anunciada após deliberação dos membros, em 12 de setembro.
Kleber Mendonça Filho mantém “Aquarius” na disputa. “Tenho interesse em ver o processo se completar dentro das regras democráticas”, afirmou o diretor à reportagem.
Pelo menos quatro outras produções continuam no páreo, além de “Aquarius”: “Nise”, de Roberto Berliner, “Tudo que Aprendemos Juntos”, de Sérgio Machado, “Mais Forte que o Mundo”, de Afonso Poyart, e “Pequeno Segredo”, de David Schurmann.
“Aquarius” não participa da competição de filmes nacionais em Gramado, que neste ano exibe seis filmes inéditos, e traz como destaques “Elis”, de Hugo Prata; “O Roubo da Taça”, de Caíto Ortiz; “Barata Ribeiro”, de Domingos Oliveira; e “O Silêncio do Céu”, de Marco Dutra.
O Tempo

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Moro recebe Medalha do Pacificador do Exército

Ao mesmo tempo em que o Senado abria a sessão que julgará o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o juiz Sérgio Moro, responsável pela operação Lava Jato desde 2014, estava sendo homenageado pelo Comando do Exército, ao ser condecorado com a Medalha do Pacificador.
Sérgio Moro, que foi o centro das atenções da cerimônia, alvo de tietagem de civis e militares, evitou polemizar com o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que criticou seu trabalho, o pacote de dez medidas contra corrupção e atacou o vazamento de informações da Lava Jato.
"Não tenho comentários a este respeito", disse Moro à reportagem, ao ser questionado se responderia às críticas de Gilmar Mendes, depois de pacientemente atender aos inúmeros pedidos para tirar inúmeras fotos e selfies com "fãs" com e sem farda, de todas as patentes, que o homenageavam no Quartel-General do Exército, em Brasília. Moro declarou ainda que não se considerava alvo de ataques. "Não creio que tenha sido alvo de ataques dessa forma. Mas não tenho comentários sobe isso", observou, tentando não alimentar a polêmica.
Além do juiz, outras 355 pessoas foram condecoradas com a Medalha do Pacificar, em Brasília, e receberam suas comendas ao lado de Moro. "Hoje é um dia que eu vim aqui receber esta homenagem do Exército. Meus comentários são apenas em relação a isso. Não tenho comentários sobre outros assuntos", completou sem querer falar de nenhum outro tema político. O juiz titular da 13ª Vara Criminal de Curitiba afirmou ainda que o trabalho de combate à corrupção "é um trabalho institucional, não é um mérito individual e existem várias instituições envolvidas". Disse também que "ficou honrado" com a homenagem porque o Exército "tem toda uma história de serviços prestados ao País e é uma instituição absolutamente honrada". E emendou: "ter apoio de outras instituições, especialmente como esta, para mim e para a Justiça Federal, é muito importante".
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o Comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, destacaram que a medalha do Pacificador, que também foi entregue a Moro, é uma homenagem a "pessoas e instituições que prestaram relevantes serviços ao País". Segundo Jungmann, "o juiz Sérgio Moro tem relevantes serviços prestados ao Brasil, à democracia e, obviamente, em decorrência disso, às Forças Armadas, e ao Exército". E acrescentou: "é um justo reconhecimento pelo trabalho feito pelo juiz Moro e à instituição que ele pertence, que é a Justiça Federal".
O comandante do Exército, por sua vez, explicou que o juiz Sérgio Moro estava sendo condecorado "pelas mesmas razões que outras 1.023 pessoas foram condecoradas hoje, em cerimônias semelhantes a estas, em todo o território nacional". Questionado se a condecoração a ele era pelo fato de o juiz ter se tornado um ícone ao combate à corrupção, o general Villas Bôas respondeu: "no universo das pessoas condecoradas há símbolos em vários setores e atividades da sociedade. São pessoas que se destacaram em trabalhos em prol do País e do Exército".
O Tempo

Morre a estilista francesa Sonia Rykiel aos 86 anos

A estilista francesa Sonia Rykiel, conhecida como a rainha do tricô e fundadora da empresa de moda homônima, morreu nesta quinta-feira (25) em Paris aos 86 anos, anunciou à sua filha Nathalie.
"Minha mãe morreu nesta noite em Paris, em sua casa, às 5 da manhã, vítima do mal de Parkinson", declarou Nathalie Rykiel, que também trabalha no mundo da moda.
A inventora da "démode" (um estilo sem complexos no qual cada pessoa adapta a moda a sua personalidade) se tornou famosa nos anos 60 quando lançou roupas de uma elasticidade sensual, conhecida especialmente por suas listras pretas e coloridas.
Em maio de 1968 fundou a marca Sonia Rykiel.
Nascida como Sonia Flis em Paris em 25 de maio de 1930 de pai francês e mãe romena, começou sua carreira em 1948 como vitrinista.
Em 1994, Sonia Rykiel interpretou seu próprio personagem no filme "Prêt à Porter" do americano Robert Alman.
Em 2012 a estilista, que aparecia em público cada vez menos, falou de sua doença em um livro.
O Tempo

Denunciação Caluniosa:O Feitiço Vira Contra o Feiticeiro

Por Marcos Duarte – O crime de denunciação caluniosa está previsto no artigo 339 do Código Penal Brasileiro. Comete quem aciona indevidamente ou movimenta irregularmente a máquina estatal de persecução penal (delegacia, fórum, Ministério Público, CPI, corregedoria, etc.) fazendo surgir contra alguém um inquérito ou processo imerecido.

O criminoso, de forma maldosa, maliciosa e/ou ardilosa, faz nascer contra a vítima, esta que não merecia, uma investigação ou um processo sobre fato não ocorrido ou praticado por outra pessoa.
Essas mentiras acompanhadas de processo judicial ou inquérito, são suficientes para a caracterização do crime. Caso não ocorra o inquérito ou processo, caracteriza-se o artigo anterior, (Comunicação falsa de crime ou contravenção).
ARTIGO 339 CP: “Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:” Pena: Reclusão, de 2 a 8 anos, e multa. § 1º – A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto. § 2º – A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
Observem que este crime tem pena muito mais pesada do que os crimes contra a honra (injúria, calúnia e difamação). Por desconhecimento ou irresponsabilidade, desacreditando na ação da Justiça, alguma pessoas movimentam delegacias (lavrando Boletins de Ocorrência de Forma inconsequente, Juizados Especiais e mesmo as varas cíveis e de Família) atacando indevidamente a honra de alguém sem esta noção de que o “feitiço pode virar contra o feiticeiro”. Tornou-se corriqueiro atacar a honra de alguém como se isto fosse ficar impune. Por outro lado, as pessoas vitimizadas não aplicam o instituto penal da Denunciação Caluniosa e permitem a execração de sua honra e imagem. Muito comum este tipo de delito nas ações de família.

Marcos Duarte 

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

UFMG está entre as 400 melhores universidades do mundo

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está entre as 400 melhores universidades do mundo, conforme o ranking chinês. O resultado foi divulgado na última semana e mostra a instituição na faixa que agrupa as 301-400 melhores.
Qualidade na educação, premiações alcançadas pelo corpo docente, publicações nas revistas Nature e Science e publicações indexadas nas áreas de ciências sociais foram alguns dos critérios para classificação das 500 universidades.
Entre as brasileiras da lista, a Universidade de São Paulo (USP) está entre as 150 líderes do mundo. Na faixa de 301ª e a 400ª colocação, além da UFMG, aparecem a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
O Tempo

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Comer pera ou tomar suco combate a ressaca

São Paulo. De acordo com cientistas australianos da Organização de Pesquisa da Comunidade Científica e Industrial, comer pera ou beber um suco da fruta pode curar a ressaca ou até mesmo baixar o nível de álcool no sangue.

O estudo utilizou a pera nashi – também conhecida como pera japonesa ou asiática – como objeto de estudo. Segundo os pesquisadores, a fruta possui propriedades que conseguem ajudar o corpo a metabolizar o álcool de maneira mais rápida, evitando assim seus efeitos, como a ressaca e a perda de memória.

O estudo feito com um grupo de coreanos utilizou somente a pera Nashi – por isso, fica difícil afirmar que o mesmo resultado seria alcançado com outros tipos de pera. Os resultados foram positivos quando comparados aos do grupo de pessoas que utilizou placebo. O próximo passo dos cientistas é investigar outras frutas para analisar se elas podem gerar resultados semelhantes.

De acordo com a doutora Manny Noakes, chefe de pesquisas da CSIRO, as peras asiáticas possuem particularidades, ainda não estudadas, que auxiliam o corpo a metabolizar o álcool na circulação sanguínea. É importante salientar que o resultado só foi notado quando o consumo da pera ou do suco foi feito antes da ingestão do álcool.
Detalhe
Quantidade. É necessário beber em torno de 220 mL do suco para que os efeitos sejam alcançados. O sintoma que mais foi atacado na pesquisa foi a dificuldade de concentração.
O Tempo

Denunciação Caluniosa:O Feitiço Vira Contra o Feiticeiro

Por Marcos Duarte – O crime de denunciação caluniosa está previsto no artigo 339 do Código Penal Brasileiro. Comete quem aciona indevidamente ou movimenta irregularmente a máquina estatal de persecução penal (delegacia, fórum, Ministério Público, CPI, corregedoria, etc.) fazendo surgir contra alguém um inquérito ou processo imerecido.

O criminoso, de forma maldosa, maliciosa e/ou ardilosa, faz nascer contra a vítima, esta que não merecia, uma investigação ou um processo sobre fato não ocorrido ou praticado por outra pessoa.
Essas mentiras acompanhadas de processo judicial ou inquérito, são suficientes para a caracterização do crime. Caso não ocorra o inquérito ou processo, caracteriza-se o artigo anterior, (Comunicação falsa de crime ou contravenção).
ARTIGO 339 CP: “Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:” Pena: Reclusão, de 2 a 8 anos, e multa. § 1º – A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto. § 2º – A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
Observem que este crime tem pena muito mais pesada do que os crimes contra a honra (injúria, calúnia e difamação). Por desconhecimento ou irresponsabilidade, desacreditando na ação da Justiça, alguma pessoas movimentam delegacias (lavrando Boletins de Ocorrência de Forma inconsequente, Juizados Especiais e mesmo as varas cíveis e de Família) atacando indevidamente a honra de alguém sem esta noção de que o “feitiço pode virar contra o feiticeiro”. Tornou-se corriqueiro atacar a honra de alguém como se isto fosse ficar impune. Por outro lado, as pessoas vitimizadas não aplicam o instituto penal da Denunciação Caluniosa e permitem a execração de sua honra e imagem. Muito comum este tipo de delito nas ações de família.

Marcos Duarte